4 riscos que você (e outros) pode estar correndo em uma viagem de carro

18/06/2024 às 12:003 min de leituraAtualizado em 18/06/2024 às 12:00

Os carros configuram como um dos principais meios de transporte utilizados pelas pessoas do mundo todo. Hoje apontados como causadores de boa parte da poluição do planeta, eles também têm uma triste participação nos acidentes de trânsito.

De acordo com o USA Today, a partir de 2024, os "acidentes de carro se tornaram a principal causa de morte nos Estados Unidos". Ou seja, os automóveis se tornaram tão populares e corriqueiros que acabamos esquecendo o quanto eles podem ser potentes e nos colocar em riscos que a gente nem imagina.

1. Mexer no painel dirigindo pode ser tão perigoso quanto mexer no celular

(Fonte: GettyImages/ Reprodução)
Diferente do que muita gente pensa, mexer no painel do carro pode ser mais arriscado que mexer no celular. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)

Todo carro mais moderno conta hoje com um painel eletrônico arrojado que desempenha várias funções. A ideia é que esses sistemas facilitem as nossas vidas e nos liberem para focar apenas na rua ou na estrada quando dirigimos. Na prática, contudo, não é bem assim.

Segundo um estudo do Conselho Europeu de Segurança dos Transportes, "o uso do controle de toque resultou em tempos de reação ainda piores do que enviar mensagens de texto durante a condução". Ou seja, boa parte das pessoas, ao lidar com esses painéis, colocou-se em mais situações de risco do que se estivesse digitando no celular

Além disso, o estudo descobriu que os tempos de reação dos motoristas eram "mais de 50% mais lentos" ao usar telas sensíveis ao toque do carro e ao "controlar a posição do veículo na faixa e manter uma velocidade consistente e avançar para o veículo da frente".

2. Carros escuros podem intensificar os riscos na estrada

(Fonte: GettyImages/ Reprodução)
Carros claros podem fazer você correr menos risco de acidentes. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)

A cor escolhida para o seu carro pode também determinar a probabilidade de você se envolver em um acidente de carro. Um estudo publicado na Biblioteca Nacional de Medicina atestou que "houve um aumento significativo do risco de ferimentos graves em veículos marrons" e que "os riscos para carros pretos e verdes também foram aumentados".

A razão para isso é relativamente simples: carros escuros podem se "apagar" na estrada e ter a sua visibilidade reduzida. Essa afirmação é corroborada por um estudo feito pela Universidade Monash, que pontuou que "veículos pretos, cinzas e prateados foram estimados como tendo os maiores riscos de acidente" em comparação com carros de cores mais claras. Se você preza pela segurança, talvez deva comprar sempre carros brancos.

3. Carros autômatos ainda não são totalmente seguros

(Fonte: GettyImages/ Reprodução)
Os carros totalmente autômatos ainda são projeções da ficção científica. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)

Os carros autômatos são uma relativa novidade no mercado automotivo, e nutrem certa expectativa nas pessoas, como se eles fossem veículos saídos da ficção científica. Mas, na verdade, eles não são assim tão impressionantes – ao menos não ainda.

Os carros com recursos de direção autônoma ainda podem colocar os motoristas em risco caso eles confiem totalmente na função de piloto automático do carro. É o que alerta a National Highway Traffic Safety Administration, que menciona que "os veículos autônomos estão envolvidos no dobro do número de acidentes por quilômetro rodado que os veículos tradicionais".

4. A música na estrada pode trazer riscos

(Fonte: GettyImages/ Reprodução)
Se você é jovem, ouvir música na estrada pode torná-lo mais suscetível a risco de acidentes. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)

Quando você dirige seu carro na estrada, é bastante provável que, em algum momento, você ouça música. Mas um estudo publicado na Biblioteca Nacional de Medicina sugeriu que isso também pode ser um fator de risco, especialmente para motoristas mais jovens.

A pesquisa foi conduzida com um grupo de condutores e descobriu que, enquanto eles escutavam música no carro, “todos os participantes cometeram pelo menos 3 deficiências de condução; 27 necessitaram de um aviso/ comando verbal e 17 necessitaram de uma intervenção de direção ou travagem para evitar um acidente".

Além disso, a música de fundo no carro também levou a "erros de cálculo e imprecisões graves mais frequentes, violações e direção agressiva”. Mas há uma boa notícia, pelo menos: viajar ouvindo a música preferida, segundo o estudo, melhora o humor e o prazer no trajeto. Por isso, dá para escutar, mas é preciso só reforçar o cuidado.

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