Imagem de Educação: 5 aspectos da escola que mudaram em 100 anos no megacurioso

Muita coisa mudou no último século na educação e não apenas no conteúdo. Confira 5 grandes mudanças na escola ocorridas de 100 anos para cá

<head></head><body>A escola e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">educação</a> evoluem constantemente. Não é bobagem quando se quis que o ensino de séculos passados pareceria hoje do tempo jurássico. E isso vai além do conteúdo: práticas, costumes e até o perfil étnico e socioeconômico mudou bastante, mesmo se o recorte não for tão grande, digamos algo próximo a um século.Tópicos como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/120406-6-possiveis-temas-de-redacao-para-os-vestibulares-de-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">evasão escolar</a>, por exemplo, eram dignos de pânico. Nos Estados Unidos, no início do século XX, apenas 51% das crianças e adolescentes estavam matriculados na escola. Para mostrar as gritantes diferenças nestes 100 anos, acompanhe conosco 5 diferenças da educação no início do século passado para a atual.<h2>1. Escola se tornou inclusiva</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/13/13151906166280.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Quase todos sabem que a educação sempre foi um atributo de poder. Logo, como ele sempre foi exercido pelas elites financeiras dos países (em muitos casos, restrita à monarquia e a alguns elementos do clero), não era qualquer pessoa que tinha acesso à educação. Nem mesmo com o fim da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120917-5-brasileiros-que-lutaram-pelo-fim-da-escravidao-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escravidão</a>, negros puderem chegar às escolas.Nos Estados Unidos, ainda houve o período de escolas segregadas racialmente. Ao longo dos últimos 100 anos, além de negros, mulheres e indígenas puderam estudar, inclusive sem diferenciação de escolas e de conteúdo. Mesmo com dificuldades (maiores nos países do cone Sul do mundo), hoje são raros os casos em que a escola não é plural e inclusiva.<h2>2. O material escolar evoluiu</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/13/13152016870283.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Não é nem questão do avanço da tecnologia, durante muito tempo até o papel, caneta e lápis foram artigos de luxo. No início do século XX, os estudantes de várias partes do mundo utilizavam pequenas lousas e alguns pedaços de giz, já que cadernos e canetas tinteiro eram caros e de difícil acesso.Até por isso, a lição de casa também é uma invenção, digamos, recente. Já outros acessórios escolares como borrachas, réguas, esquadros, lápis coloridos, enfim, são todas invenções relativamente recentes - e mesmo elas demoraram a ser de acesso universal.Já uma invenção que é antiga e primordial é a merenda escolar. No início dos anos 1900, pequenas escolas dos Estados Unidos já serviam comida quente às crianças que frequentavam as instituições de ensino. Desde aquela época, muita gente só conseguia se alimentar ao ir estudar.<h2>3. Aprender um novo idioma deixou de ser ilegal</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/13/13152304901289.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Parece loucura, não? Mas a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122030-por-que-o-exercito-foi-abolido-de-alguns-paises.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">geopolítica</a> (e alguns governantes malucos) pode explicar esse tópico. Idiomas como o alemão, o japonês e o russo já foram proibidos de serem ensinados nos Estados Unidos, por exemplo, nos períodos de pós-guerra.Línguas nativas também costumam ser alvo de perseguição, sendo seu ensino dificultado em países com grande participação de populações indígenas ou constituídos por diferentes tribos, como nos países africanos e no Oriente Médio.<h2>4. Educadores não são mais exclusivamente mulheres</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/13/13152449073292.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Sabe a imagem perpetuada na cultura popular de uma sala de aula comandada por uma professora? Pois saiba que isso não era fruto apenas da ficção. Em países como os Estados Unidos, as salas de aula eram redutos majoritariamente femininos. Aproximadamente 84% dos responsáveis pela educação norte-americana em 1919 eram mulheres.Esse número era ainda maior um século antes, fruto de políticas públicas que até acreditavam no poder da educação, mas não estavam tão interessadas em investir rios de dinheiro para isso. Assim, preferiam contratar mulheres, que recebiam menos do que homens para o mesmo tipo de trabalho.<h2>5. O chapéu de burro foi aposentado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/13/13152644417293.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Conhece a musiquinha "não sabe, não sabe, tem que aprender"? Então, a parte do burro é relativamente verdadeira. Em muitas escolas pelo mundo, crianças que os professores consideravam estar atrapalhando o bom desenvolvimento das aulas, ou que não sabiam responder perguntas elaboradas por eles, acabavam usando um "chapéu de burro".Esses alunos eram colocados em um canto da sala com uma espécie de chapéu pontudo, com o objetivo único de humilhação pública. E a prática foi comum até meados da década de 1950. Imagine o <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/239807-google-condenado-pagar-r-3-4-milhoes-bullying-politico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bullying</a> se essas crianças se tivessem celulares com acesso à internet?</body>

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Educação: 5 aspectos da escola que mudaram em 100 anos

Imagem de Como as colônias da lepra destruíram as vidas de milhares de pessoas no megacurioso

Os avanços da ciência não foram páreos para a marginalização dessas pessoas perante a sociedade. Nos EUA, os leprosos foram despachados para ilhas remotas, de onde poucos voltaram

<head></head><body>A ciência ainda não sabe ao certo como ocorreu a primeira <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121951-monkeypox-o-medo-de-uma-nova-epidemia-de-variola.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">infecção</a>, tampouco a origem geográfica ou o padrão de transmissão da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120147-chimpanzes-selvagens-sao-diagnosticados-com-lepra-pela-1-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lepra</a>, mas pesquisas genômicas levam a acreditar que a doença tenha surgido na África Oriental ou no Oriente Próximo durante a era do Pleistoceno Superior (entre 10 mil a 82 mil anos atrás) antes de as consecutivas migrações humanas terem a espalhado pela Europa e depois para o resto do mundo, principalmente pelos exploradores e pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120203-e-se-a-escravidao-nao-tivesse-existido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tráfico de escravos</a>.Os textos asiáticos datados de 600 a.C. são a evidência mais antiga da origem da lepra através de uma doença chamada Kushta, que se manifestava nos mesmos sintomas, com a predominância de manchas pela pele, podendo estas serem vermelhas ou apresentarem perda de pigmentação.Causada pela infecção da bactéria Mycrobacterium leprae, a lepra é contraída por uma pessoa saudável após meses de contato muito próximo com alguém contaminado, infectada por respirar repetidamente gotículas de saliva.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14101457580078.jpg" alt="(Fonte: Educalingo/Reprodução)">(Fonte: Educalingo/Reprodução)Apesar de existir há muito tempo, a doença só se transformou em um problema durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121708-divorcio-medieval-casais-lutavam-ate-a-morte-para-se-separarem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Idade Média</a>, quando atingiu caráter de<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118567-a-era-das-pandemias-sera-essa-a-nossa-realidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;pandemia</a>. Estima-se que uma em cada 30 pessoas que viveu naquela época foi infectada com a bactéria, considerada um "castigo de Deus" — como todo o tipo de doença de alto contágio que existiu naquele tempo.Muita coisa mudou ao longo dos séculos até 1873, quando o médico norueguês G. H. Armauer Hansen descobriu o agente causador da doença, porém os julgamentos morais e o ostracismo dos doentes, não.<h2>O rastro de contaminação &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14101658283079.jpg" alt="(Fonte: International Leprosy Association/Reprodução)">(Fonte: International Leprosy Association/Reprodução)Foi a pandemia da Idade Média que deu origem às “casas de Lázaro”, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114002-hospital-colonia-de-barbacena-o-holocausto-brasileiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hospitais-colônias&nbsp;</a>administrados por ordens religiosas para abrigar e isolar da sociedade aqueles acometidos pela doença, que se espalharam por toda a Europa em uma tentativa de combater a doença inexplicável.Mas não foi devido à grande disseminação deles que a doença desapareceu, na verdade, cientistas tentam entender como isso aconteceu depois que as Cruzadas passaram pela Europa na virada do século XVI.A lepra começou sua rota de deflagração pelos Estados Unidos entre os séculos XVI e XVIII, com os primeiros casos registrados no estado da Louisiana, em meados de 1758, devido ao tráfico negreiro. Cento e cem anos mais tarde, imigrantes franceses portadores da bactéria foram registrados em hospitais, mostrando o resultado da imigração da Turquia, Rússia, Oriente Médio e Ásia no final do século XIX.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14101937846080.jpg" alt="(Fonte: Travels/Reprodução)">(Fonte: Travels/Reprodução)O estado abriu o Leprosário Nacional Carville, no século XX, como uma forma de tratar os pacientes, atendendo até 400 deles em seu auge, se tornando a instituição referência para atendimento da doença. Em 1921, porém, o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos (USPHS) assumiu a instituição e a renomeou Hospital Marinho dos Estados Unidos Número 66, onde os pacientes foram tratados com óleo de chaulmoogra — grande esperança na cura da doença — até meados da década de 1940, quando a era dos antibióticos revolucionou a medicina de tratamento.O médico Guy Faget conseguiu mostrar os benefícios notáveis da terapia com sulfona (Promin) no tratamento da doença em pacientes voluntários, se tornando o método mais eficaz no combate à lepra até então disponível, adotado por várias instituições pelo mundo todo.Apesar disso, até meados da década de 1980, a carga global da doença atingiu 10 milhões a 12 milhões de pessoas, com 122 países relatando casos de endemia de lepra à Organização Mundial da Saúde (OMS).<h2>As colônias da dor</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14102113018082.jpg" alt="(Fonte: History/Reprodução)">(Fonte: History/Reprodução)Apesar do tratamento promissor, e o fato de a ciência ter sinalizado que o sistema imune do ser humano também possui uma imunidade natural à doença, o diagnóstico deixou de ser uma sentença de morte, porém não de inclusão. O isolamento social dessas pessoas e estigmatização de sua aparência permaneceu através de leis que preservaram os contaminados confinados por décadas no que ficou conhecido como "colônias da lepra".Nos EUA, assim que uma pessoa recebia o diagnóstico, ela perdia todos os seus direitos civis e, compulsoriamente, eram encaminhadas para assentamentos remotos em ilhas do país, como no Havaí, para evitar a disseminação da infecção.O Leprosário de Kalaupapa, fundado em 1866, em um trecho de terra na ilha havaiana de Molokai, chegou a hospedar mais de 8 mil pessoas até seu fim, em 1969, quando caiu a lei de isolamento para leprosos no território americano.“Naquela época, os pacientes eram enviados para lá pensando que iam morrer”, disse Nancy Brede, aos 92 anos, que chegou à ilha no carregamento de 1936, em uma matéria à&nbsp;CNN. “Foi uma experiência traumática”.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14102245690085.jpg" alt="(Fonte: Eternity News/Reprodução)">(Fonte: Eternity News/Reprodução)Brede foi apenas uma das milhares de crianças que chegaram sozinha à ilha, separadas dos pais para sempre, perdendo o rastro de suas famílias de maneira definitiva. Assim como muitos, ela escolheu ficar na ilha depois que a lei caiu, constituindo uma família no único local que conhecia como lar, apesar de tudo. Entre aqueles que morreram ou foram embora, apenas 24 restaram, conforme o censo de 2015, dos quais apenas 6 permaneciam em tempo integral na ilha, inclusive Brede.A passagem pelo leprosário, porém, deixou danos psicológicos em muitas pessoas que decidiram se livrar daquele passado, como a paciente Olivia Robello Breitha, que escreveu em sua autobiografia de 1988, que o Estado não se importou se arruinaria ou não a vida dela, pois, como doente, ela era apenas um número.</body>

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Como as colônias da lepra destruíram as vidas de milhares de pessoas

Imagem de Crise dos refugiados: o deslocamento massivo é um problema antigo no megacurioso

Conflitos e a guerra é um dos principais motivos do deslocamento de pessoas, mas os especialistas estão tentando avisar sobre um problema ainda maior

<head></head><body>Desde que foi proclamada a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121550-como-a-ucrania-pode-ganhar-a-guerra-contra-a-russia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerra da Rússia contra a Ucrânia</a>, na quinta-feira de 24 de fevereiro de 2022, a Organização das Nações Unidas (ONU) informou que quase 12,8 milhões de pessoas foram deslocadas das áreas ucranianas desde que as tropas russas lançaram seu ataque.Em 2018, os dados do ACNUR indicaram que cerca de 5,4 milhões de pessoas foram deslocadas internamente em seus países devido a conflitos e violência, e isso é só um dos fatores que promovem esse tipo de migração. Sendo que, em meados de 2021, 84 milhões foram os números de deslocados, e 26,6 milhões de refugiados devido a fatores como mudanças climáticas que destroem meios de subsistência, poluição ambiental, conflitos violentos, desastres naturais e reféns da globalização também são fatores que contribuem para o deslocamento massivo das pessoas.<h2>O início de uma crise</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14104806270099.jpg" alt="(Fonte: Time/Reprodução)">(Fonte: Time/Reprodução)Ainda que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121094-refugiados-no-brasil-uma-realidade-critica-e-preocupante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">refugiados</a> já existissem no século XVII, por exemplo, quando mais de 300 mil huguenotes — religiosos protestantes franceses — começaram a deixar o país devido às perseguições nas guerras religiosas; e o colonialismo tenha deslocado um grande número de habitantes —, foram os fenômenos do século XX que deram origem à crise do refugiado moderno global em diferentes panos de fundo.A <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119905-como-teria-sido-o-mundo-sem-a-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial&nbsp;</a>e a Revolução Russa movimentaram milhões de pessoas com a "desmistura" étnico-religiosa da Grécia e Turquia, enquanto o <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/70021-genocidio-armenio-massacre-cometido-pelo-imperio-otomano-completa-100-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Genocídio Armênio</a> feito pelo governo turco contribuiu para que milhares de sobreviventes deixassem o país, fugindo do massacre. A essa altura, os países já encorajavam a discriminação dos refugiados, e esse sentimento piorou ainda mais com a era da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121183-auschwitz-o-que-aconteceu-la-apos-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>.Com uma quantidade imensa de refugiados se infiltrando pela fronteira dos Estados Unidos, em sua maioria judeus, em 25 de junho de 1948, o então presidente americano Harry S. Truman assinou a Lei de Pessoas Deslocadas, que serviu apenas para aumentar o sentimento de discriminação com suas medidas seletivas e instáveis quando 250 mil pessoas chegaram da Europa como resultado da guerra.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14104934959101.jpg" alt="(Fonte: Los Angeles Times/Reprodução)">(Fonte: Los Angeles Times/Reprodução)Após esse evento, o século XXI presenciou sua primeira crise de refugiados, em 15 de março de 2011, como consequência da guerra civil da Síria. Segundo a Concern Worldwide Us Organization, estima-se que mais de 25% do total da população global de refugiados faça parte da diáspora global após a crise síria de 10 anos. Só em 2021, cerca de 6,7 milhões de sírios buscaram refúgio em algum país, sendo Líbano, Jordânia, Iraque, Egito e Turquia os mais comuns.Desde 1948, os países da Europa se tornaram o foco não só da história dos refugiados, quanto do destino deles, desde que a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria empurraram 40 milhões de pessoas para apatridia, e os EUA e outras nações dificultaram a entrada de deslocados e migrantes no país.<h2>A penúria de um problema</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;National Geographic&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nationalgeographic.org/projects/out-of-eden-walk/articles/2015-02-glance-back-180000-syrian-refugees-flee-into-turkey/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14105055195103.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodução)">(Fonte: National Geographic/Reprodução)Muito embora seja comum a imagem de refugiados tentando forçar entrada em outros países, muitos deles continuam vivendo em sua terra natal, obrigados a coexistir com os problemas que os forçaram de onde haviam se estabelecido, denominados pelas agências humanitárias como "deslocados internos".Os números do Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno indicam que cerca de 59,1 milhões foram vítimas de deslocamento interno no final de 2021, seja por guerras ou desastres naturais — os maiores fatores na criação de refugiados. Contudo, essa taxa aumentou vertiginosamente com a eclosão da guerra da Rússia na Ucrânia, com quase 8 milhões de pessoas (20% da população do país) deslocada internamente desde maio de 2022.Ainda que seus governos nacionais sejam responsáveis pelos refugiados internos, na concessão de direitos igualitários e proteção, não é o que acontece na prática. A condição acaba sendo tão igual quanto daqueles que embarcam na jornada de deixar sua nação de origem. A começar que eles sofrem de problemas similares, como a perda ou separação de familiares, bem como de bens, propriedades e documentação importantes que limitam seu acesso aos serviços públicos. Tudo o que é deixado para trás, por vezes, não é recuperado, ou se existe a remota possibilidade, a compensação pode levar anos para chegar.Tendo que lutar contra o trauma e a depressão, essas pessoas são marginalizadas por outros governos e intituladas como vilãs por tentarem se refugiar em outras terras ou países, em vez do verdadeiro título de vítimas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14105257791104.jpg" alt="(Fonte: TRT World/Reprodução)">(Fonte: TRT World/Reprodução)A vulnerabilidade da condição facilita, por exemplo, a promoção do abuso sexual e estupro sistemático das mulheres, igual torna as crianças mais suscetíveis ao recrutamento pelas Forças Armadas. Esses grupos minoritários, que incluem idosos e deficientes, sofrem mais discriminação no momento de prestação de assistência do que os homens fortes, que recebem, pelo menos inicialmente, mais comida do que os demais por serem considerados "valiosos".Em compensação, no campo de refugiados, todos costumam compartilhar do mesmo tipo de inferno, que inclui as péssimas condições sanitárias em todas as escalas, desde fornecimento de água até manutenção do descarte de dejetos. Além disso, eles precisam lidar com a falta de roupas e produtos de higiene e uso pessoal.Em paralelo a todo esse caos, os especialistas tentam também conscientizar a mídia global de que a crise dos refugiados não se resume apenas aos conflitos e guerras, mas também aos desastres naturais. Conforme o artigo da National Geographic, a consequência das mudanças climáticas causadas ou não pelo homem podem, até 2050, causar o deslocamento de cerca de 200 milhões de pessoas.E as pesquisas apontam que, muito em breve, a crise de refugiados ambientais pode se sobrepôr ao problema causado pela guerra, à medida que o colapso climático se instala no mundo.</body>

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Crise dos refugiados: o deslocamento massivo é um problema antigo

Imagem de O guia que auxiliava pessoas LGBTQIA+ nos anos 1960 no megacurioso

O International Guild Guide trazia indicações de locais que as pessoas gays poderiam frequentar sem correr riscos

<head></head><body>A comunidade LGBTQIA+ tem tido, aos poucos, sua memória resgatada por histórias e documentos que, até pouco tempo, eram descartados. Um resgate recente é o do International Guild Guide, um guia publicado pela primeira vez em 1964 nos Estados Unidos e que continha listas de restaurantes, bares e outros estabelecimentos simpáticos ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120809-6-historias-de-soldados-lgbtqia-que-quase-foram-esquecidas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">movimento gay</a> da época.Este tipo de material, hoje considerado documento histórico, é muito importante pois revela pelo menos dois aspectos. O primeiro é que a comunidade <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118767-o-que-significa-cada-letra-da-sigla-lgbtqia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">LGBTQIA+</a> estava cada vez mais organizada e crescente durante a chamada era <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120186-a-revolta-de-stonewall-e-o-inicio-do-movimento-lgbtqia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Stonewall</a>. O segundo é que um guia destes existia porque gays corriam riscos altíssimos de apanhar ou ir presos caso fossem em alguns lugares.<h2>O surgimento do Internactional Guild Guide</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/09/09133856136202.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian Mag)">(Fonte: Smithsonian Mag)O Internactional Guild Guide era um dos vários guias que estavam surgindo na mesma época. Ele foi publicado pelo editor H. Lynn Womack, do Mississipi, um grande ativista do movimento <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122093-5-fatos-historicos-sobre-o-mes-do-orgulho-lgbtqia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">queer</a> que costumava ser retratado na imprensa como um "albino gordo e gay", em tom que deixava evidente a homofobia vigente.Vale notar então que o guia surgiu no sul dos Estados Unidos, região considerada muito conservadora. Depois de obter experiência no mercado editorial com outras revistas, Womack lança a nova publicação em 1964. Ela era destinada a homens gays que quisessem viajar para outros países, mas continha também informações sobre locais em cidades americanas.Suas indicações traziam códigos que orientavam os leitores sobre como se vestir ou se portar nos estabelecimentos. "D" significava que o local tinha dança, e "S", que tinha shows de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121322-william-dorsey-swann-conheca-a-primeira-drag-queen-dos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">drag queens</a>. "E" apontava que as roupas usadas no local deveriam ser elegantes, e "AYOR" significava "vá lá por sua conta e risco".<h2>Informações históricas contidas no guia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/09/09133555401201.jpg" alt="(Fonte: Houston LGBT History)">(Fonte: Houston LGBT History)O guia é hoje considerado uma relíquia importante no registro da história desta comunidade, uma vez que traz informações muito relevantes — como, por exemplo, um pedido para que qualquer erro contido nele fosse imediatamente relatado. O editor, portanto, sabia que uma informação errada poderia significar riscos graves aos leitores.O guia também servia como apoio para as pessoas gays que quisessem escolher lugares seguros onde jantar ou almoçar. O mais interessante aqui é notar que vários restaurantes e bares contidos não eram destinados exclusivamente ao público LGBTQIA+.Na edição de 1967, por exemplo, havia a indicação do Ruth's Tea Room, que era um refúgio seguro para gays e pessoas negras, que também eram discriminadas. Os donos, inclusive, eram afro-descendentes.Havia também o restaurante italiano Mamma Mia, em Atlanta, localizado na rua Peachtree Street, que se tornou um centro da cultura gay na década de 1960. Já o Rathskeller, um restaurante alemão na cidade de Chattanooga, servia joelho de porco e sopa de marisco para todos os tipos de público.Em suma, o International Guild Guide trazia várias informações importantes e mostrava que mesmo nos já longínquos anos 1960, haviam estabelecimentos que se propunham a difundir a tolerância e celebrar as diferenças.</body>

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O guia que auxiliava pessoas LGBTQIA+ nos anos 1960

Imagem de Os 6 países mais felizes do mundo no megacurioso

Saiba quais nações lideram o rank de países mais felizes do mundo de acordo com o World Happiness Report

<head></head><body>Desde 2002, o World Happinness Report tem usado análises estatísticas para determinar quais são os países mais felizes do mundo. Ao todo, 149 países foram analisados nos últimos três anos em seis categorias: produto interno bruto (PIB) per capita, apoio social, expectativa de vida saudável, liberdade para fazer suas próprias escolhas de vida, generosidade da população em geral e percepções dos níveis de corrupção interna e externa.No ano passado, o Afeganistão apareceu em último lugar na lista, o que foi atribuído principalmente pela baixa expectativa de vida no país. Curioso para saber quais são os nomes lideraram o ranking em 2022? Então, veja só essa lista com os seis países mais felizes do mundo, de acordo com o World Happinness Report!<h2>6. Luxemburgo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/09/09115659265119.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Com menos de 600 mil habitantes, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110476-luxemburgo-sera-o-primeiro-pais-a-oferecer-transporte-publico-gratuito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Luxemburgo</a> ocupa a sexta posição no ranking de países mais felizes do mundo. Este pequeno país oferece altos salários para seus habitantes e também conta com um estruturado sistema de seguridade social para os cidadãos após a aposentadoria.Porém, dinheiro não é a única coisa que faz os moradores de Luxemburgo felizes. O país também conta com um ótimo sistema de saúde e é bastante equilibrado em termos de tempo passado no trabalho e tempo para lazer — visto que todo trabalhador tem direito a 5 semanas de férias por ano.<h2>5. Holanda</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/09/09115702484120.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Entre 2005 e 2021, os níveis de felicidade na Holanda variaram menos de 0,03% e por isso é tão impressionante que o país consiga manter essa média por tanto tempo. E uma vantagem dos holandeses é serem felizes desde pequenos: segundo a UNICEF, as crianças desse país são as mais felizes do mundo.Tudo isso existe porque a Holanda tem grande estrutura relacionada ao bem-estar educacional, segurança e saúde. Outro fato curioso é que pesquisas mostram que 85% das crianças holandesas compartilham o café da manhã com os seus pais — algo que pode contribuir para as relações familiares.<h2>4. Suíça</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/09/09115705187121.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Perdendo uma posição entre 2021 e 2022, a Suíça segue entre os países mais felizes no mundo. Basicamente tudo nessa nação é decidido por votos, desde quantos dias de férias os trabalhadores devem ter até a quantidade de imigrantes que devem ser aceitos pelo governo.Isso faz com que a maioria dos habitantes desenvolva uma sensação incrível de estar contribuindo para a evolução do seu país. A percepção de que cada voz importa, aliada às boas doses de chocolate suíço por dia, faz da Suíça um excelente lugar para se morar.<h2>3. Islândia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/09/09115708437122.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Não há país no mundo onde você possa se sentir mais próximo de seus compatriotas do que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/110378-islandia-o-pais-que-nasceu-da-maior-cadeia-montanhosa-do-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Islândia</a>. Inclusive, essa foi a nação que teve mais respostas positivas sobre poder contar com alguém quando a situação está difícil. Muito disso tem a ver com o colapso financeiro que o país sofreu em 2007 e a revitalização posterior a tudo isso.&nbsp;É possível imaginar que a recente invasão de turistas na região tenha tornado a vida dos moradores mais complicada do que o normal, mas eles não se deixam abalar. Mesmo quando tudo não está fácil, uma simples fuga para as paisagens maravilhosas da Islândia parece deixar tudo mais alegre para seus habitantes.<h2>2. Dinamarca</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/09/09115711093123.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Continuando em segundo lugar após 2021, a Dinamarca aparece no topo em praticamente todas as métricas analisadas pelo World Happinness Report. Ou seja, expectativa de vida, apoio social e generosidade entre os habitantes não são coisas que faltam na vida dos dinamarqueses.Vale destacar que esse também é um país muito comprometido com a energia renovável, com quase 40% da energia do país sendo gerada pelo vento. Portanto, são múltiplos fatores que colocam essa nação nessa segunda posição.<h2>1. Finlândia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/09/09115714187124.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Pelo quinto ano consecutivo, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108994-finlandia-o-pais-mais-feliz-do-mundo-e-suas-estranhas-comemoracoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Finlândia</a> lidera o ranking de países mais felizes do mundo. O motivo? O país está entre os primeiros sistemas educacionais do planeta, sendo superado apenas por Coreia do Sul, Japão e Cingapura. Muito disso tem a ver com a forma como os professores são reverenciados pelos finlandeses.O sistema pedagógico da Finlândia se concentra menos em testes quantitativos e mais em aprendizado experimental e igualdade de oportunidades. Com isso, parece existir uma fórmula para criar cidadãos felizes.&nbsp; </body>

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Os 6 países mais felizes do mundo

Imagem de Chance Black: Casas Bahia começa junho com 40 milhões em desconto no megacurioso

Junho chega na Casas Bahia com ofertas imperdíveis. O “Chance Black” oferece 40 milhões em descontos e cupons nas categorias de telefonia, TV, Informática, ferramentas, automotivo e muito mais

Com o m&ecirc;s oficial da <a href="https://www.casasbahia.com.br/blackfriday/blackfriday.aspx" target="_blank">Black Friday</a> ainda distante, a Casas Bahia resolveu come&ccedil;ar junho com a &ldquo;Chance Black&rdquo; e traz 40 milh&otilde;es em descontos e cupons, frete gr&aacute;tis e parcelamento em 24 vezes no carn&ecirc;. &Eacute; a oportunidade certa para aqueles que estavam com a lista de produtos prontinha para adquirir um <a href="https://www.casasbahia.com.br/celular/b" target="_blank">celular</a> novo ou uma <a href="https://www.casasbahia.com.br/c/tv-e-video/televisores/smart-tv/?filtro=c1_c2_c1588" target="_blank">smart tv</a>, mas aguardavam por novembro.
As promo&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m caem como uma luva para os apaixonados que procuram pelo menor pre&ccedil;o para comprar o presente de Dia dos Namorados e podem aproveitar para comprar itens de inform&aacute;tica que v&atilde;o de <a href="https://www.casasbahia.com.br/c/informatica/notebook/?filtro=c56_c57" target="_blank">notebook</a> a <a href="https://www.casasbahia.com.br/teclado/b" target="_blank">teclado</a>, smartphone das marcas desejadas como o <a href="https://www.casasbahia.com.br/iphone/b" target="_blank">iPhone</a> da Apple, <a href="https://www.casasbahia.com.br/celular-samsung/b" target="_blank">Celular Samsung</a>, <a href="https://www.casasbahia.com.br/celular-motorola/b" target="_blank">Celular Motorola</a> e Xiaomi.
Na &ldquo;Chance Black&rdquo;, tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel encontrar muitas de op&ccedil;&otilde;es de TVs de todos os tamanhos, tem modelos de <a href="https://www.casasbahia.com.br/tv-50-polegadas/b" target="_blank">TV 50 polegadas</a> a 85 polegadas para maratonar s&eacute;ries, assistir a filmes e n&atilde;o perder nada da Copa do Mundo 2022.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/07/cb-07164323765399.jpg" alt="cb" />
<h2 dir="ltr">Pede que tem de tudo&nbsp;</h2>
Na nova Casas Bahia tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel encontrar produtos das mais diversas categorias: bebidas, alimentos, games, rel&oacute;gios, livros e muito mais. Tem produtos para todos os momentos da vida e cada pessoa pode encontrar tudo que precisa, independentemente da ocasi&atilde;o.&nbsp;
Todos os momentos da vida, como casamento, nascimento, anivers&aacute;rio, rotina, trabalho, estudo, f&eacute;rias, para comer ou beber, reformar, faxinar, viajar, se divertir, pedem a nova Casas Bahia.
<h2 dir="ltr">Muito mais vantagens com o VIP&nbsp;</h2>
A Casas Bahia lan&ccedil;ou recentemente o seu primeiro programa de fidelidade, o VIP, que j&aacute; conta de milhares de membros. Al&eacute;m das ofertas do &ldquo;Chance Black&rdquo;, tamb&eacute;m acontece o VIP Days. Ser&atilde;o 5 dias de frete gr&aacute;tis, descontos de at&eacute; 40%, lista de produtos com pre&ccedil;os a partir de R$ 9,90, e descontos especiais com parceiros estrat&eacute;gicos nas &aacute;reas de transporte e joias.
Se voc&ecirc; ainda n&atilde;o aderiu ao <a href="https://www.casasbahia.com.br/l/vip.aspx" target="_blank">VIP Casas Bahia</a> e quer fazer parte, &eacute; muito f&aacute;cil! Baixe o aplicativo Casas Bahia, fa&ccedil;a login, v&aacute; at&eacute; &ldquo;CB VIP&rdquo;, toque em &ldquo;Quero ser VIP agora&rdquo; e pronto, voc&ecirc; j&aacute; faz parte do VIP e pode aproveitar os benef&iacute;cios.
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<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/07/cb-07164506672400.jpg" alt="cb" />

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Chance Black: Casas Bahia começa junho com 40 milhões em desconto

Imagem de Saiba por que a Mulher Maravilha representa a comunidade LGBTQIA+ no megacurioso

Mulher Maravilha foi apontada pela DC Comics como uma personagem queer. Entenda por que isso é importante

<head></head><body>A Mulher Maravilha é uma das personagens mais populares da cultura pop. E neste mês do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118134-dia-nacional-do-orgulho-lgbt-curiosidades-sobre-a-data.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">orgulho LGBTQIA+</a>, a atriz Lynda Carter, que é provavelmente a intérprete mais famosa da <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/102804-mulher-maravilha-poder-feminino-dos-bastidores-as-telas-analise-critica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mulher Maravilha</a>, manifestou-sobre a importância dela na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120186-a-revolta-de-stonewall-e-o-inicio-do-movimento-lgbtqia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cultura queer</a>.Lynda escreveu em sua conta de Twitter: “Eu não escrevi a Mulher Maravilha, mas se você quer argumentar que ela de alguma forma não é um ícone queer ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121632-quais-sao-os-maiores-equivocos-sobre-pessoas-trans-e-nao-binarias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trans</a>, então você não está prestando atenção. Toda vez que alguém vem até mim e diz que a Mulher Maravilha o ajudou a sair do armário, eu me lembro do quão especial é esse papel”.No 75º aniversário da Mulher Maravilha, em 2016, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/quadrinhos/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DC Comics</a> produziu uma HQ em que revelava que Diana de Themyscira (o nome real da heroína) é oficialmente queer. E por que isso é muito importante? É o que discutimos neste texto.<h2>As múltiplas faces da Mulher Maravilha</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/05/05145103189001.jpg" alt="(Fonte: Allure)">(Fonte: Allure)A revelação da Mulher Maravilha como personagem queer é importante por vários aspectos. Nas histórias em quadrinhos e na cultura pop em geral, muitos relacionamentos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118767-o-que-significa-cada-letra-da-sigla-lgbtqia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">LGBTQIA+</a> sempre foram retratados de forma "codificada", nas entrelinhas. Muitas vezes isso era feito no intuito de agradar os fãs gays, mas buscando não irritar os demais fãs.Mas o fato é que esse cuidado de não desagradar fãs heterossexuais é, de alguma forma, perpetuar o desrespeito à comunidade LGBTQIA+, pois, afinal, não há essa preocupação em relação a eles e ao que os ofenderia.<div data-event-boundary="click" data-event-click="{&quot;pattern&quot;:&quot;CNEInterludeEmbed&quot;}" data-include-experiments="true">Por isso, a decisão de posicionar a Mulher Maravilha como personagem queer pode ser compreendida como um marco na cultura pop. "É importante a decisão de criar a representação LGBTQ em um meio que pode impactar um número infinito de histórias que gostamos, que afetam como as pessoas pensam, sentem e tratam umas às outras em nossa cultura maior", pontuou Teresa Jusino, na Teen Vogue.</div><h2>A mitologia em torno da Mulher Maravilha&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/05/05145158081002.jpg" alt="(Fonte: IMDB)">(Fonte: IMDB)A história da Mulher Maravilha é fundada em uma mitologia que, embora fictícia, empresta elementos de mitologias que realmente existiram. Ela é um das amazonas, uma raça de guerreiras femininas que receberam dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121251-os-12-deuses-mais-importantes-do-olimpo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">deuses do Olimpo</a> um ilha chamada Themyscira, onde ficariam separadas do mundo dos homens.Sem a presença dos homens e do sexismo, elas teriam a oportunidade de evoluir em muitos aspectos, tornando-se mulheres poderosas e inteligentes, ainda que também guerreiras altamente treinadas. Embora preparadas para a luta, são partidárias da paz e das diferenças, mantendo-se alheias ao desejo masculino pela guerra.<div data-attr-viewport-monitor="inline-recirc" data-event-boundary="click" data-event-click="{&quot;pattern&quot;:&quot;InlineRecirc&quot;}" data-include-experiments="true">Diana, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/227308-mulher-maravilha-completa-80-anos-saiba-mais-personagem-dc.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mulher Maravilha</a>, é uma filha de Hipólita, a rainha das amazonas. Sua história começa quando um soldado chamado Steve Trevor chega na ilha Themyscira e revela a existência da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/45071-8-misterios-da-segunda-guerra-mundial-que-continuam-sem-resposta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>. As amazonas então resolvem mandar sua melhor guerreira para proteger Steve em sua volta para casa e ajudar na luta contra Hitler.</div>Diana e Steve acabam se apaixonando. No entanto, muitos estudiosos da personagem se perguntam sobre a história da Mulher Maravilha antes que ela conhecesse este primeiro homem. Deveriam acreditar que, numa ilha cheia de mulheres, elas nunca se apaixonaram umas pelas outras?<h2>Mulher Maravilha como personagem queer</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CBS News&nbsp;" data-fonte-url="https://cbsnews3.cbsistatic.com/hub/i/r/2017/01/19/ab2cf113-72a8-4ad8-890a-8017cd6872d8/thumbnail/640x800/cf2f469d27ed7238fcad25fe4fc01b21/wonder-woman-first-appearance.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/05/05145259644003.jpg" alt="(Fonte: CBS News)">(Fonte: CBS News)Muitos fãs achavam nas HQs algumas pistas sobre a heroína ser gay, fato que foi confirmado por Greg Rucka, um dos escritores de suas histórias. Em entrevista, ele afirmou que a Mulher Maravilha é queer, o que, em suas palavras, significa que ela possui, "embora não necessariamente exclusivamente, interesse romântico e/ou sexual por pessoas do mesmo sexo".Greg Rucka diz que esse posicionamento é importante, pois recontextualiza a ideia de muitos fãs, perpetuada por várias histórias, de que Diana deixou a ilha Themyscira por conta de Steve Trevor. Na versão de Rucka, ela sai de sua casa porque "quer ver o mundo e alguém deve ir fazer isso. E ela decidiu que deve ser ela a fazer esse sacrifício".<div data-attr-viewport-monitor="inline-recirc" data-event-boundary="click" data-event-click="{&quot;pattern&quot;:&quot;InlineRecirc&quot;}" data-include-experiments="true">A declaração do autor, que também reflete uma posição da DC, é relevante porque tira a Mulher Maravilha de um limbo de algo que os leitores conseguiam enxergar apenas nas entrelinhas. Os fãs - especialmente os da comunidade LGBTQIA+ - agora esperam ver mais clareza nas histórias dessa personagem, mas também nas de tantos outros que acompanham.</div></body>

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Saiba por que a Mulher Maravilha representa a comunidade LGBTQIA+

Imagem de 6 comidas que você nunca deveria guardar na geladeira no megacurioso

Apesar dos refrigeradores ajudarem a conservar a maioria dos alimentos, esses itens devem permanecer do lado de fora

Como n&atilde;o amar as <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120184-tem-problema-guardar-comida-quente-na-geladeira.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">geladeiras</a>, n&atilde;o &eacute; mesmo? Afinal, s&atilde;o esses eletrodom&eacute;sticos que deixam nossas bebidas geladas, mant&ecirc;m a maioria dos nossos alimentos frescos e nos permite comer aquela pizza do dia anterior sem correr muitos riscos de estar contaminada por diversas bact&eacute;rias.
Por&eacute;m, por mais que essa seja uma ferramenta extremamente &uacute;til para basicamente tudo que voc&ecirc; compra no supermercado, n&atilde;o s&atilde;o todos os produtos que podem ou devem ser armazenados em um refrigerador. Pensando nisso, n&oacute;s montamos uma lista com seis comidas que voc&ecirc; nunca deveria guardar em uma geladeira. Olha s&oacute;!
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120819-6-itens-da-sua-despensa-que-voce-guarda-por-tempo-demais.htm" target="_blank">6 itens da sua despensa que voc&ecirc; guarda por tempo demais</a>
<h2>1. Bolos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/27/27170527045565.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Exceto por aqueles bolos que derretem se n&atilde;o forem refrigerados, n&atilde;o existe um bom motivo para voc&ecirc; guardar esse doce dentro da geladeira. Ao fazer isso, voc&ecirc; estar&aacute; eliminando toda a umidade da comida e endurecendo a sua cobertura &mdash; prejudicando completamente sua qualidade.
A maioria dos bolos ter&aacute; um sabor melhor se for mantido em temperatura ambiente, de prefer&ecirc;ncia cobertos por algum recipiente. No entanto, bolos que incluem cobertura ou recheio de frutas frescas, chantilly ou cobertura de cream cheese inevitavelmente precisam ir para geladeira para n&atilde;o estragar.
<h2>2. P&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/27/27170530045567.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Esse &eacute; um produto que rotineiramente aparece dentro da geladeira dos brasileiros, lugar ao qual n&atilde;o pertence. Deixar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/gravidade/39010-por-que-o-pao-sempre-cai-com-a-manteiga-para-baixo-a-ciencia-explica-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">p&atilde;o</a> refrigerando n&atilde;o o mant&eacute;m fresco por mais tempo e, na verdade, possui o efeito reverso. Nesses ambientes, o amido do p&atilde;o recristaliza e faz com que ele envelhe&ccedil;a muito mais rapidamente.
Portanto, se voc&ecirc; pretende consumir um p&atilde;o dentro do per&iacute;odo de uma semana ou pr&oacute;ximo disso, vale mais a pena deix&aacute;-lo em ambiente aberto. Caso voc&ecirc; queira armazen&aacute;-lo por mais tempo, talvez seja melhor congel&aacute;-lo.
<h2>3. Caf&eacute;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/27/27170533029568.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Se por algum motivo voc&ecirc; achou que seria inteligente guardar uma x&iacute;cara de caf&eacute; dentro da geladeira para consumi-la mais tarde, saiba que voc&ecirc; est&aacute; cometendo um erro grave. A mudan&ccedil;a de temperatura ao entrar e sair da refrigera&ccedil;&atilde;o pode causar ac&uacute;mulo de condensa&ccedil;&atilde;o no l&iacute;quido, diminuindo seu sabor.
Al&eacute;m disso, o caf&eacute; &eacute; conhecido por absorver odores de outros alimentos na geladeira. Ent&atilde;o, &eacute; melhor mant&ecirc;-lo bem longe da geladeira, a menos que voc&ecirc; queira beber algo com gosto das suas sobras do almo&ccedil;o.
<h2>4. Molho de pimenta</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/27/27170535998569.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Embora manter o molho de pimenta ao lado de outros condimentos na geladeira pare&ccedil;a a melhor ideia, geralmente esse tipo de produto n&atilde;o precisa ser guardado dentro do eletrodom&eacute;stico. Apesar da f&oacute;rmula variar de marca para marca, o vinagre e sal envolvidos na receita atuam como conservantes naturais para o produto.
Al&eacute;m disso, refriger&aacute;-lo pode apenas fazer com que o fator apimentado fique mais suave do que deveria. Com isso, o sabor nunca ser&aacute; t&atilde;o forte quanto &agrave; temperatura ambiente. No melhor dos casos, vale mais a pena guard&aacute;-lo em uma despensa ou em um arm&aacute;rio por at&eacute; seis meses.
<h2>5. Batatas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/27/27170538920570.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Quando armazenadas na geladeira, o amido das <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119416-6-formas-fantasticas-de-comer-batata-frita-pelo-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">batatas</a> acaba se transformando em a&ccedil;&uacute;car e faz com que elas adquiram um sabor doce, al&eacute;m de uma textura arenosa. Nada disso &eacute; desej&aacute;vel pelo consumidor, e pode prejudicar o produto final at&eacute; mesmo se for cozido.&nbsp;
Batatas inteiras e com casca s&atilde;o melhores armazenadas em um local fresco e escuro &mdash; o que &eacute; mais quente que a geladeira, por&eacute;m mais frio que a temperatura ambiente &mdash; por at&eacute; dois meses.
<h2>6. Mel</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/27/27170541654571.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Deixar o mel dentro da geladeira s&oacute; serve para acelerar o processo de cristaliza&ccedil;&atilde;o do produto, sem falar que &eacute; completamente desnecess&aacute;rio. Al&eacute;m de ser bastante &aacute;cido e com baixo n&iacute;vel de &aacute;gua, o mel j&aacute; &eacute; resistente ao crescimento de bact&eacute;rias e n&atilde;o precisa dessa conserva&ccedil;&atilde;o adicional.
Sem esses detalhes para se preocupar, voc&ecirc; pode deix&aacute;-lo tranquilamente para fora da geladeira &mdash; desde que fique longe de locais ensolarados ou quentes demais.&nbsp;

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6 comidas que você nunca deveria guardar na geladeira

Imagem de Lixo rejeitado em bases militares soviéticas revela coisas incríveis  no megacurioso

Pertences e itens esquecidos em antigas bases de armas nucleares na Polônia fornecem pistas chocantes sobre comunidades isoladas

Durante os &uacute;ltimos anos da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121911-5-ideias-equivocadas-que-temos-sobre-a-guerra-fria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra Fria</a>, soldados da antiga Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica se instalaram em zonas remotas da Pol&ocirc;nia, onde foram enviados com suas fam&iacute;lias para preservarem um segredo perigoso por baixo das &aacute;reas silvestres. Por muito tempo, as bases militares de Podborsko, Templewo e Brzeznica Kolonia abrigaram dezenas de pessoas e transmitiram a ilus&atilde;o de uma vida pac&iacute;fica na regi&atilde;o, mas sem revelar que hospedavam ogivas nucleares muito mais poderosas que as de Hiroshima e Nagasaki.
Exclu&iacute;das dos livros de hist&oacute;ria, as bases militares foram constru&iacute;das durante a d&eacute;cada de 1960, como uma t&aacute;tica da&nbsp;Uni&atilde;o das Rep&uacute;blicas Socialistas Sovi&eacute;ticas&nbsp;(URSS) para atuar rapidamente contra a Organiza&ccedil;&atilde;o do Tratado do Atl&acirc;ntico Norte (<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121272-otan-o-que-e-a-organizacao-e-como-ela-opera.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">OTAN</a>), caso a alian&ccedil;a intergovernamental decidisse atac&aacute;-la. E embora a Pol&ocirc;nia estivesse pagando para construir os locais de armazenamento, seu povo n&atilde;o tinha ideia de que o pa&iacute;s abrigava centenas de ogivas controladas pela Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/16/16222921422615.jpg" alt="(Fonte: BBC / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Estima-se que mais de 140 soldados moraram nas instala&ccedil;&otilde;es, controlados e armados sob controle da rep&uacute;blica do leste europeu. Com o tempo, mais cidad&atilde;os foram chegando &agrave;s bases e estabeleceram sua nova moradia, levando um estilo de vida cotidiano e repleto de coisas ef&ecirc;meras, como se o cen&aacute;rio n&atilde;o passasse de uma pacata, receptiva e desenvolvida cidade interiorana. Por&eacute;m, essa t&aacute;tica seria apenas a ap&oacute;lice de seguro dos generais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/16/16223038250616.jpg" alt="(Fonte: BBC / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
D&eacute;cadas depois, Grzegorz Kiarszys, arque&oacute;logo da Universidade de Estetino, na Pol&ocirc;nia, utilizou fotos a&eacute;reas, varredura a laser, pesquisas de campo, imagens de sat&eacute;lite desclassificadas e documentos da&nbsp;Ag&ecirc;ncia Central de Intelig&ecirc;ncia&nbsp;(<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121057-a-incrivel-historia-da-arma-de-ataque-cardiaco-criada-pela-cia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">CIA</a>) para descobrir a hist&oacute;ria do "projeto supersecreto". Intitulada "V&iacute;stula", a iniciativa acabou contando muito mais do que se propunha e revelou facetas que n&atilde;o apareciam em nenhum registro oficial, incluindo evid&ecirc;ncias de que mulheres e crian&ccedil;as moravam l&aacute;.
<h2>A descoberta, o abandono e o passado</h2>
Os documentos sobre o programa desapareceram completamente depois que foram entregues &agrave; URSS no final de 1969, e apenas em 1991, com a retirada da na&ccedil;&atilde;o, o povo polon&ecirc;s soube que seu pa&iacute;s havia abrigado incont&aacute;veis armas nucleares. &ldquo;Foi um choque&rdquo;, disse Kiarszys. "Foi-nos garantido pelos governos sovi&eacute;tico e polon&ecirc;s que nunca houve uma arma nuclear no territ&oacute;rio da Pol&ocirc;nia. A ideia em si era maluca. Mas era assim que os generais sovi&eacute;ticos acreditavam que a guerra na Europa iria acontecer".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/16/16223148140617.jpg" alt="(Fonte: BBC / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ap&oacute;s o abandono das bases, as regi&otilde;es tornaram-se aterros hist&oacute;ricos. O lixo &eacute; "completamente diferente" do que seria encontrado em dep&oacute;sitos tradicionais e revela sapatos de marca do Ocidente, pe&ccedil;as de Lego, velhos peda&ccedil;os de uniforme em decomposi&ccedil;&atilde;o, embalagens de doces, patos de borracha e telefones de brinquedo. Para a arqueologia, o fen&ocirc;meno ficou conhecido como mais um caso de garbologia (estudo que permite identificar padr&otilde;es de vida a partir da an&aacute;lise de itens descartados).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/16/16223251437618.jpg" alt="(Fonte: BBC / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Para Kiarszys, compreender o passado de quem vivia nas antigas bases &eacute; descobrir coisas que n&atilde;o foram registradas em documentos oficiais. Esses fragmentos escondidos poderiam desenvolver a hist&oacute;ria da Guerra Fria e colaborar com o estudo sobre conflitos modernos, realizando paralelos com eventos que h&aacute; muito tempo foram arquivados. &Agrave; medida que a Guerra Fria recua na mem&oacute;ria, seus restos f&iacute;sicos desaparecem lentamente.

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Lixo rejeitado em bases militares soviéticas revela coisas incríveis 

Imagem de Condomínios podem proibir animais de estimação? no megacurioso

Animais têm criado desavenças entre vizinhos e a Justiça lida com casos que vão de despejo de pets a agressões físicas

<head></head><body>O interfone toca. Um morador reclama dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119451-como-os-caes-se-tornaram-os-melhores-amigos-das-pessoas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">latidos do cachorro</a> do vizinho e pede para o porteiro interfonar para o dono do cão, exigindo que o barulho acabe. Essa cena acontece diariamente em vários condomínios brasileiros.Em alguns casos, as brigas por conta de animais dentro dos condomínios até terminam em tragédia. No mês de abril, em Cuiabá, um cão da raça <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112701-10-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-caes-da-raca-pit-bull.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pitbull&nbsp;</a>foi morto a facadas depois de ter brigado com uma cachorra vira-lata. Cada animal pertencia a um morador do mesmo condomínio.Situações como essa podem fazer com que alguns prédios e seus síndicos proíbam a permanência e a mudança de animais no local. No entanto, será mesmo que essa proibição tem fundamento na lei?<h2>O que a lei diz sobre animais em condomínios?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/12/12161023271388.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Até o ano de 2019 existia um grande hiato sobre o tema, pois não havia lei específica sobre esse assunto. As leis existentes falavam sobre questões ambientais, direitos do morador, dos vizinhos, etc. Isso fazia com que cada processo pudesse ter um desfecho diferente, ainda que estivessem tratando do mesmo tema.Contudo, o processo de uma moradora, que havia sido proibida de criar uma gata em seu apartamento, arrastou-se até chegar ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), pois ganhou em primeira instância o direito de criar a gata, mas perdeu na segunda.O STJ decidiu em favor da moradora ao argumentar que o condomínio não conseguiu comprovar que o animal trazia prejuízos aos vizinhos. Nesse caso, criou-se aquilo que a justiça entende como “jurisprudência”. Ainda que não haja uma lei sobre o tema, o entendimento do STJ orienta as decisões dos próximos processos.Sendo assim,&nbsp;o condomínio não pode impedir que uma pessoa tenha um animal de estimação, mas existem regras que devem ser seguidas.<h2>Quando o condomínio pode proibir o animal?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/12/12161025975389.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)O morador tem a obrigação de garantir a segurança e bem-estar do animal. Se você mora em andares altos e não tem uma rede de proteção para os pets, pode ser impedido de continuar com o bichinho, por exemplo. Nesses casos, os vizinhos podem denunciar donos de animais por maus-tratos, impedindo-os de continuarem criando o pet no condomínio.O desrespeito às normas internas de segurança, como o uso de focinheiras, também autoriza o condomínio a multar e, em caso de reincidência, até impedir o morador de continuar com o cão.Leis ambientais também podem servir para separar animais de seus donos, quando esses donos não limpam as sujeiras dos seus pets, criando mau-cheiro e aumentando os riscos de doenças pelo condomínio. Latidos e uivos, principalmente à noite, podem justificar a abertura de processos pedindo o despejo dos pets, mas, aí caberá à Justiça analisar o caso — e, talvez, contratar um adestrador pode ser mais eficiente do que um advogado.</body>

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