Imagem de Nova espécie de água-viva de 24 olhos é descoberta por cientistas no megacurioso

Segundo pesquisadores, criatura foi encontrada em piscinas de camarões localizadas na Reserva Natural de Mai Po, em Hong Kong

<head></head><body>Um grupo de pesquisadores em Hong Kong descobriu recentemente uma nova espécie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119387-fato-ou-mito-9-curiosidades-sobre-as-aguas-vivas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">água-viva</a> que vive em um lago de camarão salobro. Inclusive, essa seria a primeira espécie de água-viva encontrada em águas chinesas. A criatura foi batizada de Tripedalia maipoensis em homenagem à Reserva Natural Mai Po, em Hong Kong, onde foi encontrada.&nbsp;Além de possuírem um formato cúbico, serem completamente transparentes e incolores, e terem 12 tentáculos, essas águas-vivas chamam a atenção por outra característica marcante: seus 24 <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124248-5-mitos-sobre-os-olhos-que-voce-precisa-saber.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">olhos</a> dispostos em grupos de seis ao redor de seu sino em formato de caixa. Conheça mais sobre essa criatura peculiar nos próximos parágrafos!<h2>Características especiais</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/28/28013056890015.jpg" alt="(Fonte: HKBU/Divulgação)">(Fonte: HKBU/Divulgação)Embora as Tripedalia maipoensis possuam uma enorme quantidade de olhos, somente dois deles têm lentes feitas para a formação de imagens. Todas as outras, por sua vez, servem apenas para sentir a luz ao redor ao animal. Através da comparação da morfologia dessas criaturas com outras espécies conhecidas de água-viva, os cientistas foram capazes de afirmar que se tratava de uma nova espécie. &nbsp;Assim como alguns de seus parentes mais próximos, a T. maipoensis tem uma picada venenosa com capacidade para atordoar outros animais. No caso específico dessa descoberta, as águas-vivas encontradas na Reserva Natural Mai Po foram vistas atordoando os minúsculos camarões que moram naquela região.O que os cientistas não sabem, entretanto, é se elas também podem picar humanos e qual o grau de intensidade desse veneno. De acordo com o autor do estudo e professor da Universidade Batista de Hong Kong, Qiu Jianwen, essas águas-vivas são bastante abundantes e podem ser encontradas em grupos de até 400 indivíduos em determinada área da lagoa. Os animais analisados foram coletados entre 2020 e 2022, fornecendo uma grande amostragem para o estudo.&nbsp;<h2>Importância científica</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/28/28012934347012.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)De acordo com o documento publicado pelos pesquisadores na revista Zoological Studies em 20 de março de 2023, a espécie recém-descoberta é prima da água-viva australiana&nbsp;Chironex fleckeri, chamada de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123725-6-fatos-sobre-a-vespa-do-mar-o-ser-vivo-mais-letal-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vespa-do-mar</a> e conhecida por ser o animal marinho mais venenoso do mundo. No entanto, a espécie oceânica é muito maior do que a que foi encontrada em Hong Kong.Com tentáculos que podem crescer até surpreendentes 3 metros de comprimento, o espécime australiano tem uma picada que pode ser fatal para os seres humanos — desligando o sistema nervoso central da vítima em minutos. Frequentemente, pessoas picadas por um desses animais morrem afogadas antes de chegarem à costa para receber atendimento.“Encontrar uma nova espécie em Mai Po, onde uma extensa pesquisa foi realizada, destaca o potencial para mais descoberta de vida marinha em Hong Kong e até mesmo nas águas costeiras chinesas”, afirmou Qiu no vídeo de divulgação da descoberta. Durante os próximos meses, os cientistas esperam conseguir obter novos dados sobre essas minúsculas criaturas para entender melhor o papel que elas exercem na natureza.</body>

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Nova espécie de água-viva de 24 olhos é descoberta por cientistas

Imagem de Monstro tully: criatura pré-histórica bizarra continua um mistério no megacurioso

O chamado 'monstro tully' tem sua classificação taxonômica pesquisada desde que os seus primeiros registros fósseis foram descobertos em 1958

<head></head><body>Conhecidas como "monstros tully", pequenas criaturas medindo entre 30 e 40 centímetros de comprimento podem ter assombrado <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124942-7-dos-mais-estranhos-monstros-marinhos-pre-historicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os oceanos da Terra há cerca de 300 milhões de anos</a>, durante o chamado período Carbonífero. Bizarros, seus fósseis não revelaram, desde que foram descobertos em 1958, nem mesmo se o animal possuía uma coluna vertebral.Agora, pesquisadores da Universidade de Tóquio usaram lasers 3D para investigar a morfologia única da criatura, <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/98985-monstrengo-do-fundo-do-mar-parece-um-alien-e-pode-ser-parente-dos-dinos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">semelhante à de um alienígena fictício</a>, com corpo macio, olhos em hastes e uma estranha tromba se projetando do rosto, que o bicho usava para se alimentar de pequenos invertebrados.&nbsp;<a href="https://doi.org/10.1111/pala.12646" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Publicado neste mês na revista Palaeontology</a>, o estudo descobriu "que as estruturas anteriormente consideradas miômeros [fibras musculares], cérebro trilobado, cartilagens tectais e raios das nadadeiras não são comparáveis com as dos vertebrados". Isso significa que o Tullimonstrum gregarium pode ter sido na verdade um cordado não vertebrado, como o "peixe-lanceta" ou um protostômio, como o besouro.&nbsp;<h2>Como os cientistas analisaram o monstro Tully?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/24/24195113687025.jpg" alt="O conjunto de dados morfológicos em 3D afastou a hipótese de animal vertebrado.">O conjunto de dados morfológicos em 3D afastou a hipótese de animal vertebrado.Para testar a hipótese, até agora em vigor, de o Tullimonstrum ser um vertebrado, os pesquisadores digitalizaram mais de 150 fósseis da espécie para gerar mapas em 3D, codificando individualmente as estruturas anatômicas do animal por cores.&nbsp;Especial atenção foi dedicada <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122856-6-fatos-curiosos-e-pegajosos-dos-vermes-de-fita-marinhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a uma probóscide bem preservada do animal</a>, espécie de tromba que termina em uma boca em forma de pinça, com dentes. Com bases salientes, segundo a nova análise, esses órgãos mineralizados foram determinantes para separar definitivamente os monstros Tully dos ciclóstomos, como a lampreia, que são mais finos na base.O que foi lido pelos autores de um estudo anterior como guelras era na verdade apenas segmentação no corpo, conforme a pesquisa atual. Mais do que propriamente definir uma taxonomia, as conclusões levantaram mais dúvidas sobre as afinidades vertebradas do Tullimonstrum.&nbsp;<h2>Se não é vertebrado, como Tullimonstrum ficou preservado?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/25/25082726395000.jpg" alt="Os fósseis do Tullimonstrum foram encontrados em leitos de água doce.">Os fósseis do Tullimonstrum foram encontrados em leitos de água doce.Finalmente, é importante esclarecer mais um mistério na extensa saga do monstro Tully: se o animal não é um vertebrado, conforme a pesquisa atual, como pôde seu corpo mole ser preservado nos registros fossilíferos? Enquanto as partes duras e mineralizadas são comuns (conchas, ossos e dentes), como o Tullimonstrum foi mantido através dos tempos?A resposta está <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124681-5-fosseis-impressionantes-que-foram-descobertos-por-acaso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nas condições químicas especiais no ambiente de fossilização</a> onde esses bizarros monstrinhos foram encontrados: um sítio chamado Mazon Creek localizado no estado de Illinois nos EUA. Pela qualidade impressionante de seus fósseis, o local é considerado um Konservat-lagerstätte, depósitos que preservam organismos levemente esclerotizados pela deposição de minerais e também os de corpo mole.Definir um lugar para o monstro Tully na taxonomia das espécies é importante porque se trata de um ser tão incomum que, tão logo enquadrado em um grupo, acabará expandindo a compreensão que temos desse gênero.</body>

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Monstro tully: criatura pré-histórica bizarra continua um mistério

Imagem de Viúva-negra: o que acontece quando somos picados? no megacurioso

As reações variam de pessoa para pessoa e podem ser complicadas em casos de alergias adicionais

<head></head><body>A aranha viúva-negra é <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124745-nova-especie-de-aranha-gigante-e-descoberta-na-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um dos aracnídeos mais temidos do mundo</a> — e com razão. Com uma toxina 15 vezes mais potente que o veneno de uma cascavel, uma picada pode ser extremamente perigosa. Mas o que acontece se uma viúva-negra te picar?Em primeiro lugar, é importante saber que a maioria das viúvas-negras só irá morder se sentirem-se ameaçadas. No entanto, se você colocar seu pé dentro de um sapato que estava há um bom tempo guardado em um fundo de armário e servia de casa para uma dessas aranhas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123550-aranhas-podem-comer-toda-a-populacao-da-terra-em-um-ano-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">é provável que ela se sinta ameaçada e pique você</a>. Se tiver azar, a picada pode conter veneno, que carrega sete proteínas com atividade neurotóxica.<h2>Sintomas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/14/14104027218164.jpg" alt="Seu sapato velho pode ser a casa de uma viúva-negra. (Fonte: getty Images)">Seu sapato velho pode ser a casa de uma viúva-negra. (Fonte: getty Images)Os sintomas de uma picada de viúva-negra variam de sentir quase nada, uma dor leve, até o que é conhecido como latrodectismo, nome derivado de como é chamada a toxina mais proeminente no veneno dessa aranha, a alfa-latrotoxina.&nbsp;O latrodectismo é uma síndrome caracterizada por dores musculares generalizadas e cãibras que podem ser confundidas com outras doenças, como apendicite e peritonite. Além disso, pode haver casos raros de priapismo em crianças após picadas de viúva-negra.À medida que a síndrome progride, a dor piora e os pacientes desenvolvem pulso rápido, respiração acelerada e pressão arterial elevada. A dor continua piorando, geralmente começando no local da picada, mas se espalhando por todo o corpo, e dificuldades respiratórias podem ser complicadas por condições pré-existentes, como asma, possivelmente exigindo intervenção em cuidados intensivos. Embora a picada de viúva-negra seja uma experiência muito desagradável, na maioria das pessoas não é fatal, mas há casos raros de morte entre jovens, idosos e grávidas.<h2>Como identificar uma picada de viúva-negra?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/14/14104523721169.jpg" alt="Identificar a picada de uma aranha não é tão simples. (Fonte: Getty Images)">Identificar a picada de uma aranha não é tão simples. (Fonte: Getty Images)Identificar uma picada de viúva-negra pode ser difícil, pois nem sempre a aranha é vista. Além disso, como vimos, os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e também dependem da quantidade de veneno injetado. Geralmente, a picada é indolor no início e é caracterizada por duas marcas vermelhas que se assemelham a uma ampulheta.&nbsp;Se você suspeitar que foi picado por uma viúva-negra, é importante procurar atendimento médico imediatamente, especialmente se os sintomas piorarem ou se desenvolverem novos sintomas nas próximas horas.Apesar de tudo isso, as viúvas-negras também <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121674-por-que-voce-nao-deve-matar-as-aranhas-da-sua-casa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">têm um papel importante na natureza</a>, já que se alimentam de insetos e outras aranhas, ajudando a controlar as populações desses animais. Então, se ela não oferece risco a você, o melhor a fazer é deixá-la quietinha no seu canto.&nbsp;</body>

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Viúva-negra: o que acontece quando somos picados?

Imagem de Pepinos-do-mar atacam predadores atirando órgãos grudentos do traseiro no megacurioso

Mecanismo de defesa eficaz destas criaturas do mar é conhecido como evisceração e se destaca por ativar um processo via caminho duvidoso

<head></head><body>Tradicionalmente conhecida como pepino-do-mar-negro, a espécie Holothuria leucospilota&nbsp;vive em águas rasas no Indo-Pacífico e se destaca como um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122608-opabinia-um-dos-mais-esquisitos-animais-extintos-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">invertebrado</a> marinho com grande poder de reação a ameaças. Seu mecanismo de defesa é bastante incomum e chama a atenção por ser um dos mais eficientes do filo Echinodermata, afetando o movimento — e até a vida — de predadores através de uma "pistola de órgãos" acionada pelo seu traseiro.Apesar de se esconder comumente em regiões cobertas por rochas, o indivíduo da espécie H. leucospilota não se acovarda em situações mais temerosas. Quando relaxado, ele pode atingir um máximo de 40 centímetros de comprimento, chegando a aproximadamente um metro em posição estendida. Seus vinte tentáculos orais, dotados de pontas ramificadas, se combinam como papilas carnudas em um sistema digestório "fantasmagórico", mas também podem estar cercando a própria <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/69674-confira-algumas-curiosidades-sobre-a-possivel-origem-do-anus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cavidade anal</a>, segundo a percepção de alguns cientistas.Essa estrutura foi descrita pelo zoólogo francês Georges Cuvier, o primeiro a traçar detalhes aprofundados do chamado "órgão cuveriano". Basicamente, essa região é ejetada pelos indivíduos da espécie quando se sentem ameaçados por predadores e tem a capacidade de prender fatalmente ou de repelir criaturas consideradas inimigas. O processo, conhecido como evisceração, seria possível graças a seus fundamentos genéticos, que incluem proteínas fibrosas no tecido conjuntivo semelhantes às existentes em na seda da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120844-a-maior-aranha-do-mundo-tem-o-tamanho-de-um-filhote-de-cachorro.htm#:~:text=A%20aranha-golias%20(Theraphosa%20blondi,chegando%20até%20os%2025%20anos." rel="noopener noreferrer" target="_blank">aranha</a> e do bicho-da-seda.Via microscopia eletrônica, pesquisadores do departamento de ciências biológicas da Universidade Stanford, Estados Unidos, observaram que essas proteínas contêm longas repetições com capacidade elevada de enredar predadores em locais intrincados. Esse mecanismo seria acionado através de uma pressão física, que espalharia o órgão cuveriano em uma via molecular regulada pela acetilcolina para gerar um impacto explosivo.<h2>Traseiro multifuncional do pepino-do-mar</h2>Além de ativar um mecanismo de defesa poderoso contra potenciais armadilhas vivas, o traseiro do pepino-do-mar se destaca por ser uma estrutura altamente versátil. Enquanto se alimentam pelo fundo do mar, eles chegam a despejar toneladas de cocô anualmente pelos recifes de corais; algo em torno das dimensões de volume da própria Torre Eiffel, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123759-franca-x-marrocos-como-a-historia-ja-viu-esse-embate.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">França</a>. Esse orifício também favorece a respiração dos animais, pois seus esfíncteres regularmente abrem e fecham com o objetivo de trazer água oxigenada para o reto.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/17/17001903185002.jpeg" alt="(Fonte: Wikipedia / Reprodução)">(Fonte: Wikipedia / Reprodução)De acordo com Ting Chen, oceanógrafo da Academia Chinesa de Ciências, em Guangzhou, o órgão cuveriano surgiu como um processo evolutivo baseado em "eventos inovadores", onde sua diferenciação foi determinante para que ele se desacoplasse da "árvore respiratória para uma estrutura de defesa letal contra predadores". Isso também seria resultado de um efeito colateral baseado no comportamento protetor a outras espécies, quando os pepinos ainda eram considerados abrigos para peixes-pérolas e outros seres do mar.Os próximos planos dos pesquisadores indicam mais estudos sobre as propriedades bioadesivas do órgão cuveriano, com a intenção de obter novos insights sobre o ecossistema marinho e a evolução de seres considerados, por muito tempos, plenamente sésseis.</body>

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Pepinos-do-mar atacam predadores atirando órgãos grudentos do traseiro

Imagem de Espécies de pássaros venenosos são descobertas na Nova Guiné no megacurioso

Um novo estudo revelou duas aves da Nova Guiné que apresentam a mesma toxina de rãs venenosas

<head></head><body>Um novo estudo realizado nas florestas da Nova Guiné por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Copenhague e do Museu de História Natural da Dinamarca revelou dois tipos de pássaros que desenvolveram a habilidade de armazenar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118293-4-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-venenos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">veneno</a> poderoso em suas penas.Os perigosos penudos em questão são das espécies Pachycephala schlegelii e Aleadryas rufinucha, que possivelmente conseguem gerar a substância por meio de uma dieta envolvendo alimentos com toxinas, como alguns tipos de besouros.“Ficamos realmente surpresos ao descobrir que essas aves são venenosas, pois nenhuma nova espécie de ave venenosa foi descoberta em mais de duas décadas. Particularmente, porque essas duas espécies de aves são tão comuns nesta parte do mundo”, explica Knud Jonsson, coautor do estudo.<h2>Semelhança com anfíbios venenosos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/06/06132531729181.jpg" alt="Um Aleadryas rufinucha. (Fonte: Robert Lewis/Birds of the World/Reprodução)">Um Aleadryas rufinucha. (Fonte: Robert Lewis/Birds of the World/Reprodução)A substância gerada pelas duas espécies é a batracotoxina, uma neurotoxina comum em rãs da família Dendrobatidae. Incrivelmente poderosa, ela pode causar cãibras, paralisia e até mesmo parada cardíaca em altas concentrações.Nos anfíbios, a presença desse <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124531-curare-veneno-usado-em-flechas-na-amazonia-revolucionou-a-medicina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">veneno</a> se deve a uma forma de proteção contra possíveis predadores. E embora no caso dos pássaros da Nova Guiné — que apresentam concentrações menores — o propósito ainda não esteja claro, talvez possa ser muito semelhante.“Os habitantes locais não gostam de comida apimentada e evitam essas aves porque, segundo eles, a carne arde na boca como pimenta. Na verdade, foi assim que os pesquisadores começaram a tomar conhecimento delas. E a toxina pode ser sentida ao segurar uma delas. É meio desagradável, e ficar com uma por muito tempo não é uma opção atraente. Isso pode indicar que o veneno serve como dissuasor daqueles que gostariam de comê-las em algum grau”, explicou Jonsson.<h2>Como os pássaros sobrevivem à toxina?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/06/06132401414180.jpg" alt="O fofinho e letal Pachycephala schlegelii. (Fonte: Bradley Hacker/Birds of the World/Reprodução)">O fofinho e letal Pachycephala schlegelii. (Fonte: Bradley Hacker/Birds of the World/Reprodução)Na natureza, alguns <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124739-6-animais-que-nao-parecem-mas-sao-muito-venenosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais são capazes de produzir toxinas</a> em seus corpos, enquanto outros a absorvem de seus arredores. Esses pássaros da Nova Guiné se incluem na segunda categoria, porém mesmo com a presença de besouros venenosos em seus estômagos, a origem da batracotoxina em seus organismos em si ainda precisa ser determinada.Quanto ao motivo de serem capazes de sobreviver com essa perigosa substância em suas penas, os pesquisadores decidiram avaliar utilizando como base os anfíbios tóxicos, que possuem modificações genéticas que impedem a neurotoxina de passar pelos canais de sódio e causar cãibras.“Era natural investigar se as aves tinham mutações nos mesmos genes. Curiosamente, a resposta é sim e não. As aves têm mutações na área que regula os canais de sódio, o que esperamos que lhes dê essa capacidade de tolerar a toxina, mas não exatamente nos mesmos lugares que os sapos”, explica Kasun Bodawatta, o outro autor do estudo.<h2>Conexão com outras intoxicações</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/06/06132706722183.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Além de auxiliar na compreensão das espécies da Nova Guiné, o estudo também pode ter potencial para a população em geral. Isso porque a toxina vista nos pássaros é muito similar a outras, como, por exemplo, a que está ligada com a intoxicação por frutos-do-mar.“Obviamente, não estamos em posição de afirmar que esta pesquisa descobriu o Santo Graal da intoxicação por frutos-do-mar ou problemas semelhantes, mas, no que diz respeito à pesquisa básica, é uma pequena peça de um quebra-cabeça que pode ajudar a explicar como essas toxinas funcionam nas células e no corpo. E como certos animais evoluíram para tolerá-las”, afirma Jonsson.</body>

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Espécies de pássaros venenosos são descobertas na Nova Guiné

Imagem de Pesquisadores filmam peixes na maior profundeza já registrada no megacurioso

Os pesquisadores foram capazes de gravar um peixe-caracol nadando a uma profundidade de 8.336 metros, quase a mesma altura do Monte Everest!

<head></head><body>Pesquisadores da Universidade da Austrália Ocidental (cuja sigla em inglês é UWA) e da Universidade de Tóquio de Ciências Marinhas e Tecnologias fizeram uma descoberta emocionante na costa do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118627-7-fatos-curiosos-que-provam-que-o-japao-e-um-pais-unico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Japão</a>, gravando pela primeira vez peixes-caracol nadando a uma profundidade de 8.336 metros, algo quase equivalente à altura do Monte Everest!<h2>Quebrando recordes</h2>Essa conquista foi realizada na região da Fossa Izu-Ogasawara, e se tornou possível por meio de uma câmera autônoma recheada de iscas para atrair os habitantes das profundezas submarinas. Porém, realizar esse feito não foi nada barato, com cada equipamento custando US$ 200 mil (mais de R$ 1 milhão) entre montagem e operação.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/06/06104608503114.jpeg" alt="(Fonte: Centro de Pesquisa em Mar Profundo Minderoo-UWA/Reprodução)">(Fonte: Centro de Pesquisa em Mar Profundo Minderoo-UWA/Reprodução)“Os desafios são que a tecnologia tem sido cara e os cientistas não têm muito dinheiro”, explicou Alan Jamieson, fundador do Centro de Pesquisa em Mar Profundo da Minderoo-UWA, e também líder dessa expedição.A descoberta bate o recorde instaurado anteriormente em 2017, quando <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121802-6-dos-tipos-de-peixe-mais-lindos-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">peixes</a> dessa mesma espécie foram observados na Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico, nadando tranquilamente a 8.178 metros de profundidade, 158 metros a menos do que os avistados nas águas japonesas.“Se esse recorde for quebrado, será apenas por incrementos de minutos, potencialmente por apenas alguns metros”, disse Jamieson.Além da gravação, a equipe também conseguiu capturar dois peixes-caracol a um pouco mais de 8 mil metros, garantindo mais uma conquista inédita.<h2>Superando as expectativas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/06/06104419983112.jpeg" alt="(Fonte: Universidade da Austrália Ocidental/Reprodução)">(Fonte: Universidade da Austrália Ocidental/Reprodução)O que torna a descoberta dessa equipe e aquela encontrada na Fossa das Marianas particularmente interessantes é que desafiam suposições anteriores sobre a vida no fundo do mar.&nbsp;Antigamente, acreditava-se que a pressão extrema e a falta de luz solar nessas regiões impossibilitavam a sobrevivência de formas complexas. No entanto, a descoberta dessas criaturas resilientes mostrou que a vida pode prosperar mesmo nos ambientes mais extremos.O próprio peixe-caracol possui um corpo gelatinoso que permite lidar com pressões extremas, e a falta da bexiga natatória, um órgão encontrado em outras criaturas semelhantes para controlar a flutuabilidade, auxiliaria a espécie a atingir tamanha distância.Apesar dos desafios e dificuldades, Jamieson acredita que o futuro dos estudos das profundezas marítimas é promissor, e que muitos cientistas já estão decifrando mais de seus mistérios do que muitas pessoas imaginam.“Nós previmos que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123474-7-curiosidades-sobre-o-peixe-bolha-o-animal-mais-feio-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">peixe</a> mais profundo estaria lá e previmos que seria um peixe-caracol. Fico frustrado quando as pessoas me dizem que não sabemos nada sobre o fundo do mar. Nós sabemos. As coisas estão mudando muito rápido”, explicou o pesquisador.</body>

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Pesquisadores filmam peixes na maior profundeza já registrada

Imagem de Polvo-de-anéis-azuis: 5 fatos sobre esse animal fofinho, mas fatal no megacurioso

Embora esta seja uma das criaturas marinhas mais mortíferas, existem apenas três mortes de pessoas relatadas

<head></head><body>Em março deste ano, uma mulher precisou ser internada na Austrália após ser mordida por um animal com uma aparência bastante inofensiva. Os polvos-de-anéis-azuis são um grupo de moluscos conhecidos pelo seu visual bastante peculiar e por seu pequeno tamanho — mas que escondem um perigo mortal.Eles habitam as costas do norte da Austrália ao Japão, incluindo Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão e Indonésia, até o oeste do Sri Lanka. Os encontros com seres humanos são relativamente comuns, porque eles podem ser encontrados em conchas na areia do mar, em recifes de corais rasos e até em poças de maré em profundidades que variam de 0 a 20 m.A mulher ferida na Austrália estava coletando algumas conchas durante um mergulho, quando o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122582-a-complexa-inteligencia-dos-polvos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">polvo</a> saiu do seu esconderijo e a atacou no abdômen. Embora tenha escapado praticamente ilesa, o veneno deste animal é bastante poderoso e pode matar.Abaixo, você pode conhecer um pouco mais sobre essa simpática, mas perigosa criatura dos mares.<h2>1. Eles possuem dois tipos de veneno</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/03/03123729907133.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Todas as quatro espécies de polvo-de-anéis-azuis contêm dois tipos de veneno. O primeiro é semelhante ao de outros tipos de polvos. Ele serve como defesa contra predadores e é menos perigoso. Já o segundo é o que faz dele uma espécie verdadeiramente letal. Presente na saliva destes animais, ele serve para caçar. Eles costumam atacar pequenos crustáceos durante a noite e aguardam que o veneno se espalhe pelo corpo da presa antes de se alimentar.<h2>2. Um perigo pequeno e chamativo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/03/03123812110134.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)De maneira geral, o corpo de um polvo-de-anéis-azuis adulto costuma ter menos de 5 cm de comprimento — eles têm o tamanho equivalente ao de uma bola de golfe. Já os seus tentáculos costumam ter cerca de 7 cm e as <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121956-por-que-polvos-femeas-se-automutilam-apos-colocar-os-ovos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fêmeas</a> são ligeiramente maiores que os machos. Os filhotes nascem com cerca de 10 g e quando adultos eles podem pesar até 100 g.Assim como acontece com outras espécies venenosas na natureza, o corpo desses polvos serve como um alerta para predadores. Quando estão dormindo ou caçando, eles apresentam uma coloração que se mistura com o fundo do mar — uma variação de amarelo escuro a cinza. Porém, quando se sentem ameaçados, os anéis azuis que caracterizam esses animais apresentam uma coloração bastante viva e chamativa.<h2>3. Um veneno fatal</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/03/03123844395135.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)O veneno presente na saliva dos polvos-de-anéis-azuis é a tetrodotoxina (TTX). Essa substância é uma neurotoxina produzida por bactérias. Ela tem ação rápida e é uma das mais potentes substâncias naturais conhecidas. Um miligrama da TTX pode ser de 10 a 100 vezes mais letal que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120530-por-que-o-veneno-de-viuva-negra-e-tao-potente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">veneno da viúva negra</a>.A quantidade de veneno presente em um único animal pode matar 26 adultos em poucos minutos. A toxina atinge o sistema nervoso, bloqueando os sinais nervosos por todo o corpo — a primeira coisa que uma pessoa sente é dormência. Conforme a ação do veneno avança, ele causa paralisia completa dos músculos, incluindo aqueles que controlam a respiração.<h2>4. Muitas vítimas, poucas mortes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/03/03123955796137.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)É comum que uma pessoa seja mordida por um polvo-de-anéis-azuis e nem perceba. A mordida é leve e produz pouca ou nenhuma descoloração da pele na área e não provoca mais do que uma pequena gota de sangue. Apesar disso, os primeiros sintomas aparecem depois de 5 ou 10 minutos.Como o tratamento com acompanhamento hospitalar é bastante eficaz (em alguns casos é necessário entubar a vítima), nunca foi desenvolvido um antídoto para este veneno. Depois de cerca de 15 horas, os músculos da vítima voltam a funcionar novamente. Normalmente, aqueles que sobrevivem às primeiras 24 horas apresentam uma recuperação completa. Embora esta seja uma das criaturas marinhas mais mortíferas, apenas três mortes causadas pelo polvo-de-anéis-azuis foram relatadas: duas na Austrália e uma em Cingapura.<h2>5. Eles não querem te fazer mal</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/03/03123915092136.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Um dos motivos de existirem poucas vítimas fatais é que os polvos-de-anéis-azuis não são animais agressivos. Eles só atacam quando se sentem ameaçados. Todos os anos, várias pessoas são mordidas enquanto fazem mergulhos. Na maioria dos casos, elas nem sabem da existência do animal.</body>

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Polvo-de-anéis-azuis: 5 fatos sobre esse animal fofinho, mas fatal

Imagem de 7 animais fofos que na verdade são violentos no megacurioso

É melhor não confiar apenas na carinha fofa de alguns animais

<head></head><body>Você já se encantou com aquele bichinho fofo que você viu no zoológico ou na internet? Aquele que parece tão inofensivo e adorável que você mal consegue resistir? Bem, é melhor você pensar duas vezes antes de se aproximar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124686-5-animais-que-nao-precisam-de-agua-para-sobreviver.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desses animais</a>. Embora possam ser fofos e peludos, alguns deles podem ser perigosos. Aqui estão 7 animais fofos que podem se tornar violentos.<h2>1. Coalas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/27/27193436480357.jpg" alt="Apesar de dormirem boa parte do dia, coalas podem ser violentos quando se sentem acoados. (Fonte: Getty Images)">Apesar de dormirem boa parte do dia, coalas podem ser violentos quando se sentem acoados. (Fonte: Getty Images)Os coalas geralmente não são considerados agressivos, mas isso pode mudar em determinadas situações. Por exemplo, se se sentirem ameaçados, acuados ou se forem manuseados de forma inadequada por seres humanos, eles podem morder e arranhar em autodefesa. Além disso, <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/39048-10-coisas-que-voce-nao-sabe-sobre-coalas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eles não são muito fãs de cachorros</a>. Em 2014, uma mulher australiana foi atacada por um coala enquanto defendia seus cães de um desses comedores de folhas. &nbsp;<h2>2. Foca-leopardo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/27/27193528614358.jpg" alt="As focas podem parecer inofensivas, mas também são violentas. (Fonte: Getty Images)">As focas podem parecer inofensivas, mas também são violentas. (Fonte: Getty Images)As focas-leopardo são animais adoráveis, com olhos grandes e pelagem macia. Mas, como muitos animais fofos, elas podem ser perigosas. Estas focas são predadores ferozes que caçam outros animais, incluindo pinguins e até mesmo seres humanos. Se você se encontrar na água com uma foca-leopardo, é melhor manter distância, pois elas conseguem arrastá-lo para baixo d'água.<h2>3. Golfinho</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/27/27193633746359.jpg" alt="Golfinhos podem ser bastante violentos. (Fonte: Getty Images)">Golfinhos podem ser bastante violentos. (Fonte: Getty Images)Os golfinhos são conhecidos por sua inteligência e sociabilidade, o que os torna animais populares em parques temáticos e programas de televisão. No entanto, esses animais podem ser perigosos em seu ambiente natural. Eles têm dentes afiados e são capazes de morder seres humanos, especialmente se se sentirem ameaçados ou provocados.&nbsp;<h2>4. Slow Loris</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/27/27193854499360.jpg" alt="Apesar da cara fofa, o slow loris é venenoso. (Fonte: Getty Images)">Apesar da cara fofa, o slow loris é venenoso. (Fonte: Getty Images)O slow loris é uma espécie de primata conhecida por sua aparência adorável e calma. No entanto, esses animais são venenosos e podem ser perigosos para os seres humanos. Seus cotovelos contêm glândulas venenosas que secretam uma toxina que pode causar anafilaxia, uma reação alérgica grave. Se você encontrar um slow loris na natureza, é melhor mantê-lo a uma distância segura.<h2>5. Hipopótamos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/27/27194016122361.jpg" alt="Hipopótamos são bastante agressivos. (Fonte: Getty Images)">Hipopótamos são bastante agressivos. (Fonte: Getty Images)Esses grandalhões aparentemente tranquilos são responsáveis por mais mortes humanas do que leões, tigres, ursos e tubarões combinados. Com uma agressividade intensa e uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124656-qual-e-o-maior-tamanho-que-os-animais-podem-atingir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">imponência assustadora</a>, esses animais não têm medo de atacar humanos, crocodilos e até mesmo barcos e carros, virando-os facilmente.&nbsp;<h2>6. Cães da Pradaria</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/27/27194349953362.jpg" alt="Cães da pradaria não são carnívoros, mas matam esquilos. (Fonte: Getty Images)">Cães da pradaria não são carnívoros, mas matam esquilos. (Fonte: Getty Images)Os cães da pradaria de cauda branca caçam e matam esquilos, deixando seus cadáveres para trás. Eles não são carnívoros, então não matam os esquilos para se alimentar deles. Na verdade, eles eliminam os esquilos da área porque competem por recursos com eles, já que os esquilos também são herbívoros.&nbsp;<h2>7. Vacas Heck</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/27/27195042934364.jpg" alt="As vacas Heck são mais agressivas e imprevisíveis que vacas de outras espécies. (Fonte: Getty Images)">As vacas Heck são mais agressivas e imprevisíveis que vacas de outras espécies. (Fonte: Getty Images)As vacas Heck foram criadas originalmente como uma tentativa de reviver uma espécie extinta, o auroque. Esses animais são grandes e poderosos, com chifres afiados e um temperamento imprevisível. Além disso, como foram criados em cativeiro e não têm medo dos humanos, eles podem atacar quando se sentem ameaçados ou incomodados. A combinação de tamanho, força e temperamento imprevisível os torna uma ameaça potencial para os humanos que interagem com eles. </body>

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7 animais fofos que na verdade são violentos

Imagem de 6 animais que não parecem, mas são muito venenosos no megacurioso

Apesar da cara e do jeito, animais que parecem encantadores podem esconder o fato de serem extremamente venenosos

<head></head><body>Você, como a maioria das pessoas, associa veneno a uma pequena quantidade de animais, geralmente <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124621-por-que-nao-existem-cobras-na-irlanda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cobras</a>, aranhas e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121954-a-tempestade-que-causou-uma-invasao-de-escorpioes-no-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escorpiões</a>, correto? Tudo bem, esses animais realmente carregam veneno. No entanto, nem todos os animais venenosos e peçonhentos são tão óbvios, parte deles, inclusive, você dificilmente acreditaria carregarem toxicidade.Para provar a você, nobre leitor, que quem vê cara não vê coração (ou, neste caso, não sente veneno), elaboramos uma lista caprichosa com animais que realmente não parecem, mas são extremamente <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124368-voce-sabia-que-tomates-ja-foram-considerados-venenosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">venenosos</a> e/ou tóxicos. Confira.<h2>1. Pitohui</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/23/23151048057308.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Curioso imaginar que uma ave é capaz de ser venenosa, não é? Por o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123432-pitohui-encapuzado-6-fatos-sobre-o-passaro-venenoso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pitohui</a>, essa ave laranja e preta encontrada na Nova Guiné, é um exemplo curioso de pássaro tóxico. Apesar do jeitão meio inofensivo, sua pele e penas contêm neurotoxinas, muito parecidas com as encontradas em sapos venenosos.Ainda que não haja relatos de mortes pelo contato com o pitohui, o animal costuma ser evitado por caçadores, já que seu veneno é capaz de causar incômodos ao sistema nervoso, levando à paralisia e parada cardíaca.<h2>2. Periquito-da-carolina</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c0/Conuropsis_carolinensis_male_Ulaval.jpg/640px-Conuropsis_carolinensis_male_Ulaval.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/23/23151335028311.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O nome é bonito e o animal ainda mais. As cores vivas do periquito-da-carolina, uma das três espécies de papagaios nativas dos Estados Unidos, podiam enganar. Mas essa ave, extinta no início do século XX, tinha o corpo considerado venenoso.A origem do veneno, segundo pesquisadores, estaria na alimentação do pássaro, que tinha o hábito de comer carrapichão, uma planta nativa espinhosa e muito tóxica.Relatos de naturalistas do século XIX mostram que animais que atacavam o periquito-da-carolina morriam, vítimas do veneno entranhado no corpo da ave. Isso sugere que tenha servido de proteção contra predadores, mas infelizmente não contra a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124454-entenda-as-5-agora-6-extincoes-em-massa-do-planeta-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extinção</a>.<h2>3. Borboleta-monarca</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/23/23151559633314.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Outro animal que pode nos enganar pela sua beleza é a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121622-8-curiosidades-impressionantes-sobre-a-borboleta-monarca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">borboleta-monarca,</a> espécie da família dos ninfalídeos, da subfamília dos danaíneos, que se alimenta de uma planta tóxica chamada serralha, muito usada para fins medicinais. Essa ingestão ocorre, de modo principal, durante o estágio de lagarta.Elas carregam já no estágio de borboleta, principalmente em suas asas coloridas. Em contato com o veneno em grandes quantidades, você pode experienciar náuseas, vômitos, alterações na visa e até problemas cardíacos.<h2>4. Barracuda</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/23/23151745897316.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Barracuda é muito mais que a música mais famosa da banda Heart, é também uma espécie de peixe alongado e fino. Se sua cara feia e seus dentes afiados já assustam, precisamos avisar que não é recomendado ingerir a carne deste pequeno animal marinho.Ainda que não sejam naturalmente tóxicas, elas possuem em sua dieta dinoflagelados, organismos unicelulares conhecidos como microalgas. Um deles, o Gambierdiscus toxicus, possui toxinas que podem se acumular na carne das barracudas.Comer um peixe contaminado com esse veneno pode fazer você desenvolver ciguatera, uma doença caracterizada por diarréia, cólicas, vômitos e muita dor.<h2>5. Ifrit-de-capa-azul</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/23/23151954994319.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Há quem brinque e chame o ifrit-de-capa-azul de uma arma química ambulante. Isso porque esse pássaro colorido e com o topo da cabeça azulada, característico de florestas tropicais, costuma ter o corpo venenoso, fruto de sua alimentação. Ao ingerir besouros com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118293-4-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-venenos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">batracotoxina</a>, semelhante à toxina de sapos, o pássaro fica com pernas, barrica e penas do peito contaminadas.Ela não faz mal ao ifrit-de-capa-azul, inclusive auxilia na proteção contra predadores, mas quem decide se alimentar do bichano pode ficar com formigamento e dormência na boca, semelhante ao que acontece quando ingerimos uma pimenta muito ardida.<h2>6. Tartaruga-de-pente</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tortuga_carey_(Eretmochelys_imbricata),_parque_nacional_Ras_Muhammad,_Egipto,_2022-03-28,_DD_56.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/23/23152148780321.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Tartaruga-de-pente, tartaruga-legítima ou tartaruga-verdadeira, todos os nomes se referem ao belo animal da foto, ameaçado de extinção. Encontrada em oceanos tropicais, elas não são comedoras exigentes: colocam para dentro algas, animais marinhos invertebrados e outras ervas marinhas.Acontece que seu prato predileto são esponjas, incluindo algumas espécies tóxicas. Se não causam mal às tartarugas-de-pente, elas podem fazem mal a quem delas se alimenta. As toxinas das esponjas se acumulam na gordura das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119432-6-fatos-impressionantes-sobre-as-tartarugas-marinhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tartarugas</a>, que são pratos típicos em alguns países. Alimentar-se delas podem causar intoxicação severa, levando até mesmo à morte.</body>

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6 animais que não parecem, mas são muito venenosos

Imagem de Como gatos estão destruindo o ecossistema da Austrália no megacurioso

Os felinos causam a morte de 1,4 bilhão de espécies todos os anos. O que está acontecendo?

<head></head><body>Desde 1859 que a Austrália tem um problema com coelhos, culpa do colono inglês <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115787-coelhos-e-uma-ma-ideia-thomas-austin-quase-destruiu-a-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Thomas Austin</a>, que acreditava que introduzir 24 desses animais na natureza não faria mal algum à sociedade, muito pelo contrário, poderia até dar uma aparência mais "convidativa" para o país que nascia naquela região.Como resultado, devido à rápida reprodução dos coelhos, hoje a Austrália tem milhares de quilômetros habitados por esses animais, com uma população de cerca de 200 milhões e mais de 150 anos de prejuízos ecológicos e econômicos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/23/23100446985081.jpg" alt="(Fonte: Unremembered/Reprodução)">(Fonte: Unremembered/Reprodução)E como se isso tudo já não fosse o suficiente, a Austrália também tem problemas com outro tipo de animal: o gato. Apesar da aparência preguiçosa e adorável, os felinos carregam garras ameaçadoras e afiadas, corpos ultrarrápidos e flexíveis, adequados para perseguir e pular sobre suas presas.Os gatos selvagens estão destruindo o ecossistema da Austrália devido ao seu comportamento altamente predatório, eliminando espécies inteiras e fazendo o país recorrer a medidas drásticas, como um toque de recolher.<h2>O problema dos gatos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/23/23100537858082.jpg" alt="(Fonte: PetSmart/Reprodução)">(Fonte: PetSmart/Reprodução)Os gatos chegaram à Austrália em meados de 1788, com os primeiros colonos europeus, um pouco antes de Thomas Austin ter sua "brilhante ideia" com os coelhos. Rapidamente, os felinos se espalharam por todo o país e hoje habitam 99,8% da área total da Austrália. Segundo o biólogo John Woinarski, da Universidade Charles Darwin, cerca de 2,8 milhões de gatos selvagens vagam pelo continente, sendo que esse número pode aumentar para 6,3 milhões em anos de chuvas intensas.Em pouco mais de 230 anos desde sua introdução ao novo continente, os gatos selvagens exterminaram mais de uma dúzia de espécies e levaram outras à beira da extinção. Para tentar combater o problema, em 2008, o Departamento Australiano do Meio Ambiente, Água e Patrimônio divulgou um relatório propondo intervenção governamental para proteger ilhas naturais de alto valor de conservação com intuito de montar planos de contingência para prevenir, monitorar, conter e erradicar os gatos selvagens.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/23/23100628966083.jpg" alt="(Fonte: Agriculture Victoria/Reprodução)">(Fonte: Agriculture Victoria/Reprodução)Assim foi com Newhaven, com seus 23 ecossistemas, uma região a noroeste da Austrália com cerca de um terço do tamanho do Parque Nacional de Yellowstone dos Estados Unidos, onde foi estabelecido um santuário livre dos gatos selvagens para que espécies nativas possam se recuperar.“Muitas espécies de mamíferos sobreviventes foram reduzidas a um fragmento diminuto do seu antigo alcance e tamanho populacional, e agora estão ameaçadas e continuam em declínio. Deixados sem controle, os gatos continuariam comendo grande parte do resto da fauna australiana”, disse Woinarski.Essa cerca montada ao redor de Newhaven ficou pronta em março de 2018, colocando o local na linha de frente no combate para proteger seus animais dos gatos. Atualmente, conforme um relatório divulgado pelo parlamento federal da Austrália, o país lidera o mundo com 34 espécies de mamíferos exterminadas e outras 74 espécies de mamíferos terrestres sob ameaça.<h2>A grande controvérsia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/23/23100810934087.jpg" alt="(Fonte: Scientifc American/Reprodução)">(Fonte: Scientifc American/Reprodução)O Projeto Noah, desenvolvido por um novo comitê governamental em 2020, visando preservar a vida selvagem e doméstica, revelou que cada gato selvagem mata 390 mamíferos, 225 répteis e 130 aves todos os anos. Isso significa 1,4 bilhão de animais nativos australianos mortos, quase o mesmo número que morreu nos incêndios florestais catastróficos de 2019–2020; fora que os 3,8 milhões de gatos de estimação matam até 390 milhões de animais todos os anos, deixando ainda mais evidente a seriedade e urgência do problema.Para reduzir o impacto que a ação dos gatos selvagens tem, o relatório recomendou três etapas essenciais. Primeiro, o registro obrigatório dos gatos por cada dono, garantindo que a receita chegue aos conselhos locais que aplicam os regulamentos de controle de gatos. Depois, os donos devem ser obrigados a esterilizar e castrar os felinos para reduzir o número de ninhadas indesejadas e o despejo de gatos que se tornarão vadios. E por último, e mais controverso, o pedido para que o governo estabeleça toques de recolher noturnos para evitar que gatos domésticos saiam de casa após escurecer.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/03/23/23100900483088.jpg" alt="(Fonte: Vets on Balwyn/Reprodução)">(Fonte: Vets on Balwyn/Reprodução)Woinarski é um dos que se opõe a terceira medida, alegando que o toque de recolher noturno não salvará as presas ativas durante o dia. O melhor, de acordo com seu ponto de vista, seria manter os gatos de estimação contidos 24 horas por dia e 7 dias por semana. Por outro lado, pessoas como Becky Robinson, presidente e fundadora da Alley Cat Allies, chama todo o plano do Projeto Noah de "uma medida bárbara, repreensível e uma escolha moralmente falha".Ainda assim, a natureza feroz dos gatos continua destruindo o ecossistema da Austrália, enquanto os abrigos da Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA), a principal organização de bem-estar animal do país, continua recebendo 65 mil gatos todos os anos, dos quais 40% deles são sacrificados.Em 2021, a RSPCA concordou que a única saída para o problema e melhor conscientização das pessoas seria o plano de 24 horas de contenção e os toques de recolher.</body>

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