Imagem de Medalha Pierre de Coubertin: quem já ganhou a honraria? no megacurioso

O ex-maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima é o único sul-americano a receber a premiação até agora

As medalhas de ouro, prata e bronze s&atilde;o entregues aos atletas com os melhores desempenhos t&eacute;cnicos em suas categorias a cada edi&ccedil;&atilde;o das <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/119540-8-acontecimentos-bizarros-na-historia-das-olimpiadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Olimp&iacute;adas</a>, mas o Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Internacional (COI) tamb&eacute;m pode conceder outra premia&ccedil;&atilde;o t&atilde;o importante quanto essas, que se relaciona com as qualidades morais e &eacute;ticas dos competidores.
Estamos falando da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106198-sabia-que-existe-uma-medalha-olimpica-mais-dificil-de-ganhar-do-que-o-ouro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medalha Pierre de Coubertin</a>, uma honraria dada a atletas e outros envolvidos com as competi&ccedil;&otilde;es que demonstrem alto grau de esportividade e esp&iacute;rito ol&iacute;mpico. O nome &eacute; uma homenagem ao criador dos Jogos Ol&iacute;mpicos modernos, o Bar&atilde;o Pierre de Coubertin.
Desde a primeira Olimp&iacute;ada da era moderna, realizada em Atenas (<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/101049-15-fatos-sobre-a-grecia-antiga-que-voce-precisa-conhecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gr&eacute;cia</a>), no ano de 1896, somente 21 personalidades receberam o pr&ecirc;mio. Entre eles, h&aacute; apenas um sul-americano, o ex-maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima, que foi medalha de bronze na <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119498-por-que-os-corredores-de-maratona-fazem-coco-nas-calcas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maratona</a> dos jogos de Atenas, em 2004.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/02/02184702696375.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
A medalha Bar&atilde;o de Coubertin de Vanderlei foi uma homenagem ao esp&iacute;rito esportivo demonstrado durante a disputa. O brasileiro liderava a corrida a 7 km do final quando foi abra&ccedil;ado pelo ex-padre irland&ecirc;s Cornelius Horan. O corredor conseguiu se soltar ap&oacute;s alguns segundos e voltou &agrave; prova, mas seu rendimento caiu e ele terminou em 3&deg; lugar.
<h2>Lista de ganhadores</h2>
A humildade demonstrada pelo maratonista ao continuar na corrida, mesmo ap&oacute;s sofrer o ataque, levou o COI a condecor&aacute;-lo com a honraria ao final da Olimp&iacute;ada de Atenas. E assim como ele, outras 20 personalidades demonstraram esp&iacute;rito esportivo suficiente para convencer a entidade a premi&aacute;-las.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.cob.org.br/pt/cob/home/hall-da-fama/galeria-fotos/vanderlei-cordeiro-de-lima"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/02/02185125622377.jpg" alt="(Fonte: Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Confira a lista de ganhadores da medalha Pierre de Coubertin e o ano em que ela foi concedida, lembrando que alguns receberam a homenagem postumamente.
<ul>
<li>Eugenio Monti (It&aacute;lia): 1964.</li>
<li>Luz Long (Alemanha): 1964.</li>
<li>Franz Jonas (&Aacute;ustria): 1969.</li>
<li>Karl Heinz Klee (&Aacute;ustria): 1977.</li>
<li>Lawrence Lemieux (Canad&aacute;): 1988.</li>
<li>Raymond Gafner (Su&iacute;&ccedil;a): 1999.</li>
<li>Emil Zatopek (Rep&uacute;blica Tcheca): 2000.</li>
<li>Spencer Eccles (Estados Unidos): 2002.</li>
<li>Tana Umaga (Nova Zel&acirc;ndia): 2003.</li>
<li>Vanderlei Cordeiro de Lima (Brasil): 2004.</li>
<li>Elena Novikova-Belova (Bielor&uacute;ssia): 2007.</li>
<li>Shaul Ladany (Israel): 2007.</li>
<li>Petar Cupac (Cro&aacute;cia): 2008.</li>
<li>Ivan Bulaja (Cro&aacute;cia): 2008.</li>
<li>Pavle Kostov (Cro&aacute;cia): 2008.</li>
<li>Ronald Harvey (Nova Zel&acirc;ndia): 2009.</li>
<li>Richard Garneau (Canad&aacute;): 2014.</li>
<li>Michael Hwang (Singapura): 2014.</li>
<li>Eduard von Falz-Fein (Liechtenstein): 2017.</li>
<li>Lv Junjie (China): 2018.</li>
<li>Han Mellin (China): 2018.</li>
</ul>

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Medalha Pierre de Coubertin: quem já ganhou a honraria?

Imagem de O país da vela: entenda o esporte que mais trouxe ouros para o Brasil no megacurioso

A dupla Kahena Kunze e Martine Grael garantiu a oitava medalha de ouro do Brasil na modalidade e a terceira nas Olimpíadas de Tóquio

Na noite desta ter&ccedil;a-feira, 3 de agosto, o Brasil garantiu sua terceira medalha de ouro nas Olimp&iacute;adas de T&oacute;quio 2020. A dupla Kahena Kunze e Martine Grael garantiu o bicampeonato ol&iacute;mpico &mdash; elas j&aacute; haviam sido ouro na Rio 2016 &mdash;, mesmo chegando em terceiro lugar na regata decisiva, que foi transmitida para todo o Brasil.&nbsp;
Por essas e outras quest&otilde;es, o termo "n&atilde;o entendi nada" foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter: muitas pessoas n&atilde;o compreenderam o sistema de competi&ccedil;&atilde;o, como as brasileiras conquistaram a vit&oacute;ria, muito menos como o esporte funciona.&nbsp;
Eu confesso que eu tamb&eacute;m n&atilde;o entendi. Por isso, n&oacute;s fomos pesquisar para explicar para voc&ecirc;s que leem o Mega Curioso. Vem pegar esse vento (e o ouro) com a gente.&nbsp;
<ul>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/olimpiadas/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais sobre as Olimp&iacute;adas!</a></li>
</ul>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Globo Esporte/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://ge.globo.com/olimpiadas/noticia/martine-grael-e-kahena-kunze-conquistam-a-medalha-de-ouro-na-vela.ghtml"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/03/03185500389440.jpeg" alt="As bicampe&atilde;s ol&iacute;mpicas, Martine e Kahena (Imagem: Globo Esporte/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />As bicampe&atilde;s ol&iacute;mpicas, Martine e Kahena (Fonte: Globo Esporte/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Brasil, o pa&iacute;s da vela</h2>
Qual &eacute; o esporte que mais trouxe medalhas de ouro para o Brasil? Se voc&ecirc; respondeu futebol ou v&ocirc;lei, que costumam juntar mais torcida na frente da TV, est&aacute; bem enganado: nosso primeiro ouro no futebol veio apenas em 2016 e o v&ocirc;lei se destaca por ter trazido cinco medalhas de ouro para c&aacute; (empatado com o atletismo).&nbsp;
Mas a vela supera todos os outros esportes, pois rendeu nada menos que oito ouros em Olimp&iacute;adas para o pa&iacute;s. S&oacute; a fam&iacute;lia Grael, de Martine, conquistou quatro ouros, uma prata e quatro bronzes. Em um ranking da Am&eacute;rica do Sul, s&oacute; perderia para o pr&oacute;prio Brasil (que &eacute; o l&iacute;der do continente), Argentina e Col&ocirc;mbia.&nbsp;
Martine &eacute; sobrinha de Lars Grael (medalhista de bronze) e filha de Torben, tamb&eacute;m bicampe&atilde;o ol&iacute;mpico, em dupla com Marcelo Ferreira. Al&eacute;m das medalhas da fam&iacute;lia, temos dois outros ouros de Robert Scheidt, um da dupla Eduardo Penido e Marcos Soares e um da dupla Lars Bj&ouml;rkstr&ouml;m e Alexandre Welter. Isso sem falar em mais medalhas de prata e bronze de outros atletas. No total, s&atilde;o 19 medalhas &mdash; o jud&ocirc; tem 24, sendo quatro de ouro.
Em resumo, o Brasil &eacute; o pa&iacute;s da vela. O neg&oacute;cio &eacute; que algumas pessoas (como eu) s&oacute; descobriram isso ontem. Mas sempre fomos o pa&iacute;s da vela. Inclusive, um post do Time Brasil sobre isso viralizou ontem (embora talvez tenha viralizado por outro motivo...).

<blockquote class="twitter-tweet">
???? ???????? ???????????? ???????????????? ???????????????? ???????????????? ???????????????? ???????????????? ???????????????????????????????????? ???????????????????????????????????????????? ???????????????????????????????????????? BRASIL, pa&iacute;s da vela!
&mdash; Time Brasil (@timebrasil) <a href="https://twitter.com/timebrasil/status/1422410567646543879?ref_src=twsrc%5Etfw">August 3, 2021</a></blockquote>

<h2>Como funciona o esporte vela?</h2>
Basicamente, o esporte vela &eacute; uma "corrida" (embora o termo correto seja regata) de barcos a vela, que s&atilde;o movidos pela a&ccedil;&atilde;o do vento e precisam cumprir um percurso determinado por boias. Diferente de uma corrida de carros, por exemplo, que tem uma pista bem delimitada, os velejadores podem fazer caminhos diferentes dentro do mar, mas precisam passar pelas boias determinadas nas regras.&nbsp;
Outro ponto importante para entender a medalha de ouro de Martine e Kahena &eacute; que a competi&ccedil;&atilde;o &eacute; composta de v&aacute;rias regatas. Nossas bicampe&atilde;s, por exemplo, passaram por 12 etapas e foram somando pontos, dependendo de sua coloca&ccedil;&atilde;o. Os atletas que chegam primeiro somam menos pontos e vence quem tiver menos.
No final de tudo isso, Martine e Kahena chegaram &agrave; medal race ou "regata da medalha", que vale o dobro de pontos e decide quem fica com a medalha. Como a dupla brasileira tinha a melhor pontua&ccedil;&atilde;o e as duas concorrentes (Holanda e Alemanha) chegaram mais atr&aacute;s, elas conquistaram o ouro, mesmo com o terceiro lugar na regata de ontem.&nbsp;
<h3>As classes</h3>
Voc&ecirc; talvez tenha ouvido, nas not&iacute;cias, que "Martine Grael e Kahena Kunze foram ouro na classe 49erFX" (se diz forty-niner). Mas o que isso quer dizer? Bom, 49er remete ao tamanho do barco, que tem cerca de 4,9 metros de comprimento. J&aacute; a classe &eacute; um dos v&aacute;rios tipos de barco usado nas competi&ccedil;&otilde;es de vela das olimp&iacute;adas:
<ul>
<li>RS:X: &eacute; uma prancha de windsurf, menor e mais leve, usada em competi&ccedil;&otilde;es individuais.</li>
<li>Laser: j&aacute; &eacute; um barco, mas ainda pequeno e para um s&oacute; competidor, com cerca de 4,2 metros de comprimento. Foi nessa classe que Robert Scheidt ganhou.</li>
<li>Laser Radial: a vers&atilde;o feminina da Laser, com algumas adapta&ccedil;&otilde;es no barco.</li>
<li>Finn: um barco mais pesado, tamb&eacute;m para uma pessoa; &eacute; o mais tradicional da vela ol&iacute;mpica e s&oacute; tem categoria masculina.</li>
<li>470: um barco de 4,70 metros e 120 kg, para duplas masculinas e femininas.</li>
<li>49er: barco maior que o 470, por&eacute;m mais leve (cerca de 90&nbsp;kg) e r&aacute;pido, para duplas masculinas;</li>
<li>49erFX: uma adapta&ccedil;&atilde;o dos barcos 49er para duplas femininas.</li>
<li>Nacra17: um barco maior e mais pesado, desenvolvido especialmente para competi&ccedil;&otilde;es de duplas mistas nas Olimp&iacute;adas.</li>
</ul>
Esta, ali&aacute;s, &eacute; outra curiosidade interessante desse esporte: h&aacute; uma variedade enorme de classes e tipos de barco, sendo que muitos deles s&atilde;o desenvolvidos especialmente para competi&ccedil;&otilde;es. Algumas classes, como a Star e Tornado, j&aacute; fizeram parte dos Jogos Ol&iacute;mpicos e sa&iacute;ram. Foi na Star que Torben Grael ganhou seus dois ouros, por exemplo.
Outra quest&atilde;o importante &eacute; o peso dos velejadores &mdash; afinal, como os barcos s&atilde;o bem leves, alguns quilos a mais no corpo podem fazer diferen&ccedil;a no desempenho. Algumas classes t&ecirc;m regras de peso para os competidores. Na regata de ontem, o pouco vento, com o baixo peso de Martine e Kahena, jogaram a favor da dupla brasileira.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Ag&ecirc;ncia Brasil (EBC)&nbsp;" data-fonte-url="https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2021-07/vela-martine-e-kahena-sobem-para-3o-lugar-na-classe-49erfx-em-toquio"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/03/03200525629455.jpeg" alt="Imagem: Ag&ecirc;ncia Brasil (EBC)" />(Fonte: Ag&ecirc;ncia Brasil (EBC)/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h3>Bombordo, estibordo, proa, popa...</h3>
Eu sou uma pessoa que se confunde at&eacute; com direita e esquerda, quem dir&aacute; ter outros nomes para as dire&ccedil;&otilde;es... No caso da vela, usam-se os termos da navega&ccedil;&atilde;o: a proa &eacute; a frente do barco e a popa &eacute; a parte de tr&aacute;s.&nbsp;
A proeira (na dupla brasileira, Kahena Kunze) fica na frente do barco, controlando as velas. J&aacute; a timoneira (Martine Grael) fica na popa, cuidando do leme que muda a dire&ccedil;&atilde;o do barco. &Eacute; um trabalho 100% em dupla.
Al&eacute;m disso, bombordo &eacute; o que est&aacute; &agrave; esquerda do rumo da navega&ccedil;&atilde;o e estibordo &eacute; o que fica na direita. Nas regras do esporte vela, se dois barcos estiverem chegando ao mesmo tempo em uma boia, por exemplo, quem est&aacute; a bombordo tem prefer&ecirc;ncia.&nbsp;
Ah, e as velas n&atilde;o s&atilde;o acionadas por cordas. Por mais que pare&ccedil;am cordas de fato, os velejadores chamam tudo de cabos.&nbsp;
<h3>Vento contra ou a favor</h3>
Para voc&ecirc; terminar entendendo tudo, &eacute; essencial explicar o trabalho que as velejadoras t&ecirc;m para aproveitar o vento do jeito certo para levar o barco mais r&aacute;pido. Isso porque as provas ol&iacute;mpicas mesclam trechos com vento a favor, contra ou at&eacute; na lateral do barco, o que demanda um controle diferente.&nbsp;
O vento a favor &eacute; o mais simples: a vela fica a 90&ordm; e as velejadoras podem at&eacute; inflar o bal&atilde;o (uma "vela extra" com a bandeira do pa&iacute;s) para pegar mais velocidade. Quando o vento &eacute; lateral, a vela fica a 45&ordm; e outra pe&ccedil;a, chamada bolina, &eacute; acionada para criar uma resist&ecirc;ncia na &aacute;gua, que impulsiona o barco para frente, mais r&aacute;pido do que o vento.&nbsp;
A&iacute; muitos talvez se perguntem como &eacute; poss&iacute;vel navegar contra o vento em um barco a vela. A resposta est&aacute; na bolina, no posicionamento da vela e na t&eacute;cnica dos atletas: a vela e a bolina criam uma press&atilde;o no barco, que precisa ir se movimentando em zigue-zague (algo que os velejadores chamam de cambar).&nbsp;
Claro que a explica&ccedil;&atilde;o aqui foi bem direta e dava para fazer uma aula de f&iacute;sica sobre a a&ccedil;&atilde;o do vento nos barcos a vela. Mas o texto j&aacute; est&aacute; ficando bem longo e a gente acha que j&aacute; deu para entender muito bem esse esporte que trouxe tantos ouros para o Brasil e fez de Martine Grael e Kahena Kunze bicampe&atilde;s ol&iacute;mpicas.

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O país da vela: entenda o esporte que mais trouxe ouros para o Brasil

Imagem de Olimpíadas: por que Alison dos Santos tem uma cicatriz na cabeça? no megacurioso

Medalhista de bronze nos 400 metros com barreiras, o brasileiro Alison dos Santos surgiu como sensação nacional nas Olimpíadas de Tóquio

Na madrugada desta ter&ccedil;a-feira (3), o brasileiro Alison dos Santos, carinhosamente conhecido como "Piu", conquistou o t&atilde;o sonhado bronze ol&iacute;mpico ap&oacute;s chegar em 3&deg; lugar na prova dos 400 metros com barreiras. Por&eacute;m, al&eacute;m de sua vit&oacute;ria e de seu carisma, outro detalhe chamou a aten&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico: uma pequena cicatriz localizada no canto direito de sua cabe&ccedil;a, uma marca que impediu de crescer cabelo na regi&atilde;o.
Muito mais do que um vitorioso, Alison &eacute; um sobrevivente que enfrentou seus primeiros grandes obst&aacute;culos j&aacute; na inf&acirc;ncia, quando tinha apenas 10 meses de idade. O medalhista foi v&iacute;tima de um acidente dom&eacute;stico, quando uma panela de &oacute;leo quente caiu em seu rosto enquanto estava no carrinho de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119465-golden-hour-o-que-e-e-qual-e-sua-importancia-para-a-mae-e-seu-bebe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">beb&ecirc;</a>. Esse tr&aacute;gico evento, que o levou diretamente ao hospital e quase resultou em uma fatalidade, gerou um longo per&iacute;odo de recupera&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica e mental, sendo a primeira prova&ccedil;&atilde;o de for&ccedil;a e resili&ecirc;ncia do paulista.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/03/03134826581279.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ap&oacute;s passar alguns meses em interna&ccedil;&atilde;o e celebrar seu primeiro anivers&aacute;rio na cama de um hospital, Alison foi levado para casa e se cuidou, mas tornou-se uma pessoa t&iacute;mida e isso quase o tirou de vez da carreira de atleta. Felizmente, o corredor decidiu competir nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/119540-8-acontecimentos-bizarros-na-historia-das-olimpiadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Olimp&iacute;adas</a> de T&oacute;quio e tomou uma decis&atilde;o que logo se provaria como uma das mais importantes de sua vida.
<h2>As consequ&ecirc;ncias da luta e do hero&iacute;smo</h2>
Com apenas 21 anos de idade, Alison dos Santos foi o primeiro brasileiro medalhista do atletismo nas Olimp&iacute;adas de T&oacute;quio, alcan&ccedil;ando uma marca hist&oacute;rica de 46s72 e chegando em 3&deg; lugar na final da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119498-por-que-os-corredores-de-maratona-fazem-coco-nas-calcas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">corrida</a> com barreiras. Esse n&uacute;mero o consagrou como o atleta do Brasil mais bem-colocado de todos os tempos na modalidade e em um quase recorde mundial em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; marca antiga, j&aacute; que ficou apenas a 0,02 segundos de chegar nela.
No fim, o noruegu&ecirc;s Karsten Warholm acabou levando o ouro e bateu com superioridade o recorde mundial da categoria, com um tempo hist&oacute;rico de 45s94.

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Olimpíadas: por que Alison dos Santos tem uma cicatriz na cabeça?

Imagem de Qual a diferença entre recordes mundiais e recordes olímpicos? no megacurioso

Se um atleta bater um recorde olímpico, ele também é um recordista mundial? Entenda

Com as Olimp&iacute;adas de T&oacute;quio ocorrendo, v&aacute;rias vezes ouvimos e lemos os jornalistas dizendo que um atleta quebrou um recorde ol&iacute;mpico. Mas um <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119513-os-8-medalhistas-mais-jovens-da-historia-das-olimpiadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">recordista ol&iacute;mpico</a> &eacute; um recordista mundial? Em modalidades como gin&aacute;stica, atletismo e nata&ccedil;&atilde;o, existem duas possibilidades de <a href="https://www.megacurioso.com.br/recordes/35587-os-15-recordes-mais-bizarros-do-guinness-book.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">recorde</a>: ol&iacute;mpico e mundial.&nbsp;
<h2>Qual &eacute; a diferen&ccedil;a entre campeonatos mundiais e as Olimp&iacute;adas?&nbsp;</h2>
Nas Olimp&iacute;adas de T&oacute;quio, competem atletas em 46 modalidades, mas cada esporte tem federa&ccedil;&otilde;es independentes. Assim, essas federa&ccedil;&otilde;es realizam os pr&oacute;prios campeonatos nacionais e mundiais, a cada 2 anos ou a cada 4 anos, com calend&aacute;rio e inscri&ccedil;&otilde;es independentes.&nbsp;
J&aacute; as Olimp&iacute;adas s&atilde;o organizadas pelo Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Internacional (COI) e, normalmente, ocorrem a cada 4 anos, com calend&aacute;rios previamente organizados e pa&iacute;ses selecionados, como ocorreu recentemente com Brisbane, na Austr&aacute;lia, que foi escolhida para sediar as Olimp&iacute;adas de 2032.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/03/03114051824194.jpg" alt="O norte-americano Bob Beamon &eacute; o dono do recorde ol&iacute;mpico mais antigo da hist&oacute;ria. O recorde aconteceu em M&eacute;xico, em 1968, com o atleta alcan&ccedil;ando 8,90 m no salto com dist&acirc;ncia. At&eacute; hoje o recorde n&atilde;o foi superado. (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />O norte-americano Bob Beamon &eacute; o dono do recorde ol&iacute;mpico mais antigo da hist&oacute;ria, que aconteceu no M&eacute;xico, em 1968, com o atleta alcan&ccedil;ando 8,90 m no salto com dist&acirc;ncia.
Assim, em modalidades como gin&aacute;stica, atletismo e nata&ccedil;&atilde;o, h&aacute; dois conjuntos de recordes: o recorde ol&iacute;mpico, que s&oacute; pode ser batido em Olimp&iacute;adas, e o recorde mundial, que pode ser quebrado em seus campeonatos oficiais.&nbsp;
Por exemplo, Cesar Cielo, nadador brasileiro, era dono dos recordes mundial e ol&iacute;mpico nos 50 metros livres. Nesta Olimp&iacute;ada, o norte-americano Caeleb Dressel quebrou o recorde ol&iacute;mpico com 21s07, batendo a marca anterior de Cielo, de 21s30, que durava desde os Jogos de Pequim em 2008. Por&eacute;m, em 18 de dezembro de 2009, Cielo fez 20s91 durante o Campeonato Brasileiro S&ecirc;nior de Nata&ccedil;&atilde;o, mantendo at&eacute; hoje o recorde mundial.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/03/03113122261163.jpg" alt="Cesar Cielo, nadador brasileiro, &eacute; o atual recordista mundial dos 50m livre. (Fonte: Flavio Roberto/CNMD)" />Cesar Cielo, nadador brasileiro, &eacute; o atual recordista mundial dos 50 m livres. (Fonte: Flavio Roberto/CNMD)
H&aacute; casos em que o recorde ol&iacute;mpico pode ser o mundial, pois este pode ter sido feito em uma Olimp&iacute;ada. Mas, exceto nessa situa&ccedil;&atilde;o, cada recorde ocorre em uma esfera de competi&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Vale ressaltar que nem sempre &eacute; poss&iacute;vel ser dono de ambos os recordes, pois os padr&otilde;es estabelecidos, como profundidade da piscina ou superf&iacute;cie da pista podem ser diferentes em cada competi&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Mas, para grau de compara&ccedil;&atilde;o, certamente, &eacute; mais &ldquo;f&aacute;cil&rdquo; bater um recorde mundial do que ol&iacute;mpico, pois h&aacute; mais oportunidades em triunfar nessas competi&ccedil;&otilde;es que ocorrem com uma periodicidade menor ou com formas de classifica&ccedil;&atilde;o mais tranquilas que nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/105933-por-que-o-logo-das-olimpiadas-tem-cinco-aros-coloridos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Olimp&iacute;adas</a>.<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/105933-por-que-o-logo-das-olimpiadas-tem-cinco-aros-coloridos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"></a>

thumb-image-2024-02-29T14:05:41.094Z

Qual é a diferença entre recordes mundiais e recordes olímpicos?

Imagem de O atentado às Olimpíadas de Atlanta e a caçada a Eric Rudolph no megacurioso

O cristão fundamentalista Eric Rudolph colocou uma bomba no Parque Centenário das Olimpíadas em 1996, mas conseguiu fugir até 2003

As <a href="https://www.megacurioso.com.br/olimpiadas/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Olimp&iacute;adas</a>, supostamente, s&atilde;o uma festa para celebrar a uni&atilde;o entre os pa&iacute;ses e a supera&ccedil;&atilde;o de limites no esporte. Por&eacute;m, com o mundo concentrado em uma s&oacute; cidade, os Jogos Ol&iacute;mpicos podem ser palco para a&ccedil;&otilde;es desastrosas. Algumas delas resultaram em mortes, como o ataque terrorista de radicais palestinos em Munique (1972) e a explos&atilde;o no Parque Centen&aacute;rio de Atlanta (1996).&nbsp;
A edi&ccedil;&atilde;o de 1996 celebrava os 100 anos do in&iacute;cio dos Jogos Ol&iacute;mpicos da Era Moderna, e a cidade de Atlanta (na Ge&oacute;rgia, sul dos Estados Unidos) construiu um belo parque para as pessoas se reunirem, assistirem &agrave;s transmiss&otilde;es e a shows de m&uacute;sica. Milhares de pessoas passavam pelo Parque Centen&aacute;rio todos os dias at&eacute; que em 27 de julho de 1996 &mdash; 8 dias ap&oacute;s o in&iacute;cio dos jogos &mdash; uma bomba explodiu l&aacute;.&nbsp;
<ul>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/olimpiadas/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia outras novidades sobre as Olimp&iacute;adas no Mega Curioso</a></li>
</ul>
<h2>A bomba explode</h2>
Pouco depois da meia-noite do dia 27, o Departamento Federal de Investiga&ccedil;&atilde;o dos EUA (FBI) recebeu uma liga&ccedil;&atilde;o denunciando que uma bomba tinha sido colocada pr&oacute;ximo &agrave; torre de som do Parque Ol&iacute;mpico Centen&aacute;rio "por um homem branco com um sotaque americano indistingu&iacute;vel".&nbsp;
A pol&iacute;cia come&ccedil;ou a procurar a bomba, discretamente, para n&atilde;o alarmar o p&uacute;blico &mdash; afinal, poderia ser um trote, e o p&acirc;nico poderia causar um estrago maior do que a bomba em si. Pouco antes da 1h20, o seguran&ccedil;a Richard Jewell localizou o artefato e direcionou o p&uacute;blico para longe do parque.&nbsp;
Mesmo que o ato de Jewell tenha salvado muitas vidas, a bomba explodiu cerca de 2 ou 3 minutos ap&oacute;s ser vista &mdash; sem que todos conseguissem sair. Ela estava cheia de pregos para machucar quem fosse atingido, deixando 111 feridos e causando a morte de 1 mulher: Alice Hawthorne, de 44 anos. Um jornalista turco, Melih Uzunyol, teve um ataque card&iacute;aco e tamb&eacute;m morreu como consequ&ecirc;ncia do ataque.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://en.wikipedia.org/wiki/Centennial_Olympic_Park_bombing#/media/File:1996_Olympic_games_bombing_sound_tower_by_Don_Ramey_Logan.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/31/31210508708000.jpg" alt="O local da bomba, junto da torre de som (Imagem: Wikimedia Commons)" />O local da bomba, junto da torre de som. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>De her&oacute;i a suspeito</h2>
Um v&iacute;deo amador gravou o momento da explos&atilde;o, mas n&atilde;o tinha como identificar quem plantou a bomba no local. Por mais que, nos primeiros dias, Jewell tenha sido considerado um her&oacute;i por evitar mortes, logo ele entrou na lista de suspeitos.&nbsp;
O FBI o investigou porque, sem outras provas, fazia sentido acreditar que aquela bomba caseira era obra de um "lobo solit&aacute;rio". Al&eacute;m disso, um antigo chefe de Jewell entrou em contato com o FBI para descrev&ecirc;-lo como um "fan&aacute;tico", que "escrevia relat&oacute;rios &eacute;picos para infra&ccedil;&otilde;es sem import&acirc;ncia". Para completar, dizia-se que a voz na liga&ccedil;&atilde;o que deu o alerta parecia com a voz de Jewell.&nbsp;
A partir da&iacute;, a m&iacute;dia come&ccedil;ou a retrat&aacute;-lo como um maluco fracassado, que armou todo o cen&aacute;rio para sair como her&oacute;i, j&aacute; que n&atilde;o conseguia se destacar de outra forma. Jewell virou chacota em programas de humor, e sua casa foi cercada por jornalistas.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119516-as-curiosidades-mais-aleatorias-sobre-as-olimpiadas-mega-animacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As curiosidades mais aleat&oacute;rias sobre as Olimp&iacute;adas</a></li>
</ul>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/31/31210919708001.jpeg" alt="O seguran&ccedil;a Richard Jewell foi acusado injustamente (Imagem: NY Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />O seguran&ccedil;a Richard Jewell foi acusado injustamente. (Fonte: NY Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>As pe&ccedil;as se encaixam</h2>
Contudo, alguns meses depois, ficou claro que Jewell n&atilde;o era o culpado, e o FBI admitiu que n&atilde;o tinha mais suspeitos. Apenas quando outras explos&otilde;es aconteceram nos Estados Unidos em 1997, com o mesmo tipo de bomba caseira, a investiga&ccedil;&atilde;o voltou a andar. Os novos alvos eram cl&iacute;nicas de aborto e boates para o p&uacute;blico LGBT.&nbsp;
Uma bomba explodiu em uma cl&iacute;nica de aborto em Birmingham, Alabama, matando um policial e ferindo a enfermeira Emily Lyons &mdash; que conseguiu dar pistas para o FBI, como uma parte da placa do carro do suspeito. Foi a&iacute; que Eric Rudolph foi identificado.
Em resumo, Rudolph era um crist&atilde;o fundamentalista que, na juventude, frequentou uma igreja que acreditava em vis&otilde;es muito restritas do velho testamento: apenas crist&atilde;os brancos eram os verdadeiros descendentes de Abra&atilde;o e gays e pessoas que faziam aborto deveriam morrer. Ele tamb&eacute;m acreditava em teorias da conspira&ccedil;&atilde;o: ap&oacute;s perder o pai para um c&acirc;ncer nos anos 1980, Eric achava que "p&iacute;lulas milagrosas" proibidas pelo governo poderiam ter salvado a vida dele.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/31/31211025692002.jpeg" alt="O verdadeiro culpado, Eric Rudolph (Imagem: History Channel/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />O verdadeiro culpado, Eric Rudolph. (Fonte: History Channel/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Rudolph fugiu, sobrevivendo nas florestas da Carolina do Norte com a ajuda de familiares, amigos da fam&iacute;lia e outros fundamentalistas at&eacute; que foi encontrado, em 2003, por um policial iniciante. Em seu manifesto, ele explicou que seu objetivo era causar o cancelamento das Olimp&iacute;adas ou, pelo menos, esvazi&aacute;-las e causar preju&iacute;zo para o governo e para as empresas que tinham investido no evento.&nbsp;
Segundo ele, o evento era uma "celebra&ccedil;&atilde;o do socialismo global", feita por um governo que apoiava o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118915-gisella-perl-fez-abortos-para-salvar-as-mulheres-em-auschwitz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aborto</a>. Por isso, ele escolheu o Parque Ol&iacute;mpico Centen&aacute;rio como alvo.&nbsp;
Ap&oacute;s ser capturado, Rudolph fez um acordo com a justi&ccedil;a, recebendo uma pena de quatro pris&otilde;es perp&eacute;tuas sem possibilidade de condicional para n&atilde;o ter a pena capital. A segunda temporada da s&eacute;rie Manhunt &eacute; baseada nessa hist&oacute;ria, assim como o filme O Caso de Richard Jewell (que processou quem o acusou injustamente).&nbsp;

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O atentado às Olimpíadas de Atlanta e a caçada a Eric Rudolph

Imagem de 8 acontecimentos bizarros na história das Olimpíadas no megacurioso

De espertinhos a padres malucos, muitas coisas estranhas já ocorreram durante o evento esportivo mais importante do mundo

As Olimp&iacute;adas &mdash; especialmente as edi&ccedil;&otilde;es mais recentes &mdash; s&atilde;o planejadas com todo cuidado pela cidade-sede para que tudo ocorra perfeitamente. Afinal, os olhares do mundo inteiro est&atilde;o direcionados para l&aacute; e os momentos vividos ali entrar&atilde;o para a hist&oacute;ria. Mesmo assim, j&aacute; aconteceram algumas coisas bem bizarras durante os Jogos Ol&iacute;mpicos. A seguir, a gente destaca oito delas.&nbsp;
<h2>1. O "espertinho" da maratona</h2>
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119498-por-que-os-corredores-de-maratona-fazem-coco-nas-calcas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maratona</a> &eacute; um dos eventos mais tradicionais das Olimp&iacute;adas, presente em todas as edi&ccedil;&otilde;es desde 1896. Mas em sua terceira edi&ccedil;&atilde;o, nos Jogos de St. Louis 1904, v&aacute;rios atletas come&ccedil;aram a passar mal durante a prova, de desidrata&ccedil;&atilde;o ou sem conseguir respirar &mdash; o percurso era em estradas de terra, que levantavam poeira.
O corredor americano Fred Lorz foi o primeiro a cruzar a linha de chegada, mas muitos espectadores ficaram ultrajados com a cena &mdash; afinal, eles tinham visto Lorz cobrir parte do percurso em um carro!&nbsp;
O homem, ent&atilde;o, tentou se explicar: ele tinha sofrido c&atilde;ibras por volta dos 14 km da maratona e pegou uma carona para voltar para o est&aacute;dio. Contudo, faltando alguns quil&ocirc;metros para chegar, o carro quebrou e ele correu o resto do caminho, passando em primeiro "como uma piada". Ele ainda disse que n&atilde;o pretendia ficar com o pr&ecirc;mio. Mas j&aacute; era tarde: ele foi banido por um ano das competi&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/01/01162221316000.webp" alt="Imagem: COI" />(Fonte: COI/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118616-rosie-ruiz-enganou-uma-nacao-na-maratona-de-boston-de-1980.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rosie Ruiz enganou uma na&ccedil;&atilde;o na Maratona de Boston de 1980</a>
<h2>2. A ma&ccedil;&atilde; estragada</h2>
Por&eacute;m o "espertinho" n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico causo bizarro da maratona de St. Louis 1904: o cubano Felix Carvajal, que realmente estava mais forte na prova come&ccedil;ou a sentir fome durante o percurso e achou uma boa ideia parar para comer <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/45366-conheca-8-variedades-de-macas-diferentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ma&ccedil;&atilde;s</a>.&nbsp;
S&oacute; que algumas ma&ccedil;&atilde;s estavam estragadas, o rapaz come&ccedil;ou a sentir dores e se deitou ao lado da pista. Ent&atilde;o, ele acabou pegando no sono. O mais bizarro &eacute; que ele ainda se levantou e terminou em quarto. S&oacute; quatro competidores terminaram aquela maratona.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/01/01163002019001.webp" alt="Imagem: COI" />(Fonte: COI/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>3. O padre maluco</h2>
Essa hist&oacute;ria tamb&eacute;m aconteceu numa maratona e a maioria dos brasileiros conhece, pelo menos de ouvir falar, mas n&atilde;o tinha como deixar de fora dessa lista. Faltavam s&oacute; seis quil&ocirc;metros para acabar a maratona das Olimp&iacute;adas de Atenas 2004 e o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima estava na lideran&ccedil;a. Foi a&iacute; que o padre irland&ecirc;s Neil Horan simplesmente invadiu a pista e agarrou Vanderlei. Ele trazia um cartaz nas costas que dizia algo sobre profecias e a segunda vinda de Cristo.&nbsp;
Um espectador grego conseguiu chutar o padre maluco e permitir que Vanderlei fosse e frente. O brasileiro continuou, ainda assim, terminando a prova em terceiro e ganhando a medalha Pierre de Coubertin por seu esp&iacute;rito ol&iacute;mpico. Vanderlei foi o escolhido para acender a pira ol&iacute;mpica nas Olimp&iacute;adas do Rio 2016.&nbsp;
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/l1HBw70CH1E" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119490-quem-ganhou-a-1-medalha-de-ouro-para-o-brasil-nas-olimpiadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Qual foi a primeira medalha de ouro do Brasil nas Olimp&iacute;adas?</a>
<h2>4. A viol&ecirc;ncia do boxe</h2>
O boxe &eacute; um esporte de luta e, portanto, um pouco violento &mdash; mas sempre com regras, n&eacute;? N&atilde;o foi isso que aconteceu no torneio ol&iacute;mpico em Seul 1988, especialmente na luta entre o h&uacute;ngaro Aleksandar Khristov e o &iacute;dolo local Byun Jung-il. A luta foi equilibrada e os dois atletas levaram advert&ecirc;ncias, mas s&oacute; o sul-coreano levou puni&ccedil;&otilde;es com pontos descontados. Nisso, a vit&oacute;ria acabou indo para o h&uacute;ngaro.
O t&eacute;cnico do outro pa&iacute;s n&atilde;o gostou nada do resultado e invadiu o ringue para agredir o &aacute;rbitro, enquanto a torcida jogava cadeiras e o atleta ficou sentado no ch&atilde;o, recusando-se a sair do ringue por 67 minutos. O resultado continuou o mesmo e Khristov garantiu a medalha de ouro no peso galo (at&eacute; 54 kg).
Mas essa n&atilde;o foi a &uacute;nica controv&eacute;rsia do boxe em Seul 1988: na final do superm&eacute;dio (at&eacute; 71 kg), o norte-americano Roy Jones Jr. dominou a luta com 86 golpes, contra 32 do sul-coreano Park Hi-Sun. Mesmo assim, ao final do combate, os ju&iacute;zes deram a vit&oacute;ria e o ouro para o atleta local. O esc&acirc;ndalo foi t&atilde;o grande que os &aacute;rbitros foram suspensos e as regras de julgamento foram modificadas para as pr&oacute;ximas Olimp&iacute;adas.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Inside the Games&nbsp;" data-fonte-url="https://www.insidethegames.biz/articles/1041711/anniversary-of-boxings-battle-of-seoul-highlights-the-continuing-struggle-to-rid-the-olympics-of-controversy-in-the-ring"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/01/01170002715002.jpg" alt="Imagem: Inside the Games" />(Fonte: Inside the Games/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>5. N&atilde;o gostou do resultado</h2>
Ainda no assunto da viol&ecirc;ncia contra &aacute;rbitros em esportes de luta, isso aconteceu no torneio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes/45412-karate-muay-thai-taekwondo-e-capoeira-qual-tem-o-chute-mais-efetivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">taekwondo</a> das Olimp&iacute;adas de Beijing 2008. O cubano &Aacute;ngel Matos lutava pela medalha de bronze contra um atleta do Cazaquist&atilde;o e ganhava a luta por 3 a 2, quando se machucou.&nbsp;
As regras do esporte determinam que o atleta s&oacute; pode ficar fora para se recuperar por um minuto. Quando esse tempo acabou, o juiz sueco desclassificou o cubano, que n&atilde;o gostou nadinha disso. Ele partiu para cima do &aacute;rbitro e acertou um chut&atilde;o na cara dele. Por isso, ele foi banido do esporte e das Olimp&iacute;adas &mdash; e ficou sem a medalha, &eacute; claro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/01/01171938419009.jpg" alt="Imagem: NY Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />(Fonte: NY Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>6. Churrasquinho de pombo</h2>
N&oacute;s publicamos recentemente um artigo sobre o acendimento da pira ol&iacute;mpica, com momentos hist&oacute;ricos e emocionantes. J&aacute; o de Seul 1988 (essa edi&ccedil;&atilde;o de novo!) foi um pouco mais bizarro: os sul-coreanos soltaram pombos no est&aacute;dio para simbolizar a paz.&nbsp;
S&oacute; que alguns p&aacute;ssaros decidiram pousar &mdash; e ficar &mdash; em cima da pira ol&iacute;mpica que seria acesa em breve. Quando o fogo chegou, algumas pombas conseguiram voar para se salvar, mas algumas foram incineradas na frente de milh&otilde;es de espectadores.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/01/01170506231003.jpeg" alt="Imagem: SB Nation" />(Fonte: SB Nation/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>7. Cad&ecirc; a chave?</h2>
Essa hist&oacute;ria &eacute; bem brasileira e aconteceu na Rio 2016: uma hora antes da partida de futebol feminino entre Su&eacute;cia e &Aacute;frica do Sul, os torcedores que deveriam entrar pela ala leste do <a href="https://www.megacurioso.com.br/copa-do-mundo-2014/44604-10-curiosidades-sobre-estadios-de-varias-copas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Maracan&atilde;</a> descobriram que o port&atilde;o estava trancado. Isso porque algu&eacute;m tinha perdido a chave e os organizadores n&atilde;o conseguiam encontr&aacute;-la. Os torcedores tiveram que dar a volta no est&aacute;dio, enquanto os bombeiros quebravam o cadeado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/01/01171004622005.jpg" alt="Imagem: Wikimedia Commons" />(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>8. Devagar e sempre</h2>
Eric Moussambani, da Guin&eacute; Equatorial, foi selecionado para as Olimp&iacute;adas de Sydney 2000 sem ter o &iacute;ndice necess&aacute;rio, por uma medida de incentivo do COI para pa&iacute;ses em desenvolvimento. Mas ele se tornou uma celebridade internacional, ap&oacute;s terminar sua prova dos 100 metros nado livre em 1:52:72, mais que o dobro dos 48 segundos que o vencedor daquele ano demorou.&nbsp;
Acontece que Eric tinha aprendido a nadar oito meses antes disso e treinava em uma piscina de hotel, de 12 metros de comprimento, j&aacute; que n&atilde;o existiam piscinas ol&iacute;mpicas em seu pa&iacute;s &mdash; as Olimp&iacute;adas foram a primeira vez que ele viu uma piscina como aquela. Mais interessante ainda &eacute; que Eric venceu a sua bateria, porque os outros dois atletas queimaram a largada e ele nadou sozinho.
Em menos de quatro anos, ele baixaria seu tempo para 56 segundos e viraria t&eacute;cnico da sele&ccedil;&atilde;o de nata&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s. Por&eacute;m, sua coragem de ir a Sydney e competir, mesmo sem saber, ficariam marcados na hist&oacute;ria ol&iacute;mpica.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/7P8U4g_srRU" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Entre momentos engra&ccedil;ados, inspiradores e revoltantes, essa lista &eacute; a prova de que tudo pode acontecer nas Olimp&iacute;adas. Ser&aacute; que veremos alguma hist&oacute;ria como essa at&eacute; o final dos Jogos de T&oacute;quio 2020?&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/olimpiadas/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais sobre as Olimp&iacute;adas aqui</a>.

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8 acontecimentos bizarros na história das Olimpíadas

Imagem de Por que os corredores de maratona fazem cocô nas calças? no megacurioso

O corpo humano reage de forma vergonhosa em algumas situações

Todo mundo faz <a href="https://www.megacurioso.com.br/nojento/39241-saiba-o-que-significa-as-cores-e-os-formatos-de-seu-coco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coc&ocirc;</a>. O problema &eacute; quando a vontade de fazer o n&uacute;mero 2 acontece no meio de uma maratona. Muitos atletas de elite j&aacute; experimentaram a vergonha de ter que fazer suas necessidades nas roupas, diante dos olhares de multid&otilde;es e com centenas de c&acirc;meras para registrar o drama.
Paula Radcliffe, vencedora da maratona de Londres em 2005, deixou muita gente chocada quando, no caminho para buscar a medalha de ouro, parou para se aliviar enquanto c&acirc;meras de TV registravam o momento.&nbsp;Para os rep&oacute;rteres, a medalhista disse que tinha comido um salm&atilde;o ruim na noite anterior. Claro, comida estragada nunca &eacute; uma boa ideia, mas tem mais fatores envolvidos.
<h2>Coc&ocirc; na corrida</h2>
N&atilde;o h&aacute; nada definitivo no meio m&eacute;dico sobre o que provoca a vontade de ir ao banheiro nos atletas de corrida, mas existem algumas teorias sobre a origem do problema:
<ul>
<li>diminui&ccedil;&atilde;o do fluxo de sangue no intestino;</li>
<li>altera&ccedil;&otilde;es na secre&ccedil;&atilde;o de horm&ocirc;nios intestinais;</li>
<li>empurr&otilde;es f&iacute;sicos nos &oacute;rg&atilde;os;</li>
<li>ansiedade pr&eacute;-corrida.</li>
</ul>
Al&eacute;m da diarreia, muitos corredores sentem outros problemas de sa&uacute;de durante ou ap&oacute;s o evento, como sinais de asma, rouquid&atilde;o, tosse, indigest&atilde;o e azia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/23/23173401810356.jpg" alt="Problemas intestinais s&atilde;o comuns em atletas de corrida" />Problemas intestinais s&atilde;o comuns em atletas de corrida
Algo ficou claro nos estudos feitos com corredores de longa dist&acirc;ncia: a comida tende a se mover mais r&aacute;pido pelo sistema digestivo quando a pessoa est&aacute; treinando ou participando de um evento intenso e cansativo.
<h2>Recomenda&ccedil;&otilde;es</h2>
No curioso e &uacute;til artigo 8 dicas de especialistas sobre como evitar coc&ocirc; durante uma corrida,&nbsp;publicado pelo Runner&rsquo;s World, o gastroenterologista americano Hardeep Singh sugere algumas boas pr&aacute;ticas para evitar o problema.&nbsp;Entre elas, o especialista alerta que os atletas precisam ter mais aten&ccedil;&atilde;o aos seus corpos para conseguirem identificar poss&iacute;veis gatilhos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119365-qual-a-importancia-da-alimentacao-para-um-atleta-olimpico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como a ingest&atilde;o de lactose ou ovos</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/23/23172625410349.jpg" alt="O atleta deve conhecer bem seu organismo" />O atleta deve conhecer bem seu organismo.
A cafe&iacute;na tamb&eacute;m requer cuidados: por um lado, muitos esportistas consomem a subst&acirc;ncia para combater a fadiga e melhorar o desempenho; mas, por outro, ela pode fazer com que os intestinos funcionem em ritmo acelerado. &nbsp;
No fim, essas recomenda&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o &uacute;teis apenas para <a href="https://www.megacurioso.com.br/bebidas-alcoolicas/57685-conheca-a-maratona-que-reune-corrida-e-muita-cerveja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maratonistas</a>. Tamb&eacute;m podem ser interessantes para evitar aquela dor de barriga causada pelo estresse de uma reuni&atilde;o importante na empresa ou a diarreia que aparece devido &agrave; ansiedade antes de um encontro rom&acirc;ntico.

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Por que os corredores de maratona fazem cocô nas calças?

Imagem de Olimpíadas: três ginastas que perderam a vida por não pararem no megacurioso

Após a decisão de Simone Biles, o tema das saúdes mental e física entre atletas de alto nível entrou no centro dos debates

A gin&aacute;stica art&iacute;stica &eacute; um esporte incr&iacute;vel, com movimentos praticamente imposs&iacute;veis para os "meros mortais". &Eacute; impressionante ver atletas superando os limites do corpo para realizar acrobacias precisas, transformando a gin&aacute;stica em um dos principais eventos das <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119516-as-curiosidades-mais-aleatorias-sobre-as-olimpiadas-mega-animacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Olimp&iacute;adas</a>. Tamb&eacute;m &eacute; um esporte que pode deixar um pa&iacute;s inteiro feliz, como Rebeca Andrade fez com o Brasil, ao conquistar uma prata in&eacute;dita em T&oacute;quio, nesta quinta-feira (29).
Por&eacute;m, a beleza da gin&aacute;stica pode cobrar seu pre&ccedil;o na sa&uacute;de dos atletas: a pr&oacute;pria Rebeca Andrade precisou passar por diversas cirurgias antes da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119490-quem-ganhou-a-1-medalha-de-ouro-para-o-brasil-nas-olimpiadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gl&oacute;ria em T&oacute;quio.</a> Na &uacute;ltima semana, o mundo todo tamb&eacute;m observou a decis&atilde;o de Simone Biles de ficar de fora das finais das equipes da gin&aacute;stica art&iacute;stica, bem como do individual geral. Considerada uma das maiores atletas de todos os tempos, ela preferiu zelar por sua sa&uacute;de mental do que se for&ccedil;ar aos extremos da competi&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Embora a decis&atilde;o tenha sido questionada por algumas pessoas, a verdade &eacute; que v&aacute;rias <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119484-ginastas-alemas-protestam-contra-a-sexualizacao-no-esporte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ginastas</a> j&aacute; pagaram caro por n&atilde;o terem feito o mesmo que Simone Biles fez agora em T&oacute;quio. Algumas at&eacute; tentaram sinalizar que precisavam parar, mas foram pressionadas por treinadores e comiss&otilde;es t&eacute;cnicas a passar do limite e acabaram perdendo a vida.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/29/29203914870005.jpg" alt="Simone Biles surpreender o mundo ao desistir de competi&ccedil;&otilde;es em prol de sua sa&uacute;de mental (Imagem: Wikimedia Commons)" />Simone Biles surpreendeu o mundo ao desistir de competi&ccedil;&otilde;es em prol de sua sa&uacute;de mental. (Imagem: Wikimedia Commons)
<h2>1. Elena Mukhina (Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica)</h2>
At&eacute; seus 15 anos, Mukhina era uma ginasta mediana, que n&atilde;o recebia tanta aten&ccedil;&atilde;o dos t&eacute;cnicos sovi&eacute;ticos. Foi nessa &eacute;poca que a romena <a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes/27125-assista-a-quatro-momentos-olimpicos-inesqueciveis-video-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nadia Comaneci</a> surpreendeu todo o mundo com seu 10 perfeito e suas medalhas nas Olimp&iacute;adas de Montreal. Ent&atilde;o, os sovi&eacute;ticos ficaram "com sangue nos olhos" para garantir o ouro na gin&aacute;stica na edi&ccedil;&atilde;o seguinte, que seria realizada na sua capital, Moscou.&nbsp;
Ent&atilde;o, no Mundial de Gin&aacute;stica de 1978, Elena Mukhina despontou como a nova sensa&ccedil;&atilde;o da gin&aacute;stica mundial, ganhando v&aacute;rias notas 10 e desbancando at&eacute; Comaneci. Mesmo que em baixa qualidade, o v&iacute;deo de sua performance permite ver como ela era talentosa. Assista-o a seguir.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/wcJ4DdfBc8A" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Logo ap&oacute;s a gl&oacute;ria, come&ccedil;ou o desastre na vida da jovem Mukhina, que mal tinha feito 18 anos. Durante treinamentos para um campeonato, em 1979, ela quebrou uma perna.&nbsp;Faltando menos de 1 ano para os Jogos de Moscou, os m&eacute;dicos simplesmente n&atilde;o esperaram que a perna de Elena se recuperasse para tirar o gesso e, ent&atilde;o, obrigaram-na a voltar aos treinos. A jovem argumentava que mal conseguia andar, mas seu t&eacute;cnico a pressionava para que continuasse.&nbsp;
Os m&eacute;dicos at&eacute; chegaram a colocar o gesso novamente, mas retiraram pouco tempo depois, contra a vontade de Elena e sob press&atilde;o dos t&eacute;cnicos do time sovi&eacute;tico. Para completar a receita do desastre, pouco tempo antes de sua fratura, Elena tinha iniciado os treinos de um novo salto em sua apresenta&ccedil;&atilde;o de solo: o salto Thomas, criado pelo ginasta norte-americano Kurt Thomas. O t&eacute;cnico dela a pressionou para que ela voltasse a pratic&aacute;-lo, a tempo das Olimp&iacute;adas de Moscou.&nbsp;
Para se ter ideia de como esse salto &eacute; perigoso, hoje ele &eacute; banido das competi&ccedil;&otilde;es de gin&aacute;stica. Basicamente, o ginasta precisa fazer as piruetas no ar e aterrissar enquanto rola no ch&atilde;o, sem as m&atilde;os. Veja abaixo.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/vkQRWCsKyj0" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O movimento precisa ser extremamente preciso, para que o ginasta n&atilde;o aterrisse sobre o queixo ou o pesco&ccedil;o, o que pode causar uma grave fratura. Agora imagine Mukhina tentando realizar esse salto sem conseguir impulso suficiente, com uma perna fraturada.
Faltando cerca de 1 m&ecirc;s para os Jogos Ol&iacute;mpicos de 1980, Mukhina aterrissou em cima de seu queixo, enquanto tentava fazer o salto Thomas. O acidente a deixou tetrapl&eacute;gica pelo resto da vida, at&eacute; que ela faleceu, em 2006, ainda por consequ&ecirc;ncia do acidente de 1980. Ela tinha 19 anos, &agrave; &eacute;poca.
<h2>2. Julissa Gomez (Estados Unidos)</h2>
N&atilde;o &eacute; s&oacute; na Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, com seu regime totalit&aacute;rio, que aconteceram desastres com atletas que foram obrigadas a fazer movimentos perigosos. A hist&oacute;ria de Julissa Gomez tem sido lembrada at&eacute; hoje ap&oacute;s a repercuss&atilde;o do caso Simone Biles.&nbsp;
Julissa era de uma fam&iacute;lia pobre, que fez muitos sacrif&iacute;cios para que ela pudesse treinar com o famoso t&eacute;cnico B&eacute;la Karolyi e evoluir na gin&aacute;stica. O esfor&ccedil;o valeu a pena: antes de completar 15 anos, a jovem j&aacute; representava os Estados Unidos e era promessa de medalha nos Jogos Ol&iacute;mpicos de Seul 1988.&nbsp;
Nesse meio-tempo, a cuidadosa fam&iacute;lia Gomez come&ccedil;ou a observar que os "m&eacute;todos" de Karolyi eram bastante abusivos, com coment&aacute;rios sobre o peso das atletas ou sobre o medo delas para realizar movimentos perigosos. Os Gomez decidiram lev&aacute;-la para treinar com o americano Al Fong, e foi com ele como t&eacute;cnico que ela morreu.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/-MTtVinzHZA" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Julissa era uma ginasta talentosa, mas o cavalo era o aparelho onde ela tinha menos destreza e recebia as menores notas. Al Fong come&ccedil;ou a pressionar a jovem para que ela realizasse um movimento mais dif&iacute;cil, o salto Yurchenko (v&iacute;deo abaixo). Para faz&ecirc;-lo, a ginasta pula de costas para o cavalo, enquanto realiza as piruetas.&nbsp;
Diversas colegas e at&eacute; seu ex-t&eacute;cnico, Karolyi, perceberam que a t&eacute;cnica de Julissa no Yurchenko era muito fraca, de modo que se ela continuasse praticando o salto seria um risco grande para a sa&uacute;de da ginasta. Enquanto treinava para uma competi&ccedil;&atilde;o em T&oacute;quio, Julissa foi fazer o Yurchenko &mdash; por&eacute;m seu p&eacute; escapou da plataforma e ela bateu com a cabe&ccedil;a no cavalo, a toda velocidade.&nbsp;
A jovem ficou paralisada do pesco&ccedil;o para baixo na mesma hora e, pouco depois, entrou em coma. Ela permaneceu em estado vegetativo nos pr&oacute;ximos tr&ecirc;s anos at&eacute; falecer em 1991. Na &eacute;poca do acidente, ela tinha apenas 15.
<h2>3. Christy Henrich</h2>
Para terminar, uma hist&oacute;ria que n&atilde;o tem a ver com acidentes, mas que tamb&eacute;m diz muito sobre o impacto das press&otilde;es na sa&uacute;de mental dos atletas. Christy tamb&eacute;m era treinada por Al Fong na mesma &eacute;poca do acidente de Julissa e, com bons resultados, ela tamb&eacute;m era promessa de medalha para Seul em 1988.&nbsp;
Tudo come&ccedil;ou a mudar quando o t&eacute;cnico dela e alguns ju&iacute;zes come&ccedil;aram a pression&aacute;-la para que ela perdesse peso &mdash; caso contr&aacute;rio, perderia seu lugar nas competi&ccedil;&otilde;es para meninas mais jovens e magras. Christy, ent&atilde;o, come&ccedil;ou a fazer dietas absurdas para emagrecer e desenvolveu um quadro de anorexia nervosa.&nbsp;
Nem a equipe nem a fam&iacute;lia sabia do que se tratava, mas todos observaram que ela come&ccedil;ou a ficar fraca demais para treinar &mdash; at&eacute; que foi demitida da equipe. Quando a fam&iacute;lia de Christy descobriu o que estava acontecendo com ela, j&aacute; era tarde demais: a anorexia tinha tomado conta, e a jovem continuou perdendo peso, chegando a 21 kg. Ela morreu de fal&ecirc;ncia m&uacute;ltipla dos &oacute;rg&atilde;os aos 22 anos.
O v&iacute;deo abaixo mostra uma de suas performances antes da aposentadoria precoce:
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/KghC-sNmmBY" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119518-saude-mental-como-saber-qual-e-a-hora-de-parar-e-respirar-um-pouco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia tamb&eacute;m: Sa&uacute;de mental: como saber quando &eacute; a hora de parar e respirar</a>
Ap&oacute;s a morte de Christy Henrich, outras ginastas americanas foram a p&uacute;blico falar de problemas alimentares. As redes de TV pararam de mencionar o peso das ginastas em transmiss&otilde;es. Pena que uma morte precisou acontecer para isso.
E essa &eacute; a quest&atilde;o no <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119503-simone-biles-pede-licenca-de-final-para-cuidar-de-saude-mental.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caso Simone Biles:</a> ela j&aacute; errou um salto por n&atilde;o estar se sentindo bem. Quem sabe o que poderia acontecer caso ela continuasse insistindo em competir&nbsp;mesmo se sentindo mal em um esporte que exige tanto? Quem sabe, outro acidente, como os de Julissa Gomez e Elena Murkhina, ou o desenvolvimento de um transtorno mental, como o que tirou a vida de Christy Henrick, poderia ter acontecido. Que Simone Biles possa se recuperar e, se quiser, voltar a competir quando estiver melhor.&nbsp;

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Olimpíadas: três ginastas que perderam a vida por não pararem

Imagem de As curiosidades mais aleatórias sobre as olimpíadas! [Mega Animação) no megacurioso

Sabia que já teve competição de apagar fogo nas olimpíadas? E que certa vez os vencedores ganhavam guarda-chuvas e pratos como prêmios ao invés de medalhas?

Sabia que j&aacute; teve competi&ccedil;&atilde;o de apagar fogo nas olimp&iacute;adas? E que certa vez os vencedores ganhavam guarda-chuvas e pratos como pr&ecirc;mios ao inv&eacute;s de medalhas? Confira essas e outras curiosidades malucas na anima&ccedil;&atilde;o de hoje!
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/7T2YMo5yU2A?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Cr&eacute;ditos:
<ul>
<li>DIRE&Ccedil;&Atilde;O E ROTEIRO: Mike Ale</li>
<li>ANIMA&Ccedil;&Atilde;O: Coletivo Gueri Gueri</li>
<li>NARRA&Ccedil;&Atilde;O: Renan Pagliarusi</li>
<li>SONORIZA&Ccedil;&Atilde;O: Pablo Mello</li>
<li>ARTE DA THUMB: Vanessa Velozo e Leo Marasciulo</li>
<li>FINALIZA&Ccedil;&Atilde;O: Matheus Zimmer</li>
</ul>

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As curiosidades mais aleatórias sobre as olimpíadas! [Mega Animação]

Imagem de Os 8 medalhistas mais jovens da história das Olimpíadas no megacurioso

Assim como a brasileira Rayssa Leal no skate, outros adolescentes entraram para a história dos esportes ao ganharem medalhas ainda muito novos

<head></head><body>As <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119445-por-que-as-olimpiadas-comecam-antes-da-cerimonia-de-abertura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Olimpíadas</a> fazem parte de um tipo de competição que abre portas para a diversidade, sobretudo quando o assunto é a grande gama de gerações que participam das competições. Por exemplo, o velejador Robert Scheidt e a futebolista Formiga, ambos brasileiros e na sétima participação nos Jogos Olímpicos, possuem 48 e 43 anos, respectivamente.&nbsp;E se o pessoal que já ultrapassou a casa dos 40 anos continua participando, também existem diversos atletas com idade inferior aos 18 anos. Pensando nisso, nós separamos uma lista com os oito atletas mais novos a conquistar uma medalha na história das Olimpíadas. Fica de olho!<h2>8. Rayssa Leal - 13 anos e 204 dias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/28/28150627490277.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A skatista Rayssa Leal, também conhecida como "Fadinha", conquistou a admiração de milhões de torcedores ao superar diversas adversárias de altíssimo nível para conquistar a medalha de prata em Tóquio 2020. Com um carisma inacreditável e um sorrisão no rosto, a brasileira entrou para a história da competição.<h2>7. Dorothy Poynton-Hill - 13 anos e 23 dias</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Dorothy_Poynton-Hill#/media/File:Dorothy_Poynton-Hill,_Marjorie_Gestring,_Katherine_Rawls_1936.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/28/28150725928278.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Detentora de quatro <a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes/42087-4-atletas-olimpicos-que-venderam-suas-medalhas-de-ouro-para-fazer-o-bem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medalhas olímpicas</a>, a norte-americana Dorothy Poynton-Hill competiu em provas de saltos ornamentais nos Jogos Olímpicos de Amsterdã, em 1928. Apesar de ter acabado de completar 13 anos, ela ficou em segundo lugar no trampolim de 3 metros. Na época, ela chegou a ser a medalhista mais jovem de todos os tempos.<h2>6. Carla Marangoni - 12 anos e 269 dias</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Internet/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://lh3.googleusercontent.com/proxy/tQfCn3N0XJhrAivEikZm-roxJW_9Ml2k-mbAD4W1sVXuRNUJoWzi2VUq7yzpvLO9WcuTKZvww5JA_EtQXpn6XWHkuKW7Lw"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/28/28151008256280.jpg" alt="(Fonte: Internet/Reprodução)">(Fonte: Internet/Reprodução)O recorde de Poynton-Hill não durou muito tempo em 1928, visto que dias depois a italiana Carla Marangoni, de apenas 12 anos, acabou conquistando uma medalha de prata na ginástica. Além de ser a atleta mais jovem a conquistar medalhas, Marangoni também se tornou a primeira mulher italiana medalhista em Amsterdã.<h2>5. Noël Vandernotte - 12 anos e 230 dias</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://en.wikipedia.org/wiki/Noel_Vandernotte#/media/File:Le_Quatre_avec_barreur_du_CA_de_Nantes_en_juillet_1936,_de_G._a_D._Noel,_Fernand_et_Marcel_Vandernotte,_puis_Cosmat_et_Chauvigne.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/28/28151128709281.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Nascido em 25 de dezembro de 1923, o remador francês Noël Vandernotte fez história em Berlim 1936 ao ganhar a medalha de bronze no "quatro coxos", uma categoria de remo com quatro remadores em um mesmo barco. Desde então, Vandernotte é o medalhista francês mais novo da história.<h2>4. Ines Vercesi - 12 anos e 216 dias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/28/28152024553291.jpg" alt="(Fonte: Internet/Reprodução)">(Fonte: Internet/Reprodução)Assim como Marangoni, Ines Vercesi também conquistou uma medalha de ginástica em Amsterdã 1928. Com apenas 63 dias de diferença entre o nascimento das duas, as italianas se colocaram em uma posição importante na história do país.<h2>3. Inge Sorensen - 12 anos e 21 dias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/28/28151505631282.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Em terceiro lugar nessa lista, a norueguesa Inge Sorensen é atualmente a mais jovem medalhista feminina na história dos Jogos Olímpicos em uma prova individual. Durante os 200 metros peito em Berlim 1936, ela acabou conquistando a medalha de prata na natação com apenas 12 anos recém-completados.&nbsp;<h2>2. Luigina Giavotti - 11 anos e 301 dias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/28/28151944928288.jpg" alt="(Fonte: Internet/Reprodução)">(Fonte: Internet/Reprodução)Para completar o trio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes/98305-a-historia-de-kate-foster-a-ginasta-de-uma-perna-so-vai-emocionar-voce.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ginastas</a> italianas medalhistas em 1928, Luigina Giavotti conquistou a medalha de prata com a equipe de seu país aos 11 anos de idade. Seu recorde não pode ser batido nos moldes atuais da categoria, visto que existe uma exigência para que as atletas tenham no mínimo 16 anos.<h2>1. Dimitros Loundras - 10 anos e 216 dias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/28/28151735006286.jpg" alt="(Fonte: Internet/Reprodução)">(Fonte: Internet/Reprodução)Disputando os Jogos de Atenas em casa, em 1896, o ginasta grego Dimitros Loundras marcou seu nome na história como o medalhista mais jovem de todos os tempos. Junto com Ioannis Mitropoulos, Ioannis Chrysafis e Filippos Karvelas, Loundras conquistou a medalha de prata nas barras paralelas por equipe com apenas 10 anos.</body>

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