Imagem de Primeiro ser humano a pisar em Marte pode ser uma mulher no megacurioso

Em entrevista na semana passada, o administrador da NASA Jim Bridenstine disse que a primeira pessoa a pisar no solo de Marte poderia ser uma mulher

<p>Depois que a NASA liberou o primeiro traje espacial <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112418-nasa-mostra-o-novo-traje-espacial-da-primeira-mulher-na-lua.htm">desenhado para uma mulher caminhar na Lua</a>, elas j&aacute; participaram de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112432-duas-astronautas-sao-as-primeiras-em-caminhada-espacial-so-com-mulheres.htm">passeio&nbsp;espacial s&oacute; para garotas</a> (realizado&nbsp;no &uacute;ltimo dia 18 de outubro), e agora vem a not&iacute;cia de que, provavelmente, n&atilde;o teremos um primeiro homem a pisar em Marte... mas uma mulher!</p>

<p>Quando a NASA voltar a enviar seres humanos para a Lua depois de meio s&eacute;culo, uma talentosa e experiente mulher ser&aacute; a primeira a fazer hist&oacute;ria e pisar em nosso sat&eacute;lite. O pr&oacute;ximo passo&nbsp;ser&aacute; uma uma mulher em Marte&nbsp;e l&aacute; ela pode chegar primeiro do que o homem.</p>

<p style="text-align:center"><img alt="Administrador da NASA Jim Bridesntine" height="530" src="https://cdn.mos.cms.futurecdn.net/27HSTdiSTn5bpZUgKZuBAh-650-80.jpg" width="650" /></p>

<h2>A entrevista de Jim Bridenstine</h2>

<p>Em entrevista concedida justamente no dia da caminhada&nbsp;espacial feminina, conduzida&nbsp;pelas astronautas Christina Koch e Jessica Meir, o administrador&nbsp;da NASA afirmou: &quot;Bem que poder&iacute;amos ver a primeira pessoa em Marte sendo uma mulher. Acho que isso seria um marco&quot;.&nbsp;</p>

<p>Bridenstine ainda brincou com os rep&oacute;rteres, dizendo: &quot;Se minha filha de 11 anos seguir sua voca&ccedil;&atilde;o, teremos uma mulher em Marte num futuro n&atilde;o muito distante&quot;.</p>

<p>Embora a prioridade da ag&ecirc;ncia seja um retorno &agrave; Lua e, portanto, n&atilde;o existam planos no curto prazo para viagens tripuladas a Marte, Bridenstine afirmou que a primeira aterrissagem em Marte deve ocorrer por volta da d&eacute;cada de 2030.&nbsp;</p>

<p>Nesse meio tempo, a empresa&nbsp;SpaceX, a companhia espacial privada de Elon Musk, est&aacute; trabalhando no projeto de seu foguete colonizador de Marte &mdash; a Starship &mdash;, que poder&aacute; ajudar a NASA a enviar os seus astronautas pioneiros ao Planeta Vermelho.</p>

<h3>A escolha da primeira mulher em Marte</h3>

<p>Seja quem for&nbsp;as pessoas escolhidas para irem a Marte, elas provavelmente ainda seriam muito jovens para serem recrutadas pela ag&ecirc;ncia neste momento. No entanto, a poss&iacute;vel primeira mulher na Lua dever&aacute; ser selecionada do atual quadro de astronautas ativas da NASA.</p>

<p>A ag&ecirc;ncia ainda n&atilde;o anunciou o nome da primeira mulher que vai&nbsp;pisar na Lua, mas sua alunissagem&nbsp;est&aacute; prevista&nbsp;para&nbsp;2024. Essa miss&atilde;o ao nosso sat&eacute;lite faz parte do chamado&nbsp;programa Artemis, pelo qual a NASA pretende estabelecer uma presen&ccedil;a humana permanente na Lua e seus arredores, como uma base para futuras miss&otilde;es a Marte.</p>


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Primeiro ser humano a pisar em Marte pode ser uma mulher

Imagem de Quem foi Roza Shanina: a sniper conhecida como terror invisível no megacurioso

Durante a Segunda Guerra Mundial, uma mulher foi uma das armas mais letais da União Soviética, conheça sua história

<p>Voc&ecirc; j&aacute; estudou sobre a Segunda Guerra Mundial, talvez at&eacute; goste do tema, mas &eacute; poss&iacute;vel que nunca tenha ouvido falar na franco-atiradora sovi&eacute;tica Roza Yegorovna Shanina. Nascida em 1924, numa comuna da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica pr&oacute;xima a Leningrado, a menina queria seguir a carreira acad&ecirc;mica, por&eacute;m acabou indo parar nas frentes de batalha. Quer saber como isso aconteceu? Veja s&oacute; essa hist&oacute;ria incr&iacute;vel:</p>
<h2>Desejo de estudar e alistamento</h2>
<p>Roza Shanina queria estudar literatura e andava 13 quil&ocirc;metros todos os dias para ir &agrave; escola secund&aacute;ria, por&eacute;m os pais n&atilde;o gostavam muito dessa ideia e a fizeram desistir dos estudos. A menina, que sempre teve um g&ecirc;nio forte e era bastante independente, resolveu fugir de casa (com apenas 14 anos). Ela, ent&atilde;o, foi parar em Arkhangelsk, cidade onde vivia seu irm&atilde;o Fyoder, com quem foi morar para poder estudar. Depois de um tempo, ela conseguiu um emprego em um jardim de inf&acirc;ncia da cidade&nbsp;pensando em uma futura carreira de professora.&nbsp;</p>
<figure class="image"><img alt="sniper da segunda guerra mundial" height="557" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21165253224271.jpg" width="800" /> <figcaption>(Fonte: All That's Interesting)</figcaption></figure>
<p>As coisas come&ccedil;aram a mudar quando os nazistas bombardearam Arkhangelsk, gerando em Roza a vontade de combater os inimigos. Esse desejo se tornou realidade no final de 1941, quando seu irm&atilde;o Mikhail acabou morrendo em decorr&ecirc;ncia dos seguidos ataques alem&atilde;es. Com muito &oacute;dio, revolta e coragem, Shanina se matriculou na Academia Feminina de Sniper e conseguiu se formar em 1944, logo ap&oacute;s ter completado 20 anos.&nbsp;</p>
<h2>Segunda Guerra Mundial&nbsp;e primeira morte</h2>
<p>Depois da formatura, principalmente pela performance excelente, a garota tornou-se comandante do pelot&atilde;o de atiradores da 184&ordf; Divis&atilde;o de Rifles Sovi&eacute;tica. &nbsp;Depois, seguiu para a Frente Ocidental, onde fez&nbsp;sua primeira v&iacute;tima. Roza n&atilde;o hesitou e, de uma dist&acirc;ncia de aproximadamente 400 metros, atirou e matou seu primeiro nazista.&nbsp;</p>
<figure class="image"><img alt="roza shanina" height="800" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21165407237272.jpg" width="591" /> <figcaption>(Fonte: All That's&nbsp;Interesting)</figcaption></figure>
<p>Durante a Segunda Guerra Mundial, seriam 54 mortes confirmadas vindas do rifle de Shanina, por&eacute;m acredita-se que o n&uacute;mero tenha sido bem maior. Tamanha era sua efici&ecirc;ncia que ela ficou conhecida como &ldquo;terror invis&iacute;vel da Pr&uacute;ssia Oriental&rdquo;, j&aacute; que se&nbsp;camuflava&nbsp;muito bem e acertava&nbsp;alvos de forma r&aacute;pida e precisa, mesmo que eles estivessem em movimento. &nbsp;</p>
<h2>Falecimento</h2>
<p>Roza Shanina acabou falecendo no dia 27 de janeiro de 1945, ao tentar proteger um soldado ferido. Sua hist&oacute;ria ficou conhecida depois que seus relatos foram encontrados em um di&aacute;rio, que ela sempre levava consigo.&nbsp;</p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:18.638Z

Quem foi Roza Shanina: a sniper conhecida como terror invisível

Imagem de Duas astronautas são as primeiras em caminhada espacial só com mulheres no megacurioso

Primeira viagem feminina realizou reparo em componente de carregamento da Estação Espacial Internacional

<p>A bi&oacute;loga Jessica Meir e a engenheira el&eacute;trica Christina Koch foram protagonistas de um fato hist&oacute;rico na &uacute;ltima sexta-feira (18): elas foram as representantes da primeira caminhada espacial feita s&oacute; por mulheres. Iniciada por Yuri Gagarin em 1961, a perambula&ccedil;&atilde;o espacial do ser humano tem se mostrado constante, por&eacute;m tem sido uma atividade de predomin&acirc;ncia masculina, gerando v&aacute;rios protestos de grupos que reclamam da falta de participa&ccedil;&atilde;o feminina nas expedi&ccedil;&otilde;es.&nbsp;</p>
<figure class="image"><img alt="austronautas femininas" height="400" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21143226535207.jpg" width="700" /> <figcaption>As duas astronautas que fizeram a primeira caminhada feminina no espa&ccedil;o. Fonte: <a href="https://www.nasa.gov/" target="_blank">NASA</a></figcaption></figure>
<p><br /> As primeiras astronautas a fazerem caminhadas espaciais&nbsp;foram&nbsp;a russa Svetlana Savitskaya, no ano de 1984, seguida pela americana Kathy Sullivan, astronauta da NASA, que fez sua viagem tr&ecirc;s meses ap&oacute;s a russa. Por mais que as mulheres estejam participando de caminhadas espaciais desde a d&eacute;cada de 1980, o n&uacute;mero &eacute; baixo em rela&ccedil;&atilde;o aos homens (somente 10% s&atilde;o mulheres).&nbsp;As coisas, por&eacute;m, parecem estar mudando.&nbsp;</p>
<h2>A vez das mulheres astronautas&nbsp;</h2>
<p>Por causa de um problema em uma unidade de bateria defeituosa da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS), que tem impedido que as baterias que foram instaladas recentemente fornecessem&nbsp;energia corretamente, enfim chegou&nbsp;o momento da caminhada espacial com uma tripula&ccedil;&atilde;o constitu&iacute;da apenas por mulheres.</p>
<h2>Quem s&atilde;o as duas protagonistas da miss&atilde;o</h2>
<p><br /> A inspira&ccedil;&atilde;o em ser astronauta, segundo Jessica Meir, veio ainda quando era crian&ccedil;a, por ter visto na televis&atilde;o um &ocirc;nibus espacial partindo em miss&atilde;o algumas vezes. Al&eacute;m disso, o c&eacute;u coberto de estrelas que brilhavam intensamente na zona rural onde morava, no estado do&nbsp;Maine, extremo nordeste dos Estados Unidos, tamb&eacute;m causavam fasc&iacute;nio nela. Um fato interessante &eacute; que, como ela tem dupla cidadania americana e sueca, ser&aacute; tamb&eacute;m a primeira sueca a ir ao espa&ccedil;o. &nbsp;</p>
<p></p>
<figure class="image"><img alt="astronauta Jessica Meir" height="634" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21143458723208.jpg" width="650" /> <figcaption>Jessica Meir. Fonte: <a href="https://www.nasa.gov/" target="_blank">NASA</a></figcaption></figure>
<p><br /> Quanto &agrave; Chistina Koch, essa j&aacute; foi&nbsp;sua quarta caminhada espacial. Formada em engenharia el&eacute;trica e f&iacute;sica pela Universidade da Carolina do Norte, ela iniciou sua jornada para ser uma astronauta quando entrou no programa da Academia da NASA&nbsp;em 2001.&nbsp;</p>
<figure class="image"><img alt="astronauta Christina Koch" height="1156" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21143617317209.jpg" width="1024" /> <figcaption>Christina Koch. Fonte: <a href="https://www.nasa.gov/" target="_blank">NASA</a></figcaption></figure>
<p><br /> Na verdade, a primeira caminhada espacial feita s&oacute; por mulheres deveria ter sito realizada meses atr&aacute;s, mas acabou sendo adiada pois n&atilde;o tinha um traje espacial de tamanho adequado. Agora, com os uniformes corretos, as mulheres enfim conquistaram&nbsp;o espa&ccedil;o por conta pr&oacute;pria. Veja o v&iacute;deo divulgado pela NASA que mostra como foi a caminhada das astrounautas:</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/cNnvYACgwrE?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:18.080Z

Duas astronautas são as primeiras em caminhada espacial só com mulheres

Imagem de Fotógrafo recria propagandas machistas invertendo gêneros no megacurioso

Eli Rezkallah recriou peças publicitárias dos anos 1940, 1950 e 1960

<p>Durante o jantar de A&ccedil;&atilde;o de Gra&ccedil;as com a sua fam&iacute;lia, o fot&oacute;grafo liban&ecirc;s Eli Rezkallah ouviu seus tios falando que as mulheres eram melhores em limpar e cozinhar. Esta ocasi&atilde;o o inspirou a recriar pe&ccedil;as publicit&aacute;rias dos anos 1940, 1950 e 1960. Em sua fotografia, Eli trocou os pap&eacute;is representados por mulheres por homens.&nbsp;</p>

<p>Segundo o fot&oacute;grafo, ele sabe que nem todos os homens t&ecirc;m a mesma opini&atilde;o de seus parentes. Contudo, ele assume que&nbsp;fica surpreso em ver que posicionamentos como estes&nbsp;ainda existem. Foi pensando nessas pessoas que Eli criou o projeto &quot;In a Parallel Universe&quot; (em tradu&ccedil;&atilde;o livre, Em um Universo Paralelo), onde troca&nbsp;o papel masculino pelo feminino na fotografia &ldquo;para que eles possam provar do pr&oacute;prio veneno sexista&rdquo;.&nbsp;</p>

<p>Confira abaixo como eram pe&ccedil;as originais e ao lado a fotografia recriada por Eli Rezkallah.</p>

<h2>Gravatas Van Heusen, d&eacute;cada de 40</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="431" src="https://files.incrivel.club/files/news/part_39/394060/13101060-06-1517209012-650-0c5a8899dc-1518203685.jpg" width="650" />
<figcaption>&quot;Mostre a ela que &eacute; o mundo dos homens&quot; (Fonte: Facebook/&nbsp;Eli Rezkallah)</figcaption>
</figure>

<h2>Caf&eacute; Chase e Sanborn, d&eacute;cada de 50</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="406" src="https://files.incrivel.club/files/news/part_39/394060/13101110-01-1517210486-650-bf297b1f3e-1518203685.jpg" width="650" />
<figcaption>&ldquo;Se um dia o seu marido descobrir que voc&ecirc; n&atilde;o confere o frescor do caf&eacute; antes de comprar&rdquo;&nbsp;(Fonte: Facebook/&nbsp;Eli Rezkallah)</figcaption>
</figure>

<h2>Cerveja Schlitz, d&eacute;cada de 40</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="387" src="https://files.incrivel.club/files/news/part_39/394060/13101160-02-1517210581-650-009b27a04a-1518203685.jpg" width="650" />
<figcaption>&ldquo;N&atilde;o se preocupe, amor, voc&ecirc; n&atilde;o queimou a cerveja!&rdquo;&nbsp;(Fonte: Facebook/&nbsp;Eli Rezkallah)</figcaption>
</figure>

<h2>Hardee&rsquo;s, rede de restaurantes fast food, d&eacute;cada de 40</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="431" src="https://files.incrivel.club/files/news/part_39/394060/13101210-03-1517210594-650-2380f657f3-1518203685.jpg" width="650" />
<figcaption>&ldquo;As mulheres n&atilde;o saem da cozinha&rdquo;&nbsp;(Fonte: Facebook/&nbsp;Eli Rezkallah)</figcaption>
</figure>

<h2>Cal&ccedil;as Mr. Leggs, 1962</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="431" src="https://files.incrivel.club/files/news/part_39/394060/13101260-07-1517208946-650-b19c37695a-1518203685.jpg" width="650" />
<figcaption>&ldquo;&Eacute; bom ter uma garota em casa&rdquo;&nbsp;(Fonte: Facebook/&nbsp;Eli Rezkallah)</figcaption>
</figure>

<h2>Meia cal&ccedil;a da Chemstrand Nylon, d&eacute;cada de 40</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="864" src="https://files.incrivel.club/files/news/part_39/394060/13101310-08-1517208788-650-f1495dfab6-1518203685.jpg" width="650" />
<figcaption>(Fonte: Facebook/&nbsp;Eli Rezkallah)</figcaption>
</figure>

<h2>Detergente Lux, 1956</h2>

<figure class="image"><img alt="" src="https://files.incrivel.club/files/news/part_39/394060/13101360-09-1517207746-650-e05f634948-1518203685.jpg" />
<figcaption>&ldquo;Saia da cozinha o quanto antes!&rdquo;&nbsp;(Fonte: Facebook/&nbsp;Eli Rezkallah)</figcaption>
</figure>

<h2>Aspiradores Hoover, d&eacute;cada de 50</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="431" src="https://files.incrivel.club/files/news/part_39/394060/13101410-05-1517210656-650-89c0571f27-1518203685.jpg" width="650" />
<figcaption>&ldquo;Na manh&atilde; de Natal, ela ficar&aacute; mais feliz com um Hoover&rdquo;&nbsp;(Fonte: Facebook/&nbsp;Eli Rezkallah)</figcaption>
</figure>

<h2>Ketchup da Alcoa Aluminiun, d&eacute;cada de 50</h2>

<figure class="image"><img alt="" src="https://files.incrivel.club/files/news/part_39/394060/Ketchup-0624328001517133928.gif" />
<figcaption>&ldquo;Quer dizer que at&eacute; uma mulher consegue abrir?&rdquo;&nbsp;&nbsp;(Fonte: Facebook/&nbsp;Eli Rezkallah)</figcaption>
</figure>

<p>O que voc&ecirc; achou das mudan&ccedil;as que Eli Rezkallah fez em sua fotografia? Voc&ecirc; pode acessar o <a href="http://www.elirezkallah.com/">site</a> do fot&oacute;grafo para ter acesso a este e outros projetos dele.</p>

<p></p>


thumb-image-2024-02-29T14:04:17.988Z

Fotógrafo recria propagandas machistas invertendo gêneros

Imagem de Estudo apresenta a eficácia do transplante de fluido vaginal no megacurioso

Das cinco mulheres analisadas, quatro obtiveram sucesso no tratamento contra vaginose bacteriana

<p>Um estudo piloto realizado por pesquisadores israelenses apresentou o que pode ser uma nova cura para a chamada vaginose bacteriana &mdash;&nbsp;uma infec&ccedil;&atilde;o causada por bact&eacute;rias que pode gerar, entre outros sintomas, inflama&ccedil;&atilde;o, odor e corrimento vaginal anormal.</p>
<p>"O transplante de microbiota vaginal tem o potencial de revolucionar a maneira como vemos e tratamos as condi&ccedil;&otilde;es que afetam o trato reprodutivo feminino&rdquo;, declararam os cientistas que organizaram o estudo.</p>
<p>Os pesquisadores realizaram o acompanhamento de cinco mulheres, com idades entre 27 e 47 anos, que sofriam de casos intrat&aacute;veis de vaginose bacteriana&nbsp;e que apresentaram pelo menos quatro&nbsp;sintomas da infec&ccedil;&atilde;o no &uacute;ltimo ano.&nbsp; Eles buscariam candidatas aptas para realizar o transplante de fluido vaginal</p>
<h2>Microbioma&nbsp;vaginal&nbsp;</h2>
<p>As cinco pacientes foram tratadas com fluidos vaginais carregados de micr&oacute;bios coletados de tr&ecirc;s doadoras rigorosamente selecionadas. As tr&ecirc;s volunt&aacute;rias &mdash;&nbsp;com idades entre 35 e 48 anos &mdash;&nbsp;foram rigorosamente selecionadas e foi percebido que seus fluidos sugerem uma comunidade microbiana vaginal saud&aacute;vel, tipicamente dominada por <em>Lactobacillus</em>.</p>
<p>As receptoras do transplante foram preparadas com um regime antibi&oacute;tico intravaginal e s&oacute; ent&atilde;o os fluidos foram transplantados dentro de 60 minutos ap&oacute;s a coleta e os resultados obtidos impressionaram os pesquisadores.</p>
<p>Das cinco receptoras analisadas, quatro apresentaram a remiss&atilde;o completa a longo prazo&nbsp;da vaginose bacteriana at&eacute; o final do acompanhamento (que durou entre cinco&nbsp;e&nbsp;21 meses) ap&oacute;s o transplante. Houve melhora acentuada nos sintomas e a reconstitui&ccedil;&atilde;o de um microbioma vaginal mais parecido com os das doadoras, segundo a an&aacute;lise gen&eacute;tica realizada.</p>
<h2>Cura quase perfeita</h2>
<p>Apenas&nbsp;uma receptora alcan&ccedil;ou cura parcial, devido a uma infec&ccedil;&atilde;o na garganta que exigia tratamento com antibi&oacute;ticos orais, que provocaram a volta dos sintomas de VB. Entretanto, ela foi novamente submetida ao transplante e acompanhada por quase sete&nbsp;meses&nbsp;e percebeu-se que suas comunidades microbianas vaginais pareciam uma mistura de sua comunidade original com a dos doadores.</p>
<p>"Coletivamente, relatamos a viabilidade do uso fluido vaginal&nbsp;como tratamento de longo prazo de infec&ccedil;&otilde;es, que n&atilde;o respondem e que &eacute; intrat&aacute;vel", conclu&iacute;ram os autores do estudo.</p>
<p>Os pesquisadores provaram a seguran&ccedil;a e os benef&iacute;cios do transplante, contudo, por se tratar de um estudo pequeno, a efic&aacute;cia da terapia ainda precisa ser verificada em estudos randomizados maiores, controlados por placebo.</p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:17.648Z

Estudo apresenta a eficácia do transplante de fluido vaginal

Imagem de Conheça Alaska Davidson, a 1ª agente especial feminina do FBI no megacurioso

Ela trabalhou na agência entre os anos de 1922 e 1924, sendo demitida pelo polêmico diretor J. Edgar Hoover

<p>Muitas vezes acusado de ser um clube exclusivo para homens, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/74097-veja-7-dicas-de-um-especialista-do-fbi-para-que-as-pessoas-gostem-de-voce.htm">FBI</a>&nbsp;teve apenas tr&ecirc;s agentes especiais femininas at&eacute; 1972. E a respons&aacute;vel por abrir as portas da institui&ccedil;&atilde;o para as mulheres foi Alaska Packard Davidson, contratada em 1922 para atuar em casos relacionados &agrave; Lei Mann.</p>

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="646" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/10/10181334996308.jpg" width="450" />
<figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption>
</figure>
</div>

<p>Nascida em 1868, ela tinha 54 anos de idade quando se tornou a primeira agente especial feminina do FBI, no dia 11 de outubro de 1922, ap&oacute;s ser nomeada pelo ent&atilde;o diretor William Burns. Ganhando US$ 7 por dia, al&eacute;m do aux&iacute;lio para viagens de US$ 4, Alaska enfrentou dificuldades para exercer sua fun&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>O trabalho para o qual foi designada n&atilde;o p&ocirc;de ser cumprido, pois seus superiores a consideraram &ldquo;muito refinada&rdquo; para atuar em casos mais &aacute;speros. Treinada em Nova York, posteriormente ela acabou transferida para o escrit&oacute;rio de campo em Washington, onde se envolveu em um processo contra outro agente acusado de vender informa&ccedil;&otilde;es sigilosas.</p>

<h2>Vida curta no FBI</h2>

<p>A chegada de J. Edgar Hoover &agrave; ag&ecirc;ncia, em maio de 1924, foi decisiva para o fim da carreira de Davidson no <a href="https://www.megacurioso.com.br/aliens/89492-o-arquivo-mais-visto-do-fbi-e-sobre-extraterrestres-e-nao-e-de-roswell.htm">FBI</a>. Com o objetivo de eliminar a corrup&ccedil;&atilde;o dentro do Bureau ap&oacute;s o esc&acirc;ndalo de Teapot Dome, o novo diretor determinou a demiss&atilde;o de agentes n&atilde;o qualificados&nbsp;e ela&nbsp;se tornou um dos alvos.</p>

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="568" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/10/10181417808309.jpg" width="450" />
<figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption>
</figure>
</div>

<p>Logo depois, o respons&aacute;vel pelo escrit&oacute;rio na capital americana informou que n&atilde;o tinha trabalho espec&iacute;fico para uma mulher. E como Hoover sempre acreditou que apenas os homens podiam ser agentes especiais, solicitiou&nbsp;a demiss&atilde;o de Alaska em 10 de junho de 1924.</p>

<p>Mesmo ficando menos de dois anos no cargo, Alaska Davidson fez hist&oacute;ria como a primeira mulher a se tornar agente especial do FBI. Ela morreu em julho de 1934, aos 66 anos de idade.</p>

<h2>Outras contratadas na d&eacute;cada de 1920</h2>

<p>Alaska n&atilde;o foi a &uacute;nica agente especial feminina a trabalhar no FBI naquela d&eacute;cada: Jessie Duckstein e Lenore Houston, contratadas em 1923 e 1924, respectivamente. A primeira ficou poucos meses no emprego e a segunda saiu em 1928, amea&ccedil;ando atirar em Hoover se o encontrasse pela frente.</p>

<p>Depois disso, o FBI s&oacute; voltou a contratar mulheres a partir de 1972, quando aprovada a Lei de&nbsp;Igualdade de Oportunidades de Emprego.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:04:17.401Z

Conheça Alaska Davidson, a 1ª agente especial feminina do FBI

Imagem de Após 40 anos, mulheres entram em estádio no Irã pela primeira vez no megacurioso

O evento histórico aconteceu em Teerã durante as Eliminatórias da Copa 2022 e representou um grande avanço na luta feminina pela reconquista de seus direitos

<p>Ap&oacute;s a chamada Revolu&ccedil;&atilde;o Isl&acirc;mica, em 1979, as mulheres sofreram uma s&eacute;rie de restri&ccedil;&otilde;es em rela&ccedil;&atilde;o aos seus direitos. E, apesar de n&atilde;o serem oficialmente impedidas de assistirem a jogos de futebol masculinos, elas eram barradas em est&aacute;dios, e as que insistissem poderiam at&eacute; ser detidas. Antes de 1979, contudo, era&nbsp;comum a presen&ccedil;a do p&uacute;blico feminino em eventos esportivos.&nbsp;</p>
<p dir="ltr">Desde a Revolu&ccedil;&atilde;o, as mulheres lutam pela reconquista de seus direitos e, embora seja um combate dif&iacute;cil, seus esfor&ccedil;os t&ecirc;m demonstrado progressos. Neste ano, mulheres receberam autoriza&ccedil;&atilde;o para entrar em um est&aacute;dio de futebol no Ir&atilde; &mdash; pela&nbsp;primeira vez em 4 d&eacute;cadas.</p>
<p dir="ltr">O evento hist&oacute;rico aconteceu no jogo das Eliminat&oacute;rias da Copa 2022 no est&aacute;dio Azadi Sport Complex, em Teer&atilde;. Mais de 3,5 mil mulheres compraram ingressos para a partida entre Ir&atilde; e Camboja. &ldquo;As mulheres est&atilde;o ansiosas para que finalmente acabe a proibi&ccedil;&atilde;o, tanto que um grande n&uacute;mero delas ir&atilde;o aparecer nos port&otilde;es para comprar ingressos e protestar&rdquo;, afirmou o diretor de iniciativas globais na Human Rights Watch, Minky Worden.</p>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="557" src="https://trivela.com.br/wp-content/uploads/2019/10/GettyImages-1180209790.jpg" width="990" /> <figcaption><em>(Fonte: Getty Imagens/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</em></figcaption></figure>
</div>
<h2 dir="ltr">Um muro cai, outro cresce</h2>
<p dir="ltr">Apesar de ter sido um passo importante, a atitude do governo recebeu muitas&nbsp;cr&iacute;ticas. As torcedoras, para assistirem ao jogo, deveriam ficar em um setor separado dos homens cercado por grandes placas de metal e com a presen&ccedil;a de policiais mulheres &mdash; no que os cr&iacute;ticos chamaram de &ldquo;jaula&rdquo;.</p>
<p dir="ltr">&ldquo;Parte de mim est&aacute; feliz, mas eles basicamente criaram um muro&rdquo;, afirmou Maryam Shojaei, uma das l&iacute;deres da campanha pela abertura dos est&aacute;dios e irm&atilde; de Masoud Shojaei, capit&atilde;o da sele&ccedil;&atilde;o iraniana. &ldquo;N&atilde;o era o que est&aacute;vamos pedindo. N&atilde;o &eacute; como se todo mundo pudesse ir e sentar livremente com seus irm&atilde;os, pais e maridos&rdquo;, protestou ela.</p>
<p dir="ltr">Al&eacute;m disso, nenhuma fot&oacute;grafa p&ocirc;de entrar no jogo para registrar esse momento hist&oacute;rico &mdash; todas que manifestaram interesse tiveram suas credenciais negadas.&nbsp;</p>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="557" src="https://trivela.com.br/wp-content/uploads/2019/10/GettyImages-1180210096.jpg" width="990" /> <figcaption><em>(Fonte: Getty Imagens/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</em></figcaption></figure>
</div>
<h2 dir="ltr">Cr&iacute;ticas de todos os lados</h2>
<p dir="ltr">A atitude de abertura dos port&otilde;es para o p&uacute;blico feminino foi criticada n&atilde;o apenas por aqueles que defendem o fim da proibi&ccedil;&atilde;o, mas principalmente pelos que s&atilde;o a favor da segrega&ccedil;&atilde;o. Alguns radicais protestaram, afirmando que a medida n&atilde;o passava de uma &ldquo;capitula&ccedil;&atilde;o pela press&atilde;o do Ocidente&rdquo;.</p>
<h2 dir="ltr">O jogo</h2>
<p dir="ltr">Podemos afirmar, sem sombra de d&uacute;vidas, que nessas eliminat&oacute;rias o jogo em si sequer foi a atra&ccedil;&atilde;o principal. Afinal, tratava-se de uma&nbsp;disputa&nbsp;entre a for&ccedil;a asi&aacute;tica iraniana e o Camboja, time que at&eacute; agora n&atilde;o demonstrou&nbsp;potencial suficiente para brigar seriamente por uma vaga na Copa 2022, que contemplar&aacute; apenas 32 sele&ccedil;&otilde;es. O placar s&oacute; confirma o argumento: 14 a 0 para o Ir&atilde;.</p>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="557" src="https://trivela.com.br/wp-content/uploads/2019/10/GettyImages-1180210794.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Getty Imagens/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p dir="ltr">No entanto, apesar&nbsp;de ter sido uma vit&oacute;ria f&aacute;cil para o time; para as mulheres, assistir &agrave;quele jogo foi uma conquista extremamente dif&iacute;cil. A presen&ccedil;a feminina no est&aacute;dio representou, obviamente, um passo importante &mdash; que deve ser encarado como apenas o primeiro de muitos. A press&atilde;o por parte da Fifa deve continuar para que esse evento n&atilde;o seja apenas uma exce&ccedil;&atilde;o, mas se torne uma pr&aacute;tica comum, livre de preconceitos e muros.&nbsp;</p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:17.270Z

Após 40 anos, mulheres entram em estádio no Irã pela primeira vez

Imagem de Pesquisadora quer desvendar as origens do orgasmo feminino no megacurioso

A pergunta que mais intriga ainda permanece sem resposta: por que o orgasmo é tão fácil para algumas mulheres e tão difícil para outras?

<p style="margin-bottom:11px"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:107%"><span style="font-family:Calibri,sans-serif">O orgasmo feminino continua sendo motivo de muitas perguntas e at&eacute; mesmo considerado, por muitos, um mist&eacute;rio. H&aacute; milhares de mulheres que ainda n&atilde;o conseguiram &ldquo;atingir o cl&iacute;max&rdquo;, seja com um parceiro, uma parceira ou sozinhas e h&aacute; ainda quem diga que uma boa parcela da popula&ccedil;&atilde;o feminina nunca conseguir&aacute; ter um orgasmo na vida.</span></span></span></p>

<p style="margin-bottom:11px"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:107%"><span style="font-family:Calibri,sans-serif">Que as perguntas, curiosidades e mist&eacute;rios s&atilde;o muitos, ningu&eacute;m questiona, mas existem bi&oacute;logos evolucionistas que est&atilde;o mais preocupados com o &ldquo;porqu&ecirc;&rdquo; do que com o &ldquo;como&rdquo;. Pela primeira vez, foram encontradas evid&ecirc;ncias de que o orgasmo feminino &eacute; uma adapta&ccedil;&atilde;o de um mecanismo j&aacute; observado em outros animais, nos quais o sexo serve de est&iacute;mulo para a ovula&ccedil;&atilde;o.</span></span></span></p>

<h2 style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:107%"><span style="font-family:Calibri,sans-serif">A complexidade do orgasmo</span></span></span></h2>

<p style="margin-bottom:11px"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:107%"><span style="font-family:Calibri,sans-serif">Complexo, o orgasmo envolve um conjunto de gatilhos neurol&oacute;gicos, o que dificulta o processo de &ldquo;evolu&ccedil;&atilde;o&rdquo; como a conhecemos e ele &eacute; respons&aacute;vel, inclusive, por um processo de &ldquo;sele&ccedil;&atilde;o natural&rdquo;. Quem tem orgasmos &eacute; mais propenso a ter filhos saud&aacute;veis, explica a ci&ecirc;ncia. Embora as mulheres n&atilde;o precisem, necessariamente, de um orgasmo para a concep&ccedil;&atilde;o, atingi-lo com mais frequ&ecirc;ncia pode incentivar o sexo, aumentando as chances de gerar filhos.</span></span></span></p>

<p style="margin-bottom:11px"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:107%"><span style="font-family:Calibri,sans-serif">Interessada em conhecer as origens profundas do orgasmo feminino, a doutora Mihaela Pavlicev, da Universidade de Cincinnati, estou a fundo o impacto que ele tem na efici&ecirc;ncia reprodutiva. Ela explica que alguns animais maximizam a efici&ecirc;ncia reprodutiva esperando o sexo para ovular, uma esp&eacute;cie de &ldquo;gatilho&rdquo;. O coelho &eacute; uma dessas esp&eacute;cies que n&atilde;o quer &ldquo;desperdi&ccedil;ar o esfor&ccedil;o biol&oacute;gico&rdquo; e eles possuem uma capacidade de reprodu&ccedil;&atilde;o lend&aacute;ria.</span></span></span></p>

<p style="text-align:center"><img alt="" height="519" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/08/08221452015237.jpg" width="960" /></p>

<p style="margin-bottom: 11px;">Foto: Pixabay</p>

<h2 style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:107%"><span style="font-family:Calibri,sans-serif">Orgasmo em mulheres e outros mam&iacute;feros pode ter origem comum </span></span></span></h2>

<p style="margin-bottom:11px"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:107%"><span style="font-family:Calibri,sans-serif">Pavlicev estudou ent&atilde;o a influ&ecirc;ncia de inibidores, tratando coelhos com fluoxetina, um conhecido inibidor seletivo da recepta&ccedil;&atilde;o de serotonina, conhecido por interferir no orgasmo humano.</span></span></span></p>

<p style="margin-bottom:11px"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:107%"><span style="font-family:Calibri,sans-serif">Os coelhos que participaram do estudo da pesquisadora tiveram 30% menos chances de ovular ap&oacute;s a c&oacute;pula quando foram tratados com fluoxetina. Testes adicionais mostraram ainda que a droga afetava o sistema nervoso central e n&atilde;o diretamente os ov&aacute;rios. A pesquisadora concluiu que o sexo estimula orgasmos em mulheres e a ovula&ccedil;&atilde;o e coelhos por vias neuroend&oacute;crinas semelhantes. Assim, &eacute; muito prov&aacute;vel que o orgasmo em ambos tenha uma origem comum.</span></span></span></p>

<p style="margin-bottom:11px"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:107%"><span style="font-family:Calibri,sans-serif">Pavlicev j&aacute; havia desenvolvido um estudo anterior e concluiu que os primeiros mam&iacute;feros eutherianos ovulavam apenas a partir do sexo. Al&eacute;m disso, o estudo sugeriu que apesar de muitos parentes pr&oacute;ximos dos humanos n&atilde;o tenham orgasmos femininos, a estimula&ccedil;&atilde;o da ovula&ccedil;&atilde;o &eacute; por meio do prazer sexual.</span></span></span></p>

<p style="margin-bottom:11px"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:107%"><span style="font-family:Calibri,sans-serif">A atual pesquisa da doutora deixa ainda muitas d&uacute;vidas e, entre elas, uma que paira h&aacute; muito tempo: por que o orgasmo &eacute; t&atilde;o f&aacute;cil para algumas mulheres e dif&iacute;cil para outras? A resposta ainda n&atilde;o veio, mas certamente outros estudos ser&atilde;o desenvolvidos para resolver esse &ldquo;mist&eacute;rio&rdquo;.</span></span></span></p>


thumb-image-2024-02-29T14:04:17.006Z

Pesquisadora quer desvendar as origens do orgasmo feminino

Imagem de Alzheimer afeta mais mulheres do que homens e o vilão pode ser o stress no megacurioso

Pesquisadores da Johns Hopkins University analisaram mais de 900 participantes e constataram que o stress pode tornar mulheres duas vezes mais propensas ao diagnóstico de Alzheimer

<p><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:normal"><span style="font-family:Calibri,sans-serif"><span style="font-family:&quot;Segoe UI&quot;,&quot;sans-serif&quot;">Uma nova p&aacute;gina do estudo realizado pela Johns Hopkins University, que analisa o cortisol em mais de 900 participantes desde os anos 80, sugere que o <strong>stress cumulativo</strong>, al&eacute;m das altera&ccedil;&otilde;es em horm&ocirc;nios sexuais, seja um dos grandes causadores do Alzheimer. A pesquisa apresenta ainda um dado que a Alzheimer&rsquo;s Association tamb&eacute;m acredita: mulheres est&atilde;o duas vezes mais propensas a adquirir a doen&ccedil;a.</span></span></span></span></p>

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="417" src="https://image.freepik.com/fotos-gratis/vista-elevada-de-um-mulher-sofrimento-de-dor-de-cabeca_23-2147953304.jpg" width="626" />
<figcaption>Fonte: Freepik</figcaption>
</figure>
</div>

<p style="margin-bottom:13px; text-align:justify"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:normal"><span style="font-family:Calibri,sans-serif"><span style="font-family:&quot;Segoe UI&quot;,&quot;sans-serif&quot;">Segundo a professora de psiquiatria&nbsp;Cynthia Munro, uma das respons&aacute;veis pelo estudo, o aumento de produ&ccedil;&atilde;o do cortisol em mulheres&nbsp;principalmente na faixa dos 60 e 70 anos &eacute; algo normal, mas diferente de outras an&aacute;lises com foco nas altera&ccedil;&otilde;es nos horm&ocirc;nios sexuais em rela&ccedil;&atilde;o ao Alzheimer, o cortisol &ndash; conhecido como o horm&ocirc;nio do stress &ndash; pode ser um novo indicador para avan&ccedil;ar nos estudos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;&nbsp;preven&ccedil;&atilde;o desta doen&ccedil;a.</span></span></span></span></p>

<p style="margin-bottom:13px; text-align:justify"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:normal"><span style="font-family:Calibri,sans-serif"><span style="font-family:&quot;Segoe UI&quot;,&quot;sans-serif&quot;">A pesquisa mostra ainda&nbsp;que fatores relacionados &agrave;&nbsp;uma vida estressante (como traumas em relacionamentos, casos de viol&ecirc;ncia ou acumulo de fun&ccedil;&otilde;es ao longo da vida), podem ser as chaves dessa quest&atilde;o. Segundo Munro, as diferen&ccedil;as baseadas no sexo n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o grandes, mas elas apontam para uma poss&iacute;vel causa do&nbsp;decl&iacute;nio cognitivo em mulheres. </span></span></span></span></p>

<p style="margin-bottom:13px; text-align:justify"><span style="font-size:11pt"><span style="line-height:normal"><span style="font-family:Calibri,sans-serif"><span style="font-family:&quot;Segoe UI&quot;,&quot;sans-serif&quot;">Ainda h&aacute; muito para descobrir&nbsp;e a pesquisa continua em andamento com a mesma amostra, mas at&eacute; o momento, <strong>h&aacute;bitos de vida saud&aacute;vel</strong> ligados a uma boa alimenta&ccedil;&atilde;o e pr&aacute;ticas esportivas t&ecirc;m sido a melhor solu&ccedil;&atilde;o para controlar os n&iacute;veis de stress</span> e consequentemente,&nbsp;<span style="font-family:&quot;Segoe UI&quot;,&quot;sans-serif&quot;">diminuir o risco destas e outras doen&ccedil;as&nbsp;para homens e mulheres.</span></span></span></span></p>


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Alzheimer afeta mais mulheres do que homens e o vilão pode ser o stress

Imagem de Menina deprimida troca a automutilação por desenhos em seu próprio corpo no megacurioso

Entenda como a terapia e o desenho podem ajudar pessoas — não somente àquelas que estão depressivas, mas qualquer uma que esteja sofrendo com problemas psiclógicos

<p>Os diversos problemas com a sa&uacute;de mental ainda s&atilde;o um tabu, mesmo no s&eacute;culo XXI em que grande parte da popula&ccedil;&atilde;o sofre com doen&ccedil;as psicol&oacute;gicas. Apesar da presen&ccedil;a gradativa deste assunto em rodas de conversa, muitas pessoas ainda t&ecirc;m muitas ressalvas em conversar sobre isso ou at&eacute; mesmo de ir &agrave; terapia. Muito se fala, por exemplo, quando um suic&iacute;dio acontece. &ldquo;Como ningu&eacute;m percebeu?&rdquo;, &ldquo;O que poder&iacute;amos ter feito para evitar?&rdquo; ou &ldquo;De quais formas aquela pessoa estava pedindo ajuda?&rdquo; s&atilde;o frases frequentes depois que uma fatalidade. Afinal, o assunto acaba se tornando um elefante branco &mdash; enorme &mdash; no meio da sala, porque ningu&eacute;m p&ocirc;de previnir&nbsp;o acontecido.</p>
<p dir="ltr">As pessoas d&atilde;o sinais que, &agrave;s vezes, n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o claros &mdash; mas&nbsp;est&atilde;o presentes. A chamada &ldquo;automutila&ccedil;&atilde;o n&atilde;o suicida&rdquo;, por exemplo, &eacute; uma atitude que pode passar desapercebida; mas deve receber a devida aten&ccedil;&atilde;o para que o quadro&nbsp;n&atilde;o se agrave. A automutila&ccedil;&atilde;o n&atilde;o suicida &eacute; definida como o ato volunt&aacute;rio de infligir ferimentos ao pr&oacute;prio corpo e afeta pelo menos uma a cada cinco pessoas no mundo inteiro.</p>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07184820399198.jpg" width="990" /> <figcaption><em>Reprodu&ccedil;&atilde;o/Bored Panda</em></figcaption></figure>
</div>
<p dir="ltr">Existem diversas t&eacute;cnicas que podem ajudar aqueles que sofrem com a automutila&ccedil;&atilde;o. Mas uma, em especial, chamou a aten&ccedil;&atilde;o de muitas pessoas na internet recentemente. Ap&oacute;s ter ido ao&nbsp; terapeuta, uma menina compartilhou em seu Tumblr uma dica que recebeu. O terapeuta pediu para que ela desenhasse algo bem bonito na &aacute;rea do corpo em que ela tinha vontade de se cortar. E, segundo ela, a t&eacute;cnica realmente funcionou. Ap&oacute;s sua postagem ter se tornado viral, diversas pessoas adotaram a estrat&eacute;gia e compartilharam relatos positivos.</p>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/07/07185103789202.jpg" width="990" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o/<a href="https://www.instagram.com/p/B0xHyixgpWw/" target="_blank">@jr.movements</a> via Instagram</figcaption></figure>
</div>
<p dir="ltr">O desenho, no entanto, n&atilde;o &eacute; qualquer um. Trata-se da t&eacute;cnica &ldquo;Zentangle&rdquo;, um padr&atilde;o de formas e linhas espont&acirc;neas que auxilia na concentra&ccedil;&atilde;o e medita&ccedil;&atilde;o. Para conseguir fazer desenhos nesse padr&atilde;o, &eacute; preciso ter a m&atilde;o relaxada e n&atilde;o se preocupar com o resultado &mdash; apenas dance conforme a m&uacute;sica. Compartilhe nos coment&aacute;rios o que achou dessa not&iacute;cia! Voc&ecirc; usaria ou recomendaria o Zentangle para algu&eacute;m?</p>

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