Imagem de Por que não conseguimos sentir nosso próprio cheiro? no megacurioso

Geralmente, nossos odores corporais que passam desapercebidos para nós, são marcantes para outras pessoas

<head></head><body>Algum dia alguém já disse que você tem um chulé, bafo, ou até mesmo o famoso CC, mas que você nunca conseguiu sentir por conta própria? Em geral, os seres humanos são programados para ter essa espécie de "cegueira nasal", nos impossibilitando de conseguir sentir o próprio cheiro tão bem quanto o das outras pessoas.E qual é o motivo disso acontecer? Apesar do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119466-qual-a-importancia-do-olfato-para-nosso-corpo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">olfato</a> humano ser relativamente potente — mesmo que nem de perto tão fantástico quanto o de outros animais —, nós podemos ficar insensíveis a um cheiro específico. Esse fenômeno é chamado de "fadiga por odor", que acontece quando os nossos sentidos já estão exaustos por odores familiares.<h2>Fadiga por odor</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/12/12174122628334.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Em 2014, um estudo revelou que os humanos são capazes de discriminar mais de um trilhão de cheiros. Entre eles estão os nossos próprios odores corporais, o cheiro do perfume que usamos cotidianamente, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123081-como-funcionam-os-produtos-neutralizadores-de-odor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">odor</a> produzido pelos produtos de higiene que usamos na hora do banho, odores comuns das nossas residências e por aí vai.No entanto, se ficássemos detectando esses mesmos cheiros 24 horas por dia, estaríamos simplesmente desperdiçando nosso olfato. Por esse motivo, nosso cérebro decide ignorar os odores mais comuns na nossa vida. Ao fim do dia, esse sentido está completamente exausto por todos os cheiros familiares — ao ponto de decidir parar de detectá-los. É por isso que o fenômeno chama-se fadiga por odor.No passado, algumas pesquisas colocaram purificadores de ar no quarto de voluntários para determinar qual efeito o aparelho causaria. O estudo concluiu que, após o período de testes, as pessoas pararam de sentir o cheiro da brisa tropical do verão — que estava sendo emulada pelo purificador de ar.&nbsp;“O que parece acontecer na adaptação a longo prazo é que os receptores que normalmente responderiam a esses cheiros quase se desligam depois de serem bombardeados por algumas semanas”, disse a psicóloga do Monell Chemical Senses Center, Pamela Dalton, ao Washington Post.<h2>Adaptação do olfato</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/12/12174140257336.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Naquela época, Dalton ressaltou que fenômenos semelhantes à fadiga por odor não acontecem em outros sentidos, como visão ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123094-qual-o-melhor-jeito-de-deixar-a-saude-auditiva-em-dia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">audição</a>. Um ser humano pode até se adaptar a um som ou visão, mas geralmente esses sistemas se recuperam muito rapidamente após uma falha. O olfato, por sua vez, pode levar de duas a três semanas para recuperar sua sensibilidade.Até existem casos em que as pessoas conseguem cheirar a si mesmas, sobretudo quando estamos tão sintonizados com nosso odor corporal único que qualquer alteração no nosso cheiro pode soar como um tapa na cara. Por exemplo, se você passou por um dia excepcionalmente quente e suou bastante, talvez a mudança no seu cheiro seja tão rápida que você conseguirá senti-la.Porém, é preciso ter cuidado: se você está conseguindo perceber que está cheirando mal, é bem provável que as pessoas ao seu redor estejam sofrendo ainda mais com essa situação.</body>

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Por que não conseguimos sentir nosso próprio cheiro?

Imagem de Pelo menos 33% dos britânicos só lava toalha de banho a cada 3 meses, diz estudo no megacurioso

De acordo com pesquisadores, a maioria das pessoas deveria lavar toalhas com muito mais frequência do que fazem atualmente

<head></head><body>Com qual frequência você costuma lavar sua toalha de banho? Um novo estudo entrevistou 2,2 mil pessoas no Reino Unido para saber suas respostas sobre o tema e os resultados foram totalmente chocantes. Segundo a pesquisa, cerca de um terço (33%) dos entrevistados afirmaram lavar suas toalhas de banho apenas uma vez a cada três meses.Pesquisas prévias indicam que as toalhas recebem milhões de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104247-21-coisas-intrigantes-que-voce-nao-sabe-sobre-bacterias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bactérias</a> após apenas um único uso. Portanto, saber que grande parcela da população só lava suas toalhas algumas vezes por ano é um dado bastante assustador.<h2>Falta de higiene</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/12/12184416797389.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Conforme citado anteriormente, 33% dos entrevistados britânicos assumiram lavar suas toalhas de banho somente uma vez a cada três meses. No lado positivo da equação, quase um quarto (24%) disse que lavam suas toalhas ao menos uma vez por semana e uma a cada 20 pessoas (5%) afirmou lavar o objeto depois de cada banho ou ducha.Porém, também existem aqueles que simplesmente não se preocupam em manter suas toalhas limpas. Ao todo, 8% dos entrevistados disse que só lava as toalhas de banho duas vezes por ano e 3% afirmou só lavá-las uma vez ao ano. Caso as conclusões dessa amostragem sejam uma representação fiel do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122905-o-que-esperar-do-rei-charles-iii-do-reino-unido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Reino Unido</a>, isso significaria que mais de 1,5 milhão de pessoas não possuem o hábito de manter suas toalhas higienizadas.Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120376-com-que-frequencia-pessoas-de-diferentes-paises-tomam-banho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Com que frequência pessoas de diferentes países tomam banho?</a><h2>Risco de bactérias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/12/12184432491392.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)De acordo com os dados citados pela pesquisa, uma toalha recém-lavada contém cerca de 190 mil bactérias, mas esse número aumenta para 17 milhões após apenas um único dia de uso. Após uma semana, então, essa quantia escala para impressionantes 94 milhões de bactérias.Muitos desses microrganismos são inofensivos, mas alguns têm potencial de deixar uma pessoa doente. Um dos suspeitos mais prováveis é a Escherichia coli, bactéria encontrada nas fezes que é patogênica e pode causar intoxicações alimentares graves em seus hospedeiros.&nbsp;Felizmente, a menos que você esteja mastigando uma toalha suja, os riscos de ingerir bactérias patogênicas enquanto se seca é algo muito baixo. De qualquer forma, uma toalha suja tem o potencial real de introduzir germes na pele por meio de cortes, arranhões e escoriações.<h2>Qual é a frequência ideal para lavar as toalhas de banho?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/12/12184503222393.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A lavagem regular das toalhas de banho é algo importante para manter a limpeza e reduzir o risco de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127290-como-identificar-a-sepse-que-pode-ser-tao-comum-e-mortal-quanto-o-cancer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">infecções</a>. Em geral, essas peças tendem a acumular umidade, criando um ambiente propício ao crescimento de bactérias e fungos. Dessa forma, problemas de saúde como pé de atleta, irritações na pele ou infecções fúngicas se tornam uma realidade cada vez mais próxima para quem não segue padrões de higiene.Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120552-quais-habitos-no-banheiro-causam-mais-polemica-ao-redor-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quais hábitos no banheiro causam mais polêmica no mundo?</a>Conforme os pesquisadores explicam, recomenda-se lavar as toalhas de banho a cada três ou quatro usos, para eliminar bactérias, sujeira, células mortas da pele e outros alérgenos. Isso garantirá a higiene ideal e minimizará os riscos à saúde. Ou seja, idealmente uma toalha deve ser lavada uma ou duas vezes por semana.</body>

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Pelo menos 33% dos britânicos só lavam toalhas de banho a cada 3 meses, diz estudo

Imagem de Homo Bodoensis: estudo descobre um novo ancestral dos humanos no megacurioso

Tendo em mente que a classificação das espécies ancestrais humanas desta época é controversa, uma nova pesquisa pode redesenhar a árvore genealógica humana

<head></head><body>Em uma nova tentativa de simplificar a confusa história da evolução humana, uma equipe internacional de pesquisadores apresentou a defesa da classificação de uma nova espécie de humano extinta: o Homo bodoensis, que seria um antepassado direto dos humanos modernos.Conforme relatado na revista&nbsp;Evolutionary Anthropology Issues News and Reviews, sua nova identificação é uma reavaliação dos fósseis existentes encontrados na África e na Eurásia que datam de 774 mil a 129 mil anos atrás. Esse é um período histórico importante, pois marca o surgimento da nossa própria espécie (Homo sapiens) e dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127302-abelhas-podem-ter-enganado-cientistas-sobre-neandertais.htm#:~:text=Entre%20os%20anos%20de%201950,todo%2C%20nove%20corpos%20foram%20encontrados." rel="noopener noreferrer" target="_blank">neandertais</a> (Homo neanderthalensis). Entenda mais sobre essa polêmica descoberta!<h2>Complexidade genealógica</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/06/06180926089510.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Neste período histórico, conhecido como Pelistoceno Médio, muitas das classificações de espécies são questionadas e contestadas no meio científico — o que fez com que o período fosse batizado de "confusão intermediária". Na compreensão atual da evolução humana, não existe muito bem uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123116-todos-as-pessoas-do-mundo-tem-um-antepassado-comum.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">árvore genealógica</a> organizada, mas uma jornada entrelaçada e bastante confusa, com lacunas enormes de conhecimento.Isso é especialmente verdade neste período, justo o que os investigadores deste último estudo esperam esclarecer. A equipe argumenta que muitos fósseis euro-asiáticos e africanos do Pleistoceno Médio foram anteriormente rotulados como Homo heidelbergensis — considerado por alguns como o ancestral comum mais recente entre os humanos modernos e os neandertais — ou Homo rhodesiensis, uma espécie muito semelhante a anteriormente citada.&nbsp;No novo estudo, contudo, a equipe apresentou a ideia de que a maioria desses fósseis poderia simplesmente ser definida como a espécie Homo bodoensis, o que simplificaria alguns rótulos redundantes. Além disso, o nome não leva em consideração outros hominídeos fósseis do Leste Asiático nessa época.<h2>Nova classificação</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Ettore Mazza/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://assets.iflscience.com/assets/articleNo/70546/iImg/70457/illustration-of-two-homo-bodoensis-in-the-grass-by-a-river-one-crouching-and-one-with-their-hands-above-their-head-with-animals-s.webp"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/06/06181030098511.jpg" alt="(Fonte: Ettore Mazza/Reprodução)">(Fonte: Ettore Mazza/Reprodução)De acordo com a nova classificação traçada pelos pesquisadores, H. heidelbergensis e H. rhodesiensis serão efetivamente eliminados da árvore genealógica humana. Em vez disso, a nova espécie será usada para descrever a maioria dos humanos do Pleistoceno Médio da África, bem como alguns do sudeste da Europa. Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124681-5-fosseis-impressionantes-que-foram-descobertos-por-acaso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fósseis</a> restantes da Eurásia poderiam ser classificados como neandertais, afirma a equipe.A abordagem, logicamente, não é uma unanimidade entre pesquisadores. De todo modo, os cientistas argumentam que esse é um passo necessário para resolver a "confusão intermediária" e facilitar a comunicação sobre este momento importante na história dos hominídeos.&nbsp;“Falar sobre a evolução humana durante este período tornou-se impossível devido à falta de uma terminologia adequada que reconheça a variação geográfica humana”, destacou a principal autora do estudo e paleantropóloga da Universidade de Winnipeg, Mirjana Roksandic.&nbsp;Segundo ela, nomear uma nova espécie é um grande negócio, já que a Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica permite mudanças de nome apenas sob regras estritamente definidas. Mesmo assim, os pesquisadores estão confiantes de que o novo rótulo permanecerá dessa forma por muito tempo, mas que sua sobrevivência dependerá do uso por outros cientistas dentro do meio acadêmico.</body>

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Homo Bodoensis: estudo descobre um novo ancestral dos humanos

Imagem de Conheça o bambu henon, a espécie que floresce uma vez a cada 120 anos antes de morrer no megacurioso

Segundo pesquisadores, evento marcado para acontecer por volta de 2028 pode atingir proporções desastrosas para o meio ambiente

<head></head><body>Uma espécie incomum de bambu está prestes a florescer pela primeira vez em mais de 100 anos, o que deve permitir aos sortudos espectadores descobrir mais sobre seu misterioso processo de regeneração. A espécie chamada Phyllostachys nigra var. henonis, ou bambu henon, só floresce uma vez a cada 120 anos antes de morrer.Espera-se que a geração atual desta espécie floresça por volta de 2028. No entanto, pesquisadores da Universidade de Hiroshima, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118627-7-fatos-curiosos-que-provam-que-o-japao-e-um-pais-unico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Japão</a>, notaram que alguns exemplares estão nascendo mais cedo do que deveriam e aproveitaram a oportunidade para estudar essa planta tropical enigmática.<h2>A vida do bambu henon</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/13/13012026880027.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Em um estudo publicado na revista PLOS One, os pesquisadores japoneses descobriram que muitos espécimes floridos do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125689-era-do-bambu-descoberta-pode-ter-revelado-nova-era-pre-historica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bambu</a> não continham sementes. A equipe também observou a falta de novos colmos crescendo a partir dos sistemas radiculares das plantas que cresceram, o que indica uma reprodução assexuada limitada. Isso pode significar que muitos campos densos de bambu podem ser especialmente difíceis de regenerar — sendo substituídos com o tempo por prados.O bambu henon foi introduzido no Japão no século IX, sendo oriundo da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118396-6-coisas-sobre-a-china-que-voce-talvez-nao-saiba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">China</a>. Porém, registros científicos de seu processo de regeneração são bastante escassos.&nbsp;Os seus intervalos de floração de 120 anos foram baseados em documentos produzidos nessa época, tendo em mente que as colônias anteriores morreram logo após a floração em 1908, antes de conseguirem se restabelecer pelo país todo. Para produzir o estudo, os pesquisadores analisaram uma colônia de espécimes em floração precoce que foi encontrada em Hiroshima em 2020.Ao todo, 334 "colmos", que são o caule lenhoso e articulado do bambu, foram encontrados. A equipe de estudos descobriu que 80% desses colmos floresceram ao longo de três anos e não produziram nenhuma semente.<h2>Ameaça ao meio ambiente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/13/13012053070030.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Conforme foi constatado pelos pesquisadores ao final de 2022, nenhum colmo de bambu henon havia sobrevivido."Ainda permanece a questão sobre como os colmos mortos foram substituídos por uma nova geração", destacou o autor Toshihiro Yamada, biólogo da Universidade de Hiroshima, em entrevista ao Live Science.&nbsp;Segundo Yamada, aparentemente a regeneração sexual não funciona entre essa espécie, uma vez que ela não consegue produzir sementes. Os pesquisadores acreditam que o bambu possa se regenerar no subsolo, eventualmente brotando novos colmos individuais.No entanto, esse processo todo pode levar muitos anos e causa uma grande perda de biomassa. Como esse bambu cobre uma enorme extensão de terra, ele potencialmente perturba ecossistemas que o ajudam a se sustentar. Os cientistas dizem que isso não significa apenas perdas econômicas para as indústrias locais que dependem do bambu como material, mas também pode causar sérios problemas ambientais.“Os serviços naturais prestados às pessoas pelo bambu incluem a prevenção da erosão do solo e a prevenção de deslizamentos de terra”, completou Yamada. Como próxima etapa, os pesquisadores pretendem avaliar se o bambu henon criado na China produz sementes e compreender melhor suas características para sanar os problemas que estão surgindo no Japão.&nbsp;</body>

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Conheça o bambu henon, a espécie que floresce uma vez a cada 120 anos antes de morrer

Imagem de Por que tantos aparelhos não funcionam bem em dias de muito calor? no megacurioso

De carros a computadores, várias tecnologias são altamente ameaçadas pelas ondas de calor

<head></head><body>Você já deve ter percebido que durante dias muito quentes a maioria das tecnologias não funcionam tão bem quanto você esperaria. Isso vale para o seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126760-5-dicas-para-aproveitar-seu-celular-ao-maximo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">celular</a> ou até mesmo para o carro que você dirige.No fim das contas, muitas máquinas não foram fabricadas para operar direito sob a influência do calor extremo, tornando-se menos eficientes e se degradando rapidamente. Então, qual é o motivo das altas temperaturas terem tamanha influência na funcionalidade desses dispositivos?<h2>Defeitos no calor</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/04/04230234552006.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Assim como os seres humanos, as máquinas também precisam se refrescar para conseguirem operar no seu melhor estado. Em temperaturas mais altas, seja devido ao clima ou ao excesso de calor irradiado das próprias máquinas, seus materiais podem sofrer deformações. À medida que as temperaturas sobem, as moléculas dos componentes vibram mais, o espaço médio entre elas aumenta e tudo acaba se expandindo.Porém, esse é apenas o começo do problema. As altas temperaturas também podem alterar o comportamento dos óleos do motor de um carro, ocasionando eventuais falhas. Por exemplo, uma onda de calor torna um motor quase 17?°C mais quente do que o normal, o que altera a viscosidade dos óleos usados para seu funcionamento.Fluidos como óleos de motos tornam-se mais finos à medida que aquecem, o que significa que eles podem não ser mais espessos o suficiente para lubrificar adequadamente e proteger as peças do motor contra maior desgaste. Além disso, um dia quente fará com que o ar dentro dos pneus se expanda e aumente a pressão das rodas, podendo também causar aumento do desgaste e risco de derrapagem.Aviões, assim como os carros, também não foram projetados para decolar em temperaturas extremas. Em dias muito quentes, o ar começa a se expandir e a ocupar mais espaço do que antes, diminuindo sua densidade. Essa redução diminui a quantidade de peso que o avião pode suportar durante o voo, causando atrasos ou até mesmo cancelamento de voos.<h2>Baterias degradadas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/04/04230256613008.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Em geral, aparelhos eletrônicos como celulares e computadores pessoais estão entre os que mais sofrem com o aumento de temperaturas. Isso porque, como dito anteriormente, temperaturas elevadas deformam materiais, potencialmente causando desgaste prematuro e falha dos aparelhos.As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124268-tecnologia-inovadora-utiliza-arvores-para-a-producao-de-baterias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">baterias</a> de íon de lítio degradam-se mais rapidamente em temperaturas operacionais mais altas. Isso ocorre porque essa elevação da temperatura aumenta a taxa de reações dentro da bateria, incluindo reações de corrosão que esgotam o lítio. Esse processo desgasta sua capacidade de armazenamento, com estudos mostrando que baterias podem perder até 20% de sua autonomia quando expostas a condições meteorológicas acima dos 32?°C.<h2>Prevenindo danos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/09/04/04230319602011.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)As ondas de calor e o aumento das temperaturas têm se tornado uma forte realidade no mundo todo devido ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121264-aquecimento-global-e-efeito-estufa-qual-e-a-diferenca-entre-eles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquecimento global</a> — representando problemas significativos a curto e a longo prazo. Felizmente, existem algumas coisas que podem ser feitas para tentar minimizar os danos.Em primeiro lugar, certifique-se de que suas máquinas sejam mantidas em um espaço bem isolado e refrigerado, sempre fora da luz solar direta. Depois, considere utilizar dispositivos de alta energia ou carregar os dispositivos fora dos horários de pico, quando menos pessoas utilizam eletricidade. Isso costuma ajudar a evitar escassez de eletricidade local e diminuir os efeitos negativos nos dispositivos.</body>

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Por que tantos aparelhos não funcionam bem em dias de muito calor?

Imagem de Zelândia: a história do misterioso continente perdido no megacurioso

Sendo formalmente reconhecido apenas em 2017, a Zelândia é um ex-continente ainda não muito estudado pela ciência

<head></head><body>Durante vários séculos, exploradores gastaram muito tempo e dinheiro — e até mesmo suas vidas — viajando pelo planeta para tentar preencher as lacunas do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120639-como-surgiu-o-mapa-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mapa-múndi</a>. Portanto, é de se imaginar que nem sempre o conhecimento que tínhamos sobre o nosso planeta era parecido com o obtido nos dias atuais.Como qualquer processo de pesquisa, existem vários erros e acertos ao longo do trajeto. Contudo, durante vários séculos, mapas antigos levantaram a hipótese de uma massa de terra no Hemisfério Sul que, até agora, desafiava todos os esforços para encontrá-la. O nome desse pedaço de território é Zelândia, o continente desconhecido por grande parte do planeta. Saiba mais sobre essa curiosa história!<h2>A Era da Descoberta</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/29/29144353631296.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)A Era da Exploração no mundo teve início quando os pesquisadores tiveram acesso às novas tecnologias capazes de realizar medições mais acuradas dos territórios para serem representadas em mapas. Porém, muitos cartógrafos continuaram misturando os novos dados relatados com representações antigas do mapa-múndi.Isso foi criando uma imagem mista da geografia e da história mundial. Mapas antigos relatavam o planeta com características mitológicas ou hipotéticas, em vez de informações concretas. Um exemplo disso era a Terra Australis Incognita, uma massa de terra que se pensava existir no Hemisfério Sul.Durante séculos, os exploradores procuraram esse território, mas não encontraram nada. Porém, os séculos foram mudando e novas informações surgiram, transformando mais uma vez a imagem que nós tínhamos sobre o espaço em que vivemos.&nbsp;<h2>Existência da Zelândia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/29/29144234755287.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Em 2017, o mundo ficou em choque quando novos estudos revelaram a existência de um oitavo continente até então desconhecido: a Zelândia. Essa enorme massa de terra está praticamente inteira submersa no sudoeste do Pacífico. Medindo cerca de 5 milhões de km², ela representa cerca de dois terços da Austrália.É de longe o mais fino, jovem e menor continente do planeta. Uma das primeiras pistas sobre sua existência aconteceu por conta das observações feitas pelo explorador James Hector, um naturalista escocês que concluiu que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118796-10-curiosidades-sobre-a-nova-zelandia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova Zelândia</a> era “os restos de uma cadeia de montanhas que formava a crista de uma grande área continental que se estendia até muito longe”.Depois que a definição geológica de um continente foi atualizada em 1960, considerando uma área geológica com elevada altitude, a existência da Zelândia ficou ainda mais clara.&nbsp;<h2>Pedaço de terra submerso</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/29/29144324786293.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Conhecido há apenas seis anos, o oitavo <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122569-afinal-como-surgiram-os-nomes-dos-continentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">continente</a> ainda não é muito conhecido. A maioria dos desafios que rodeiam a sua exploração estão relacionados a sua inacessibilidade — estando sob mais de um 1 km de água. O que sabemos até então, no entanto, é que ele já fez parte do supercontinente Gondwana, mas foi desmembrado por forças tectônicas há 85 milhões de anos.Ainda não está claro como este processo funcionou, o que tem deixado cientistas perplexos sobre o quão fina é a massa de terra e por que não se dividiu em continentes mais pequenos. Além disso, os especialistas não sabem se a Zelândia alguma vez esteve acima da água ou se sempre esteve submersa.Apesar destas incógnitas persistentes, é provável que análises mais aprofundadas revelem mais sobre este continente fascinante no futuro. Também mostra que ainda há muitas coisas a serem descobertas. &nbsp;</body>

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Zelândia: a história do misterioso continente perdido

Imagem de É possível um peixe 'se afogar'? no megacurioso

Segundo pesquisadores, níveis baixos de oxigênio no oceano podem fazer com que alguns peixes percam a respiração e se afoguem

<head></head><body>Pode parecer loucura imaginar um cenário onde <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/46865-conheca-8-peixes-com-habilidades-curiosas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">peixes</a> se afoguem mesmo sendo criaturas que vivem na água. Porém, essa é uma possibilidade real. Temperaturas acima dos 26 °C no mar podem ser perfeitas para formar tempestades poderosas como Andrew, Katrina e Ian, mas não são exatamente excelentes para as criaturas que lá vivem.Para certos peixes que navegam nas águas dos oceanos ao redor do mundo, temperaturas oceânicas excepcionalmente elevadas podem ser um sinal de morte, diminuindo os níveis de oxigênio dissolvido no mar — o que é necessário para sobreviver.<h2>Perigo próximo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/28/28212211213478.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Em 2023, o Oceano Atlântico e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115517-gato-e-salvo-apos-ser-encontrado-em-mar-aberto-no-golfo-do-mexico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Golfo do México</a> estão mais quentes do que nunca tiveram. Pesquisas recentes indicam que a temperatura da água no Golfo do México chegou a ultrapassar os 31 °C durante as primeiras semanas de agosto. Cientistas da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), dos Estados Unidos, têm monitorado um aumento constante nas temperaturas dos oceanos desde abril.Como resultado disso, milhares de peixes mortos chegaram nas áreas costeiras da Flórida e ao longo da costa do Golfo do Texas. Autoridades responsáveis pela vida selvagem em algumas dessas áreas culparam os baixos níveis de oxigênio, ou hipóxia, na água por essas diversas mortes."À medida que a temperatura da água aumenta, a quantidade de oxigênio disponível diminui. E muito pouco oxigênio também significa problemas para os peixes. É difícil imaginar, mas um peixe pode se afogar", explicou o professor e presidente do Departamento de Biologia Marinha da Universidade de Miami, Martin Grosell.<h2>O risco das temperaturas altas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/28/28212249255481.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Temperaturas mais altas no mar podem ter todo tipo de impacto nos processos corporais dos peixes. Nos níveis mais básicos, à medida que a temperatura sobre, a taxa metabólica desses animais aumenta. Isso significa que os peixes precisam consumir mais <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122070-por-que-o-corpo-humano-precisa-de-oxigenio.htm#:~:text=Se%20uma%20pessoa%20respirar%20um,entrar%20na%20lista%20de%20complica%C3%A7%C3%B5es." rel="noopener noreferrer" target="_blank">oxigênio</a> e mais energia para sobreviver. Se o oxigênio estiver baixo ou a comida for escasso, eles enfrentarão risco de morte.&nbsp;Para sanar esses problemas, os peixes terão de retirar energia de outros processos, como reprodução e crescimento, o que pode ter impactos em toda a população de uma espécie. Contudo, temperaturas mais elevadas de água não são os únicos fatores responsáveis pela morte de peixes.Além do risco de hipóxia, a alta salinidade do mar também representa um risco. Isso ocorre principalmente durante o verão. Algumas espécies de peixes toleram melhor as mudanças de temperatura do que outras e isso ocorre até mesmo para alguns indivíduos dentro de uma mesma espécie.&nbsp;Ainda assim, com as alterações climáticas causando oceanos mais quentes e privados de oxigênio, os peixes em todo o mundo podem estar em perigo. Embora a adaptação das espécies possa salvar algumas dessas criaturas, numa coisa os cientistas concordam: inevitavelmente os peixes ficarão menores conforme os mares aquecerem, tudo isso como uma medida de compensação metabólica.&nbsp;</body>

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É possível um peixe 'se afogar'?

Imagem de 'Ilha de algas' pode ter causado mito do Triângulo das Bermudas no megacurioso

De acordo com teoria, uma 'ilha' composta por algas Sargassum seria responsável por alguns dos desaparecimentos na região

<head></head><body>Durante muitos anos, criou-se a teoria de que navios e aeronaves que passam sobre o Triângulo das Bermudas — uma área vagamente definida entre a Flórida, as Bermudas e Porto Rico — tendem a desaparecer ou naufragar a uma taxa mais elevada do que em qualquer outro canto na Terra.Atravessando o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122104-como-a-midia-criou-o-mito-do-triangulo-das-bermudas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Triângulo das Bermudas</a> está o Mar dos Sargaços, o que algumas pessoas afirmam explicar em parte o que acontece na região. Segundo a mais nova hipótese criada por pesquisadores, uma "ilha" de algas Sargassum seria a grande responsável por vários desses desaparecimentos.<h2>Expedições passadas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/29/29224911061525.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Toda a teoria está baseada no fato de que tanto o Triângulo das Bermudas quanto o Mar dos Sargaços foram encontrados por <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120126-6-fatos-sobre-cristovao-colombo-que-nao-sao-contados-nos-livros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cristóvão Colombo</a> e pela tripulação do Santa Maria. Em 1492, o navio de Colombo encalhou no Mar dos Sargaços devido à falta de vento e por lá permaneceu por três dias.O nome do local é batizado por conta do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124884-5-fotos-impressionantes-de-sargaco-as-algas-marinhas-flutuantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sargaço</a>, uma alga do gênero Sargassum&nbsp;espessa e marrom que flutua na água, às vezes aglomerando-se em massas semelhantes a ilhas paradas no oceano. O sargaço, que apodrece e produz um cheiro muito azedo, pode ser bastante perigoso para a saúde humana.Exposições significativas podem produzir dificuldade respiratória, agitação, confusão, náuseas e vômitos, pressão arterial elevada e perda de consciência. Em concentrações elevadas, o sulfeto de hidrogênio produzido pelas algas marinhas em decomposição causa rapidamente infarto do miocárdio, inconsciência, convulsões, acidose e morte.Ao avistar as algas, a tripulação do Santa Maria temeu que o navio ficasse encalhado nelas e fosse arrastado para o fundo do mar. Então, o mar tornou-se lendário entre os marinheiros por esse motivo — além de seus ventos assustadoramente calmos — antes mesmo de ser descrito por Júlio Verne no romance Vinte Mil Léguas Submarinas.&nbsp;<h2>Capturado pelas algas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/29/29224932125527.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Parte da explicação da lenda do Triângulo das Bermudas poderia decorrer do medo desses primeiros marinheiros da falta de vento e das massas de algas marinhas. No entanto, embora mares inesperadamente calmos possam ser responsáveis pelos primeiros naufrágios de navios, ainda não está claro se há algum grande mistério para ser explicado nessa situação.&nbsp;Estatisticamente falando, não ocorrem mais acidentes no Triângulo das Bermudas em comparação com outras áreas dos oceanos e mares. Na realidade, um estudo que analisou as águas mais perigosas para o transporte marítimo, documentando acidentes e incidentes, não incluiu essa parte do mundo em seu top 10.Além disso, um documentário do Channel 4, do Reino Unido, feito a respeito dessa região marítima, determinou que um grande número de navios anteriormente tidos como naufragados lá não afundaram exatamente ali. A crença que provavelmente há mais naufrágios na área provavelmente cresceu na mídia e nas famosas teorias da conspiração.Portanto, por mais que alguns desses casos pareçam bizarros, o fato é que eles foram mais noticiados do que o normal por terem acontecido em uma região considerada "mística". Ou seja, tudo o que já rolou no Triângulo das Bermudas pode muito bem acontecer em qualquer outro lugar do planeta.&nbsp;</body>

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'Ilha de algas' pode ter causado mito do Triângulo das Bermudas

Imagem de Quão perigoso é o calor extremo para os humanos? no megacurioso

O chamado 'calor mortal' já é uma realidade para a nossa vida na Terra e em breve se tornará um problema ainda maior na nossa existência

<head></head><body>A cada ano que passa, torna-se mais comum encontrar matérias nos meios de comunicação a respeito das ondas de calor que atingem o mundo. A escalada da temperatura global tem virado uma ameaça cada vez mais constante para a nossa existência, sobretudo em regiões onde o verão já é bem destacado.Contudo, até que ponto o calor extremo é perigoso para nós? Uma péssima notícia para a nossa existência é que o chamado "calor mortal" já existe ao nosso redor e deve se tornar um problema muito maior do que é agora em quase todas as partes do mundo em relativamente pouco tempo.<h2>Mortes por calor</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/28/28160352335308.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)O calor é um assassino silencioso na Terra, sendo responsável por mais mortes do que qualquer outro <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124550-os-5-desastres-ambientais-mais-terriveis-causados-pelo-homem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desastre natural</a>. Para se ter ideia, várias ondas de calor severas atingiram a Europa nas últimas décadas, incluindo no último verão do Hemisfério Norte. Esses fenômenos causaram dezenas de milhares de mortes em excesso.Para piorar a situação, o número de mortos em países em desenvolvimento não é contabilizado corretamente, o que indica que provavelmente muito mais pessoas morreram por conta do calor extremo sem que nós saibamos disso. Mas tudo não está tão ruim que não possa piorar. Pesquisadores acreditam que o pior ainda está por vir e precisamos nos preparar para isso.A temperatura média na superfície da Terra está agora no seu nível mais alto desde o início dos registros históricos e provavelmente o mais alto antes da última era glacial. As recentes ondas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126715-quanto-calor-um-ser-humano-e-capaz-de-suportar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">calor</a> mostram marcas claras do aquecimento global, mais do que qualquer outro impacto das alterações climáticas, como inundações ou secas. E a tendência é que o aquecimento global continuará pelo menos até a humanidade zeras as emissões líquidas.<h2>Efeitos do aquecimento global</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/28/28160417212309.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Um método científico para medirmos ondas de calor é avaliarmos a temperatura de bulbo úmido, que mede a capacidade de resfriamento por evaporação — igual a temperatura normal se a umidade relativa do ar for 100%. Na maioria dos casos, 35 °C já é considerado algo extremo, visto que a quase todas as partes do mundo nunca apresenta bulbos úmidos acima dos 30 °C.Contudo, no passo que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121264-aquecimento-global-e-efeito-estufa-qual-e-a-diferenca-entre-eles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquecimento global</a> tem escalado, as ondas de calor em muitas áreas poderão ultrapassar bulbos úmidos de 35 °C. Isso derruba a teoria de que os humanos poderiam se adaptar a qualquer quantidade de aumento de calor. Esse tipo de medida é usada por meteorologistas para quantificar o estresse térmico sofrido pelo nosso corpo.Um novo estudo feito nos Estados Unidos descobriu que indivíduos jovens e saudáveis expostos a condições muito quentes desse tipo começaram a entrar em hipertermia, que é a incapacidade de regular a temperatura corporal central. Em países tropicais, a tolerância fisiológica ao calor é maior, mas mesmo assim o calor extremo é algo preocupante.Na visão dos pesquisadores, o calor nos forçará a mudar a forma como vivemos. Por exemplo atividades ao ar livre no verão terão que ser feitas no período da noite ou simplesmente evitadas. Moradores de rua, por sua vez, correm um risco de vida gigantesco. Sendo assim, nós teremos que desenvolver métodos para nos adaptarmos ao calor extremo até que consigamos reverter o processo de aumento contínuo do calor.</body>

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Quão perigoso é o calor extremo para os humanos?

Imagem de Sinais de demência para cachorros podem ser mais fáceis de ver do que imaginamos no megacurioso

Pesquisa revela uma pista importante para que donos de animais de estimação saibam como reconhecer sinais de demência em seus cães idosos

<head></head><body>Assim como acontece com os seres humanos, a velhice também chega para os cachorros. Conforme os anos passam, a energia diminui e os nossos melhores amigos inevitavelmente ficam mais cansados. Para cães pequenos, os anos dourados acontecem entre os 7 e 10 anos, enquanto raças maiores entram na terceira idade por volta dos 6 anos.&nbsp;À medida que os pelos brancos começam a surgir, outro problema delicado aparece na vida dos cães: a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119381-qual-a-diferenca-entre-demencia-e-alzheimer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">demência</a>. Descobertas recentes da Universidade Estadual da Carolina do Norte parecem sugerir que a disfunção cognitiva pode ocorrer não apenas em humanos, mas também em nossos companheiros animais.<h2>Marcadores de demência canina</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/30/30195900252420.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)As mudanças comportamentais de um cão podem indicar disfunção cognitiva, desde perambular sem rumo até ficar preso nos cantos da casa. Um estudo publicado em junho de 2023 na Frontiers in Veterinary Science pela NC State apresenta uma observação intrigante: a velocidade com que os cães idosos andam pode estar diretamente correlacionada com a saúde do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124398-cerebros-humanos-vem-diminuindo-de-tamanho-ha-3-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebro</a>.&nbsp;Segundo a autora do estudo, Natasha Olby, estudos já demonstraram que a velocidade de caminhada em seres humanos está fortemente associada ao declínio cognitivo. Logo, a hipótese dos pesquisadores era de que o mesmo poderia ser verdade em cães.O estudou envolveu medir a velocidade da marcha sem coleira em cães adultos, servindo como grupo de controle, e em cães idosos. Esses cães idosos foram submetidos a testes cognitivos adicionais e seus donos preencheram um questionário de avaliação cognitivo chamado CADES.Os exames revelaram que cães idosos que se moviam mais lentamente exibiam um declínio cognitivo mais pronunciado, conforme avaliado através do questionário e de outros testes cognitivos.&nbsp;<h2>Medindo a velocidade canina</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/30/30195917165422.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Medir a velocidade da marcha de um cão não é algo tão simples quanto parece. “O desafio de medir a velocidade da marcha é que os cães tendem a corresponder à velocidade do seu condutor quando estão na coleira”, explica Olby. Isso levou os pesquisadores a testar as velocidades com ou sem coleira&nbsp;Segundo Olby, observar a velocidade de marcha de um cão sem coleira nos permite ver os efeitos da capacidade física e da motivação alimentar. Contudo, o tamanho dos cães não foi considerado um fator determinante para a velocidade entre os cães mais velhos. Essencialmente, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124346-conheca-bobi-o-cachorro-mais-velho-do-mundo.htm#:~:text=No%20dia%201%C2%BA%20de%20fevereiro,30%20anos%20e%20266%20dias." rel="noopener noreferrer" target="_blank">cães idosos</a> nos últimos 25% da sua expectativa de vida eram mais lentos do que os cães adultos — independente de seu porte.Esse declínio, na visão dos pesquisadores, reflete os padrões humanos, onde a velocidade de caminhada permanece bastante consistente antes de diminuir à medida que nos aproximamos da última parte das nossas vidas.&nbsp;<h2>Relacionando dois fatores</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/08/30/30195947805424.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Olby enfatizou a conexão profunda entre mobilidade e cognição, ambos marcadores essenciais de morbidade no envelhecimento funcional. “A mobilidade depende muito de informações sensoriais, do processamento central e da produção motora – em outras palavras, do sistema nervoso – e, como resultado, a mobilidade e a cognição estão superinterconectadas”, explicou.Consequentemente, a mobilidade reduzida leva à diminuição da entrada no sistema nervoso, estabelecendo ligação entre a velocidade de caminhada e a demência. Para Olby e sua equipe, duas coisas podem ser extraídas desta pesquisa: a correlação entre fatores e a simplicidade da metodologia de teste.Através dessas novas descobertas, veterinários podem utilizar esses dados para potenciais novos testes de triagem fundamentais para a saúde desses animais idosos. Por meio do diagnóstico, os profissionais veterinários estarão capacitados a prestar o melhor cuidado possível.</body>

Pedro Freitas