Imagem de Entenda como a erupção vulcânica no Chile deixou o céu brasileiro roxo no megacurioso

Fenômeno pôde ser visto em diversos locais do país, especialmente no Rio de Janeiro. Emissão de poeira vulcânica poderia ser a causa desse tipo de alteração

No &uacute;ltimo dia 22 de abril, o vulc&atilde;o Calbuco, localizado em Los Lagos, Chile, entrou em erup&ccedil;&atilde;o pela primeira vez depois de 40 anos. A nuvem massiva de poeira vulc&acirc;nica foi lan&ccedil;ada a uma altura de 10 km, transformando os arredores em um deserto cinzento coberto de cinzas.
Essa erup&ccedil;&atilde;o causou o cancelamento de dezenas de voos e outros problemas em todos os pa&iacute;ses que circundam o Chile, especialmente Argentina, Uruguai e Brasil. O momento exato da explos&atilde;o foi registrado em um v&iacute;deo impressionante por Walter Witt, que percorria uma trilha no entorno de Calbuco.
E o que n&oacute;s aqui no Brasil, al&eacute;m de termos perdido alguns voos para o Chile e para a Argentina, temos a ver com esse acontecimento? &ldquo;Ganhamos de presente&rdquo; um bel&iacute;ssimo crep&uacute;sculo arroxeado que foi fotografado no Rio de Janeiro por H&eacute;lio de Carvalho Vital no dia 26 de abril. Suas fotos registram um p&ocirc;r-do-sol que, em vez de avermelhado ou alaranjado, apresentou cores como lil&aacute;s, violeta e roxo.
Galeria 1
<h2>Cat&aacute;strofes naturais</h2>
Levando em conta a interfer&ecirc;ncia causada pela erup&ccedil;&atilde;o do vulc&atilde;o na atmosfera de todas as regi&otilde;es pr&oacute;ximas e n&atilde;o t&atilde;o pr&oacute;ximas assim, &eacute; poss&iacute;vel explicar o que pode ter acontecido para que o c&eacute;u apresentasse essa colora&ccedil;&atilde;o diferente. Quando um vulc&atilde;o entra em erup&ccedil;&atilde;o, ele explode com a press&atilde;o acumulada debaixo da terra.
A cratera &eacute; o ponto mais &ldquo;fraco&rdquo; que essa press&atilde;o encontra para escapar. Quando isso acontece, toneladas de poeira vulc&acirc;nica, que &eacute; composta principalmente por di&oacute;xido de enxofre, s&atilde;o atiradas para cima. O vento e as massas de ar que se deslocam sobre o continente conduzem esse di&oacute;xido de enxofre a dist&acirc;ncias enormes em forma de uma fina n&eacute;voa que cont&eacute;m part&iacute;culas min&uacute;sculas dessa subst&acirc;ncia e fica suspensa no ar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/04/04180258527177.jpg" />Poeira vulc&acirc;nica do Calbuco espalha-se sobre o Chile.
Para entendermos a colora&ccedil;&atilde;o roxa, devemos entender primeiramente como as cores &ldquo;comuns&rdquo; do c&eacute;u se formam: o azul durante o dia e as cores avermelhadas e alaranjadas quando o sol est&aacute; nascendo ou se pondo. O que acontece &eacute; que os raios de luz solar penetram na atmosfera e s&atilde;o refletidos pelas part&iacute;culas de diversos materiais que a comp&otilde;em.
Somando isso com o &acirc;ngulo de penetra&ccedil;&atilde;o da luz e a dist&acirc;ncia que ela atravessa para chegar aos nossos olhos, temos as cores que conhecemos. O azul acontece durante o dia, quando os raios penetram a atmosfera em um &acirc;ngulo mais reto e percorrem uma dist&acirc;ncia menor at&eacute; a gente. Quando o sol est&aacute; baixo, a angula&ccedil;&atilde;o e a dist&acirc;ncia maior para atingir nossa vis&atilde;o fazem com que o c&eacute;u ganhe uma colora&ccedil;&atilde;o que tende mais para o vermelho.
<h2>A cor p&uacute;rpura</h2>
Chegamos finalmente ao roxo. Essa cor provavelmente domina o firmamento porque os raios de luz solar interagem tamb&eacute;m com essa n&eacute;voa de di&oacute;xido de enxofre espalhada por causa da erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica, al&eacute;m dos materiais j&aacute; presentes no ar. O vermelho do p&ocirc;r-do-sol fica mais forte com a presen&ccedil;a do di&oacute;xido, enquanto parte da n&eacute;voa suspensa em locais mais altos reflete a cor azul. Essa mistura, como aprendemos um dia na escola prim&aacute;ria, forma a cor roxa.
Outras cores tamb&eacute;m podem ser formadas no c&eacute;u atrav&eacute;s desse mesmo efeito, gerando colora&ccedil;&otilde;es ex&oacute;ticas e muito bonitas. Al&eacute;m de encher nossos olhos, essas altera&ccedil;&otilde;es de tom tamb&eacute;m t&ecirc;m uma fun&ccedil;&atilde;o muito interessante: cientistas podem inferir quantidades de poeira vulc&acirc;nica emitida por certas erup&ccedil;&otilde;es por meio de pinturas hist&oacute;ricas que mostram diferentes cores no c&eacute;u.
<h2>A maior de todas as erup&ccedil;&otilde;es</h2>
Um exemplo cl&aacute;ssico &eacute; o quadro &ldquo;O Grito&rdquo;, do pintor noruegu&ecirc;s Edvard Munch. Nele, podemos observar fortes cores avermelhadas no c&eacute;u causadas provavelmente pelos efeitos de uma das maiores erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas registradas na hist&oacute;ria, a do vulc&atilde;o Krakatoa, localizado entre as ilhas de Java e Sumatra, na Indon&eacute;sia, a cerca de 11 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia de onde o quadro foi pintado, para se ter uma ideia da abrang&ecirc;ncia dessa cat&aacute;strofe natural.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/04/04181344325205.jpg" />"O Grito", de Edvard Munch.
Essa irrup&ccedil;&atilde;o, ocorrida em agosto de 1883, afetou o planeta Terra como um todo, tendo sido ouvida cinco horas depois na costa leste da &Aacute;frica. Esse foi considerado o som mais alto j&aacute; produzido no planeta. Tsunamis afetaram barcos na costa da &Aacute;frica do Sul e at&eacute; o Canal da Mancha, entre a Inglaterra e a Fran&ccedil;a, sofreu altera&ccedil;&otilde;es em sua mar&eacute;.
Parte do material expelido na explos&atilde;o foi lan&ccedil;ada para fora da atmosfera, com quantidades de poeira vulc&acirc;nica entrando em &oacute;rbita na Terra. No ano seguinte, 1884, a temperatura m&eacute;dia do planeta caiu 1,2 &deg;C e a combina&ccedil;&atilde;o da quantidade massiva de enxofre expelido com a &aacute;gua da atmosfera gerou chuvas &aacute;cidas em diversos lugares.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/04/04180647739185.jpg" />Litogravura de 1888 representando a erup&ccedil;&atilde;o do Krakatoa.
<h2>Espalhando-se pelo mundo</h2>
N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que tenha sido poss&iacute;vel testemunhar altera&ccedil;&otilde;es de todo o tipo, inclusive na colora&ccedil;&atilde;o do c&eacute;u durante o crep&uacute;sculo, em diversas partes do mundo. Em compara&ccedil;&atilde;o, a erup&ccedil;&atilde;o do vulc&atilde;o Calbuco n&atilde;o chega aos p&eacute;s do Krakatoa, mas ainda assim vai causar uma s&eacute;rie de altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas negativas, como a morte de milhares de salm&otilde;es, dos quais o Chile &eacute; um dos maiores produtores mundiais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/04/04180733884191.jpg" />O imponente Calbuco.
A nuvem de poeira vulc&acirc;nica, caso se mantenha no caminho que est&aacute; percorrendo, deve em breve atingir o continente africano e, logo ap&oacute;s, o Oriente M&eacute;dio. &Eacute; muito prov&aacute;vel que tamb&eacute;m seja poss&iacute;vel testemunhar nesses lugares as cores diferentes que t&ecirc;m pintado o c&eacute;u brasileiro. Resta torcer para que os efeitos negativos desse vulc&atilde;o raivoso sejam os menores poss&iacute;veis.

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Entenda como a erupção vulcânica no Chile deixou o céu brasileiro roxo

Imagem de Vulcão submerso dá origem a ilha de praias negras em pleno Oceano Pacífico no site Mega Curioso

Devido à erupção de um vulcão na região de Tonga uma nova ilha nasce no mar, porém ela pode submergir em breve

Recentemente, uma ilha se formou no territ&oacute;rio mar&iacute;timo que abrange o pa&iacute;s de Tonga no Oceano Pac&iacute;fico. Em janeiro, um vulc&atilde;o submerso entrou em erup&ccedil;&atilde;o e expeliu grandes quantidades de magma que formaram o terreno da ilha com o passar das semanas (agrupando-se a outras duas pequenas ilhas que existiam na regi&atilde;o).
Contudo, de acordo com os estudiosos, essa pequena e nova ilha do Oceano Pac&iacute;fico pode desaparecer muito em breve, t&atilde;o subitamente assim como se originou. As fotografias que voc&ecirc; v&ecirc; logo abaixo foram registradas por tr&ecirc;s homens que subiram at&eacute; o pico m&aacute;ximo da ilha de poucos meses de idade, que est&aacute; a 65 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da capital do pa&iacute;s, Nukualofa.
<h2>O lugar mais novo da Terra</h2>
De acordo com os homens que foram &agrave; ilha de praias negras, devido &agrave; forma&ccedil;&atilde;o recente o terreno ainda est&aacute; quente e &eacute; bastante at&iacute;pico. A ilha &eacute; basicamente formada por esc&oacute;ria &ndash; uma rocha vulc&acirc;nica de cor escura que &agrave;s vezes pode conter cristais.
Os cientistas acreditam que ela possui um quil&ocirc;metro e meio de extens&atilde;o, levantando-se no ponto m&aacute;ximo at&eacute; 100 metros do n&iacute;vel do mar, por&eacute;m esses dados podem aumentar ou diminuir conforme o vulc&atilde;o submerso de comportar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/04/04110519960082.jpg" />
O Sr. Orbassano, um dos tr&ecirc;s homens que foi explorar o local, disse que foi bastante perigoso escalar e andar pelo local devido ao calor excessivo expelido pelo ch&atilde;o. Contudo, ele tamb&eacute;m disse que a natureza peculiar da ilha pode servir de ponto tur&iacute;stico para as pessoas que v&atilde;o &agrave; Tonga &ndash; isso &eacute;, at&eacute; outro tipo de erup&ccedil;&atilde;o ocorrer e a ilha afundar ou expandir. Um lago verde foi avistado pelo Sr. Orbassano, que de acordo com ele cheirava a enxofre.
Segundo ele, existem muitas pedras no solo da ilha e n&atilde;o somente p&oacute; como alguns poderiam imaginar, dando um aspecto semelhante ao da Lua ao terreno. O vulc&atilde;o submerso que originou a nova ilha chama-se Hunga Tonga e est&aacute; localizado no C&iacute;rculo de Fogo do Pac&iacute;fico, conhecido pelo grande n&uacute;mero de terremotos e forte atividade vulc&acirc;nica dentro e fora da &aacute;gua.
Galeria 1
A &uacute;ltima erup&ccedil;&atilde;o do Honga Tonga come&ccedil;ou em 19 de dezembro de 2014 e estende-se at&eacute; o momento, com picos com mais explos&otilde;es e calmarias. Vapor, cinzas, nitrog&ecirc;nio e grandes quantidades de f&oacute;sforo foram expelidos do oceano e os voos ao redor da regi&atilde;o foram cancelados. Al&eacute;m disso, as vegeta&ccedil;&otilde;es das ilhas ao redor da nova ilha foram totalmente destru&iacute;das devido &agrave; erup&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m o n&iacute;vel de algas aumentou na &aacute;rea gra&ccedil;as &agrave; presen&ccedil;a de nitrog&ecirc;nio e f&oacute;sforo na &aacute;gua &ndash; o que favorece algumas esp&eacute;cies aqu&aacute;ticas.

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Vulcão submerso dá origem a ilha de praias negras em pleno Oceano Pacífico

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Essas regiões já foram utilizadas por agências espaciais para testes de missões e para ver se os robôs conseguem se adaptar a esses ambientes

Apesar de vermos as imagens que as sondas espaciais registram do espa&ccedil;o, de distantes estrelas e gal&aacute;xias, de luas e do n&atilde;o t&atilde;o distante vizinho Marte, &eacute; comum nos esquecermos de que nosso pr&oacute;prio planeta Terra possui paisagens deslumbrantes e desoladas &ndash; que se olharmos bem de perto nem parecem ser daqui.
Antes de viajarmos milh&otilde;es de quil&ocirc;metros no vazio do espa&ccedil;o, &eacute; preciso conhecer esses locais t&atilde;o peculiares do nosso mundo, quem sabe para entender melhor o espa&ccedil;o. As ag&ecirc;ncias espaciais testam os seus ve&iacute;culos em terrenos estranhos antes de envi&aacute;-los a outros planetas, por isso determinadas loca&ccedil;&otilde;es da Terra s&atilde;o utilizadas para essas experi&ecirc;ncias &ndash; lugares relativamente parecidos com as paisagens da Lua ou Marte.
No &uacute;ltimo m&ecirc;s, a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia lan&ccedil;ou um guia desses lugares, incluindo regi&otilde;es com grandes crateras, &aacute;reas des&eacute;rticas, cen&aacute;rios vulc&acirc;nicos, vegeta&ccedil;&otilde;es de tundra e muitos outros. Veja abaixo algumas das loca&ccedil;&otilde;es da Terra que se assemelham de algum modo a terrenos que podemos encontrar fora do nosso planeta azul:
<h2>1 &ndash; Cataratas de Sangue na Ant&aacute;rtida</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134058088739.jpg" />
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134108618740.jpg" />
Localizado em frente do Glaciar Taylor, podemos ver essas cataratas congeladas e de colora&ccedil;&atilde;o vermelha &ndash; o que d&aacute; o nome de Blood Falls &agrave; localidade, como um rio rubro que sai de dentro do glaciar. Cientistas n&atilde;o conseguiram chegar a um consenso sobre os motivos desse fen&ocirc;meno peculiar, por&eacute;m micro-organismos vivos foram encontrados na regi&atilde;o (e a colora&ccedil;&atilde;o provavelmente se deve &agrave; atividade deles).
As Cataratas de Sangue est&atilde;o em um dos desertos mais &aacute;ridos do mundo e, apesar de todo o gelo que h&aacute; no lugar, jamais neva nessa regi&atilde;o da Ant&aacute;rtida. De acordo com o livro lan&ccedil;ado pela Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia esse &eacute; o s&iacute;tio mais parecido com Marte que podemos encontrar na Terra.
<h2>2 &ndash; Deserto do Atacama</h2>
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<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134156043744.jpg" />
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134209209745.jpg" />
O Deserto do Atacama no norte do Chile e no sul do Peru possui um dos ambientes mais in&oacute;spitos da Terra (quase desprovido de vida em determinadas regi&otilde;es), bastante parecido com o que os cientistas acreditam ser o terreno de Marte.
Devido ao ambiente arenoso, somente alguns tipos de bact&eacute;rias conseguem sobreviver &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es extremas do deserto, muito quente de dia (mais de 40°C em alguns meses) e bastante frio de noite (com temperaturas que v&atilde;o de 0°C para baixo).
<h2>3 &ndash; Cratera vulc&acirc;nica de Askja na Isl&acirc;ndia</h2>
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O Askja &eacute; a maior cratera vulc&acirc;nica da Isl&acirc;ndia e possui um visual deslumbrante e ao tempo um tanto alien&iacute;gena com as suas &aacute;guas de um azul et&eacute;reo e solo avermelhado. As erup&ccedil;&otilde;es do vulc&atilde;o pararam h&aacute; mais de 100 anos, o que confere um status mais seguro &agrave; regi&atilde;o. A Isl&acirc;ndia em geral &eacute; um pa&iacute;s bastante interessante para estudos cient&iacute;ficos sobre viagens espaciais, j&aacute; que a ilha possui &aacute;reas repletas de glaciares, vulc&otilde;es e terrenos &aacute;ridos. Por exemplo, o Askja foi utilizado para o treino das miss&otilde;es Apollo.
<h2>4 &ndash; Vulc&atilde;o Etna</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134506411763.jpg" />
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Ao contr&aacute;rio do Askja (que n&atilde;o entra em erup&ccedil;&atilde;o h&aacute; d&eacute;cadas), o Etna est&aacute; bem ativo na It&aacute;lia. O terreno arenoso, aliado &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es extremas proporcionadas pelas erup&ccedil;&otilde;es, cria um ambiente verdadeiramente interessante para estudos cient&iacute;ficos e testes rob&oacute;ticos para miss&otilde;es &agrave; Lua ou &agrave; Marte. Apesar de as miss&otilde;es &agrave; V&ecirc;nus estarem muito distantes de se tornarem realidade, pesquisadores utilizam o Etna como analogia &agrave; atividade vulc&acirc;nica do planeta. &nbsp;
<h2>5 &ndash; Deserto da Nam&iacute;bia</h2>
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<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27134733536768.jpg" />
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Esse deserto africano &eacute; caracterizado pelas alt&iacute;ssimas dunas que podem ultrapassar os 300 metros de altura e por se estender pela costa da Nam&iacute;bia e Angola. Dunas desses tamanhos (e muito mais altas) s&atilde;o encontradas em Marte, um aspecto em comum entre essas duas regi&otilde;es t&atilde;o distintas &ndash; e esse &eacute; o &uacute;nico deserto da Terra que pode ser comparado &agrave;s dunas de Marte.
<h2>6 &ndash; Lago Pavilion</h2>
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O Lago Pavilion pode parecer normal se voc&ecirc; o ver assim pela superf&iacute;cie, sem grandes diferen&ccedil;as em rela&ccedil;&atilde;o aos outros lagos que encontramos na Terra. Contudo, &eacute; debaixo das &aacute;guas do Pavilion que reside algo que os especialistas em geologia extraterrestre se interessam. No solo do lago existem raras forma&ccedil;&otilde;es de estromat&oacute;litos, que s&atilde;o tipos de rochas e f&oacute;sseis formados por micro-organismos em ambientes aqu&aacute;ticos. Por possuir esses estromat&oacute;litos, o local atrai dezenas de cientistas.

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Veja quais são os 6 lugares da Terra que parecem ser de outro planeta

Imagem de Sabia que o fundo do oceano não é e nem nunca será plano? no site Mega Curioso

Essas diferenças de níveis do fundo do mar acabam por determinar os rumos de questões importantes do planeta – entenda mais a seguir

Ainda que se diga por a&iacute; que o fundo do oceano &eacute; o tapete da terra, precisamos rever essa ideia de que o &ldquo;ch&atilde;o&rdquo; do mar &eacute; plano a ponto de ser comparado com um tapete.
Antes de qualquer coisa, tire da sua cabe&ccedil;a a ideia de que o mundo &eacute; plano. E entenda que isso serve n&atilde;o apenas para o fundo do oceano, como para a superf&iacute;cie real do oceano de modo geral &ndash; tudo, absolutamente tudo, &eacute; formado por altos e baixos ou, geograficamente falando, diversas formas de eleva&ccedil;&otilde;es.
Com rela&ccedil;&atilde;o ao n&iacute;vel do mar, podemos dizer que dois fatores principais determinam as diferen&ccedil;as de n&iacute;veis: as mar&eacute;s, causadas pela influ&ecirc;ncia gravitacional da Lua e do Sol; e as correntes oce&acirc;nicas, que surgem devido &agrave; presen&ccedil;a de muitos ventos e &agrave; mistura de &aacute;guas de densidades diferentes.
<h2>Sistema</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/27/27130234794682.jpg" />
Imagine o planeta Terra como um grande sistema que, constantemente, se ajusta &agrave; procura de equil&iacute;brio. Essa busca requer uma s&eacute;rie de a&ccedil;&otilde;es e rea&ccedil;&otilde;es. Por exemplo: ventos s&atilde;o provocados por ar em movimento &ndash; esse ar, por sua vez, geralmente vem de regi&otilde;es de alta e tamb&eacute;m de baixa press&atilde;o. E vento causa o qu&ecirc;? Mais movimento. No caso, vamos nos ater apenas &agrave;s &aacute;guas que o mesmo vento tira do lugar.
Se esse sistema de interdepend&ecirc;ncia ainda n&atilde;o est&aacute; fazendo sentido para voc&ecirc;, saiba que essa movimenta&ccedil;&atilde;o mar&iacute;tima, que acontece constantemente h&aacute; muito tempo, &eacute; a respons&aacute;vel pela diferen&ccedil;a de n&iacute;veis entre o Oceano Atl&acirc;ntico e o Oceano Pac&iacute;fico na altura do Canal do Panam&aacute;: s&atilde;o cerca de 20 cm de diferen&ccedil;a!
<h2>Consequ&ecirc;ncias clim&aacute;ticas</h2>
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&ldquo;Ah, mas 20 cm &eacute; coisa pouca&rdquo;, voc&ecirc; pode pensar sobre os 20 cm. E a&iacute; vale lembrar que tudo nessa vida &eacute; relativo, e quando falamos sobre diferen&ccedil;as de n&iacute;veis oce&acirc;nicos, medidas pequenas j&aacute; s&atilde;o suficientes para ter efeitos dram&aacute;ticos, como a forma&ccedil;&atilde;o do fen&ocirc;meno El Ni&ntilde;o, provocado pelo aquecimento das &aacute;guas do Pac&iacute;fico e tamb&eacute;m pela diminui&ccedil;&atilde;o dos ventos al&iacute;sios na &aacute;rea equatorial. Isso tem um poder absurdo de mudar a temperatura de todo o globo, de tempos em tempos.
S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, alguns especialistas acreditam que o Peru pode ser afetado com grandes enchentes e que a Austr&aacute;lia e a Indon&eacute;sia podem vir a sofrer grandes per&iacute;odos de seca, por causa do El Ni&ntilde;o.
Isso tudo s&oacute; para deixar mais do que claro: se tem uma coisa que voc&ecirc; n&atilde;o pode dizer &eacute; que o planeta Terra tem uma superf&iacute;cie plana. No final das contas, n&atilde;o s&oacute; &eacute; o contr&aacute;rio que acontece como &eacute; essa falta de perfei&ccedil;&atilde;o, digamos assim, que determina quest&otilde;es clim&aacute;ticas em todo o mundo.

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Sabia que o fundo do oceano não é e nem nunca será plano?

Imagem de Você sabe como se formam as curvas dos rios? [vídeo] no site Mega Curioso

Animação explica de maneira descomplicada como é que os meandros de cursos hídricos são formados

Se voc&ecirc; parar para prestar aten&ccedil;&atilde;o, vai perceber que raramente vamos encontrar rios completamente retos pelo planeta. O normal &eacute; que eles apresentem v&aacute;rias curvinhas ao longo de seu curso, que v&atilde;o se formando com o passar do tempo. Mas o que &eacute; que provoca a forma&ccedil;&atilde;o desses meandros todos, voc&ecirc; sabe?
Para responder a essa quest&atilde;o, o pessoal do canal <a href="https://www.youtube.com/user/minuteearth" target="_blank">Minute Earth</a> do YouTube criou a <a href="https://www.youtube.com/watch?v=8a3r-cG8Wic" target="_blank">anima&ccedil;&atilde;o</a> que voc&ecirc; pode assistir a seguir, na qual explicam por que, afinal, os rios formam curvas. Voc&ecirc; pode ativar as legendas em portugu&ecirc;s no menu do v&iacute;deo &mdash; a tradu&ccedil;&atilde;o est&aacute; relativamente bem compreens&iacute;vel &mdash; e conferir a descri&ccedil;&atilde;o do conte&uacute;do logo abaixo. Assista:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/8a3r-cG8Wic" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Conforme voc&ecirc; viu na anima&ccedil;&atilde;o acima, apesar de os rios que percorrem as plan&iacute;cies muitas vezes parecerem calmos e pregui&ccedil;osos, as &aacute;guas v&atilde;o &ldquo;esculpindo&rdquo; seu pr&oacute;prio caminho tortuoso em seu trajeto em dire&ccedil;&atilde;o ao mar. Segundo o v&iacute;deo, para que as primeiras curvas comecem a aparecer, basta com que surja uma pequena perturba&ccedil;&atilde;o que, ao longo do tempo, dar&aacute; origem a um meandro.
A anima&ccedil;&atilde;o cita como exemplo um roedor que resolve cavar uma toca em uma das margens de um rio. Apesar de o local oferecer prote&ccedil;&atilde;o para o bichinho, a toca afeta a estabilidade do banco de terra que, eventualmente, come&ccedil;a a ruir e a se acumular no leito. A &aacute;gua, por sua vez, come&ccedil;a a invadir essa nova &aacute;rea escavada, arrastando fragmentos soltos e aumentando ainda mais esse espa&ccedil;o desprovido de terra.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/24/24170622148686.jpg" />
E conforme esse processo continua &mdash; da &aacute;gua correndo cada vez mais depressa e arrastando mais fragmentos soltos e aumentando o espa&ccedil;o desprovido de terra em uma das margens &mdash;, o curso do rio come&ccedil;a a se desviar pouco a pouco. Acontece que, conforme a &aacute;gua vai erodindo a margem e o curso vai sendo desviado, o fluxo se torna mais r&aacute;pido desse lado do rio.
Por outro lado, na margem oposta onde esse processo est&aacute; acontecendo, o fluxo vai se tornando mais lento e menos poderoso, e fragmentos que antes eram transportados pelas &aacute;guas come&ccedil;am a se acumular gradualmente no leito pr&oacute;ximo &agrave; beirada do rio. Com o passar do tempo, essa &aacute;rea vai ficando cada vez mais rasa, e o material vai se acumulando na margem at&eacute; formar um novo banco de terra.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/24/24170636765687.jpg" />
Enquanto isso, o fluxo mais r&aacute;pido passa pela margem externa ganhando impulso suficiente para atingir a margem oposta mais adiante, onde come&ccedil;a a escavar outra curva. Esse processo vai se repetindo at&eacute; encher o curso do rio de meandros e, segundo a anima&ccedil;&atilde;o, quanto maior for fluxo, mais tempo as &aacute;guas levar&atilde;o para ir &ldquo;batendo&rdquo; de uma margem a outra esculpindo as curvas. Veja a sequ&ecirc;ncia desse processo na galeria abaixo:
Galeria 1
Curiosamente, medi&ccedil;&otilde;es realizadas em meandros do mundo inteiro revelaram que existe um padr&atilde;o extremamente regular, no qual o comprimento de uma curva em forma de &ldquo;S&rdquo; &eacute; equivalente a aproximadamente seis vezes a largura do rio. Sendo assim, cursos h&iacute;dricos pequeninos costumam ser como vers&otilde;es em miniatura de cursos maiores.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/24/24171447217715.jpg" />
Al&eacute;m disso, se nada interferir nesse processo, as curvas se tornar&atilde;o cada vez mais pronunciadas at&eacute; que, eventualmente, seus lados se encontrem. E quando isso ocorre, o rio passa a fluir pelo caminho mais curto, deixando para traz um remanescente em forma de ferradura &mdash; ou &ldquo;bra&ccedil;o morto&rdquo;. Confira a seguir:
Galeria 2

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Você sabe como se formam as curvas dos rios? [vídeo]

Imagem de Preocupante: a Terra está passando pelo sexto processo de extinção em massa no site Mega Curioso

Em até 60 mil anos as espécies do planeta Terra devem se modificar drasticamente – e não de um modo natural

Com suas centenas de milh&otilde;es de anos de idade, a Terra j&aacute; passou por diversos eventos que alteraram significativamente as formas de vida que habitam o seu solo e os seus oceanos &ndash; sendo que n&oacute;s, seres humanos, s&oacute; estamos aqui h&aacute; pouqu&iacute;ssimo tempo.
Cientistas dizem que nosso mundo j&aacute; passou por cinco momentos de extin&ccedil;&atilde;o em massa; o pior deles aconteceu 250 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s e dizimou 96% das esp&eacute;cies aqu&aacute;ticas e 70% das esp&eacute;cies terrestres.
E, infelizmente, os cientistas dizem que estamos nos aproximando de um sexto evento de extin&ccedil;&atilde;o em massa, que eles acreditam que pode eliminar ainda mais esp&eacute;cies da Terra &ndash; e talvez n&oacute;s mesmos. As mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, as destrui&ccedil;&otilde;es de habitats naturais e as migra&ccedil;&otilde;es de animais para &aacute;reas onde possam sobreviver est&atilde;o fazendo com nosso mundo seja lentamente modificado, por&eacute;m de modo bastante perigoso.
De acordo com um relat&oacute;rio do IPCC j&aacute; em 2007, foi estimado que 20% a 30% das plantas e dos animais devem enfrentar um alto risco de extin&ccedil;&atilde;o em um futuro pr&oacute;ximo se a Terra continuar a esquentar como hoje. No livro "A Sexta Extin&ccedil;&atilde;o", a pesquisadora Elizabeth Kolbert discorre sobre como n&atilde;o &eacute; normal para n&oacute;s seres humanos testemunharmos esp&eacute;cies serem extintas no decorrer de nossas vidas &ndash; e como isso tem acontecido frequentemente.
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Segundo as estimativas atuais, o pr&oacute;ximo evento de extin&ccedil;&atilde;o em massa pode ocorrer nos pr&oacute;ximos 60 mil anos &ndash; e n&oacute;s mesmos j&aacute; estamos preparando o terreno para ele. Supostamente, os animais n&atilde;o eram para estar se extinguindo t&atilde;o rapidamente e o n&uacute;mero de esp&eacute;cies que entram &agrave; beira da extin&ccedil;&atilde;o &eacute; cada vez maior.
De acordo com Kolbert, as mudan&ccedil;as qu&iacute;micas dos oceanos &eacute; um dos fatores mais alarmantes e que pode desencadear um processo de extin&ccedil;&atilde;o em massa (os corais s&atilde;o extremamente sens&iacute;veis &agrave;s m&iacute;nimas altera&ccedil;&otilde;es de temperatura).
Um ter&ccedil;o do di&oacute;xido de carbono liberado no ar pelos seres humanos &eacute; retido pelos oceanos e posteriormente &eacute; transformado em &aacute;cido, de modo que pode desestabilizar os animais aqu&aacute;ticos. "Quando as pessoas tentam reconstruir as hist&oacute;rias dos oceanos, &eacute; estimado que o que n&oacute;s estamos fazendo com os mares tem o potencial para gerar mudan&ccedil;as de magnitudes que n&atilde;o foram vistas em 300 milh&otilde;es de anos. E as mudan&ccedil;as qu&iacute;micas nos oceanos est&atilde;o associadas &agrave;s piores crises de extin&ccedil;&atilde;o da hist&oacute;ria", comentou Kolbert.
<h2>Somente os mais preparados sobreviver&atilde;o&nbsp;</h2>
Com base nas esp&eacute;cies que sobreviveram &agrave;s &uacute;ltimas extin&ccedil;&otilde;es em massa, os cientistas est&atilde;o tentando prever quais s&atilde;o os animais que possuem mais chances de sobreviver a um processo do tipo. De acordo com Kolbert, esp&eacute;cies que est&atilde;o distribu&iacute;das massivamente e que possuem v&aacute;rias ramifica&ccedil;&otilde;es s&atilde;o as que possuem mais chances de permanecer vivas depois de um per&iacute;odo de extin&ccedil;&atilde;o em massa &ndash; tudo depende de como elas agir&atilde;o para sobreviver e se se adaptar&atilde;o rapidamente ou n&atilde;o.
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Como j&aacute; mencionado, cientistas em geral acreditam que aproximadamente 20% ou 30% das esp&eacute;cies est&atilde;o amea&ccedil;adas com o aumento em 2&deg;C de temperatura da Terra, enquanto outros pesquisadores acreditam que esses modelos clim&aacute;ticos n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o precisos &ndash; e que esse quadro pode n&atilde;o ser t&atilde;o alarmante, apesar dos fatos.
Existem outros fatores que tamb&eacute;m contribu&iacute;ram para o desequil&iacute;brio do mundo, como quando os europeus navegaram para outros pa&iacute;ses e introduziram esp&eacute;cies nativas da Europa em regi&otilde;es que elas n&atilde;o pertenciam &ndash; o que bagun&ccedil;ou as cadeias de alimenta&ccedil;&atilde;o de muitos locais. Por mais sutis que sejam as mudan&ccedil;as percept&iacute;veis aos nossos olhos, elas est&atilde;o ocorrendo, e de modo muito mais acelerado e preocupante do que podemos imaginar.

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Preocupante: a Terra está passando pelo sexto processo de extinção em massa

Imagem de Cientistas vão perfurar falha geológica superviolenta na Nova Zelândia no site Mega Curioso

A ideia do projeto é reunir informações que permitam prever quando ocorrerão terremotos potencialmente mortais

Quando pensamos na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42261-proxima-parada-nova-zelandia-descubra-o-que-ha-nessas-ilhas-da-oceania.htm" target="_blank">Nova Zel&acirc;ndia</a>, logo nos lembramos das paisagens estonteantes que serviram de cen&aacute;rio para filmes como os da trilogia &ldquo;O Senhor dos An&eacute;is&rdquo;, n&atilde;o &eacute; mesmo? O que muita gente n&atilde;o sabe &eacute; que Te Waipounamu &mdash; ou Ilha do Sul &mdash;, uma das duas maiores ilhas que formam o territ&oacute;rio neozeland&ecirc;s, se encontra sobre uma das falhas geol&oacute;gicas mais ativas do mundo, respons&aacute;vel por incont&aacute;veis terremotos, alguns deles devastadores.
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Chamada Falha Alpina, ela atravessa toda a extens&atilde;o do territ&oacute;rio da ilha e marca o limite entre a placa indo-australiana e a do Pac&iacute;fico, duas enormes placas tect&ocirc;nicas que &ldquo;deslizam&rdquo; lado a lado. No entanto, a cada 330 anos &mdash; em m&eacute;dia &mdash;, essa falha provoca terremotos que podem ultrapassar 8 graus de magnitude, e o &uacute;ltimo deles aconteceu em 1717, ou seja, h&aacute; 297 anos. Isso significa que existe uma chance de 28% de que um grande sismo ocorra nos pr&oacute;ximos 50 anos.
<h2>Nas profundezas da falha</h2>
Assim, de acordo com o site <a href="http://phys.org/news/2014-10-scientific-drilling-underway-alpine-fault.html" target="_blank" style="background-color: transparent;">Phys Org</a>, com o objetivo de tentar obter sinais de alerta antes que um grande terremoto sacuda a ilha, uma <a href="http://www.nature.com/news/project-drills-deep-into-coming-quake-1.15631" target="_blank" style="background-color: transparent;">equipe internacional de pesquisadores</a> decidiu perfurar a falha para descobrir o que tem l&aacute; embaixo. O furo em quest&atilde;o ter&aacute; 1,3 quil&ocirc;metro de profundidade e 10 cent&iacute;metros de di&acirc;metro, e atrav&eacute;s dele os cientistas v&atilde;o utilizar uma s&eacute;rie de equipamentos.
A inten&ccedil;&atilde;o &eacute; a de chegar at&eacute; a chamada &ldquo;zona de esmagamento&rdquo; &mdash; ou seja, o local onde as duas placas se encontram &mdash; e fazer medi&ccedil;&otilde;es de press&atilde;o e temperatura, coletar amostras de rochas e capturar imagens e sons da atividade da falha, tudo isso antes que ela libere o j&aacute; esperado terremoto. E ele provavelmente ser&aacute; espetacular, pois a previs&atilde;o &eacute; de que a ruptura da falha fa&ccedil;a o solo ao longo dela se desloque quase 8 metros na horizontal e 4 na vertical.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/10/13/13141128428478.JPG" />Glaciar Franz Josef 
A perfura&ccedil;&atilde;o ser&aacute; realizada pr&oacute;ximo a Whataroa &mdash; cidadezinha localizada ao norte do Glaciar Franz Josef &mdash;, e a estimativa &eacute; de que os pesquisadores levem 2 meses para complet&aacute;-lo. Esta n&atilde;o &eacute; a primeira vez que projetos como esse s&atilde;o conduzidos pelo mundo. Contudo, esta &eacute; a primeira vez que cientistas realizam o monitoramento de uma falha geol&oacute;gica antes que ela se rompa e libere um terremoto violento e potencialmente mortal.
A Falha Alpina foi escolhida gra&ccedil;as ao seu tamanho, alto ritmo de movimento, acessibilidade e grande atividade s&iacute;smica, e voc&ecirc; pode conferir o hist&oacute;rico de registros atrav&eacute;s deste <a href="http://www.geonet.org.nz/quakes/felt">link</a>. E, s&oacute; a t&iacute;tulo de curiosidade, a falha foi um dos locais usados como loca&ccedil;&atilde;o para recriar a Terra M&eacute;dia nos filmes da trilogia &ldquo;O Senhor dos An&eacute;is&rdquo;.

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Cientistas vão perfurar falha geológica superviolenta na Nova Zelândia

Imagem de Como é que as dunas se formam?  no site Mega Curioso

Conheça melhor o processo de formação e tipo de dunas

Voc&ecirc; j&aacute; visitou uma praia ou um deserto com dunas? Essas paisagens espetaculares criadas com muita areia e vento est&atilde;o espalhadas por v&aacute;rias partes do mundo. A regi&atilde;o brasileira dos Len&ccedil;&oacute;is Maranhenses &eacute; uma delas, apresentando dunas incr&iacute;veis intercaladas com belas lagoas de &aacute;gua cristalina.
&Eacute; de conhecimento geral que a duna &eacute; um monte de areia formado pelo vento, geralmente ao longo de uma praia ou em um deserto. O processo de forma&ccedil;&atilde;o das dunas &eacute; complexo.
A maior parte da areia carregada pelo vento move-se como uma massa saltitante de gr&atilde;os. As part&iacute;culas mais grosseiras movem-se lentamente ao longo da superf&iacute;cie de deslizamento e s&atilde;o mantidas em movimento, em parte, pelo bombardeio dos gr&atilde;os saltitantes. Atrav&eacute;s da varia&ccedil;&atilde;o da press&atilde;o no local, a areia se acumula formando as ondula&ccedil;&otilde;es.
Cada duna tem um tipo de onda que identifica o lado de onde o vento est&aacute; soprando e empurrando o material arenoso para cima. A face onde a duna desliza areia &eacute; simplesmente o lado que n&atilde;o pega o vento. As dunas tamb&eacute;m podem ser formadas por fortes correntes por debaixo da &aacute;gua. Dunas subaqu&aacute;ticas s&atilde;o comuns no oceano, rios e canais.
<h2>Formas de dunas</h2>
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As dunas podem ser grandes caracter&iacute;sticas geogr&aacute;ficas ou apenas pequenas sali&ecirc;ncias, sendo que a maioria das dunas de areia &eacute; classificada pela forma. H&aacute; cinco principais formas de dunas: crescente, linear, estrela, c&uacute;pula e parab&oacute;lica.
O lado largo de uma duna de crescente &eacute; onde o vento bate, com uma pequena ondula&ccedil;&atilde;o, semicircular, do outro lado. Esse &eacute; o tipo de movimento mais r&aacute;pido de duna e tamb&eacute;m o mais comum.
J&aacute; as dunas lineares formam linhas retas ou quase retas. Algumas dunas lineares s&atilde;o em forma de uma cobra sinuosa com curvas regulares. Dunas lineares desenvolvem onde as press&otilde;es de vento s&atilde;o quase iguais em ambos os lados do monte de areia.
As dunas Estrelas se desenvolvem onde os ventos v&ecirc;m de muitas dire&ccedil;&otilde;es diferentes, como as que existem no deserto do Saara. As dunas em c&uacute;pula formam o topo mais raro, sendo circulares e sem deslizamento.
Dunas parab&oacute;licas s&atilde;o semelhantes &agrave;s dunas em crescente. A forma &eacute; quase a mesma, mas o deslizamento de uma duna parab&oacute;lica &eacute; no seu centro. Tanto que as dunas parab&oacute;licas tamb&eacute;m s&atilde;o chamadas de tuf&otilde;es, porque os ventos sopram para fora do centro dela, deixando apenas uma borda do lado de fora.

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Como é que as dunas se formam? 

Imagem de Cientistas mapeiam na China a maior câmara subterrânea do planeta no site Mega Curioso

Caverna gigante conta com o tamanho equivalente a quatro pirâmides de Quéops

De acordo com a <a href="http://news.nationalgeographic.com/news/2014/09/140927-largest-cave-china-exploration-science/" target="_blank">National Geographic</a>, ap&oacute;s passar por um extensivo mapeamento tridimensional, uma c&acirc;mara subterr&acirc;nea localizada na China recebeu o t&iacute;tulo de maior do mundo em volume. A extraordin&aacute;ria c&acirc;mara foi descoberta por ge&oacute;logos chineses e europeus em 1989, e faz parte de um imenso sistema de cavernas chamado Gebihe, localizado sob o Parque Nacional Ziyun Getu He Chuandong.
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O mapeamento tridimensional, no entanto, s&oacute; foi iniciado em 2013, por uma expedi&ccedil;&atilde;o formada por uma equipe internacional financiada pela <a href="http://news.nationalgeographic.com/news/2014/09/140927-largest-cave-china-exploration-science/" target="_blank">National Geopgraphic</a>. Depois da realiza&ccedil;&atilde;o de extensivas leituras com o uso de equipamentos a laser, os resultados foram reprocessados por especialistas da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, que estimaram o volume da c&acirc;mara.
<h2>Miao</h2>
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Conhecida como Miao Room, a c&acirc;mara conta com um volume de 10,78 milh&otilde;es de metros c&uacute;bicos &mdash; ou o equivalente a quatro pir&acirc;mides de Qu&eacute;ops &mdash;, superando em 10% o volume da antiga detentora do t&iacute;tulo de maior c&acirc;mara do mundo, a Sarawak Chamber localizada na Mal&aacute;sia, embora a caverna malaia ainda seja a maior do planeta em &aacute;rea, com seus incr&iacute;veis 154,5 mil metros quadrados.
A imensa c&acirc;mara se encontra sob uma s&eacute;rie de morros e s&oacute; pode ser acessada atrav&eacute;s de um riacho subterr&acirc;neo. Os resultados do mapeamento da Miao Room &mdash; assim como o de outras duas grandes c&acirc;maras chinesas, a Titan e a Hong Meigui, e o da Sarawak da Mal&aacute;sia &mdash; foram apresentados no &uacute;ltimo domingo durante a <a href="http://hidden-earth.org.uk/index2.html" target="_blank">Confer&ecirc;ncia Nacional de Cavernas do Reino Unido</a>, que ocorreu em Leek. Voc&ecirc; pode &ldquo;passear&rdquo; pela enorme caverna atrav&eacute;s deste <a href="http://www.nationalgeographic.com/china-caves/supercaves/" target="_blank">link</a>.

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Cientistas mapeiam na China a maior câmara subterrânea do planeta

Imagem de Mais uma da Austrália: sabia que existe uma onda gigante feita de rocha? no site Mega Curioso

Antiga formação rochosa somada a um desgaste natural subterrâneo deu origem a uma reserva impressionante na Austrália

A Austr&aacute;lia &eacute; mundialmente famosa por suas praias e ondas de classe mundial, que seduzem surfistas dos quatro cantos do planeta e se tonaram cen&aacute;rio de diversos campeonatos profissionais do esporte. Por&eacute;m, algumas ondas australianas atraem um p&uacute;blico que nem sempre est&aacute; t&atilde;o ligado &agrave;s &aacute;guas, mas, sim, &agrave;s forma&ccedil;&otilde;es geol&oacute;gicas. Pode parecer estranho, mas na costa oeste do pa&iacute;s, pr&oacute;ximo &agrave; cidade de Perth, h&aacute; uma reserva que oferece um espet&aacute;culo natural bem inusitado: ondas de rochas.
Com mais de 100 metros de extens&atilde;o e passando dos 14 metros de altura, Wave Rock &eacute; uma das forma&ccedil;&otilde;es rochosas mais impressionantes da terra dos cangurus. Acredita-se que o granito que comp&otilde;e a onda tenha por volta de singelos 2,7 bilh&otilde;es (sim, bilh&otilde;es!) de anos e que um desgaste subterr&acirc;neo cont&iacute;nuo tenha dado a forma &agrave; rocha, antes mesmo que ela viesse para a superf&iacute;cie.
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Por conta de ser formada por faixas de granito cinza e vermelho, a Wave Rock tem uma grande varia&ccedil;&atilde;o de cores em toda sua forma&ccedil;&atilde;o. Isso fica ainda mais acentuado por causa do carbonato e do hidr&oacute;xido de ferro depositados com o passar do tempo pelas chuvas da regi&atilde;o. &Eacute; comum que turistas visitem o ponto diversas vezes ao dia para checar o efeito que a varia&ccedil;&atilde;o na luz durante o dia tem sobre a onda rochosa.
Al&eacute;m da monumental Wave Rock, a reserva australiana tem diversos outros atrativos, como a King Rocks (uma escultura gigante), The Humps e The Hippos Yawn (uma forma&ccedil;&atilde;o que parece o bocejo de um hipop&oacute;tamo), entre outras forma&ccedil;&otilde;es. Essa regi&atilde;o &eacute; de grande import&acirc;ncia para os abor&iacute;genes, o povo nativo do pa&iacute;s, que associa as maravilhas naturais &agrave; sua cultural ancestral.

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