Imagem de Programa 1033: o controverso projeto que militarizou a polícia nos EUA no megacurioso

Existe um extenso debate sobre isso, principalmente porque o governo federal parou de fiscalizar o tipo e quantidade de armamento enviado aos policiais civis

<head></head><body>Mudanças geralmente se originam de situações, problemas ou complicações. Quando, aos 9 anos,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/112413-o-alerta-amber-a-triste-historia-por-detras-do-famoso-rapto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Amber Hagerman</a> desapareceu ao entrar em uma van, na tarde de 13 de janeiro de 1996, seu caso deu origem ao famoso Alerta Amber, adotado para notificar uma comunidade quando uma criança desaparece, podendo gerar uma mobilização em massa, visando que o pior não aconteça.Em 20 de abril de 1999, os jovens estudantes Eric e Dylan entraram no perímetro da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/102404-7-coisas-que-mudaram-nas-escolas-dos-eua-depois-do-massacre-de-columbine.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Escola Columbine</a>, no Colorado, Estados Unidos, e abriam fogo contra colegas e professores, configurando um dos piores massacres escolares de todos os tempos. O que aconteceu naquele dia mudou as políticas internas do país sobre como os departamentos de polícia respondem às notificações de um tiroteio em massa.Era para acontecer uma transformação social similar com o ocorrido de 28 de fevereiro de 1997, quando Larry Phillips Jr. e Emil Matasareanu, vestindo coletes à prova de balas e fortemente armados, deixaram a filial do banco North Hollywood Bank of America, em Los Angeles, carregando US$ 300 mil em dinheiro. No entanto, a atualização que se tornou alvo de controvérsias.<h2>Um debate extenso</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/23/23212649981000.jpg" alt="(Fonte: American Constitution Society/Reprodução)">(Fonte: American Constitution Society/Reprodução)Naquela manhã de fim de fevereiro, aconteceu um dos mais ferozes <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120224-como-armas-cenograficas-podem-dar-tiros-letais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tiroteios</a> na história da aplicação da lei dos EUA, assim que os policiais angelinos tentaram confrontar os ladrões. O confronto durou 44 minutos e deixou 20 feridos, entre civis e policiais. Tudo isso foi televisionado ao vivo, gerando uma comoção nacional.Apesar de os criminosos terem morrido durante o episódio, isso só aconteceu no momento em que as equipes da SWAT chegaram. Larry e Emil planejaram o roubo por meses e se prepararam como profissionais, modificando ilegalmente suas armas para tiros totalmente automáticos, sabendo que os policiais que atenderiam a ocorrência não teriam nada muito forte para combatê-los, nem mesmo seus coletes à prova de balas, que acabaram perfurados.E os dois estavam certos. A polícia de Los Angeles tinha apenas pistolas de serviço, espingardas e revólveres 9 mm que não eram páreos para o poder reservado pelos criminosos. E foi exatamente esses elementos que fizeram mudar o policiamento nos EUA.Assim nasceu o polêmico Programa 1033, incluso na Lei de Autorização de Defesa Nacional de 1997, em que permitia que o Departamento de Defesa fornecesse equipamentos militares excedentes e fora do tipo de combate diário contra o crime civil às agências policiais solicitantes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/23/23212835950001.jpg" alt="(Fonte: The Times of Israel/Reprodução)">(Fonte: The Times of Israel/Reprodução)Sete meses depois, o Departamento de Polícia de Los Angeles foi armado fortemente com fuzis M-16, dando início a um programa de militarização massivo da polícia norte-americana, montando um arsenal que incluía de granadas até veículos blindados. Mais de 8 mil agências federais, estaduais e locais participaram do 1033, em um orçamento bélico que custou US$ 7,6 bilhões para os cofres do governo.O programa 1033 abriu um longo debate sobre as vantagens e desvantagens de armar com tanto poder a polícia civil. De um lado, os defensores da ideia alegaram que as ruas se tornaram mais seguras; e do outro lado, opositores como Ryan Welch, um cientista político da Universidade de Tampa, que explicou em entrevista à Wired Magazine que sua pesquisa sobre o programa 1033 sugere que oficiais com equipamento e mentalidade militar recorrerão à violência com mais rapidez e frequência.De fato, desde 2014, após os protestos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120063-por-que-dizer-todas-as-vidas-importam-nao-e-correto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Black Lives Matter</a>, em Ferguson, Missouri, o programa 1033 passou a ser escrutinado, principalmente com relação à quantidade de equipamentos entregues aos departamentos, sem procedência de registros e dados evasivos."O governo federal não acompanha muito desses equipamentos que vão para as agências locais", disse Anna Gunderson, cientista política da Louisiana State University, para à&nbsp;Wired Magazine. Ela ressaltou em seu estudo sobre os efeitos do programa 1033 nas taxas de criminalidade, que até mesmo as agências que recebem o arsenal não mantém um controle, impossibilitando que haja uma leitura do que está em posse dos policiais civis.Ou seja, a distribuição de equipamentos para realização de operações que são tradicionalmente feitas por equipes táticas, é um problema porque não está associado a um treinamento extensivo, tanto tático quanto psicológico, impactando diretamente na variação dos padrões de policiamento geral, podendo resultar em abuso de poder e atitudes desproporcionais.</body>

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Programa 1033: o controverso projeto que militarizou a polícia nos EUA

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Muitas ideias e conceitos que hoje são circulam na sociedade vieram do pensamento das primeiras feministas nos Estados Unidos

<head></head><body>Em 1976, quando a poeta e ativista Audre Lorde lançou sua coletânea de poesias Coal, ela talvez nem imaginasse o impacto que sua obra teria. O livro a colocou definitivamente como uma defensora das mulheres, da negritude e da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/103515-em-paises-com-equidade-de-genero-mulheres-sao-mais-inteligentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">equidade</a>. Seus trabalhos sequentes, como Sister Outsider, a posicionariam definitivamente como uma porta-voz das pessoas marginalizadas - em especial, das mulheres negras, que estavam à margem até do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121296-6-marchas-muito-importantes-para-o-movimento-feminista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">movimento feminista</a>.Audre Lorde se tornou desde então muito "citável". Suas frases seguiram reverberando - e, muitas vezes, fora do contexto original. Neste texto, portanto, trazemos várias ideias e conceitos que foram forjados a partir do pensamento de várias feministas negras.<h2>1. A ideia do autocuidado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/22/22195918620489.jpg" alt="(Fonte: Editora Elefante)">(Fonte: Editora Elefante)Uma das frases mais conhecidas de Audre Lorde é esta: "cuidar de mim não é auto-indulgência, é autopreservação, e isso é um ato de guerra política". A citação está no livro&nbsp;A Burst of Light, uma compilação de textos de Lorde de 1988 falando sobre o sistema de saúde e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122193-novo-tratamento-consegue-curar-pacientes-com-cancer-de-colon.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">câncer</a> que havia invadido o seu corpo.&nbsp;A partir daí, a ideia do autocuidado foi se tornando mais popular, a ponto de ter se esvaído do seu sentido original, que era vinculado à questão da resistência das mulheres negras e sua luta política, e se associado no senso comum mais aos cuidados estéticos.<h2>2. A ideia de interseccionalidade</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/22/22202619025494.jpg" alt="(Fonte: Politize)">(Fonte: Politize)Em 2022, o Coletivo de História Afro-Americana do Museu Nacional de História Americana criou um projeto de podcast chamado Collected, que visa recontextualizar estes termos em seu contexto original. “Percebemos que, no discurso público, principalmente na mídia e nas redes sociais, há vários termos, ideias e práticas feministas negras circulando. Mas elas estão sempre desconectadas das pensadoras feministas <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120548-por-que-pessoas-negras-tiveram-sua-raca-apagada-na-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">negras</a> que as criaram, do contexto em que foram criadas e, em alguns casos, do próprio significado que as criadoras originais estavam pensando quando as elaboraram”, falou Krystal Klingenberg, uma das curadoras do projeto.A ideia de interseccionalidade, assim como autocuidado, também remete a estas estudiosas e feministas negras. A interseccionalidade (ou teoria interseccional) estuda a sobreposição de identidades sociais ligadas à opressão ou dominação, tais como gênero, classe, raça, <a href="https://www.megacurioso.com.br/genetica/85364-cientistas-podem-ter-descoberto-que-orientacao-sexual-e-genetica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">orientação sexual</a>, idade, etc.&nbsp;Assim, pensa-se como as desigualdades se manifestam a partir de cruzamentos entre essas identidades: o que, por exemplo, uma mulher negra passa em relação a uma mulher branca lésbica, ou uma mulher pobre, e assim por diante.<h2>3. A ideia das políticas identitárias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/22/22202146073493.jpg" alt="(Fonte: Making Gay History)">(Fonte: Making Gay History)O termo "política identitária" foi criado em 1974 pela feminista negra Barbara Smith. Ele reagia às primeira e segunda ondas feministas, que encorajavam as mulheres a se unirem, o que de alguma forma ignorava que as experiências das mulheres não eram todas iguais. Quando todas se uniam, havia sempre as que ficavam para trás.O conceito da política identitária propõe-se a questionar se as medidas que são tomadas em prol da luta pelas <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/112236-china-esta-matando-minorias-para-revender-orgaos-diz-tribunal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">minorias</a> são sentidas (ou não) por todas as pessoas da mesma forma. Como a resposta é obviamente não, sugere a reflexão sobre o que se pode fazer sobre isso.Para muita gente, este seria um conceito problemático, pois promoveria a desunião dos grupos minoritários, ao "hierarquizar" as opressões - o que é uma leitura deturpada da ideia original da feminista.No&nbsp;podcast Collected,&nbsp;Barbara Smith explicou sobre a ideia em torno do conceito. “Não estávamos dizendo que éramos superiores a quaisquer outros grupos de pessoas oprimidas. Não achávamos que éramos as únicas pessoas na Terra que eram oprimidas. Queríamos apenas afirmar que, diferentemente do movimento de mulheres e do movimento de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116820-a-origem-do-20-de-novembro-o-dia-nacional-da-consciencia-negra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">libertação negra</a> da época, havia um conjunto particular de situações, circunstâncias, experiências e opressões que as mulheres negras vivenciavam e que precisávamos lidar com isso", falou. </body>

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Você sabia que esses conceitos vieram do feminismo negro?

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Nos tempos antigos, a urina foi considerada tão valiosa que foi até taxada

<head></head><body>Lady Gaga, Madonna e o Hugh Jackman são só alguns dos nomes consagrados entre as celebridades que fazem (ou faziam) consumo regular da própria urina com intenções terapêuticas.A comoção pela internet que isso causou dividiu opiniões tanto quanto a declaração de Bela Gil, filha do famoso cantor Gilberto Gil, de que ingeriu a placenta de seu segundo filho, Nino, com vitamina de banana após dar à luz; despertando incredulidade e nojo em muitas pessoas. Isso porque tudo o que envolve qualquer tipo de resíduos considerados não muito convencionais, ainda é um tabu.No caso da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122540-de-urina-a-mercurio-como-a-acne-era-tratada-na-antiguidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">urina</a>, poucas pessoas sabem que o líquido de cheiro amoníaco e ácido, pode ser usado como fonte de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119710-qual-a-diferenca-entre-energia-renovavel-sustentavel-e-limpa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energia</a> elétrica, com bactérias suficientes para alimentar a bateria de um celular. Existem <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118752-sangue-ossos-e-gordura-assim-eram-os-remedios-no-seculo-xvi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medicamentos</a> derivados da urina que ajudam a tratar infertilidade, combater sintomas da menopausa, e até com células-tronco que já foram reprogramadas em neurônios.Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122527-conheca-as-esquisitices-da-vida-cotidiana-dos-romanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">romanos antigos</a> são uma das civilizações conhecidas por terem feito extenso uso da urina, inclusive para clarear os próprios dentes, um método cientificamente eficiente e comprovado – apesar de parecer, no mínimo, nojento.<h2>Uma tendência do passado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/22/22213150900015.jpg" alt="(Fonte: Quora/Reprodução)">(Fonte: Quora/Reprodução)Na verdade, existe um debate controverso se os romanos realmente faziam isso ou não. É provável que a ideia tenha se infiltrado no imaginário popular exatamente porque a urina era um bem muito valioso nos tempos antigos, e também porque os romanos souberam fazer um bom uso dela – mas isso não significa que para escovar os dentes.A urina contém várias propriedades minerais e produtos químicos, como fósforo e potássio, além de ser rica em ureia, um composto orgânico à base de nitrogênio, que os gregos, inclusive, usavam como esfoliante facial na tentativa de combater a acne naquele mesmo tempo.Quando a ureia é armazenada por longo tempo, ela se decompõe para produzir amônia, presente em muitos produtos de limpeza atualmente, eficaz em remover vários tipos de sujeira devido ao seu nível de acidez. Os romanos antigos encorajavam a todos a fazerem xixi em vasos pelas ruas, que depois eram levados para as famosas fullonicas, uma espécie de lavandeira, onde a urina era diluída com água e usada para lavar roupas sujas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/22/22213309205016.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)">(Fonte: Pinterest/Reprodução)A urina foi tão requisitada, que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121488-nero-teria-se-humilhado-para-acabar-com-a-propria-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">imperador Nero</a> passou a cobrar um imposto dos compradores de urina que faziam a coleta dela dos mictórios públicos. Quando o poder imperial foi tomado por Tito Flávio Vespasiano, em 69 d.C., governando Roma pelos próximos 10 anos, ele restituiu a cobrança de impostos sobre o xixi, só que para arrecadar fundos para restaurar as finanças do tesouro.A ideia de que os romanos usavam urina para clarear os dentes em forma de enxaguante bucal, surgiu a partir do poema Carmina, de Catulo, que viveu durante o final do período republicano, entre 87 a.C ou 84 a.C., em que ele revela que não gostava de Egnatius, um homem "que tinha os dentes brancos como a neve e sorria o tempo todo", e que, como todo homem, ele lavava os dentes religiosamente toda vez que urinava.A possibilidade foi reforçada ainda pela disseminação do quanto os romanos antigos valorizavam os benefícios da urina, principalmente para alvejar roupas. No entanto, se realmente usavam para clarear os dentes, é incerto.</body>

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Os romanos antigos realmente clareavam os dentes com urina?

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A busca por satisfação profissional é cada vez maior entre homens e mulheres da Geração Z

<head></head><body>A Glassdoor, considerado um dos maiores sites de disponibilização de vagas e recrutamento em todo o mundo, conduziu um estudo entre os profissionais da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121931-6-fatos-curiosos-para-compreender-a-geracao-z.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Geração Z</a> cadastrados em sua plataforma para identificar aspectos relacionados à atividade no trabalho.O resultado desta pesquisa é uma lista com os trabalhos considerados por indivíduos deste grupo os que lhe tornam mais felizes. Faz parte da Geração Z e está curioso em descobrir o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122702-emprego-as-10-areas-em-que-brasileiros-mais-encontram-trabalho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">emprego</a> que pode te fazer mais feliz profissionalmente? Então confira as 6 primeiras posições, em ordem crescente.<h2>6. Especialista em TI</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21103703187010.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)A área de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108371-15-fotos-de-cabos-organizados-que-vao-levar-profissionais-de-ti-a-loucura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">TI, sigla para Tecnologia da Informação</a>, é um ramo em que o profissional atuante desenvolve soluções e atividades que envolvem banco de dados, hardwares, softwares e redes para lidar com informações. Entre a Geração Z, ser Especialista em TI ficou no sexto lugar.Como a função deste profissional é gerenciar as informações de uma empresa, sua possibilidade não estará atrelada apenas a empresas de tecnologia, sendo fundamental em todos os setores em virtude de sua essencialidade na manutenção de processos operacionais.<h2>5. Gerente de Produto</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21103842784011.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)A quinta posição preferida pela Geração Z é a de gerente de produtos, o profissional que identifica necessidades de clientes e, a partir dos objetivos de negócios deles para um produto ou recurso, estipulam o que é necessário para que um produto obtenha sucesso.A área é bem recente e, apesar de compartilhar certas semelhanças com o design e a engenharia, ainda estão definindo os limites de sua atuação. Mas, de modo geral, é possível dizer que um gerente de produto englobará aspectos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/228188-o-ux-design-atuar-area.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">UX Design</a>, tecnologia e negócios.<h2>4. Cientista de Dados</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21112701398000.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)A Geração Z colocou na quarta posição de profissões que trazem mais felicidade a de Cientista de Dados. A carreira também é considerada recente, englobando especialistas em análise com habilidades técnicas capazes de resolução de problemas complexos.A formação de profissionais desta área são centradas em disciplinas da área de exatas, como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109635-15-fatos-legais-e-divertidos-sobre-matematica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">matemática</a> e a ciência da computação, mas também é importante que tenham um bom olhar para identificar, observar e analisar tendências. Assim como outras profissões modernas, o Cientista de Dados transita entre o mundo dos negócios e o da tecnologia da informação.<h2>3. Gerente de Mídias Sociais</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21112833485001.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)A Geração Z é considerada nativa digital, já que nasceram sob a égide da internet, diferente das anteriores. Não é espanto, então, que <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122726-6-praticas-proibidas-em-redes-sociais-durante-o-periodo-eleitoral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a atuação com redes sociais</a> esteja nesta lista. A atuação como Gerente de Mídias Sociais envolve organizar diferentes atividades de marketing e relacionamento com redes sociais e outras mídias. Atuar nesta profissão exige visão estratégica e gerencial de redes sociais.<h2>2. Gerente de Marketing</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21112921425002.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)O segundo trabalho que garante mais satisfação à Geração Z, de acordo com a pesquisa da Glassdoor, é de <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/241764-dez-melhores-dicas-fazer-marketing-videos-tiktok.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gerente de Marketing</a>. As responsabilidades desse profissional envolvem definir estratégias e guiar as ações a serem desenvolvidas. Como poucas áreas, atuar nesta área exige muita adequação ao ambiente digital.Ainda, trabalhar como gerente de marketing exigirá que seja capaz de analisar o desempenho de campanhas publicitárias, comandar o orçamento do departamento e garantir que o material produzido pela área seja alinhado à identidade da marca para a qual trabalhe.<h2>1. Recrutador</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21113011270003.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Chegamos ao primeiro lugar da lista de profissões que dão mais prazer à Geração Z. Descobrir talentos atuando como recrutador é o que os indivíduos deste grupo mais desejam. Para todo tipo de empresa, este profissional é de extrema importância, pois exige inteligência e estratégia para captar as pessoas mais aptas para cargos importantes das empresas.Além de conhecimento sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122702-emprego-as-10-areas-em-que-brasileiros-mais-encontram-trabalho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mercado de trabalho</a> em que atua, também exige capacidades técnicas, psicológicas e comportamentais, para saber identificar a pessoa perfeita para o cargo importante. Em suma, é ser talentoso para encontrar talentos.</body>

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Os 6 trabalhos que fazem a Geração Z mais feliz

Imagem de Pé de lótus: a tradição chinesa que deformou os pés das mulheres no megacurioso

Aos 7 anos, seus pés eram amarrados para que elas andassem sobre os ossos até que quebrassem. Tudo isso para terem algum futuro

<head></head><body>Há séculos a sociedade patriarcal exige demais das mulheres sem nunca considerar que isso as destrói psicológica e fisicamente. As culturas mudam de país para país, mas o <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/118144-patricia-douglas-como-hollywood-tratou-sua-denuncia-de-abuso-sexual.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">abuso da mulher</a>, não, e um exemplo disso é a prática chinesa do século X de foot binding, também conhecido como "amarração dos pés".Com início durante o período das Cinco Dinastias e Dez Reinos, se espalhando pelas classes sociais mais baixas no reinado Qing, compreendido entre 1635 a 1912, a prática começou porque as mulheres foram ensinadas que seus pés precisavam ser muito pequenos, ressaltando a delicadeza feminina, se quisessem parecer mais atraentes aos homens para um possível casamento.Em um procedimento doloroso, elas esmagaram seus pés repetidamente ao longo dos anos para que coubessem em micro sapatos de seda, tendo que reaprender a andar, firmando os pés no chão em uma posição desconhecida que causava uma dor excruciante, acarretando problemas definitivos para a saúde.Essa é a história das mulheres popularmente conhecidas como “pés de lótus”.<h2>Vítimas da sociedade</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/22/22164955641377.jpg" alt="(Fonte: History of Yesterday/Reprodução)">(Fonte: History of Yesterday/Reprodução)Mas isso não era tudo, claro. Milhares de meninas chinesas não foram submetidas ao procedimento ao longo dos séculos só para parecerem mais atraentes para um homem – tudo o que realmente importava naquela época, afinal, uma mulher solteira era o mesmo que uma mulher morta –, essa foi uma tática da sociedade para mantê-las em casa e longe dos assuntos que não as pertenciam, ou seja, tudo o que não envolvesse artesanato, como fiar algodão e o trabalho doméstico. Mais um mecanismo de repressão de sua liberdade.Centenas de estudos antropológicos sobre a condição e seus impactos sociais, além das vítimas ainda vivas em cantos isolados da China, são tudo o que existe atualmente, visto que as consequências médicas foram deliberadamente negligenciadas, mesmo após a queda da prática.Acredita-se que a condição de pé de lótus surgiu com Lady Huang Sheng, esposa de um membro do clã imperial, que morreu em meados de 1243, de acordo com arqueólogos que descobriram pés minúsculos e deformados envoltos em tecidos e colocados em sapatos parecidos como uma lótus.O formato dos pés teria sido inspirado em uma dançarina da corte do século X, chamada Yao Niang, que amarrou seus pés na forma de uma lua para poder dançar na ponta dos pés para o imperador Li Yu, dentro de um lótus dourado de 1,80 metro, enfeitado com fitas e pedras preciosas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/22/22165629147381.jpg" alt="(Fonte: The Independent/Reprodução)">(Fonte: The Independent/Reprodução)Por algum motivo, o excesso de delicadeza, que acabava até fortificando outros músculos do corpo da bailarina devido ao peso constante nas pontas dos pés, como os músculos do glúteo, provocou um tipo de conotação erótica que chamou a atenção dos homens, que procuravam incessantemente por mulheres com os mesmos atributos. Diante disso, as damas da corte começaram a amarrar os pés para tentar adquirir um corpo similar. No final das contas, um pé pequeno na China estava para uma cintura estreita na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115045-vitimas-da-moda-as-roupas-assassinas-da-era-vitoriana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Inglaterra vitoriana</a>.Os anos se encarregaram de transformar obrigatório um pé de 10 centímetros, conhecido como lótus dourado, o mais respeitado da categoria dos pés de lótus. Os pés abaixo da média, aqueles acima de 15 centímetros de comprimento, foram chamados de lótus de ferro, os que seriam descartados pelos homens. Uma mulher com um pé naquelas dimensões não tinha um futuro.<h2>Anos de sofrimento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/22/22171548001401.jpg" alt="(Fonte: ThoughtCo./Reprodução)">(Fonte: ThoughtCo./Reprodução)Um projeto sobre pés de lótus publicado em 2015 pelo fotógrafo Jo Farrell, intitulado Farrell Living History: Bound Feet Women of China, focado em documentar práticas culturais desaparecidas, começou em 2005 na província de Shandong, com uma idosa chamada Zang Yun Ying, avó de um taxista de Xangai que acabou mencionando ao profissional sobre ela ter os pés enfaixados, resquício de uma prática tão antiga que quase não existia mais testemunhas vivas.Ao longo de 9 anos de busca e desenvolvimento do projeto pela China, Farrell conseguiu rastrear 50 mulheres com idades avançadas diferentes, das quais a mais velha tinha 103 anos. Ao entrevistá-las, ele relatou ao The Guardian que o primeiro ano de amarração dos pés é considerado "o mais dolorido", porque as jovens, normalmente com 7 anos, tiveram que andar sobre os pés grudados em pontos triangulares até que seus dedos quebrassem. Os pés também foram espancados para que se partissem por inteiro, depois banhados com ervas e óleos para que a pele machucada se soltasse, e amarrados nos sapatos de lótus.“Depois disso, os dedos dos pés ficavam dormentes e, 50 ou 60 anos depois, elas paravam de sentir dor, ou de sentir os pés. Ficava tudo entorpecido”, relatou Farrell.Em meados da década de 1950, a amarração dos pés foi proibida por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116128-a-grande-fome-de-mao-milhares-de-chineses-foram-canibalizados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mao Zedong</a>, que ordenou que fiscais anti-amarração dos pés envergonhassem publicamente uma mulher com pés de lótus, uma vez que a tradição antiga não representava o futuro moderno que o país visava.</body>

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Pé de lótus: a tradição chinesa que deformou os pés das mulheres

Imagem de Racismo ambiental: a prática que destrói o planeta e a vida das minorias no megacurioso

Desde o século passado, megacorporações despejam resíduos tóxicos em comunidades negras em troca de dinheiro

<head></head><body>O processo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120227-o-que-e-gentrificacao-e-por-que-esse-processo-e-tao-danoso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gentrificação</a> de uma área urbana, ou, em palavras populares, "aburguesamento", difere-se do racismo ambiental principalmente por ter como alvo um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120981-como-o-racismo-se-manifestou-em-palavras-ao-longo-do-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grupo minoritário</a> que já sofre com todos os tipos de opressões sociais, como os negros.O problema se concentra em como bairros povoados por grupos em condições socioeconômicas muito vulneráveis são sobrecarregados com números desproporcionais de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119129-kabwe-a-cidade-da-africa-mais-toxica-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resíduos tóxicos</a>, depósitos de lixo e outras <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120388-como-a-fiscalizacao-da-poluicao-permite-que-empresas-quebrem-regras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fontes de poluição ambiental</a>, reduzindo a qualidade de vida e, ao mesmo tempo, colocando-a em risco com as possibilidades de infecções e doenças de naturezas diferentes.Ou seja, conforme a luta contra as <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122626-o-que-acontece-se-for-acionada-a-declaracao-de-emergencia-climatica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudanças climáticas</a> crescem, as comunidades minoritárias sofrem de maneira desproporcional.<h2>A raiz do problema</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/29/29153146082116.jpg" alt="(Fonte: Atlantic Council/Reprodução)">(Fonte: Atlantic Council/Reprodução)Embora não seja adotado por órgãos do governo federal, o termo "racismo ambiental" foi cunhado por Benhamin Chavis, ex-chefe da Comissão de Justiça Racial da Igreja Unida de Cristo, durante os protestos de 1982 contra o plano de colocar um aterro de resíduos perigosos em Warren, na Carolina do Norte (EUA), onde havia uma comunidade predominantemente negra.Com isso, a Agência de Proteção Ambiental tomou a inciativa de investigar três aterros em situação semelhante em estados do sul do país, descobrindo que todos estavam, convenientemente ou não, alojados em áreas negras ou de baixa renda. Em 1987, foi lançado um relatório por Chavis intitulado "Resíduos Tóxicos e Raça nos Estados Unidos: Um Relatório Nacional sobre as Características Econômicas de Comunidades com Locais de Resíduos Perigosos", desenterrando todo o preconceito que tentava sepultar as comunidades minoritárias ao cometer crimes ambientais nas cercanias onde se estabeleceram.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;National Geographic&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nationalgeographic.com/environment/article/environmental-justice-origins-why-finally-getting-the-attention-it-deserves"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/29/29153328785118.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodução)">(Fonte: National Geographic/Reprodução)Diante do escândalo que desencadeou uma série de ações governamentais em prol da justiça ambiental, o então presidente norte-americano<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115624-george-h-w-bush-escapou-do-canibalismo-de-chichijima.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;George Bush</a> fundou o Escritório de Justiça Ambiental na Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA). Em seguida, Bill Clinton promoveu uma série de proteções ao assinar uma ordem executiva que exigia que agências federais tratassem da justiça ambiental em populações minoritárias e de baixa renda em todas as políticas.O Congresso, porém, nunca aprovou nenhum projeto para tornar a medida, efetivamente, uma lei. E, muito embora até o gabinete do então presidente Barack Obama tenha se comprometido em lutar pela justiça ambiental, nenhuma legislação foi aprovada. Durante a administração do presidente Donald Trump, tão somente nada foi feito quanto o orçamento da EPA foi todo revertido, deixando ainda mais vulnerável as comunidades negras que sofrem com o problema.<h2>A voz como ferramenta</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/29/29153445879121.jpg" alt="(Fonte: NRDC/Reprodução)">(Fonte: NRDC/Reprodução)Combater o problema imenso que se tornou o racismo ambiental é complicado porque há muitas barreiras até chegar na raiz da questão, a começar pelas econômicas. Isso porque as indústrias que chegam nas áreas vulneráveis habitadas pelos negros e muito pobres, oferecem trabalhos que pagam bem o suficiente para que eles sobrevivam naquela realidade, em “troca” de poluir o ambiente em que estão.Portanto, fica meio difícil para elas não escolherem pelo dinheiro, ainda que seus familiares estejam perecendo com doenças, normalmente cânceres de todos os tipos, e porque a fome acaba sempre chegando em primeiro lugar. A saúde a longo prazo acaba nunca sendo a primeira opção para essas pessoas.Em meio a esse caos sem saída, começar a praticar a autoeducação é uma maneira de conseguir entender o que está acontecendo, por isso estudantes de universidades se mostraram cada vez mais ativos em comunidades minoritárias alvos de racismo ambiental, tentando conscientizar os moradores que não tem acesso a esse tipo de informação sobre os perigos que correm, tendo como base o relatório de Chavis.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/29/29153558223123.jpg" alt="(Fonte: PBS/Reprodução)">(Fonte: PBS/Reprodução)É também possível colaborar na amplificação das vozes dos defensores da justiça social nessas comunidades, criando plataformas para que as populações minoritárias compartilhem suas experiências com o racismo ambiental. A internet se tornou uma ferramenta essencial para isso, podendo alcançar um público e atenção expressivo. No entanto, é preciso que essa ajuda virtual não caia no slacktivismo: uma nova tendência em que as pessoas limitam seu ativismo as suas postagens nas redes sociais. Doar, se for possível para sua realidade, ou ser voluntário ativo já é um passo imenso.Usar o poder do boicote para conseguir responsabilizar as corporações que perpetuam o racismo ambiental no processo de desenvolvimento de suas mercadorias, é outra maneira de trazer justiça para as vítimas. As empresas se tornaram cada vez mais transparentes com relação às práticas ambientais, porém ainda acham comum o que acontece em comunidades vulneráveis.Se isso funcionar, uma opção é investir seu dinheiro em economia local, por exemplo, comprando mantimentos de pequenas empresas. Enquanto isso, é preciso que as pessoas em posições de poder sejam cada vez mais pressionadas para proibir a locação de resíduos perigosos em comunidades minoritárias.A voz é a única ferramenta para combater o problema no momento, e ela precisa ser usada.</body>

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Racismo ambiental: a prática que destrói o planeta e a vida das minorias

Imagem de 6 fatos inspiradores sobre Rosa Parks no megacurioso

Conheça mais sobre a vida de uma das maiores ativistas de direitos civis na história dos Estados Unidos

<head></head><body>No dia 1º de dezembro de 1955, uma mulher negra entrou para a história dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119020-ruby-bridges-a-garotinha-que-enfrentou-a-segregacao-racial-dos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estados Unidos</a>. Rosa Parks ficou conhecida por se recusar a ceder seu assento no ônibus para uma pessoa branca, um crime que era passível de prisão segundo as leis da segregada cidade de Montgomery, no Alabama.Foi esse ato silencioso de desafio às regras estabelecidas que deu início ao Movimento dos Direitos Civis, o qual traria grandes mudanças à sociedade norte-americana. Porém, a história não para por aí. Veja só mais seis fatos inspiradores a respeito da vida de Rosa Parks!<h2>1. Insistência nos estudos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/23/23031345961024.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Embora Rosa Parks sempre tenha sido uma pessoa muito estudiosa e dedicada, ela precisou abandonar o colégio aos 16 anos para cuidar de sua vó que estava no leito de morte. Aos 19 anos, no entanto, o marido de Parks, Raymond, insistiu para ela concluir o ensino médio.Foi assim que ela quebrou mais uma marca em sua vida. Embora apenas 7% dos negros americanos conseguissem tirar um diploma do colegial naquela época, Parks contrariou todos os números e se graduou em 1933.<h2>2. Participação política</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/23/23031418729026.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Apesar de Parks ter conquistado maior reconhecimento após sua prisão em 1955, a sua luta por direitos iguais não começou ali. Em 1943, ela já havia se juntado à Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP) de Montgomery, onde serviu como secretária até 1956.&nbsp;Parte da sua agenda consistia em viajar pelo estado do Alabama e entrevistar vítimas de discriminação e testemunhas de linchamento. Depois de se mudar para Detroit, ela então começou a trabalhar como assistente do deputado John Conyers, com quem atuou para encontrar moradia para pessoas desabrigadas.<h2>3. Incidente no ônibus</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/23/23030600319015.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O motorista James Blake, que conduzia o ônibus no qual Rosa Parks foi presa em 1955 e quem a denunciou, já havia causado problemas para a ativista anteriormente. Em 1943, Blake insistiu para que Parks saísse do veículo e entrasse novamente pelas portas dos fundos — uma regra para passageiros que usavam sistemas de ônibus segregados.Em vez de esperar que ela desse a volta, Blake foi embora assim que Parks pisou para fora do ônibus. Ela evitou o motorista por 10 anos, até não ter prestado atenção no fatídico dia de sua prisão.&nbsp;<h2>4. Influência como ativista</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/23/23030644133016.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Parks nunca planejou em ser uma grande influenciadora, mas foi justamente o que aconteceu após sua prisão. Nessa época, vários grupos de direitos civis usaram seu protesto silencioso como uma oportunidade de combater leis de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119543-como-os-carros-contribuiram-para-o-fim-da-segregacao-racial-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">segregação</a> inconstitucionais no sul dos Estados Unidos.O boicote aos ônibus de Montgomery começou poucos dias depois de sua prisão, o que fez com que a Suprema Corte dos EUA considerasse ilegal a existência de ônibus segregados na região. Além disso, muitos historiadores enxergam que esse momento foi o que casou a legislação federal dos direitos civis no país na década de 1960.<h2>5. Segunda prisão</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/23/23030732291017.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Não muito tempo depois de sua histórica prisão em 1955, Parks enfrentaria problemas com a lei novamente no dia 22 de fevereiro de 1956. Desta vez, ela acabou sendo presa com mais 100 colegas manifestantes por violar as leis de segregação durante o boicote aos ônibus de Montgomery.&nbsp;O evento foi tão significativo quando da primeira vez e só colocou mais lenha na fogueira a respeito da necessidade de mudar as coisas dentro do estado do Alabama.<h2>6. Velório público</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/23/23030918294020.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Após a sua morte em 2005, Rosa Parks foi velada publicamente sob a rotunda do <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117282-os-simpsons-serie-pode-ter-previsto-a-invasao-do-capitolio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Capitólio dos Estados Unidos</a>, em Washington D.C. Essa honra não somente é dada para os cidadãos mais ilustres do país, mas principalmente para aqueles que ocuparam cargos públicos por longos anos.Parks continua até hoje sendo um dos quatro cidadãos comuns a receberem tal tipo de honraria e também a única mulher entre todos.&nbsp;</body>

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6 fatos inspiradores sobre Rosa Parks

Imagem de As 6 piores raças de cães para dividir a cama no megacurioso

Por mais que os cachorros sejam uns anjinhos, nem todos são boa companhia na hora do sono!

Quem tem pet sabe como muitas vezes os bichanos n&atilde;o perdem uma oportunidade de ficar por perto, seja na hora de assistir &agrave; televis&atilde;o, mexer no celular ou para beliscar um lanche. Enquanto alguns animais de estima&ccedil;&atilde;o invadem a cama para dormir pertinho e fazem isso de forma bem discreta, outros fazem isso de uma forma um tanto quanto brutal.
Existem algumas esp&eacute;cies, segundo um levantamento feito pela Secret Linen Store, que definitivamente n&atilde;o s&atilde;o uma boa op&ccedil;&atilde;o para dividir a cama. Para chegar a esse resultado, foram considerados diversos aspectos, como frequ&ecirc;ncia de latidos, quantidade de pelos e mesmo o n&iacute;vel de energia m&eacute;dio do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122294-cachorros-realmente-conseguem-assistir-tv.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cachorro</a>. Confira quais s&atilde;o eles:
<h2>1. Bernese Mountain Dog&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21212306139000.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Na primeira posi&ccedil;&atilde;o temos esta bel&iacute;ssima ra&ccedil;a. E sim, tamanho &eacute; documento! Se for dividir a cama, precisa se preparar bem. Caso contr&aacute;rio, o Bernese pode roubar todo o espa&ccedil;o s&oacute; para ele! E claro, ele tamb&eacute;m vai deixar a marca dele registrada. Al&eacute;m de roubar o cora&ccedil;&atilde;o dos seus donos, ele &eacute; perfeitamente capaz de levar o travesseiro junto!
<h2>2. Akita&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21213713125001.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Simp&aacute;tico e superesperto, o Akita tamb&eacute;m pode n&atilde;o ser uma boa companhia na hora do sono. Tida como a segunda pior ra&ccedil;a para dividir a cama, apesar de n&atilde;o ser considerada t&atilde;o cheia de energia se comparada com outras, o tamanho do Akita tamb&eacute;m pode ser um problema para dividir espa&ccedil;o.
<h2>3. Leonberger</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21215541660003.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Bastante popular na Europa, o Leonberger tamb&eacute;m est&aacute; no topo da lista. Com essa belezura, a noite de sono tamb&eacute;m pode vir repleta de pelos! O tamanho m&eacute;dio dele tamb&eacute;m costuma ser um pouco maior que os donos dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122514-como-se-livrar-do-cheiro-de-cachorro-em-casa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cachorros</a> gostariam nessas horas. Mas convenhamos, pode ser bem dif&iacute;cil dizer n&atilde;o para ele, principalmente numa noite de frio!
<h2>4. Doberman Pinscher</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21215900205005.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Obediente e legal, para o Doberman Pinscher, energia tamb&eacute;m n&atilde;o falta! E &eacute; justamente por esse motivo que ele ficou em destaque. Melhor do que esperar que ele seja uma boa companhia para tirar uma soneca, &eacute; mais seguro garantir que ele tenha um tempo reservado para <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119779-com-qual-frequencia-se-deve-levar-um-cachorro-para-passear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">passear</a>, brincar e gastar toda a energia acumulada! 
<h2>5. Pastor Alem&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21220046374006.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Inteligente, protetor e supercarinhoso, o pastor alem&atilde;o tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; a melhor ra&ccedil;a para dividir a cama, pois nem sempre o pet vai respeitar a hora sagrada do sono, principalmente se algum ru&iacute;do estranho surgir durante a noite! Mas quem tem um em casa &eacute; capaz de jurar que isso &eacute; um exagero e que n&atilde;o abre m&atilde;o de ter ele bem por perto! 
<h2>6. Labrador</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21221422670011.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Cheio de amor e alegria, o labrador pode at&eacute; ser bastante convincente quando quer ter um espacinho para dormir. Dif&iacute;cil dizer n&atilde;o para essa fofura, n&atilde;o &eacute; mesmo? O problema &eacute; que nem sempre ele vai se contentar em subir na cama para tirar uma soneca junto do seu dono. Ele tamb&eacute;m pode resolver trazer consigo alguns de seus brinquedos e deixar o lugar ainda menos confort&aacute;vel. &nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/22/22114023869128.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
E claro, sabemos que temos outras esp&eacute;cies que podem tornar a noite de sono bem menos tranquila, seja porque os doguinhos s&atilde;o espa&ccedil;osos e com pouca no&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;o, como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115009-conheca-augie-o-golden-retriever-mais-velho-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Golden Retriever</a>, ou mesmo porque adoram soltar a voz, como o Husky Siberiano, transformando a hora de dormir num verdadeiro show.&nbsp;
Nem sempre a ra&ccedil;a &eacute; determinante nisso, porque &eacute; a personalidade do animal que tamb&eacute;m lhe confere um aspecto &uacute;nico &ndash; e muitas vezes um tanto quanto engra&ccedil;ado. Por isso, se o pet n&atilde;o &eacute; a melhor companhia para dividir a cama, n&atilde;o se sinta mal, apenas se certifique de que ele tenha um cantinho bem especial para descansar, combinado?

<ul data-stringify-type="unordered-list" class="p-rich_text_list p-rich_text_list__bullet" data-indent="0" data-border="0">
<li data-stringify-indent="0" data-stringify-border="0">J&aacute; &eacute; tutor de um c&atilde;ozinho? Que tal aprender algumas&nbsp;<a target="_blank" class="c-link" data-stringify-link="https://bit.ly/3TiPy6G" delay="150" data-sk="tooltip_parent" href="https://bit.ly/3TiPy6G" rel="noopener noreferrer" tabindex="-1" data-remove-tab-index="true">habilidades de adestramento</a>?</li>
</ul>

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As 6 piores raças de cães para dividir a cama

Imagem de Playboy: uma verdade de crimes e abusos por trás do empoderamento no megacurioso

Hugh Hefner, fundador da revista, foi colocado no centro de uma trama envolvendo estupros, zoofilia, assédio, perseguição, necrofilia e outras bestialidades

<head></head><body>Quando você ouve a palavra Playboy, rapidamente, sua mente associa a uma gama de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109115-projeto-brasileiro-usa-ia-para-identificar-e-cobrir-nudez-feminina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mulheres nuas&nbsp;</a>ou em posições provocantes distribuídas por páginas de uma revista de conteúdo adulto que fez muita fama no século passado e nos primeiros anos de 2000 – mas não é só sobre isso.Fundada por Hugh Hefner em 1953, a revista se tornou um arauto pioneiro na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119547-a-kombi-foi-o-principal-simbolo-do-movimento-contracultura-de-1960.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">contracultura americana</a>, redefinindo valores sexuais de uma época em que havia muito tabu sobre os corpos femininos e a busca pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122169-como-era-o-sexo-na-idade-media.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sexo</a>; endossando a liberdade de expressão através de matérias que abordavam todos os tipos de assuntos vinculados ao desejo sexual e a saúde.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Daily Mail&nbsp;" data-fonte-url="https://www.dailymail.co.uk/news/article-3063538/First-copy-Playboy-magazine-featuring-Marilyn-Monroe-naked-set-fetch-2-700-auction.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21144039578005.jpg" alt="(Fonte: Daily Mail/Reprodução)">(Fonte: Daily Mail/Reprodução)A publicação chegou a circular mais de 5 milhões de cópias no auge de sua fama, em 1976, se transformando em uma marca hoje mundialmente famosa. A Mansão Playboy, antiga casa de Hefner, que morou lá até sua morte em 2017, era localizada em Holmby Hills, Los Angeles, e ficou conhecida na década de 1970 por sediar festas luxuosas e luxuriosas, repleta de celebridades e socialites. Além disso, era a morada de todas as namoradas do homem, que realizou&nbsp;realities shows, como&nbsp;Girls Next Door, para panfletar como era sua vida.Contudo, por trás de toda essa ideia de empoderamento feminino, se escondia uma faceta obscura – porém previsível – de abusos, submissão, machismo extremo, opressão, humilhações e todos os tipos de absurdos psicológicos em uma atmosfera cercada por luxo, dinheiro e poder de quem podia exercer.<h2>Uma fachada bonita</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21144142966006.jpg" alt="Hugh Hefner. (Fonte: Mural Cultural/Reprodução)">Hugh Hefner. (Fonte: Mural Cultural/Reprodução)A história de um jovem ambicioso de apenas 27 anos, que abandonou seu emprego como redator na revista&nbsp;Esquire após ser negado um aumento de US$ 5, e que hipotecou os móveis do que seria seu primeiro casamento, pegou dinheiro emprestado e usou todas suas economias para publicar a primeira edição da Playboy –, é, no mínimo, inspiradora.Mas a jornada de Hefner na indústria, principalmente no que envolve as mulheres, é bem menos convidativa ou inspiradora quando a revista ganhou independência e se tornou um empreendimento imenso, principalmente conforme o fundador foi ganhando mais idade e dinheiro.A série de abusos e crimes relatados na série de 12 episódios da A&amp;E, Segredos da Playboy, mostra que o homem nada entendia sobre as mulheres, apenas reforçando a mesma <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118086-7-frases-machistas-que-podem-passar-despercebidas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrutura de machismo</a> em que foi socialmente criado e ensinado, apesar de ter olhando uma vida inteira por entre as costuras.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21144501422007.jpg" alt="(Fonte: TN/Reprodução)">(Fonte: TN/Reprodução)Holly Madison, que namorou Hefner por 8 anos, no período em que morou em sua mansão em Los Angeles e integrou o time das famosas Coelhinhas da Playboy, revelou na série e em seu livro de memórias, Down the Rabbit Hole: Curious Adventures and Cautionary Tales of a Former Playboy Bunny, que o homem surtou e foi violento simplesmente porque ela decidiu mudar o visual cortando o cabelo um pouco mais curto do que ele gostava.Stefan Tetenbaum, que trabalhou como manobrista pessoal do empresário de 1978 a 1981, alegou que as mulheres eram proibidas de manter contato com qualquer pessoa além dele, até mesmo dos funcionários da casa, fossem homens ou mulheres, visto que trabalhavam para ele e não para elas. Além disso, Hefner também os tratava como se fossem lixo.<h2>A perseguição implacável</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/21/21144646832008.jpg" alt="Holly Madison. (Fonte: EW/Reprodução)">Holly Madison. (Fonte: EW/Reprodução)Em entrevista para o seriado, Tetenbaum disse que as mulheres e os funcionários eram constantemente monitorados por câmeras e microfones ocultos por Hefner para que não dissessem nenhuma coisa que pudessem os comprometer.O cerco era tão grande e sério que o homem contratou ex-policiais para trabalharem na segurança da mansão, mas a maioria deles eram detetives, que ficavam atentos a qualquer tipo de comportamento considerado suspeito ou incomum.Jennifer Saginor publicou em 2005 o livro Playground: A Childhood Lost Inside the Playboy Mansion, relatando tudo de ruim que sofreu na Mansão Playboy durante o tempo em que morou lá desde os 6 anos – porque seu pai era médico pessoal do homem –, tendo ainda que lidar com a perseguição de Hefner para tentar impedir que as pessoas soubessem da verdade.Para isso, ele mantinha arquivos sobre todo mundo para intimidação, sempre usando do dinheiro e do privilégio de sua posição para tirar algum proveito. “Muitas coisas foram feitas para calar as pessoas e tirá-las do caminho”, afirmou Sondra Theodore, que namorou o empresário por 6 anos.Entre tudo o que sofreu, Saginor teve que lidar com as propostas indecentes de Hefner, que a perseguiu quando jovem, sugerindo que ela e sua namorada mantivessem relações sexuais a três com ele.<h2>Buscando uma cura</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/22/22142138073208.jpg" alt="Miki Garcia. (Fonte: News Unzip/Reprodução)">Miki Garcia. (Fonte: News Unzip/Reprodução)Tudo isso e muito mais problemas aconteceram por anos, oculto pelo sistema de proteção pesado de Hefner, o medo que ele inspirava, e pela atmosfera de culto ao seu nome.Em um ponto da entrevista para série, Madison chegou a descrever a vida na mansão como a inspirada por <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117654-helter-skelter-a-musica-dos-beatles-que-fez-manson-matar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Charles Manson</a> e seus asseclas, que seguiam tudo o que ele dizia sem questionar, enquanto fingiam ser uma grande família feliz.Como explicou Miki Garcia, Playmate e chefe de promoções da Playboy de 1973 a 1982, devido à maneira como Hefner cercava as mulheres, muitas modelos tiveram overdoses ou cometeram suicídio."Teve um momento em minha vida após ter deixado a mansão, que eu simplesmente queria me afogar na banheira porque sentia estar presa naquele ciclo de miséria", confessou Madison.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/22/22142604042214.jpg" alt="(Fonte: Los Angeles Times/Reprodução)">(Fonte: Los Angeles Times/Reprodução)Ela teve que vivenciar e testemunhar anos de abuso sexual e estupro entre as Coelhinhas que eram perseguidas por membros dos clubes privativos da Playboy, visto que os homens não podiam tocá-las dentro do local. No entanto, estavam "livres para fazer o que desejassem" assim que elas cruzassem a porta de saída. Aquelas que denunciaram a situação acabaram demitidas.A série expôs ainda relatos de que Hefner esteve envolvido com filmes snuff (que mostram mortes e assassinatos reais), zoofilia, necrofilia, e outros tipos de bestialidades envolvendo práticas sexuais.&nbsp;Essa quantidade de informação gerou um debate imenso entre pessoas que acham que as mulheres "atraíram o que procuraram" e outros que as enxergaram como verdadeiras vítimas.Sobre isso, Garcia se posicionou: "Acho que Hefner deveria ser conhecido pelo trabalho incrível que fez com os direitos civis, embora não tenha respeitado os nossos como mulheres. Ninguém é perfeito, mas suas imperfeições são monstruosas".Ela ainda ressaltou que os erros do homem devem ser adicionados ao seu legado, agora que as mulheres são livres para falar sobre tudo, apesar de nenhuma delas ter sido curada do que sofreram. Garcia espera que a série documental possa cicatrizar essa ferida de alguma forma para todas as mulheres, inclusive ela, que passaram anos nas sombras, sofrendo e morrendo pelo que Hefner fez.</body>

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Playboy: uma verdade de crimes e abusos por trás do empoderamento

Imagem de As 5 linguagens do amor do ambiente de trabalho: qual é a sua? no megacurioso

As 5 linguagens do amor podem ajudar a entender o que o satisfaz no trabalho

Em 1992, um sujeito chamado Gary Chapman, que trabalhava como conselheiro matrimonial, criou uma tese sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121118-5-fatos-sobre-o-amor-que-a-ciencia-consegue-explicar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">amor</a>. Segundo ele, todos n&oacute;s demonstrar&iacute;amos nosso afeto ao outro a partir de cinco linguagens diferentes, e muitos dos conflitos entre os casais ocorria por eles falarem "l&iacute;nguas" diferentes.
Em 1992, Chapman escreveu um livro defendendo essa ideia e vendeu mais de 12 milh&otilde;es de c&oacute;pias no mundo todo. Hoje, sua tese pode parecer batida para muita gente, mas o fato &eacute; que alguns analistas est&atilde;o aplicando a teoria das 5 linguagens para outra esfera: a do trabalho.
Como assim? Linguagens de amor no <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122106-antitrabalho-conheca-o-movimento-que-nao-para-de-crescer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trabalho</a>? Basicamente, o que se pensa aqui &eacute; no estilo com que cada um de n&oacute;s trabalha e se sente satisfeito com nossas fun&ccedil;&otilde;es. Vejamos aqui como isso acontece &mdash; e descubra qual dessas linguagens &eacute; a sua.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122106-antitrabalho-conheca-o-movimento-que-nao-para-de-crescer.htm" target="_blank">'Antitrabalho': conhe&ccedil;a o movimento que n&atilde;o para de crescer</a>
<h2>1. Palavras de afirma&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/19/fonte-jacoblund-getty-images-19133227565180.jpg" alt="(Fonte: jacoblund/Getty Images" />(Fonte: jacoblund/Getty Images)
Gary Chapman identificou no seu livro que muitos apaixonados projetam seu amor dizendo coisas positivas ao parceiro. Ou seja, eles verbalizam seus sentimentos positivos. No ambiente de trabalho, isso tamb&eacute;m se repete.
Jill Cotton, que atua como especialista em tend&ecirc;ncias de carreira na recrutadora Glassdoor, explica que muitas pessoas se sentir&atilde;o mais satisfeitas no trabalho quando receberem retornos verbais.
Isso n&atilde;o quer dizer que esses trabalhadores querem elogios vazios ou que algu&eacute;m puxe seu saco. "Declara&ccedil;&otilde;es vagas n&atilde;o funcionam &ndash; em vez disso, voc&ecirc; quer ouvir pelo que est&aacute; sendo elogiado, ter as habilidades que voc&ecirc; usou reconhecidas e entender o impacto que isso causou na empresa", comenta.
Isso pode ser desafiador para alguns gerentes, que muitas vezes n&atilde;o se lembram de dar feedbacks aos seus funcion&aacute;rios. Cotton diz que este retorno n&atilde;o precisa ser necessariamente presencial: pode ser feito em um e-mail mais longo, ou em alguma recompensa por um bom trabalho.
<h2>2. Presentes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/19/fonte-fizkes-getty-images-19133312521181.jpg" alt="(Fonte: fizkes/Getty Images)" />(Fonte: fizkes/Getty Images)
As pessoas que valorizam esta linguagem do amor se sentem muito recompensadas quando ganham alguma coisa da empresa: um <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121896-tomar-cafe-da-manha-e-realmente-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caf&eacute; da manh&atilde;</a> no escrit&oacute;rio, uma rodada de bebida depois do expediente, um brinde em alguma data especial.
Se esse &eacute; o seu caso, busque empresas que priorizem estas vantagens, o que pode ser esclarecido logo numa entrevista ou numa conversa com colegas. Vale a pena lembrar: &eacute; preciso apenas se atentar para que pequenas regalias n&atilde;o sejam o substituto de um <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/238212-linkedin-pagara-us-1-8-milhao-mulheres-salarios-menores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sal&aacute;rio justo</a>.
<h2>3. Tempo de qualidade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/19/fonte-sjale-getty-images-19133353795182.jpg" alt="(Fonte: Sjale/Getty Images)" />(Fonte: Sjale/Getty Images)
As pessoas que valorizam tempo de qualidade dependem muito das intera&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas, como a intera&ccedil;&atilde;o no escrit&oacute;rio e as reuni&otilde;es. S&oacute; assim elas se sentem realmente ligadas ao que est&atilde;o fazendo.
Os trabalhadores que usam essa linguagem provavelmente sofreram mais com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/produto/113757-home-office-dicas-para-manter-a-produtividade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">home office</a> durante a pandemia. Eles tamb&eacute;m odeiam ser apressados e gostam que o chefe tire tempo para conversar sobre suas ideias.
<h2>4. A&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/19/cecilie-arcurs-19133427120183.jpg" alt="Cecilie_Arcurs" />(Fonte: Cecilie_Arcurs/Getty Images)
H&aacute; pessoas para quem a frase "atos valem mais do que palavras" &eacute; muito significativa. Estes funcion&aacute;rios preferem ver atitudes nos chefes do que ouvir <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/43155-por-que-as-criticas-negativas-sao-mais-poderosas-do-que-os-elogios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elogios</a>: seja diminuir uma carga de trabalho excessivamente estafante, receber responsabilidades por conta da confian&ccedil;a ou notar que o chefe est&aacute; se esfor&ccedil;ando para criar um bom ambiente na empresa.
Jill Cotton explica que as a&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m cada vez sido mais valorizadas. &ldquo;Com as men&ccedil;&otilde;es negativas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120655-burnout-o-que-e-e-porque-se-tornou-doenca-ocupacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">burnout</a> nas avalia&ccedil;&otilde;es de funcion&aacute;rios subindo 48% no ano passado no Glassdoor, n&atilde;o &eacute; surpresa que os funcion&aacute;rios estejam procurando por a&ccedil;&atilde;o em vez de palavras de seu gerente&rdquo;, comenta.&nbsp;
<h2>5. Dinheiro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/19/khosrork-19133500453184.jpg" alt="Khosrork" />(Fonte: Khosrork/Getty Images)
Gary Chapman, no seu livro, fala do toque f&iacute;sico como uma das linguagens do amor, mas &eacute; claro que ela &eacute; completamente inadequada no ambiente do trabalho. Por isso, vale aqui substituir por algo bem espec&iacute;fico e f&aacute;cil de entender: dinheiro.
Quem fala essa linguagem tem o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119254-o-que-e-o-salario-minimo-e-por-que-ele-existe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sal&aacute;rio</a> como a melhor recompensa. Aumentos salariais, ofertas de emprego para cargos mais altos e b&ocirc;nus no fim do ano: estes s&atilde;o os fatores que deixam esses trabalhadores mais satisfeitos que tudo. S&atilde;o pessoas que n&atilde;o conseguem ser felizes no trabalho de jeito nenhum caso considerem que estejam sendo mal remunerados.

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