Imagem de Estudo indica qual é o verdadeiro vilão que causa a obesidade  no megacurioso

Estudo da Universidade do Colorado explica que a frutose altera a saciedade e pode levar as pessoas a comerem mais besteiras

<head></head><body>Perder aqueles quilinhos a mais exige bastante esforço das pessoas. Uma das maiores dificuldades é conseguir se manter firme em uma dieta prescrita por nutricionistas. Esses profissionais baseiam as suas recomendações em pesquisas que indicam como cada grupo alimentar, ou alimento específico, influencia no ganho e perda de peso. Portanto, é preciso estar atento às novidades científicas — e uma delas aponta a frutose como principal culpada pelo ganho exagerado de peso.Quem afirma isso é o médico Richard Johnson, do Campus Médico Anschutz da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos. Em seu artigo, o médico reconhece que as pesquisas atuais sobre nutrição e perda de peso estão corretas e funcionam — portanto, não há motivos para você deixar de lado as dicas da sua nutricionista. O que ele propõe em seu trabalho é analisar o impacto que a frutose tem no ganho de peso."Aqui, revisamos as várias hipóteses dietéticas para a obesidade. Propomos que todas elas estão amplamente corretas e que, embora aparentemente pareçam incompatíveis, todas podem ser unificadas com base em outra, conhecida como hipótese de sobrevivência da frutose", afirma.<h2>O que é frutose?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/03/03130145185207.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A frutose é um açúcar, portanto, é um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123290-6-importantes-fatos-sobre-os-carboidratos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carboidrato</a>. Cortar carboidratos não é só tirar farinha e massa da dieta, mas, também, açúcares.Esse carboidrato específico tem origem em legumes, vegetais, frutos e frutas, daí o seu nome. Nesses alimentos, a quantidade de frutose é naturalmente baixa. Inclusive, o Dr. Richard Johnson não recomenda a retirada desses alimentos de uma dieta saudável. Porém, nosso corpo também é capaz de produzir frutose a partir do consumo de outros alimentos.<h2>Qual é o problema da frutose?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/03/03130240570208.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A frutose obtida por meio de alimentos naturais não é um problema, desde que o consumo de frutas seja variado e moderado. As frutas têm fibras e ajudam o corpo a se sentir saciado.No entanto, a indústria alimentícia usa muito a frutose para adoçar os seus produtos — e é aí que mora o problema, pois as pessoas estão consumindo muita frutose em suas dietas.O estudo da Universidade do Colorado vai além, mostrando que a frutose está associada aos baixos índices de trifosfato de adenosina (ATP). O ATP é uma molécula cuja função é gerar energia para as células.Sendo assim, quando o nível de ATP é baixo, o corpo entende que precisa de energia externa (comida) e isso gera fome, só que o problema é que a pessoa não deveria estar faminta. Isso é resultado do consumo exagerado de frutose, que acaba alterando os níveis de ATP do corpo, levando a pessoa a comer comidas mais calóricas, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/102514-o-que-acontece-quando-voce-corta-carboidratos-da-sua-dieta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">massas</a> e gorduras.“Essencialmente, essas teorias que colocam uma série de fatores metabólicos e dietéticos no centro da epidemia de obesidade são todas peças de um quebra-cabeça unificado por uma última peça: a frutose”, afirma Johnson.“A frutose é o que faz com que nosso metabolismo entre em modo de baixo consumo de energia e perca o controle do apetite, mas os alimentos gordurosos se tornam a principal fonte de calorias que impulsionam o ganho de peso”, explica.É importante frisar que mais pesquisas sobre o tema estão sendo conduzidas e que esse estudo não propõe uma dieta específica de frutose. A dica é consumir produtos ultraprocessados com moderação até que uma conclusão sobre o tema ocorra.</body>

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Estudo indica qual é o verdadeiro vilão que causa a obesidade 

Imagem de 5 coisas que você não sabia sobre a indústria alimentícia no megacurioso

Para o consumidor, nem sempre é bom saber como a comida é feita

<head></head><body>Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254257-populacao-mundial-chega-8-bilhoes-pessoas-entenda-impactos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alcançou a marca de 8 bilhões de habitantes</a> em novembro de 2022. Para alimentar esta população, uma grande cadeia produtiva e logística é necessária. Infelizmente, neste processo, algumas atrocidades são cometidas, seja com os trabalhadores, com os animais ou com os próprios produtos finais que chegam na mesa dos consumidores.&nbsp;Conheça alguns segredos — nem tão escondidos assim — da indústria alimentícia.<h2>1. Trabalho escravo na indústria do chocolate</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/22/22201646394004.jpg" alt="Coleta de cacau é problema crônico para a indústria do chocolate. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Coleta de cacau é problema crônico para a indústria do chocolate. (Fonte: Getty Images/Reprodução)Infelizmente, não é apenas a indústria brasileira de chocolate que está marcada pela utilização de trabalho infantil e mão de obra análoga à escravidão. Estima-se que dois terços do suprimento de cacau do mundo venha do oeste da África e 45% de todos os frutos vêm da Costa do Marfim. Uma reportagem de 2015 descobriu que pelo menos 2 milhões de crianças da região eram usadas como trabalhadoras, sem nenhum acesso à educação. Além disso, o tráfico de crianças entres países desta região é comum.No Brasil, O Ministério Público do Trabalho (MPT) já resgatou mais de 150 pessoas nos últimos 18 anos em situação <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124460-entendendo-o-trabalho-analogo-a-escravidao-no-brasil-de-2023.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">análoga à escravidão</a> em fazendas de cacau. A maioria dos casos ocorre em fazendas do Pará e da Bahia, e o fruto deste trabalho era destinado a três empresas estrangeiras responsáveis por 97% das moagens no Brasil, que abasteceu as maiores produtoras de chocolate do mundo.<h2>2. A vida dos frangos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/22/22201941292006.jpg" alt="Para suprir a demanda por carne, a vida dos frangos não é nada atrativa. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Para suprir a demanda por carne, a vida dos frangos não é nada atrativa. (Fonte: Getty Images/Reprodução)Em menos de 50 anos, o tamanho médio do frango para consumo cresceu 400%. Isto se deu por meio de práticas de seleção e melhoramento genético, que deram origem a uma série de acusações sobre a indústria da carne no mundo. O mito que se propagou era que os frangos consumiriam hormônios para o crescimento. Isto já foi desmentido, mas o modo como as carnes são preparadas continua sendo problemática.Para suprir toda a demanda, a maioria das indústrias cria dezenas de milhares de aves em um único galpão. Nestes espaços, os frangos são alimentados o dia todo e têm o ciclo do sono interrompido por luzes artificiais. Além disso, eles passam boa parte do tempo em cima de seus dejetos. Nos Estados Unidos, para eliminar a contaminação por bactérias, comum nestes espaços, os corpos das aves são banhados em cloro após o abate. Isto já levou à proibição da importação da carne americana para a União Europeia.<h2>3. Azeite de oliva falsificado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/22/22202006156007.jpg" alt="Azeite de oliva pode estar se tornando um item &quot;raro&quot;. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Azeite de oliva pode estar se tornando um item "raro". (Fonte: Getty Images/Reprodução)Já acompanhou alguma reportagem sobre o recolhimento de produtos que se diziam azeite de oliva mas que continham irregularidades? Essa prática não é comum apenas no Brasil. Em vários países do mundo, encontrar um bom azeite de oliva é mais difícil do que parece.&nbsp;Os problemas mais comuns são produtos falsificados, como outros óleos vegetais misturados com aromatizantes, sendo vendidos como azeite de oliva, ou azeite refinado vendido como extravirgem. Nos Estados Unidos, estima-se que 80% dos produtos vendidos como azeite de oliva italiano possam ser falsificados, já na Itália 50% dos produtos podem não cumprir as especificações da embalagem.<h2>4. Difícil vida das vacas leiteiras</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/22/22202025873008.jpg" alt="Vacas leiteiras sofrem constantemente pela necessidade de produção. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Vacas leiteiras sofrem constantemente pela necessidade de produção. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Outro animal que não tem vida fácil na indústria agropecuária são as vacas leiteiras. Para continuarem produzindo leite, as vacas precisam ser constantemente inseminadas e sua vida se resume às baias e às ordenhadeiras. Isso, somado à seleção genética, faz com que os animais sofram com constantes infecções, como a mastite.<h2>5. Limpeza e tingimento para parecer saboroso</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/22/22202255039011.jpg" alt="Carnes mais baratas podem ter muito pouco de carne. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Carnes mais baratas podem ter muito pouco de carne. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Muitas carnes de menor qualidade são <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/126786-ultraprocessados-como-nos-tornamos-refens-de-uma-alimentacao-nociva.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ultraprocessadas</a> e possuem alto índices de bactérias. Para eliminar os microrganismos, é comum o uso da amônia, o mesmo composto presente em diversos produtos de limpeza.Ultraprocessados, como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/40120-5-situacoes-bizarras-envolvendo-salsichas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">salsicha</a>, são feitos de sobras e aparas dos cortes tradicionais de bois, frango e porco. O produto final, normalmente, contém 55% de carne e 45% de outros ingredientes, que precisam passar por tingimento para ter o aspecto “melhorado” para o consumo.</body>

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5 coisas que você não sabia sobre a indústria alimentícia

Imagem de Algas marinhas faziam parte da dieta de humanos 8 mil anos atrás no megacurioso

Estudo aponta que, apesar do avanço da agricultura, as algas marinhas permaneceram fazendo parte da alimentação de diversos povos no passado

<head></head><body>As algas marinhas estão entre algumas das nossas aliadas presentes na natureza. Apelidadas de "pulmão do mundo", elas desempenham um papel especial por meio da liberação de oxigênio em grandes quantidades.Do ponto de vista nutricional, as algas marinhas também possuem uma função importante: são fonte de ferro, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124111-os-beneficios-do-potassio-que-voce-precisa-conhecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">potássio</a>, vitaminas e minerais, a depender do tipo. Por esse motivo, figuram entre as opções alimentares mais nutritivas e sustentáveis que temos. E, por incrível que pareça, esse potencial já era explorado pelo homem há oito mil anos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/25/25104236484062.jpg" alt="As algas marinhas, que são uma fonte rica de diversos nutrientes, estiveram presentes na dieta de povos que habitavam a Europa há oito mil anos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">As algas marinhas, que são uma fonte rica de diversos nutrientes, estiveram presentes na dieta de povos que habitavam a Europa há oito mil anos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Investigando antigos hábitos alimentares</h2>Um novo estudo, publicado no último dia 17 na revista Nature Communications, trouxe novas evidências de que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/127233-ilha-de-algas-pode-ter-causado-mito-do-triangulo-das-bermudas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">algas marinhas</a> faziam parte da dieta da população que habitava a Europa há pelo menos oito mil anos. Além das algas, plantas de água doce também eram procuradas.Pesquisadores examinaram biomarcadores presentes na placa dentária de 74 indivíduos que viveram em períodos variados para investigar seus hábitos alimentares. Retirados de 28 sítios arqueológicos diferentes, os restos eram de pessoas que no passado habitavam diferentes cidades, do norte ao sul do continente, passando pelo território da Escócia e da Espanha, por exemplo.A partir de um exame cuidadoso, foram detectadas fortes evidências da ingestão generalizada de algas vermelhas, verdes, marrons, além de peixes e plantas aquáticas presentes em águas doces. Inclusive, os pesquisadores descobriram ainda que esse hábito alimentar se manteve difundido no continente europeu até durante o início da Idade Média.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/25/25104436618063.jpg" alt="Pesquisadores acreditam que antigas populações estavam cientes dos benefícios nutricionais das algas marinhas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Pesquisadores acreditam que antigas populações estavam cientes dos benefícios nutricionais das algas marinhas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Uma nova perspectiva sobre a dieta de antigas populações</h2>O dr. Stephen Buckley, que é coautor do estudo, destacou o que essa descoberta representa: “a evidência biomolecular encontrada neste estudo é mais de três mil anos anterior à evidência histórica no Extremo Oriente."Ao ponderar sobre a dieta, ele compartilha uma das impressões que o estudo proporcionou: "os benefícios nutricionais das algas marinhas eram suficientemente bem compreendidos por estas populações antigas para que mantivessem a sua ligação alimentar com o mar.”Ou seja, ao mesmo tempo em que as algas marinhas foram consumidas durante o período Mesolítico, a presença delas na dieta permaneceu durante o <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102210-o-periodo-neolitico-e-o-surgimento-das-cidades-mais-antigas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neolítico</a>, quando ocorreu a introdução da agricultura. Ainda segundo Stephen, é geralmente assumido que há abandono da dieta proveniente de recursos marinhos nesse período de transição — o que definitivamente não ocorreu.Consideradas como uma alternativa aos alimentos industrializados e ultraprocessados, atualmente as algas marinhas estão mais presentes em pratos asiáticos, e são consideradas bastante saborosas. Será que essa é uma deixa para que elas voltem a ser procuradas no ocidente num futuro próximo?</body>

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Algas marinhas faziam parte da dieta de humanos 8 mil anos atrás

Imagem de Consumo de carne vermelha pode aumentar casos de diabetes tipo 2, diz estudo no megacurioso

De acordo com investigadores, reduzir a ingestão de carne vermelha diariamente pode reduzir o risco de desenvolver a doença

<head></head><body>Comer <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118957-6-fatos-preocupantes-sobre-o-consumo-de-carne-bovina.htm#:~:text=Diversos%20estudos%20feitos%20no%20campo,de%20desenvolver%20uma%20doen%C3%A7a%20card%C3%ADaca." rel="noopener noreferrer" target="_blank">carne vermelha</a> regularmente pode aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2 mais tarde na vida, sugere um novo estudo feito pela Universidade de Harvard. Os investigadores examinaram dados de saúde de mais de 216 mil participantes que se inscreveram em estudos de saúde de longo prazo e descobriram que aqueles que comiam mais carne bovina, suína e de cordeiro tinham um risco maior de contrair a doença.“Encontramos um aumento modesto, mas estatisticamente significativo, no risco mesmo com duas porções de carne vermelha por semana, e o risco continuou a aumentar com ingestões mais altas”, disse o principal autor do estudo, Xiao Gu, em entrevista à National Geographic.&nbsp;<h2>Riscos de diabetes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/25/25015227562004.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)O diabetes tipo 2 é uma condição médica que ocorre quando o corpo não reage adequadamente ao hormônio insulina ou não o produz em quantidade suficiente. Isso resulta em níveis cronicamente elevados de açúcar no sangue. Pessoas com diabetes também têm maior risco de desenvolver outras complicações de saúde, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103758-fique-esperto-12-curiosidades-relacionadas-com-doencas-cardiacas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doenças cardíacas</a>, acidentes vasculares cerebrais e doenças oculares e renais.Estima-se que 462 milhões de pessoas sejam afetadas pela diabetes tipo 2 no mundo todo, o que representa algo parecido com 6,28% da população total. Em 2017, essa doença causou mais de 1 milhão de mortes e tornou-se a nona principal causa de mortalidade — uma proporção que vem aumentando drasticamente desde 1990.Para examinar a ligação entre carne vermelha e diabetes tipo 2, os pesquisadores analisaram dados de 216.695 participantes masculinos e femininos em três grandes estudos anteriores. Os pacientes foram solicitados a relatar seu estado de saúde e informações sobre ingestão alimentar a cada dois ou quatro anos, ao longo de 36 anos. Nesse período, 22 mil participantes desenvolveram diabetes tipo 2.<h2>Correlação entre fatores</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/25/25015244090007.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Depois de ajustar fatores como atividade física e consumo de álcool, a equipe de cientistas descobriu que os participantes que comiam cerca de duas porções de carne vermelha por dia tinham um risco 62% maior de desenvolver diabetes do que aqueles com menores índices de ingestão.Cada porção diária adicional de carne vermelha processada, como bacon ou salsicha, foi associada a um risco 46% maior de desenvolver a doença. Estudos anteriores também associaram a carne vermelha a uma infinidade de doenças, incluindo doenças coronárias, acidentes vasculares cerebrais e certos tipos de câncer.Embora o novo estudo não tenha conseguido atribuiu uma causalidade entre os dois fatores, os investigadores descobriram que substituir uma porção diária de carne vermelha por nozes e legumes diminuiu o risco de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/126706-extrato-de-planta-pode-ajudar-em-casos-de-diabetes-tipo-2.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diabetes tipo 2</a> em cerca de 30%. No entanto, os pesquisadores alertam que faltou diversidade de participantes no estudo, o que dificulta dizer se os resultados se aplicam a toda a população.De todo modo, os investigadores acreditam fielmente que limitar o consumo de carne vermelha — mesmo sem eliminá-lo totalmente — pode ajudar a reduzir os riscos de complicações.</body>

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Consumo de carne vermelha pode aumentar casos de diabetes tipo 2, diz estudo

Imagem de Passou a data? 5 maneiras de reaproveitar o leite vencido no megacurioso

Acredite: mesmo depois de vencido, o leite ainda pode ter diversas utilizações dentro de casa

<head></head><body>Apesar de contar com um prazo longo de data de validade, vez ou outra podemos esquecer essa informação e deixar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125522-leite-hidrata-mais-que-agua-afinal-o-que-e-melhor-na-hora-de-repor-os-liquidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">leite</a> vencer. Instintivamente, a primeira coisa que muitos fazem é jogar a bebida fora, mas acredite: ainda é possível utilizá-la nesse estado.Na sequência, vamos indicar algumas possibilidades de uso para o leite azedo, mas lembre-se: em muitos casos, o uso só é possível caso tenham se passado alguns dias da validade.<h2>1. Tempere pratos assados</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/20/20100151902067.jpg" alt="Pratos assados podem ser beneficiados de temperos com leite azedo. (Fonte: Getty Images)">Pratos assados podem ser beneficiados de temperos com leite azedo. (Fonte: Getty Images)A primeira possibilidade para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122451-e-verdade-que-adultos-nao-devem-tomar-leite.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">leite</a> azedo é adicioná-lo no preparo de alguns pratos assados, já que ele pode ser usado como substituto para manteiga, iogurte ou até mesmo creme azedo.Sem segredos, basta misturá-lo ao preparo do prato que deseja fazer para que o gosto se misture aos demais ingredientes. Há até mesmo alguns doces e bolos que pedem o uso de leite azedo, e caso não tenha a bebida nessas condições em casa basta adicionar vinagre ou suco de limão a ela.<h2>2. Tratamento de pele</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/20/20100510458069.jpg" alt="Tratar a pele com leite azedo ajuda a deixá-la mais forte. (Fonte: Getty Images)">Tratar a pele com leite azedo ajuda a deixá-la mais forte. (Fonte: Getty Images)Pode parecer algo de outro mundo, mas o leite azedo pode ser um excelente aliado no tratamento da pele caso você faça uma máscara utilizando esse ingrediente como base.Uma das possibilidades, por exemplo, é aplicar o leite vencido diretamente no rosto e deixá-lo agir na pele por um período entre 15 e 20 minutos, removendo o produto posteriormente com água. Esse é um tratamento que ajuda a pele a ficar mais brilhante, além de conceder firmeza a ela.Também é possível fazer um banho utilizando leite azedo, misturando uma ou duas xícaras do produto a essências de espuma para obter o mesmo resultado. Caso queira, dá para acrescentar gotas de óleo essencial para que o cheiro azedo não se espalhe.<h2>&nbsp;3. Regar plantas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/20/20100616090070.jpg" alt="Leite azedo pode ser misturado com água para regar plantas. (Fonte: Getty Images)">Leite azedo pode ser misturado com água para regar plantas. (Fonte: Getty Images)Ainda que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123210-por-que-nao-bebemos-leite-de-porco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">leite</a> vencido seja agressivo ao nosso corpo, o mesmo não pode ser dito quando falamos de plantas. Dessa forma, não há problemas em fazer uma mistura contendo uma proporção 50/50 de leite e água.Após o preparo, basta adicionar o conteúdo em seus canteiros de flores para aproveitar os benefícios do cálcio, que vão fortalecer as plantas e ajudá-las a crescer ainda mais fortes.<h2>4. Faça queijo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/20/20100913739072.jpg" alt="Leite vencido pode ser usado no preparo de alguns queijos, como o cottage. (Fonte: Getty Images)">Leite vencido pode ser usado no preparo de alguns queijos, como o cottage. (Fonte: Getty Images)O leite vencido é importante para o preparo de diversos queijos, como cottage, sirene e até mesmo o queijo branco temperado. Caso ele já tenha começado o processo para se transformar em um soro, é possível avançar mais algumas etapas para fermentá-lo.Em alguns casos será preciso adicionar limão ou vinagre à solução, mas ainda assim o resultado obtido é bom. Inclusive, há alguns séculos era muito comum fazer queijo simplesmente deixando passar o período de validade da bebida, então não há contraindicações em usá-lo no preparo.&nbsp;<h2>5. Congelar</h2>Por fim, uma saída boa para uso do leite caso perceba que ele está se aproximando do vencimento e não vai conseguir beber tudo até o prazo marcado na caixa é colocá-lo no congelador.Guardar a bebida no congelador pode ser excelente para reutilizar o leite sem desperdiçá-lo, mas é preciso atenção a uma coisa nessa prática: se for colocar o produto no freezer, lembre-se de esvaziar o recipiente, pois no processo de congelamento o líquido tende a se expandir.Outra coisa importante: quando for reutilizar o leite, lembre-se de tirá-lo do congelador no dia anterior e tenha certeza de que o líquido voltou totalmente ao normal antes de beber, pois algumas de suas partes tendem a derreter em momentos diferentes.</body>

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Passou a data? 5 maneiras de reaproveitar o leite vencido

Imagem de Dermatite de shiitake: a reação na pele causada por cogumelos malcozidos no megacurioso

A dermatite de shiitake é uma reação rara, mas bastante desagradável e dolorosa

<head></head><body>Recentemente, o caso de um homem de 72 anos que desenvolveu uma erupção cutânea dolorosa após uma refeição chamou a atenção médica. Essa reação rara ocorreu após o consumo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119521-as-6-especies-de-cogumelos-mais-bizarras-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cogumelos</a>, causando a chamada dermatite de shiitake, uma condição rara, mas intrigante, que pode acometer indivíduos após o consumo de cogumelos shiitake crus ou malcozidos.<h2>Sintomas da dermatite de shiitake</h2>O caso do homem que acabou no pronto-socorro com uma erupção cutânea nas costas após consumir cogumelos shiitake malcozidos é uma ilustração vívida dessa condição. A <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121319-6-alergias-de-pele-bem-comuns-em-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">erupção</a> dolorosa coçava intensamente e cobria suas costas, dando a aparência de ter sido chicoteado nessa região e afetando gravemente sua qualidade de vida.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/18/18210844822574.jpg" alt="Erupção causada pela dermatite de shiitake">Erupção causada pela dermatite de shiitake<h2>Causas da dermatite</h2>Os médicos, após considerarem diversos diagnósticos, chegaram à conclusão de que se tratava de dermatite de shiitake. Essa reação cutânea é uma resposta ao carboidrato chamado lentinan presente nesses fungos comestíveis.Esse carboidrato desencadeia a liberação de mensageiros químicos, causando inflamação e o desenvolvimento da erupção cutânea característica, que normalmente surge dois a três dias após o consumo. Importante notar que o lentinan é decomposto quando os cogumelos são devidamente cozidos a temperaturas acima de 145 °C, tornando-os seguros para consumo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/18/18211039725575.jpg" alt="O cozimento adequado antes do consumo pode evitar a erupção">O cozimento adequado antes do consumo pode evitar a erupção<h2>O alcance global de uma condição rara</h2>Inicialmente relatada no Japão em 1977, a dermatite de shiitake não é restrita à Ásia, onde os cogumelos são consumidos com frequência. Assim, embora a condição seja mais comum em regiões onde o consumo dessa iguaria é uma prática regular, alguns casos foram documentados em várias partes do mundo, incluindo Europa, América do Norte e América do Sul.&nbsp;<h2>Tratamento e prognóstico</h2>Geralmente, a dermatite de shiitake resolve-se por si mesma sem a necessidade de tratamento específico. No entanto, os pacientes podem receber <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/111090-existe-algum-problema-em-tomar-remedio-vencido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medicamentos</a> anti-inflamatórios, como esteroides e anti-histamínicos, para aliviar os sintomas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/18/18211406005576.jpg" alt="É comum o uso de medicamentos para aliviar os sintomas">É comum o uso de medicamentos para aliviar os sintomasNo caso do homem de 72 anos, ele recebeu esteroides para aplicar nas costas e comprimidos anti-histamínicos para administração oral. Após duas semanas, sua coceira diminuiu, mas manchas escuras na pele persistiram, um fenômeno comum após a inflamação cutânea desaparecer.Este episódio serve como um lembrete dos potenciais perigos que podem surgir quando consumimos alimentos aparentemente inofensivos sem o devido preparo. Embora a condição desapareça geralmente por si só, ela pode ser bastante desconfortável e dolorosa. A preparação adequada dos cogumelos shiitake, com cozimento acima de 145 °C, é essencial para evitar essa reação. Portanto, ao desfrutar dessa iguaria, lembre-se de cozinhá-la corretamente para evitar uma experiência desagradável.</body>

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Dermatite de shiitake: a reação na pele causada por cogumelos malcozidos

Imagem de Pepper X: Guinness elege a nova 'pimenta mais picante do mundo' no megacurioso

A especiaria superou a pimenta Carolina Reaper, que ocupava o posto há 10 anos

<head></head><body>A Pepper X recebeu o título de pimenta mais picante do mundo, conforme anunciou o Guinness World Records na segunda-feira (16). Originária dos Estados Unidos, ela superou, com folga, a antiga campeã mundial, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/culinaria/70284-carolina-reaper-conheca-a-pimenta-mais-quente-do-mundo-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Carolina Reaper</a>, que ocupava o posto há 10 anos.Desenvolvida pelo cultivador Ed Currie, responsável pela recordista anterior, a “Pimenta X” alcançou 2.693.000 unidades de calor Scoville (SHU), de acordo com os testes feitos pela Winthrop University, nos EUA. A escala, criada em 1912 pelo químico Wilbur Scoville, é utilizada para medir o sabor picante de uma pimenta.Esta escala mede a concentração de capsaicina, componente ativo da especiaria e causador da <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/42418-voce-sabe-quais-sao-os-efeitos-da-pimenta-no-seu-organismo-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sensação de ardência</a> ao entrar em contato com o tecido humano, podendo liberar dopamina e endorfina no organismo. A substância química que leva à queimação fica na placenta, revestindo as sementes.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Guinness World Records/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://www.guinnessworldrecords.com/news/2023/10/pepper-x-dethrones-carolina-reaper-as-worlds-hottest-chilli-pepper-759706"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/17/17190336986306.jpg" alt="(Fonte: Guinness World Records/Divulgação)">(Fonte: Guinness World Records/Divulgação)A título de comparação, a Carolina Reaper registrou 1.641.183 SHU, ou seja, mais de 1 milhão de unidades de calor a menos do que a nova campeã. Outra espécie citada entre as <a href="https://www.megacurioso.com.br/culinaria/99153-as-10-pimentas-mais-picantes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pimentas mais fortes do mundo</a>, a jalapeño tem entre 3.000 e 8.000 SHU, “apenas”, segundo o Guinness.<h2>Cultivada em segredo</h2>Para desenvolver a pimenta com a classificação mais alta já registrada na escala Scoville, Currie gastou cerca de 10 anos. Ao longo deste tempo, ele realizou diversas experiências com o condimento, incluindo cruzamentos com espécies igualmente picantes, como a própria Carolina Reaper, para aumentar o teor de capsaicina na versão final.A criação de novas variedades de pimentas pode levar anos, já que as características desejadas costumam demorar algumas gerações para se estabilizarem, resultando em frutos consistentes. Como processo é longo e complexo, manter segredo a respeito do projeto faz toda a diferença.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Guinness World Records/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://www.guinnessworldrecords.com/news/2023/10/pepper-x-dethrones-carolina-reaper-as-worlds-hottest-chilli-pepper-759706"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/17/17190411952307.jpg" alt="(Fonte: Guinness World Records/Divulgação)">(Fonte: Guinness World Records/Divulgação)Foi por causa disso que o experiente cultivador manteve o desenvolvimento da Pepper X em absoluto sigilo. Pouquíssimas pessoas sabiam da sua criação em uma fazenda na Carolina do Sul (EUA), assim como também é reduzido o número de provadores da iguaria.A ideia de esconder o cultivo foi reforçada ainda pelos problemas que o especialista teve com a antiga recordista. Estima-se que em torno de 10 mil produtos utilizem o nome Carolina Reaper sem autorização.<h2>Onde encontrar a Pepper X?</h2>Para evitar o roubo da sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127660-da-idade-media-aos-dias-atuais-como-funcionam-as-patentes-no-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">propriedade intelectual</a> e o uso indevido da marca, Currie não divulgará os frutos e as sementes da Pimenta X publicamente. Dessa forma, experimentar a nova pimenta mais picante do mundo será possível apenas por meio de molhos feitos com ela.Uma das cinco pessoas que já provaram a Pepper X, o criador afirmou ter sentido a ardência por três horas e meia, além de sofrido com fortes cólicas após comê-la. “Fiquei deitado por aproximadamente uma hora, na chuva, gemendo de dor”, alertou, em entrevista à Associated Press.</body>

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Pepper X: Guinness elege a nova 'pimenta mais picante do mundo'

Imagem de Mastigar e cuspir: por que esse distúrbio desconhecido é perigoso? no megacurioso

O pouco conhecimento sobre o transtorno e a vergonha das pessoas em revelá-lo fazem do mastigar e cuspir um desafio para os médicos

<head></head><body><a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124524-6-alergias-alimentares-que-voce-nao-sabia-que-existem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Distúrbio alimentar pouco conhecido</a>, o mastigar e cuspir é um comportamento que envolve o ato de mastigar um alimento, geralmente delicioso e muito calórico, e cuspi-lo em seguida, em vez de engolir. A ideia parece ser apreciar ao máximo o sabor da comida sem ingerir as calorias.Mais comum do que imaginamos (porque as pessoas com o transtorno normalmente não o revelam por vergonha), o comportamento mais se parece com uma compulsão alimentar, porque <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127341-novo-tratamento-permite-que-voce-coma-livremente-sem-ganhar-peso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">envolve porções de alimento maiores do que as desejadas</a>, e geralmente de alto teor energético.&nbsp;Porém, ao contrário da bulimia, o mastigar e cuspir não adota qualquer tipo de purgação posterior, como induzir vômitos, abusar de laxantes, pular refeições ou praticar exercícios físicos compulsivamente. Por isso, pode ser definido como um comportamento restritivo, uma vez que os alimentos não são realmente consumidos.<h2>O difícil diagnóstico do mastigar e cuspir</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/11/11185415382361.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Como o alimento não chega a ser digerido, o mastigar e cuspir era considerado uma espécie de purgação branda, e o comportamento incluído do rol de sintomas do transtorno alimentar não especificado (TANE), em uma versão antiga do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). No entanto, o atual DSM-5, lançado em 2013, não cita diretamente o distúrbio,&nbsp;incluindo-o em "outros transtornos alimentares/da alimentação".&nbsp;Apesar de incluído em uma categoria com dados insuficientes para apoiar uma classificação própria no DSM, o mastigar e cuspir mostrou uma prevalência de 0,4% entre os adultos (com idade média de 39 anos) avaliados em uma pesquisa ampla realizada na Austrália em 2018. Outro estudo, publicado no ano seguinte, no Eating Disorders: The Journal of Treatment &amp; Prevention descobriu que o comportamento ocorre em até 12% dos adolescentes.A treinadora de recuperação de transtornos alimentares Heidi McLachlan, baseada em Saskatoon, no Canadá, afirmou, em entrevista ao site Vox, que a prática de mastigar e cuspir <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/126802-ditadura-da-barbie-como-a-boneca-deturpou-corpos-e-segregou-pessoas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tem origem em uma preocupação exagerada com a imagem corporal</a> combinada com um desejo de controle. Quando essa ansiedade se torna patológica, os pensamentos ficam desorientados e obsessivos, causando intenso sofrimento.<h2>Por que o transtorno de mastigar e cuspir é perigoso?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/11/11190459744368.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Embora pareça inofensiva, as consequências desse transtorno alimentar podem se tornar graves, pois, uma vez que o processo de digestão inicia na boca, o estômago começa a produzir suco gástrico (com ácido clorídrico) para quebrar proteínas de um alimento que não chega. O desencontro pode resultar em úlceras e refluxo gastroesofágico.&nbsp;Mas o efeito colateral mais impressionante é justamente o que esses indivíduos mais temem: o ganho de peso, pois <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124246-semaglutida-tudo-sobre-o-medicamento-que-trata-a-obesidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a restrição radical de alimentos</a> leva a uma fome terrível que faz com que, mais tarde, a pessoa ingira compulsivamente mais comida e calorias.Como indivíduos que lutam com o hábito de mastigar e cuspir se sentem únicos, explica McLachlan, é preciso haver mais consciência de que outros também lutam com o transtorno, para que mais pessoas busquem ajuda especializada.&nbsp;</body>

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Mastigar e cuspir: por que esse distúrbio desconhecido é perigoso?

Imagem de Os alimentos ultraprocessados não vão sair das prateleiras: o que fazer para diminuir os impactos deles na sua saúde? no megacurioso

Entenda o que são os alimentos ultraprocessados e os riscos que eles podem oferecer à sua saúde

<head></head><body>Os alimentos ultraprocessados, como cereais matinais e <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/125052-quem-inventou-a-pizza-a-historia-do-alimento-mais-amado-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pizzas</a> congeladas, tornaram-se uma presença constante em nossas vidas. E, apesar de serem saborosos, são repletos de ingredientes altamente manipulados e ocupam grande parte das prateleiras dos supermercados. Porém, eles não são apenas uma parte integrante da nossa dieta, como também têm se tornado o foco de muitas conversas globais sobre saúde pública e nutrição.Nos últimos dez anos, pesquisadores se dedicaram a compreender melhor esses produtos e determinar como seu consumo se correlaciona a doenças, com estudos recentes os ligando ao aumento do risco de condições que variam de doenças cardiovasculares, câncer, obesidade e até depressão.<h2>Os riscos dos alimentos ultraprocessados</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/04/04142928380196.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O processamento de alimentos envolve técnicas como moagem, cozimento e pasteurização, que tornam os itens comestíveis mais seguros e palatáveis.Porém, aqueles considerados ultraprocessados passam por outras técnicas industriais adicionais, como hidrólise e extrusão, além de contar com ingredientes raramente vistos em ambientes domésticos – emulsificantes, espessantes e aromatizantes, por exemplo.Apesar de evidências científicas apontando os riscos associados a esses produtos, representantes da indústria alimentícia e alguns pesquisadores questionam a força das evidências e argumentam que a categoria em si é mal definida. Eles também acreditam que a generalização como "prejudiciais à saúde" ignora a parte benéfica, como o fato de serem mais acessíveis, seguros e fáceis de preparar. E, no caso dos famosos <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120787-do-que-e-feita-a-carne-sem-carne-ela-e-saudavel-mesmo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">plant-based</a>, mais sustentáveis por substituir carne e laticínios.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/04/04143140849201.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Grande parte das evidências sobre os malefícios dos alimentos ultraprocessados surgiu por meio de estudos observacionais, nos quais os participantes relatam seus hábitos alimentares e monitoram sua saúde ao longo de um período. Os resultados apontaram consistentemente uma associação entre o consumo e uma série de problemas de saúde, como: doenças cardiovasculares, hipertensão, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/126706-extrato-de-planta-pode-ajudar-em-casos-de-diabetes-tipo-2.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diabetes tipo 2</a>, câncer, obesidade, depressão e doenças inflamatórias do trato gastrointestinal.Um ponto importante é que essas pesquisas não podem comprovar diretamente que tais produtos são os grande responsáveis pelas doenças, com outros fatores, como estilo de vida, renda e nível educacional, causando um impacto na relação entre seu consumo e uma vida saudável. Porém, seus efeitos negativos foram vistos em investigações realizadas em diversas partes do globo.Outro fato interessante é que mais alguns tipos desses alimentos, como cereais, pães integrais, iogurte e sobremesas à base de lacticínios, por exemplo, parecem oferecer um risco menor a nossa saúde do que outros na mesma categoria.<h2>Por que alimentos ultraprocessados são tão consumidos?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/04/04143006357198.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Além de possuírem uma densidade energética mais alta por conterem um baixo teor de água, a facilidade de preparo e a palatabilidade também desempenham papéis importantes na nossa predileção por esses produtos.A combinação de certos ingredientes, como gordura e açúcar, pode criar alimentos "<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119149-por-que-algumas-bebidas-e-alimentos-sao-tao-dificeis-de-largar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hiperpalatáveis</a>", que estimulam os circuitos de recompensa no cérebro e dificultam parar de comer. Ou seja, eles não só oferecem um ótimo sabor, mas também ativam áreas do cérebro que causam prazer e felicidade, tornando-os potencialmente viciantes.<h2>Como diminuir o impacto dos alimentos ultraprocessados?&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/04/04143047058199.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Um grande debate sobre esses produtos envolve uma possível regulamentação de sua venda, utilizando restrições de publicidade, especialmente para crianças, e incentivando um estoque maior de alimentos frescos em lojas e mercados.&nbsp;Países como o Chile já implementaram regras que incluem rótulos de advertência em embalagens de alimentos, além de impostos sobre bebidas açucaradas. Isso resultou em uma queda nas compras desses itens e na melhoria da qualidade nutricional dos alimentos industrializados.Outra ideia envolve uma colaboração entre cientistas e <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122364-5-mitos-da-nutricao-que-voce-achava-que-fossem-verdades.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nutricionistas</a>, utilizando as tecnologias de ultraprocessamento para criar opções mais saudáveis, com uma densidade calórica menor e mais nutrientes.Enquanto isso, é importante encontrar uma forma de reduzir ao máximo possível o consumo desses itens dentro da rotina. É claro que não é fácil deixar produtos ultraprocessados como batatinhas e bolachas recheadas completamente fora da dieta, mas sem nunca esquecer da importância de ingerir verduras, legumes e outros alimentos que possuem mais fibras e nutrientes nas principais refeições.</body>

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Os alimentos ultraprocessados não vão sair das prateleiras: o que fazer para diminuir os impactos deles na sua saúde?

Imagem de Conheça os obesogênicos, as substâncias químicas te fazem engordar mesmo com dietas no megacurioso

Segundo cientistas, excesso de peso populacional pode não estar apenas relacionado a hábitos como sedentarismo ou alimentações pouco saudáveis

<head></head><body>Quando pensamos em algo como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124246-semaglutida-tudo-sobre-o-medicamento-que-trata-a-obesidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">obesidade</a>, logo supomos que o indivíduo em questão provavelmente possui péssimos hábitos alimentares ou é muito sedentário — eventualmente, até mesmo uma combinação dos dois fatores. Porém, e se nós te dissermos que nem sempre esses são os únicos culpados? De acordo com pesquisadores, os obesogênicos também podem ser um problema.Estudos feitos nos últimos anos mostram que certos compostos químicos presentes no ambiente também podem desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento do excesso de peso da população em geral. Essas substâncias foram apelidadas de obesogênicos, os quais produzem aumento da massa gorda apenas pela exposição a eles por ingestão, por contato ou inalação do ar contaminado.<h2>Existência dos obesogênicos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/02/02102708413063.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)De acordo com algumas pesquisas, os obesogênicos são produtos químicos encontrados no nosso dia a dia sem sequer notarmos. Por exemplo, eles estão presentes em utensílios domésticos de uso diário, como recipientes de alimentos, brinquedos, utensílios de cozinha, produtos de higiene pessoal, agentes de limpeza e até mesmo suprimentos médicos.Justamente por estarem presentes em uma ampla variedade de fontes, eles podem contaminar alimentos, água ou ar — o que aumenta ainda mais as probabilidades de exposição a eles. Quando esses produtos químicos entram no corpo humano, eles podem alterar a regulação do equilíbrio energético para favorecer o ganho de peso.Contudo, é também preciso ressaltar que as investigações feitas sobre os reais efeitos dos obesogênicos na saúde humana ainda são escassas e muitos dos seus supostos efeitos baseiam-se em estudos feitos com animais.&nbsp;<h2>Funcionamento dos obesogênicos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/02/02102725386066.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Os obesogênicos são considerados produtos químicos desreguladores endócrinos (EDCs). Isso significa que eles são capazes de interferir no seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112266-parasitas-ajudaram-a-moldar-sistemas-nervoso-e-endocrino-de-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema endócrino</a> e, portanto, nos seus hormônios. Para a surpresa da grande maioria das pessoas, existem mais de 1 mil tipos de produtos químicos registrados no comércio que podem ser classificados como EDCs.Como os órgãos endócrinos e os hormônios ajudam a regular o metabolismo e o peso corporal, esse sistema desempenha um papel essencial no equilíbrio energético e no armazenamento de gordura. Sendo assim, os obesogênicos podem promover a obesidade por aumentar o número de células de gordura no corpo ou até mesmo alterar a taxa metabólica basal — a quantidade de calorias que seu corpo precisa para funcionar.Para piorar o cenário, estudos apontam que a exposição aos EDCs pode acontecer ainda dentro do útero da mãe. Amostras desses compostos químicos já foram achadas na placenta, no líquido amniótico e no sangue do cordão umbilical. A exposição aos obesogênicos em fases iniciais de desenvolvimento pode influenciar a obesidade mais tarde na vida.De maneira resumida, é evidente que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111910-sedentarismo-pode-ter-a-ver-com-um-gene-preguicoso-do-rato.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sedentarismo</a> e a má alimentação ainda exercem um papel importante no aumento da quantia de pessoas obesas no mundo. Contudo, precisamos continuar observando de perto como os obesogênicos têm afetado as nossas sociedades e qual impacto eles terão nas gerações futuras.</body>

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