Conheça o esporte milenar que não requer bola nem equipamentos e está ganhando popularidade globalmente.

Kabaddi, um esporte tradicional indiano, está vivendo uma nova era de popularidade e profissionalismo. Esse jogo, que remonta a milhares de anos, combina simplicidade e estratégia em um formato emocionante. Com a criação da Pro Kabaddi League (PKL), a prática foi impulsionada para o cenário global, atraindo milhões de fãs e redefinindo seu status cultural e esportivo.<h2>História e regras do kabaddi</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ybdGREjvluU?si=sX4d8B_JqFDJ-N65" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Kabaddi é um dos esportes mais antigos do mundo, com aproximadamente 4 mil anos de história. Originário do sul da Ásia, durante anos foi uma atividade física comum nas escolas védicas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123993-populacao-da-india-deve-superar-a-da-china-em-abril-de-2023-segundo-onu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Índia</a>, destacando sua importância cultural e educacional. O esporte ganhou reconhecimento internacional e foi incluído nos Jogos Asiáticos em 1990.Pelas regras modernas, o kabaddi é jogado entre duas equipes de sete jogadores em uma quadra dividida igualmente. As equipes se revezam enviando um "raider" ao território adversário. O "raider" tenta tocar o maior número possível de oponentes e retornar ao seu lado sem ser capturado, tudo em uma única respiração, evidenciada pelo canto contínuo de "kabaddi, kabaddi". Se o raider tocar a linha de retorno sem ser pego, sua equipe marca pontos; se for capturado, a equipe adversária ganha pontos.O jogo exige agilidade e resistência no ataque, e força e trabalho em equipe na defesa. Tradicionalmente jogado em campos de terra batida ao ar livre, o esporte agora é frequentemente realizado em ambientes fechados, em quadras com tapetes coloridos.<h2>A revolução da Pro Kabaddi League</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/16/16211747275016.jpg" alt="As partidas foram adaptadas para a televisão, contribuindo para a popularização do esporte. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>As partidas foram adaptadas para a televisão, contribuindo para a popularização do esporte. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>A criação da Pro Kabaddi League em 2014 marcou um ponto de virada para o esporte. Inspirada na bem-sucedida Indian Premier League (IPL) de críquete, a PKL trouxe glamour e profissionalismo ao kabaddi. A liga, composta por 12 franquias baseadas em cidades, atraiu grandes investimentos e cobertura midiática, transformando a prática em um fenômeno nacional.A PKL implementou várias inovações para atrair um público mais amplo, incluindo partidas rápidas e intensas, ajustes nas regras e a inclusão de celebridades de <a href="https://www.megacurioso.com.br/gifs-animados/45531-toda-a-bizarrice-dos-filmes-de-bollywood-em-18-gifs-hilarios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bollywood</a> como proprietários e apoiadores das equipes. Essa abordagem tem sido extremamente eficaz, com a liga registrando uma audiência de quase 400 milhões de pessoas em 2023, tornando o kabaddi o esporte mais assistido na Índia depois do críquete.A popularidade da liga não se limita à Índia, atraindo jogadores estrangeiros de países como Irã, Coreia do Sul e Bangladesh, que têm obtido vitórias significativas. Os organizadores da PKL planejam expandir o kabaddi globalmente e incluí-lo nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/5-esportes-que-foram-excluidos-das-olimpiadas" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jogos Olímpicos</a>. A internacionalização do kabaddi está apenas começando. Com seu formato empolgante e acessível, ele tem o potencial de se tornar um esporte globalmente reconhecido e amado.

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Kabaddi: o tradicional esporte indiano que está conquistando o mundo

Hoje o buzkashi se profissionalizou e até as cabras decapitadas foram substituídas por um saco de couro de 30 kg.

Quem pensa que futebol é uma competição viril é porque nunca assistiu a uma acirrada partida de buzkashi, o esporte nacional do Afeganistão. No torneio equestre, que inspirou o polo, equipes de 6 a 12 jogadores, tentam pegar o “buz”, que é o corpo de uma cabra sem cabeça, e levá-lo até o gol (tordo) que, no caso, é um círculo no chão, após dar uma volta completa pela arena.Considerado, desde 20212, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, pela UNESCO, o buzkashi é praticado há séculos, e por isso tem vários nomes, como Kok-boru, Oglak Tartis, Kök Börü ou Ulak Tartysh. Além do Afeganistão, o esporte é também popular no Tajiquistão, Quirguistão, Cazaquistão e Turcomenistão."Paixão nacional", segundo o presidente da Federação Buzkashi, Ghulam Sarwar Jalal, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121972-a-escola-secreta-de-meninas-que-esta-desafiando-o-taliba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o esporte chegou a ser proibido no país entre 1996 e 2001, pelos talibãs</a> que, ao retornar ao poder em 2021, o liberaram. "Os talibãs sabem que isso deixa as pessoas felizes, é por isso que o autorizam", explica Jalal à Al Jazeera.&nbsp;<h2>Como é jogado o buzkashi no século XXI?</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/1JUn8MsEyPs" title="Buzkashi, the sport that uses dead goats as the ball, a breakdown" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Como acontece com a maioria dos esportes que começa a atrair multidões, o buzkashi mudou completamente, segundo o afegão Sarwar Pahlawan, hoje o maior chapandaz (cavaleiro) do país, à Al Jazeera.De um descompromissado, e violento, passatempo rural, o buzkashi deixou de ser apenas um bate-bola (no caso um bate-cabra), e evoluiu para um fenômeno profissionalizado, onde o dinheiro rola generosamente, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125184-mergulho-a-cavalo-o-bizarro-esporte-que-fez-sucesso-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e os atletas e cavalos recebem tratamento vip</a>."Antes nos pagavam com arroz, óleo, um tapete ou uma vaca", diz Sarwar. Mas hoje os melhores chapandazes chegam a receber até R$ 54 mil por ano. Na conquista de um título, elementos da equipe vencedora dividem um “bicho” (não a cabra, que agora foi substituída por um saco de couro de 30 kg) de até R$ 190 mil, três camelos e um carro oferecido pelos patrocinadores.<h2>A profissionalização do buzkashi&nbsp;</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/13/13163036534276.jpg" alt="O campo de buzkashi é equivalente a dois campos de futebol. (Fonte: Reoner/Wikimedia Commons/Reprodução)"><figcaption>O campo de buzkashi é equivalente a dois campos de futebol. (Fonte: Reoner / Wikimedia Commons / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Além da substituição das cabras por sacos de couro o próprio tordo, também chamado de círculo de justiça, deixou de ser uma simples marca de giz no chão e virou um recipiente forrado, com dez metros de diâmetro. Os treinos também mudaram: a musculação, que era feita com os cavaleiros se pendurando em árvores, agora tem halteres.&nbsp;Hoje, o maior financiador do novo buzkashi é o magnata do petróleo Saeed Karim, cujo time leva o nome de sua empresa, a Yama Petroleum. Ele contratou os melhores chapandazes do país, inclusive Sarwar, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123888-cavalos-7-curiosidades-que-voce-provavelmente-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e cerca de 40 cavalos de competição, que podem custar mais de R$ 500 mil cada</a>.Sarwar também não tem o que reclamar: “Eu nem tinha bicicleta e agora tenho carro. Quase não tive ovelhas e agora tenho muitas. Eu não tinha casa e agora tenho duas”, comemora o "Leão".&nbsp;

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Buzkashi: o esporte do Afeganistão onde a bola é uma cabra sem cabeça

Barrete frígio é símbolo das revoluções na França e ícone do vestuário do país.

O <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119463-conheca-o-mascote-das-olimpiadas-de-toquio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mascote de cada edição dos Jogos Olímpicos</a> normalmente é escolhido para refletir a cultura e os valores da cidade sede. É comum que o símbolo selecionado seja um animal da região ou seres fantasiosos, mas com cores e acessórios que remetem ao local. No caso da edição de 2024, que acontece em Paris, não foi diferente.Só que a competição deste ano, que acontece entre 26 de julho e 11 de agosto, terá como mascote uma peça de roupa. São as Phryges, simpáticas criaturas que representam um item clássico do vestuário francês: o barrete frígio.&nbsp;<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19090738063017.jpg" alt="As Phryges, na versão olímpica e paralímpica."><figcaption>As mascotes Phryges, na versão olímpica e paraolímpica. (Fonte: Olympics/Divulgação)</figcaption></figure></figure><ul><li>Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/9-esportes-que-fazem-parte-das-olimpiadas-e-voce-provavelmente-nao-sabia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">9 esportes que fazem parte das Olimpíadas e você (provavelmente) não sabia</a></li></ul>Além da importância cultural para a região, eles também carregam uma importância histórica e revolucionária. E, apesar de normalmente remeterem à França, essa peça também já foi usada no contexto de batalhas e conquistas em outras civilizações.<h2>A evolução do barrete frígio</h2>O barrete frígio é um tipo de gorro de tecido no formato de um cone, com a ponta superior dobrada para um dos lados. O nome dele vem da Frígia, região que hoje pertence à Turquia e adotou o costume de uso dessa peça de roupa entre a população.Os primeiros registros do acessório, porém, vem dos pileus, povo da Grécia Antiga. Eles eram inicialmente entregues aos escravizados romanos que recebiam a alforria — e essa foi só a primeira de muitas vezes que o gorro foi associado à liberdade.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19094414612038.jpg" alt="A figura mitológica grega Átis retratado com o barrete em estátuas. (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)"><figcaption>A figura mitológica grega Átis retratado com o barrete em estátuas. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure>Ao longo dos séculos, ele apareceu em estatuetas de divindades e como adorno em figuras retratadas em moedas antigas.A sua popularidade decaiu até o século XVII, quando a cultura britânica resgata símbolos clássicos e adota peças de vestuário que incluem o barrete frígio.&nbsp;<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119034-4-pecas-de-roupa-classicas-no-mundo-da-moda-e-suas-historias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">4 peças de roupa clássicas no mundo da moda e suas histórias</a></li></ul>Mas foi Paul Revere, o mensageiro que alertou sobre um ataque dos ingleses durante a Guerra de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124772-5-fatos-sobre-a-revolucao-americana-que-nao-te-contaram-na-escola.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Independência dos Estados Unidos</a>, em 1775, quem popularizou o item. Ele colocou o gorro no desenho de um obelisco idealizado por ele em Boston, mais especificamente no topo de um bastão usado por uma mulher representando a liberdade.&nbsp;<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19093443750026.jpg" alt="A liberdade (à direita, de azul) com o barrete frígio como se fosse uma bandeira. (Fonte da imagem: Library of Congress) "><figcaption>A liberdade (à direita, de azul) com o barrete frígio como se fosse uma bandeira. (Fonte da imagem: Library of Congress)</figcaption></figure></figure>O barrete passa a ser chamado de gorro da liberdade e é retratado em moedas, pinturas e ilustrações. O símbolo, junto dos ideais revolucionários norte-americanos, ajudou a inspirar também líderes da Revolução Francesa.<h2>O barrete frígio na França</h2>Na França, o "gorro da liberdade" ganhou destaque na cor vermelha, em vez do modelo original em branco da época dos escravizados romanos. Eles foram adotados pelos republicanos franceses, responsáveis por eventos como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121757-6-fatos-importantes-para-entender-a-queda-da-bastilha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Queda da Bastilha</a>, em 1789.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19093633638030.jpg" alt="O gorro na versão dos franceses. (Fonte da imagem: Age of Revolution)"><figcaption>O gorro na versão dos franceses. (Fonte: Age of Revolution)</figcaption></figure></figure>Marianne, a mulher que representa a República Francesa e símbolo máximo da nação, também usa um barrete frígio na cor vermelha. Ela é retratada com essa peça inclusive na clássica pintura A Liberdade guiando o povo, de Eugène Delacroix, um dos mais populares quadros que remetem à Revolução Francesa.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19093051765024.jpg" alt="A Liberdade guiando o povo (1830), de Eugène Delacroix. (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)"><figcaption>A Liberdade guiando o povo (1830), de Eugène Delacroix. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure>O uso pelos revolucionários fez com que o gorro virasse um símbolo familiar na França e sinônimo de liberdade. Mesmo não sendo originário do país, ele também virou um clássico na retratação de figuras em bustos, selos e desenhos.

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Phryges: a origem revolucionária das mascotes dos Jogos Olímpicos de 2024

Conheça disputas entre países europeus que vão muito além dos campos de futebol.

Reunindo alguns dos principais craques do futebol mundial, a Eurocopa 2024 começou em 14 de junho na Alemanha. Até o dia 14 de julho, quando será disputada a final do torneio em Munique, 24 seleções lutam pelo título de melhor equipe do continente.A disputa, que promete ser intensa nos gramados, também tem tudo para ser quente fora das quatro linhas, pois a competição reúne países com histórico de relação ruim. Seja por questões políticas, comerciais ou territoriais, algumas dessas nações não se dão bem há séculos.Listamos, a seguir, 6 rivalidades históricas que poderemos ver durante a Euro 2024, envolvendo disputas que vão além dos campos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes/o-campeonato-de-futebol-mais-democratico-do-mundo-com-20-mil-clubes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">futebol</a>.<h2>1. Escócia x Inglaterra</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19103519992075.jpg" alt="A bandeira do Reino Unido tem símbolos de quatro países. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>A bandeira do Reino Unido tem símbolos de quatro países. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Além de ser o duelo mais antigo entre seleções de futebol do mundo, realizado pela primeira vez em novembro de 1872, um eventual confronto entre as seleções escocesa e inglesa coloca em jogo uma rivalidade de séculos. Os problemas começaram com a invasão da Escócia em 1296.Novas guerras aconteceram nos anos seguintes e a Escócia retomou sua independência, ficando assim até a unificação acordada no Tratado da União de 1707, resultando na criação da Grã-Bretanha. Desde então, têm havido muitos apelos para que ela se separe do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128784-margaret-thatcher-5-razoes-pelas-quais-ela-e-odiada-no-reino-unido-e-no-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Reino Unido</a>.<h2>2. Inglaterra x França</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19104006507078.jpg" alt="Ingleses e franceses também são rivais históricos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Ingleses e franceses também são rivais históricos. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Ao longo da história, britânicos e franceses quase sempre estiveram de lados opostos. Um dos conflitos mais marcantes ocorreu na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/126975-4-batalhas-brutais-por-tronos-na-realeza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra dos Cem Anos</a>, quando os ingleses tentaram tomar o trono rival, mas não se deram bem.O processo de independência dos Estados Unidos, apoiado pela França, também foi motivo de briga, pois os britânicos queriam manter a colônia na América. A relação ficou tensa, ainda, durante o bloqueio continental imposto por Napoleão Bonaparte em 1806 e na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113307-brexit-reino-unido-vive-suas-ultimas-horas-na-ue.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saída da Grã-Bretanha da União Europeia</a>.<h2>3. Alemanha x França</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19103859062077.jpg" alt="A Alsácia-Lorena foi alvo de disputa entre alemães e franceses. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>A Alsácia-Lorena foi alvo de disputa entre alemães e franceses. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Inimigos antigos, franceses e alemães se enfrentaram em diversas batalhas por territórios, como na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/5-paises-que-existiram-por-pouquissimo-tempo" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra Franco-Prussiana</a>, quando o império alemão saiu vitorioso, tomando a região da Alsácia-Lorena. Os confrontos continuaram intensos na primeira metade do século XX.De lados contrários na Primeira e na Segunda Guerra Mundiais, os rivais históricos passaram por invasões e duelos sangrentos durante os conflitos, com a França retomando o território anexado pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122408-se-hitler-era-do-terceiro-reich-qual-eram-os-outros-dois.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terceiro Reich</a> em 1945. Já nas décadas seguintes, as animosidades começaram a ficar de lado.<h2>4. Sérvia x Albânia</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19104204115080.jpg" alt="As guerras nos Balcãs deixaram feridas intensas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>As guerras nos Balcãs deixaram muitas feridas. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Outra rivalidade que vai além do futebol é entre sérvios e albaneses, que inclusive foi motivo de brigas entre torcedores na cidade de Gelsenkirchen, nesta edição da Eurocopa. A discórdia tem relação com os conflitos étnicos dos Balcãs, na década de 1990.Uma das regiões da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118646-viaje-no-tempo-com-o-trem-de-luxo-do-ditador-da-iugoslavia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Iugoslávia</a>, o Kosovo tinha mais de 90% da população composta por albaneses, perseguidos pela minoria sérvia com o apoio do governo central. Os albaneses iniciaram um movimento separatista que foi duramente oprimido, levando a Otan a intervir na região e expulsar os sérvios, que seguem sem reconhecer a independência dos kosovares.<h2>5. Sérvia x Croácia</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19104359616081.jpg" alt="Torre de água Vukovar, destruída durante a guerra. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Torre de água Vukovar, destruída durante a guerra na Croácia. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Igualmente integrantes da antiga Iugoslávia, a Sérvia e a Croácia têm um longo histórico de conflitos étnicos e separatistas que levaram a milhares de vidas perdidas e inúmeros refugiados. Um deles foi a Guerra da Independência da Croácia, ocorrida de 1991 a 1995.Com a maioria dos croatas defendendo a separação, os sérvios que moravam por lá se opunham, querendo a formação de um estado com as áreas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125141-estrada-submersa-de-7-mil-anos-e-descoberta-na-croacia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Croácia</a> e Bósnia e Herzegovina. A disputa deu início à guerra com a declaração de independência em junho de 1991, fazendo as forças sérvias tentarem tomar o território à força, em um conflito finalizado quatro anos depois.<h2>6. Portugal x Espanha</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/19/19104653527084.jpg" alt="As disputas na península ibérica se intensificaram durante as Grandes Navegações. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>As disputas na península ibérica se intensificaram durante as Grandes Navegações. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Para finalizar, vale relembrar uma das maiores rivalidades europeias, que mexe com a Península Ibérica há séculos. Ao longo desse tempo, portugueses e espanhóis se envolveram em diversas disputas territoriais, econômicas e culturais, com destaque para as <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121365-6-maneiras-pelas-quais-as-grandes-navegacoes-impactaram-o-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grandes Navegações</a>.Com os países buscando a expansão marítima a partir do século XV, um novo continente foi descoberto e nomeado de América, gerando intensas disputas pela área entre as coroas portuguesa e espanhola. O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114958-alexandre-vi-o-papa-mais-sujo-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">papa Alexandre VI</a> foi chamado para arbitrar a questão, com a Bula Inter Coetera, e mais tarde surgiu o Tratado de Tordesilhas para confirmar a divisão dos territórios.

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6 rivalidades históricas que poderemos relembrar durante a Eurocopa 2024

O acidente no circuito francês terminou com 84 mortos e pelo menos 120 pessoas feridas.

Esportes são incríveis e megacuriosos e esta é uma série de matérias do Mega Curioso que conta histórias sensacionais sobre as mais diversas práticas esportivas, do popular futebol, passando por esportes históricos, até os mais desconhecidos da atualidade. Confira no fim desta matéria outras histórias incríveis sobre esportes curiosos!***Ao lado dos GPs de Indianápolis e <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108018-fa-de-formula-1-este-clipe-do-grand-prix-de-monaco-de-1962-e-sensacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mônaco</a>, as 24 Horas de Le Mans estão entre as corridas automobilísticas mais tradicionais do mundo. No entanto, a prova de resistência realizada desde 1923 na França também é marcada por uma grande tragédia.Na corrida iniciada em 11 de junho de 1955, a expectativa era grande diante da presença de pilotos como o argentino <a href="https://www.megacurioso.com.br/feitos-absurdos/44463-os-10-itens-leiloados-mais-caros-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Juan Manuel Fangio</a> e os britânicos Stirling Moss e Mike Hawthorn. Cerca de 250 mil pessoas lotavam o circuito, esperando uma corrida emocionante.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/08/08175610813007.jpg" alt="O público ficava bem perto dos carros. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O público ficava bem perto dos carros. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Os favoritos seguiam revezando na liderança até que na 35ª volta aconteceu o desastre. Enquanto se dirigia aos boxes, Hawthorn quase colidiu com o carro de Lance Macklin, que precisou desviar para a esquerda, mas não percebeu a presença de dois competidores atrás.Com a manobra, Macklin foi atingido pela Mercedes do francês Pierre Levegh, que se deslocava a 240 km/h. No impacto,&nbsp;o carro de Levegh “decolou”, chocando-se com a barreira de proteção, enquanto destroços do veículo voaram em direção à arquibancada.<h2>A corrida continua</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/RMoh5hZAaZk?si=96egHVWR5RsH64lJ" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A batida provocou a desintegração da Mercedes e jogou o corpo de Levegh de volta à pista, causando a morte do piloto. Já as peças lançadas no público causaram a decapitação de muitos espectadores, enquanto a traseira do carro explodiu, iniciando um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124875-incendio-no-gran-circo-uma-das-maiores-tragedias-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">incêndio</a> que durou oito horas.Dados oficiais apontam que o desastre de Le Mans em 1955 teve 84 mortes, incluindo Levegh e 83 espectadores, e pelo menos 120 feridos. Mas não há um consenso em relação aos números, com algumas fontes sugerindo que mais de 120 pessoas morreram.Mesmo com as dezenas de corpos espalhadas pelas arquibancadas, os feridos aguardando socorro e as chamas tomando conta da área do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/desastre-de-bihar-um-trem-descarrilado-e-centenas-de-mortos" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acidente</a>, a organização optou por continuar a prova. Os destroços que estavam na pista foram recolhidos e a corrida terminou com a vitória de Hawthorn e seu copiloto, Ivor Bueb.Os responsáveis pelo evento alegaram que o cancelamento da corrida dificultaria a chegada dos serviços de emergência, devido aos congestionamentos nas estradas próximas, decisão até hoje bastante contestada.<h2>O que mudou após a tragédia de Le Mans?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/08/08175820333008.jpg" alt="Área atingida pelos destroços do carro. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Área atingida pelos destroços do carro. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Completando 69 anos em 2024, o pior acidente da história do automobilismo teve como consequências a Mercedes se retirando do automobilismo por décadas, voltando apenas em 1987, e a proibição de corridas na Suíça até 2022. Alemanha, Espanha e França chegaram a seguir o mesmo caminho, mas mudaram de ideia pouco depois.Após a tragédia, o circuito francês passou por mudanças estruturais visando oferecer maior segurança para pilotos e o público, incluindo melhorias na pista e a demolição da arquibancada da reta dos boxes. Além disso, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121710-conheca-6-tipos-diferentes-de-carros-de-corrida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carros</a> se tornaram muito mais seguros que os daquela época.***Confira outras histórias incríveis sobre esportes aqui no Mega Curioso:<ul><li><a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes/4-esportes-antigos-que-ja-fizeram-parte-das-olimpiadas">4 esportes antigos que já fizeram parte das Olimpíadas</a></li><li><a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes/4-atletas-olimpicos-que-provaram-que-idade-e-so-um-detalhe">4 atletas olímpicos que provaram que idade é só um detalhe</a></li><li><a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes/pancracio-o-mma-da-grecia-antiga-que-quase-nao-tinha-regras">Pancrácio: o 'MMA da Grécia Antiga' que quase não tinha regras</a></li></ul>

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Desastre de Le Mans em 1955: a maior tragédia da história do automobilismo

Copa Perú garante vaga na segunda divisão do país e inclui até times formados por grupos de amigos.

Torneios de futebol de prestígio como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117917-copa-do-mundo-as-9-partidas-mais-incriveis-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Copa do Mundo</a> têm prêmios valiosos, a classificação de equipes com trajetórias vitoriosas e arenas deslumbrantes. Mas uma competição que acontece todos os anos no Peru vai contra quase todas essas regras — e ainda assim mobiliza o país.Trata-se da Copa Perú, uma disputa que envolve até equipes que não são profissionais e estádios praticamente sem condições de receber uma partida, mas que virou tradição e pode significar a realização de um sonho para muitos jogadores.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123469-por-que-o-brasil-nao-e-mais-o-pais-do-futebol.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que o Brasil não é mais o 'país do futebol'?</a></li></ul><h2>A democrática Copa Perú</h2>Disputada todos os anos, a Copa Perú é uma competição que envolve cerca de 20 mil equipes participantes do país. A grande maioria dos times não é profissional, mas deseja fazer o salto para outro nível ou sonha com dias melhores.Isso porque o principal prêmio do torneio não é um cheque. Na Copa Perú, campeão e vice-campeão ganham uma vaga direta para a segunda divisão do país, o equivalente ao Campeonato Brasileiro da Série B. Até 2022, a mudança era ainda mais radical, pois o prêmio era uma vaga direto na elite.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/06/06172550592273.jpg" alt="O troféu da Copa Perú. (Fonte da imagem: Reprodução/El Comercio)"><figcaption>O troféu da Copa Perú. (Fonte: Reprodução / El Comercio)</figcaption></figure></figure>Outras equipes, porém, são formadas por grupos de amigos ou colegas de trabalho, que pagam a inscrição para ter a oportunidade de dizer que já participaram de uma competição oficial do país.&nbsp;Normalmente, elas sofrem goleadas nas fases mais avançadas ou sequer jogam muitas partidas, mas nenhum participante saia arrependido. E a copa normalmente é palco de situações bizarras, como quando vacas invadiram um campo em 2014 durante uma partida.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/06/06172031289267.jpg" alt="A invasão de vacas em uma partida de divisões inferiores. (Fonte da imagem: Reprodução/Futbolizados)"><figcaption>A invasão de vacas em uma partida de divisões inferiores. (Fonte: Reprodução / Futbolizados)</figcaption></figure></figure>Em especial pela quantidade de clubes, o campeonato dura quase o ano todo&nbsp;e não conta com as equipes da elite, o que aumenta o equilíbrio e a imprevisibilidade.&nbsp;Além disso, ela é dividida em etapas: Distrital, Provincial, Departamental e Nacional — as primeiras só com times vizinhos, a última até com jogos na capital Lima, em canchas mais glamourosas.<h2>Por que jogar um campeonato com tanta gente?</h2>A Copa Perú foi criada em 1967 e por muitos anos foi apenas uma grande celebração do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/105967-7-coisas-inacreditaveis-do-mundo-da-bola-que-voce-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">futebol</a> local. Isso porque, além da subida de divisão, o objetivo dela era promover o esporte em diferentes regiões do país, em especial para além das cidades mais populosas.O torneio pode servir também para revelar jogadores, que se destacam e acabam contratados por equipes de elite. Além disso, por mais raro e difícil que seja, os próprios times que vivem o sonho de subir para a segunda divisão podem ser consolidar no cenário nacional.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123739-el-trinche-carlovich-o-jogador-que-impressionou-pele-e-maradona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">El Trinche Carlovich: o jogador que impressionou Pelé e Maradona</a></li></ul>O Atlético Torino, por exemplo, foi cinco vezes campeão da Copa Perú entre as décadas de 1970 e 1990, mas há quinze anos não sai da segunda divisão.&nbsp;<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/06/06172924320274.jpg" alt="O Binacional saltou do amador para uma competição continental. (Fonte da imagem: Correo)"><figcaption>O Binacional saltou do amador para uma competição continental. (Fonte: Correo)</figcaption></figure></figure>Já o Real Garcilaso mudou de nome para Cusco FC e segue no topo, enquanto o Binacional, campeão da Copa Perú de 2017, chegou a jogar até a Copa Sul-Americana de 2019.

O campeonato de futebol "mais democrático do mundo" com 20 mil clubes!

Descubra como a Grécia Antiga reverenciava a beleza e a força dos homens em concursos, refletindo a importância que eles tinham na sociedade da época.

Na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/110541-5-curiosidades-incomuns-sobre-a-grecia-antiga-que-voce-talvez-desconheca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grécia Antiga</a>, a perfeição física e moral era um ideal buscado por muitos, e se refletia em várias práticas culturais, incluindo concursos que combinavam força, beleza e virtude masculina. Entre esses concursos, a euandria se destacou como uma celebração das qualidades físicas e morais dos homens.<h2>Um mosaico de força e beleza</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/06/06112602716079.jpg" alt="As estátuas da Grécia Antiga mostram o padrão de beleza e força física admirado na época. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>As estátuas da Grécia Antiga mostram o padrão de beleza e força física admirado na época. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>A euandria, derivada do termo grego antigo para "masculinidade" e "beleza masculina", era mais que um concurso de beleza, e fazia parte de grandes festivais como os Panateneias e os Teseias, realizados em cidades como Atenas, Rodes, Sestos e <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/6-curiosidades-que-desafiam-a-visao-tradicional-sobre-a-historia-de-esparta" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Esparta</a>. Durante esses eventos, os jovens eram avaliados pela aparência física, força e habilidades atléticas, refletindo a importância da kalokagathia — a combinação de beleza e bondade — na cultura grega.Os participantes exibiam suas qualidades além de poses estáticas, demonstrando suas capacidades físicas em performances atléticas e militares. Embora parecesse similar aos concursos de beleza modernos, a euandria exigia uma demonstração equilibrada de força, tamanho e beleza.Os vencedores eram reconhecidos pela simetria e definição muscular, mas também pela capacidade de defender suas cidades-estado em tempos de guerra. Comparada às competições modernas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes/39195-confira-a-evolucao-do-fisiculturismo-em-13-fotos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fisiculturismo</a>, a euandria destacava a saúde e aptidão física como símbolos de pureza, nobreza e defesa comunitária, transcendendo a mera estética.<h2>A beleza masculina na sociedade grega</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/06/06112918209082.jpg" alt="Estátua de Xenofonte. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Estátua de Xenofonte. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Na Grécia Antiga, a beleza masculina era vista como um indicador de excelência moral e nobreza, e influenciava a estratificação social, alianças políticas e práticas religiosas. Homens como Alcibíades usavam sua aparência para ganhar apoio e influência, e filósofos como Xenofonte argumentavam que a beleza era uma virtude presente em todas as fases da vida. A boa aparência desempenhava um papel crucial na persuasão e formação da opinião pública, sendo uma prática comum entre líderes que buscavam consolidar poder e influência.Além disso, a beleza e a força física eram diretamente ligadas à preparação para a guerra. Todos os homens eram esperados a manter um corpo forte e saudável como obrigação cívica e símbolo de prontidão militar. A euandria não apenas celebrava esses atributos, mas também motivava os jovens para a vida militar ao incentivar a disciplina e o treinamento rigoroso essenciais para a sobrevivência das cidades-estado gregas.Mais do que um simples concurso de beleza, a euandria era uma celebração da força e da virtude masculina na Grécia Antiga. Ela refletia os ideais de kalokagathia e desempenhava um papel crucial na preparação dos jovens para a vida cívica e militar. Ao compreender a euandria, ganhamos uma visão mais profunda da cultura grega antiga e de seus valores fundamentais, que exaltavam a harmonia entre corpo e espírito.

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Euandria: o "esporte" que celebrava a masculinidade na Grécia Antiga

As lutas, consideradas selvagens, eram uma das principais modalidades das Olimpíadas Antigas.

Esportes são incríveis e megacuriosos e esta é uma série de matérias do Mega Curioso que conta histórias sensacionais sobre as mais diversas práticas esportivas, do popular futebol, passando por esportes históricos, até os mais desconhecidos da atualidade. Confira no fim desta matéria outras histórias incríveis sobre esportes curiosos!***Eventos como Ultimate Fighting Championship (UFC) e Bellator fazem sucesso entre os fãs das artes marciais mistas (MMA) em todo o mundo. Mas o que muita gente não sabe é que eles são uma versão moderna e evoluída das competições de pankration, iniciadas há milhares de anos.O “MMA da Grécia Antiga”, como o pancrácio é conhecido, foi introduzido na XXXIII Olimpíada Antiga, disputada no ano 648 a.C. Trata-se de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122003-6-artes-marciais-das-quais-voce-provavelmente-nunca-ouviu-falar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esporte de combate</a> que combinava duas modalidades populares na época, o boxe e a luta livre, e era disputado por homens grandes e fortes.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/06/06085956799003.jpg" alt="Os esportes de luta já existiam na Grécia Antiga. (Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption>Os esportes de luta já existiam na Grécia Antiga. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure>Os gregos antigos acreditavam que esta categoria esportiva havia sido inventada pelos heróis mitológicos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120866-templo-mitologico-de-hercules-pode-ter-sido-descoberto-na-espanha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hércules</a> e Teseu, para derrotar seus oponentes. No caso de Teseu, ele teria aproveitado os conhecimentos da modalidade para vencer o Minotauro que vivia no labirinto do palácio do rei Minos de Creta.Em outra ocasião, o herói divino também derrotou Cercyon de Elêusis, figura da mitologia grega conhecida pela crueldade no tratamento com os oponentes. Já Hércules usou as técnicas do pankration ao lutar contra o Leão da Nemeia, criatura que aterrorizava parte da Grécia.<h2>Regras do Pancrácio</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/06/06090422778004.jpg" alt="Diversos tipos de golpes eram permitidos. (Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption>Diversos tipos de golpes eram permitidos. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure>Disputada em uma arena de areia ao ar livre, a modalidade era considerada selvagem, no início, devido à poucas restrições que apresentava. Basicamente, os lutadores só não podiam morder o adversário, golpear os genitais dele e morder, arranhar ou arrancar seus olhos, mas houve uma maior rigidez após mortes nas lutas.Os participantes podiam dar socos e outros <a href="https://www.megacurioso.com.br/feitos-absurdos/99322-7-tecnicas-de-autodefesa-que-voce-pode-aplicar-quando-sofrer-um-ataque.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">golpes</a> usando as mãos, chutes até a altura do estômago, torcer membros e usar técnicas de asfixia como o mata-leão, aplicado pelas costas do oponente. Arremessos, imobilizações e agarramentos também eram permitidos, bem como lutar no chão.As lutas de pancrácio não tinham rounds nem limite de tempo, só terminando após um dos competidores se render, ficar inconsciente ou morrer, como aconteceu em algumas ocasiões. Depois que novas regras foram introduzidas, os juízes podiam usar varas ou chicotes para penalizar quem descumpria as normas.<h2>Treinamento rigoroso</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/06/06090631283005.jpg" alt="Apenas homens participavam das competições. (Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption>Apenas homens participavam das competições. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure>O MMA da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118548-6-praticas-sexuais-esquisitas-dos-gregos-antigos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grécia Antiga</a>, que teve nomes como Arrichion, Teágenes de Tasos, Dioxipo, Polidamas de Escotoussa, Cleitomacos, Timasiteu de Delfos e Sóstrato de Sicyon entre os principais campeões, só permitia lutadores treinados. Os interessados precisavam passar por um processo seletivo rigoroso.Eles deviam ser cidadãos gregos livres e se apresentar um mês antes para as competições, sendo divididos em categorias de idade com base na aparência física e cumprir os horários definidos pelos treinadores. Ofensas e violações de regras levavam à eliminação dos treinos.A preparação incluía o uso de equipamentos específicos e também envolvia cuidados com a alimentação e métodos para que os atletas se recuperassem de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/128481-o-que-causa-os-hematomas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">contusões</a>.***Confira outras histórias incríveis sobre esportes aqui no Mega Curioso:<ul><li><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/maurice-tillet-a-historia-do-homem-que-teria-inspirado-a-criacao-de-shrek">Maurice Tillet: a história do homem que teria inspirado a criação de Shrek</a></li><li><a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes/4-esportes-antigos-que-ja-fizeram-parte-das-olimpiadas">4 esportes antigos que já fizeram parte das Olimpíadas</a></li><li><a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes/4-atletas-olimpicos-que-provaram-que-idade-e-so-um-detalhe">4 atletas olímpicos que provaram que idade é só um detalhe</a></li></ul>

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Pancrácio: o 'MMA da Grécia Antiga' que quase não tinha regras

Descubra o fascinante mundo do sepak takraw, um esporte espetacular que está conquistando corações ao redor do globo.

À medida que exploramos a diversidade de esportes ao redor do mundo, descobrimos maravilhas que vão além dos campos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/o-jogo-de-futebol-mais-bizarro-da-historia-a-epopeia-por-gols-contra-de-barbados-x-granada" rel="noopener noreferrer" target="_blank">futebol</a> e quadras de basquete. Um desses tesouros esportivos é o sepak takraw, uma mistura única de habilidade atlética, acrobacias impressionantes e tradição cultural que tem raízes profundas no coração do Sudeste Asiático.Esse esporte dinâmico, conhecido por seu ritmo acelerado e jogadas espetaculares, está conquistando corações em todo o mundo, à medida que mais pessoas se encantam com sua beleza e complexidade.<h2>Origens do esporte</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/05/26/26232529285002.jpg" alt="Imperador Xuanzong da Dinastia Ming assiste uma partida de Cuju, esporte que muitos historiadores acreditam ter influenciado o Sepak Takraw. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)"><figcaption>Imperador Xuanzong da Dinastia Ming assiste a uma partida de Cuju, esporte que muitos historiadores acreditam ter influenciado o sepak takraw. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)</figcaption></figure></figure>O sepak takraw tem suas origens profundamente enraizadas na história e na cultura do Sudeste Asiático, remontando ao século XV. Inicialmente, o jogo era praticado como uma forma de entretenimento casual em comunidades locais. Inspirado por tradições antigas, como o Cuju chinês, o sepak takraw gradualmente evoluiu à medida que as comunidades desenvolviam suas próprias variações do jogo. Essas formas primitivas do sepak takraw foram essenciais para moldar o esporte que conhecemos hoje.Ao longo do tempo, o sepak takraw deixou de ser apenas um passatempo casual e se tornou uma atividade esportiva organizada. O esporte começou a ser praticado de maneira mais formal em competições locais e eventos comunitários. Essa transição de uma atividade recreativa para um esporte organizado foi fundamental para o crescimento e desenvolvimento da modalidade como uma prática cultural e esportiva significativa no Sudeste Asiático.<h2>Fundamentos do sepak takraw</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/H2LIlu7_-xc?si=SIskolKnXb_4OckQ" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A quadra de sepak takraw é semelhante à do badmínton, com uma rede dividindo os times. No entanto, as semelhanças com outros esportes param por aí. Os jogadores, em equipes de três, devem passar a bola sobre a rede usando apenas os pés, joelhos, peito e cabeça, sem nunca tocar com as mãos. Esse desafio atlético requer não apenas habilidade técnica, mas também coordenação, equilíbrio e timing preciso para manter a bola em movimento e marcar pontos.Cada equipe tem o objetivo de superar o adversário, combinando habilidades de passe, chute e posicionamento estratégico para ganhar pontos. O jogo é rápido e dinâmico, com os jogadores frequentemente empregando movimentos acrobáticos e demonstrações de agilidade para manter a bola em jogo. A execução de chutes precisos e a capacidade de reagir rapidamente aos movimentos do oponente são aspectos essenciais dos fundamentos do sepak takraw.<h2>Reconhecimento internacional</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/05/26/26234508087003.jpg" alt="Partida de Sepak Takraw durante os Jogos Asiáticos. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)"><figcaption>Partida de sepak takraw durante os Jogos Asiáticos de 2014. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Enquanto o sepak takraw sempre foi um tesouro cultural no Sudeste Asiático, sua popularidade está se espalhando para além das fronteiras da região. Eventos internacionais como os Jogos Asiáticos e os Jogos do Sudeste Asiático têm ajudado a aumentar a visibilidade do esporte, enquanto a Federação Internacional Sepak Takraw (ISTAF) supervisiona seu crescimento e desenvolvimento em todo o mundo. O esporte também encontrou um lar em países como <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118627-7-fatos-curiosos-que-provam-que-o-japao-e-um-pais-unico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Japão</a>, Coreia do Sul e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128552-por-que-o-territorio-dos-estados-unidos-acabou-de-crescer-1-milhao-de-quilometros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estados Unidos</a>, onde a formação de equipes nacionais e a realização de competições locais estão impulsionando sua presença global.Além do aspecto competitivo, o sepak takraw é uma parte integrante da cultura em muitos países asiáticos, sendo jogado em ocasiões festivas, cerimônias religiosas e até mesmo em ambientes informais entre amigos. Essa fusão de esporte e tradição cultural ressalta o poder unificador dessa modalidade esportiva única, que vai muito além da competição atlética para celebrar a riqueza e a diversidade das culturas asiáticas.O sepak takraw é muito mais do que um simples jogo; é uma expressão vibrante da identidade e da herança cultural do Sudeste Asiático. À medida que o esporte continua a ganhar reconhecimento e popularidade em todo o mundo, sua essência única permanece enraizada na tradição e no espírito comunitário que o torna verdadeiramente especial. Com sua mistura de habilidade atlética, camaradagem e espetacularidade, o sepak takraw continua a cativar e inspirar pessoas de todas as origens, destacando o poder duradouro do esporte como uma força unificadora em um mundo diversificado.

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Sepak takraw: o esporte que mistura futevôlei e golpes de kung fu

Segundo os pesquisadores, desde o século XIX já se registram grupos de admiradores de times ou pessoas.

Talvez você já tenha se perguntado sobre o uso do termo "fã", que é uma palavra empregada para designar um indivíduo que expressa muita admiração por alguém ou alguma coisa. Por vezes, esse amor pode se tornar algo doentio, mas, de modo geral, tem a ver com uma devoção grande (e coletiva) demonstrada por uma pessoa ou grupo.A ideia do fã não é exatamente nova. Há registros que foi na década de 1880 que se pensou pela primeira vez em um termo para designar os grandes entusiastas do beisebol, que se empolgavam ao torcer pelos seus times e esportistas. Mas essa não foi a única palavra usada para apontar a esse tipo de comportamento.<h2>As diferentes origens de "fã"</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/03/03183740084294.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/ Reprodução)"><figcaption>Os fãs já foram chamados por vários nomes. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Na verdade, fã era apenas um dos termos usados pela imprensa e até pelas pessoas em geral para indicar esse tipo de indivíduo ou grupo. Havia outros, como "rooters", "bugs", "fiends" e "cranks". A última expressão, aliás, traz pistas de como os fãs eram vistos, pois "krank" vem da palavra alemã usada para designar "doente".Em 1888, o empresário e escritor americano Thomas Williams Lawson escreveu um livro bem-humorado chamado&nbsp;The Krank: His Language and What It Means, no qual descreve o fenômeno das torcidas. Ele escreve, de forma algo debochada: "o Krank é um composto heterogêneo de carne, osso e <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119507-como-funcionam-o-softbol-e-o-beisebol-nas-olimpiadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">beisebol</a>, principalmente beisebol (...) o Krank não pode ser confundido com nenhum outro animal. Suas peculiaridades são inúmeras".Entre essas particularidades, estaria o estilo barulhento e participativo deste tipo de grupo. Os kranks brincavam com os jogadores, batiam tambores e se envolviam tanto entre si quanto com o jogo. Além disso, eles compartilhavam uma linguagem interna que o faziam ter algum tipo de código entre eles. De certa forma, Lawson já descrevia aqui o que hoje se chama de cultura de fãs.<h2>Os fãs do passado são os mesmos de hoje?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/06/03/03184816618295.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/ Reprodução)"><figcaption>Há grupos de fãs que são designados a partir de seu objeto de culto. (Fonte: Getty Images / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Há muita gente hoje estudando os movimentos de fãs e a cultura envolvendo o fandom&nbsp;fervoroso em torno de certos artistas (um exemplo claro são os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123246-as-10-maiores-musicas-de-k-pop-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">músicos de K-pop</a>). Por isso, questiona-se se este é um fenômeno novo ou se já havia raízes históricas desse tipo de engajamento no passado.Segundo o pesquisador Daniel Cavicchi, um especialista de Estudos Americanos que leciona na Rhode Island School of Design, pode haver conexões. Ele iniciou seus estudos analisando grupos de fãs de música e passou a olhar para outros ângulos, o que o levou a documentos históricos. "Formavam-se clubes, as pessoas reuniam-se regularmente, começavam a fazer as mesmas coisas e desenvolviam a sua própria linguagem. Todas as coisas que associamos ao fandom&nbsp;hoje, da música ao esporte", declarou ao site Atlas Obscura.Ele ainda revela que essas agregações do passado também eram consideradas problemáticas por pessoas que estavam fora do fandom. "O fandom, pelo menos na sociedade ocidental, europeia e norte-americana, nem sempre foi aceito. Há sempre algum tipo de elemento da sociedade que quer controlá-la de alguma forma, ou reduzi-la, ou colocá-la em limites. Então, podemos estar entusiasmados, mas não muito entusiasmados", explica.Contudo, o pesquisador explica que o conceito é muito complexo e muda com o tempo, pois cultura de fãs não é estanque. Por conta disso, vários termos já foram escolhidos para serem "nomes para pessoas-que-amavam-coisas-em-grupos". Entre a sua "coleção", Cavicchi lista palavras como "'amadores', 'boomers', 'buffs', 'bugs', 'devotos', 'diletantes', 'entusiastas', 'fanáticos', 'habitués', 'amantes', 'maníacos'", entre outros.Há ainda os termos que apontam a objetos de culto, como Lisztians e Wagnerians, que indicam os fãs dos compositores Franz Liszt e Richard Wagner. Entre os admiradores mais atuais, estão os Swifties (fãs de Taylor Swift), Whovians (fãs da série <a href="http://Doctor%20Who" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Doctor Who</a>) e os Trekkers (fãs de Star Trek). Ou seja, a verdade é que, desde os conhecemos, os fãs sempre tiveram muitas caras.

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